Plástico
Pedi um corpo realista,
Mas me veio um deformado.
Pensei que estava errado,
Mas depois compreendi, meu olhar que era embaçado.
Meu corpo já é perfeito,
Literalmente,
Nenhum defeito,
Pena que alguns, ao olhar seus próprios corpos,
Os odeiam e fazem esforços
Para que eu odeie o meu também.
Mal sabem eles que já me sinto completo,
E tentam agir de modo bem indiscreto,
Pensando que, assim, eu vou me esconder.
A esses, bem digo:
Não sou feito de plástico!
Serei até prático
Ao te explicar:
Sou sim, de verdade,
Não é vaidade,
É porque eu não consigo deixar de me amar.
E pra quem não se ama, isso incomoda, não é?
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