Capítulo_03🌷
Olá queridos estou de volta com mais uma adaptação espero ter vocês comigo durante esse caminho até o fim.
Hoje colocarei a meta de 30 curtidas pra vocês cumpriem se essa meta for batida postarei o próximo capítulo amanhã!!!
Amo vocês.
Boa leitura.
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Na noite anterior, San me explicou mais sobre essa ligação; fiquei realmente surpreso com tudo que ele havia me falado.
Eu sempre achei que ligações fortes e poderosas só poderiam ser feitas com a marca do alfa no pescoço, porém Choi me provou o contrário.
Ele disse que nossa ligação não é tão forte como a da marca, porém ele consegue sentir algumas coisas, como saudade, tristeza, felicidade isso nós poderíamos compartilhar, nossos lobos estavam ligados dessa forma.
Ficamos horas acordados conversando sobre isso, mas teve um momento em que acabei dormindo.
Quando acordei, estava deitado sobre a cama e todo agasalhado, tive a certeza de que San o fez.
Ele é realmente um alfa atencioso e prestativo comigo, eu devo confessar que estou gostando de conhecê-lo melhor. Não sei ainda o que realmente sinto, e não quero colocar nossa ligação como base... irei esperar até ver no que dará.
Admiro seu comportamento e educação comigo, sei que essa conexão nós liga mas isso não diz que eu deva ficar com ele de início.
Depois de levantar, tomar meu banho e fazer minhas higienes matinais, vou até a sala para aguardar San.
Eu estava me sentindo um pouco simples, vestia apenas uma calça jeans preta e uma camiseta listrada de mangas longas. Na verdade eu estava nervoso, não queria envergonhá-lo caso recebesse alguma visita, afinal Choi é um alfa importante.
— Porque está nervoso, Wooyoung? — San me desperta do transe — Está tudo bem?
— Aish... — Digo me livrando do susto — Bom dia pra você também, alfa.
Ele dá uma risada desajeitada que eu particularmente achei fofa.
— Me perdoe, não quis assustá-lo — Choi levanta para me cumprimentar — Venha, vamos comer. A propósito, tem uma surpresa pra você na cozinha.
Eu o olho curioso. O que será?
Oh, será que é bolo? Eu amo bolo! Principalmente de cenoura com calda de chocolate...
Uh! só de falar, me deu fome.
Sigo o alfa até a cozinha, com a expectativa lá em cima, mas quando adentro o local e vejo minha Noona lá eu quase grito de felicidade.
— Noona! — Eu literalmente não cumpro o que pensei e grito enquanto corro até a mesma lhe abraçando forte — Eu pensei que você não viria.
— Eu nunca vou deixar você, meu menino — Ela retribui meu abraço e faz um carinho gostoso no meu cabelo — Que bebê manhoso, está com fome?
— Sim, Noona.
— Fiz bolo de cenoura, sei que é o seu favorito — Ela diz me fazendo abrir um sorriso enorme — Mas, só depois do café, mocinho.
Um bico se forma nos meus lábios, mas aceito a proposta.
O que eu não faço por bolo de cenoura?
Vou até a mesa e me sento ao lado do alfa que já me esperava.
Ele parecia realmente feliz por me ver bem, eu não conseguia parar de sorrir. Ter a companhia da minha segunda mãe na minha nova casa seria Ótimo, ao menos não ficaria muito tempo em cima do San.
Já era tarde, quase noite. Eu estava na sala lendo um livro enquanto San estava em pé perto da porta falando com alguém no telefone.
Ele realmente parece saber gerenciar bem os negócios deixados pelo meu pai, e isso me orgulhava. Seria uma coisa que eu não saberia fazer de jeito algum.
Afinal, não passo de um ômega bobo e isolado que só dava trabalho aos pais...
Meus pensamentos são interrompidos quando San se aproxima de mim.
— Wooyoung? Eu vou precisar ir até a empresa para resolver umas coisas — Ele tinha um olhar preocupado — Se importa de me esperar aqui?
— E-eu... não posso ir com você? — Vejo o mesmo se surpreender com a minha pergunta, coisa que me desespera no mesmo instante — Ou na-não. Me perdoe, eu só falei por falar e...
— Ei — Ele me interrompe — Ficarei muito feliz em ter sua companhia.
— Sério? Eu quero muito ir! — Mostro um sorriso pequeno.
— Ótimo, Anjo — E-ele me chamou de quê? — Pegue um casaco, está frio, não quero que fique doentinho.
Meu Deus?
Além de atencioso, bom, ele também é fofo?
Parou Wooyoung, parou.
— Tá bom — Digo e levanto indo em direção ao quarto pegando o casaco — Pronto, alfa.
— Oh, por favor, não me chame assim — Ele franze as sobrancelhas em um gesto de tristeza — Você me faz parecer muito superior a você quando me chama de alfa.
— E não é assim que tem que ser? — Questiono confuso.
— Não, Wooyoung. Nós somos todos iguais — Ele diz se aproximando de mim e segurando minhas duas mãos — Alguns apenas precisam de mais atenção e proteção, mas isso não significa que sejam inferiores a ninguém. Me chame do que quiser, mas deixe esse apelido para ocasiões que não sejam de superioridade, tudo bem?
— Tá bom, Sannie — Digo e ele sorri.
— Assim é melhor. Vamos indo.
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Chegando na empresa, eu pude ver Yeosang descendo do carro junto aos seus alfas. Era até fofo de se ver o modo com que eles protegiam o Yeo, assim como o cuidado do Seonghwa com o Joong. Eles realmente eram dedicados aos seus ômegas. Agora estou começando a entender melhor o modo como San me trata, é realmente impressionante.
— Choi — Jongho se aproxima de nós — Eu não te contei a urgência, mas ela se encontra no seu escritório.
— Você pode me falar, Ho — San estende uma de suas mãos até tocar o ombro do amigo — O que está te deixando com essa cara?
— É a Myung, San — No mesmo instante vejo o alfa enrijecer, sua mão quebra o contato com Jongho e a mesma é direcionada até sua boca — Ela está de volta. Com certeza vai infernizar todos nós, inclusive você e o Wooyoung.
— Quem é ela, Sannie? — Questiono ainda perdido com todo aquele clima.
Ainda em choque, San direciona seu olhar preocupado para mim, olhar esse que me deixa terrivelmente assustado.
No mesmo instante, Yeosang se aproximou de mim e me chamou para conversarmos a sós em um local reservado. Mas antes de irmos ele se aproximou de San e lhe deu um abraço rápido, parecia acalentar o alfa que ainda estava estático.
Eu apenas era um inútil ali no meio, não sabia de nada, e Choi nem ao menos me olhava direito.
Ainda com um aperto no coração por vê-lo daquele jeito, Yeo me puxou para longe.
Era terrível a sensação, eu podia sentir o medo e desgosto dele. Tudo isso estava me incomodando demais, eu queria poder ajudar, queria poder consolá-lo, mas como ainda não temos muita proximidade resolvi deixar assim.
Yeo me levou até um banco que ficava frente a frente a um jardim bem bonito. O espaço era cercado por seguranças espalhados por diversos lugares.
De fato era um lugar seguro.
Nunca imaginei que uma empresa normal teria toda essa segurança. Talvez por se tratar de uma das mais famosas mundialmente falando, deve precisar de tal cuidado.
— Yeosang, por favor — O chamei desesperado — Porque ele ficou daquele jeito? Quem é Myung?
— Antes de te falar sobre essa vagabunda eu preciso te falar algo sobre os sentimentos de um alfa lúpus, Wooyoung — Ele me puxa mais para perto e prossegue — Alfas lúpus só amam uma vez, Wooy, e quando isso acontece o sentimento por aquela pessoa dura para sempre. Por ser um lúpus, San tinha que aceitar e esperar o ômega que estava destinado para ele, ou seja o seu imprinting, você.
Eu fico envergonhado e sinto minhas bochechas queimarem pela declaração de Yeosang.
Sim, mesmo depois daquela conversa toda que tivemos noite passada, San não deixou claro que ele me esperou a sua vida toda. E agora sabendo que os lúpus só amam uma vez, fiquei totalmente triste.
Não estou triste pelos sentimentos dele por mim, e sim por ele ter esperado tanto, mesmo sem saber se futuramente me encontraria, Choi permaneceu firme. Era de fato algo a se orgulhar.
E é isso que verdadeiramente sinto no momento, orgulho. Muito orgulho do alfa corajoso e destemido que ele é.
— Mas nem tudo na vida é como queremos, Wooggie — Yeo continuou — Choi Jungdae, pai do San, nunca aceitou as escolhas do filho, ele praticamente obrigou Choi a se relacionar com Myung durante o seu rut. Ela sempre foi uma ômega hipócrita que fazia de tudo para ter San. Até dinheiro ofereceu ao próprio pai dele para convencê-lo a ficar com ela.
Meu Deus?
San foi forçado a isso pelo próprio pai?
— Choi teve que aturar essa cobra durante três meses, ela fazia de tudo para que ele a amasse mas sabia que não era assim que funcionava. Por ele ser um lúpus, amaria apenas aquele que estava destinado para si. Quem o salvou de tudo isso foi o seu pai, Wooyoung. Yeon tirou Choi daquela casa, o abraçou como se fosse um filho, o ensinou tudo que podia sobre essa empresa. Por isso Choi se importa tanto com vocês, ele amava seu pai, Wooyoung, ele era um pai para ele, coisa que Jungdae não foi.
Eu... estou realmente sem palavras.
Pensar em San passando por tudo isso, e pior! Saber que o pai dele é tão baixo ao nível de vender o próprio filho.
Depois de saber que meu pai o ajudou dessa forma, meu orgulho e amor cresceu ainda mais por ele, meu pai é e sempre será um grande alfa.
— Por isso ele ficou tão assustado, Wooyoung — Yeosang interrompe meus pensamentos — Ele sabe do péssimo caráter daquela cobra, e se algo acontecer com você… San não iria suportar.
— E-eu... se-será que ela já sabe sobre mim? — Questiono preocupado.
— Se ela está aqui depois de todos esses anos — Ele me encara preocupado — Provavelmente ela já sabe, Wooy. Você tem que me prometer que não sairá sozinho. Nem eu posso mais, sabendo que essa cobra está em Seoul.
— Yeo, se ela já sabe... — Falo sem jeito — Não seria melhor eu ficar ao lado dele? Eu não quero ele se culpando por nada que seja relacionado a mim.
Droga!
Porque eu estou me importando tanto com isso?
Eu não posso criar tanto afeto assim por San sem ao menos o conhecer direito, isso não é possível!
Ou será que é?
Droga de ligação, eu estou ficando louco.
— Você tem certeza que quer enfrentar a vaca?
— Tenho! — Respondo confiante.
Posso não ser o ômega mais forte do mundo, mas sei me defender sozinho.
Com a minha resposta, Yeosang me guiou até o escritório de San.
Do lado de fora eu pude sentir o doce aroma da ômega, era realmente gostoso e de tirar o fôlego de qualquer alfa. Agora entendo a parte da sedução...
Que ódio!
Espera, Ódio? Wooyoung! Se controle! Você não pode estar com ciúme dessa ômega, e menos ainda de San.
— Vou abrir — Levo um susto quando Yeo fala. Eu realmente estava pensando alto demais.
Quando meu amigo abriu a porta, aconteceu tudo muito rápido...
Myung literalmente pulou em cima de San.
Aquela vadia pulou em cima do meu alfa!
Ela não conseguiu encostar os seus lábios nos dele, pois ele a impediu. Sem ser agressivo, San a segurou pelos braços e pediu para que a mesma voltasse para o seu lugar.
— Nunca mais encoste em mim, Myung — Ele estava irritado, pude ver a coloração avermelhada de seus olhos, coisa que fez a ômega abaixar a cabeça por medo. Assim que fomos notados na porta, San mostra uma cara de espanto — Woo-Wooyoung?
O alfa rapidamente vem até mim com um olhar preocupado e cheio de culpa.
— E-eu... você... — Choi parecia um adolescente sem jeito depois do que aconteceu.
Não era pra menos, aquela imbecil pulou nele o pegando desprevenido.
— Fique tranquilo, Sannie — Levo minhas duas mãos até seu rosto para tentar o acalmar — Não foi culpa sua, está tudo bem.
Nesse instante eu nem tinha me dado conta do ato que fiz ao começar a acariciar suas bochechas macias e branquinhas.
Com a minha ação, o alfa tombou um pouco a cabeça para o lado enquanto movia mais suas bochechas contra a minha mão, para sentir melhor o carinho.
É tão errado assim achar ele fofo?
— Esse é o ômega por quem tanto esperou? — Nosso momento foi atrapalhado pela cobra — Ah, por favor, Choi. Não me diga que você me trocou por isso! ;
Ela me olhava de cima a baixo com desprezo e desgosto.
Eu sei que muitos ômegas pulariam em cima dela para começar uma briga, mas porque eu era tão covarde assim?
Apenas sentia incômodo pela sua forma de me olhar e falar.
Talvez porque eu de fato ache que ela está certa... eu nunca me achei bonito, e não era agora que iria desacreditar as palavras dela.
— dobre a sua língua para falar dele, Vadia — Yeosang rosnou enfurecido.
— Oh! O gatinho vai me matar, socorro — Ela gargalha da posição do meu amigo — Me poupe Yeosang, eu sou a ômega certa para ele, não esse baixinho gordo!
— Cale a sua boca, Myung — San se posicionou — Não ouse falar dele desse jeito, você não chega e nem chegará aos pés de Wooyoung. E sim! Ele é o escolhido pra mim, eu só tenho que agradecer por tê-lo encontrado e o perder não está em meus planos.
— Você sempre foi um alfa ridículo, San — Myung rebate inconformada — Não pode se livrar desse pensamento ridículo e ficar comigo? Seu frouxo mimado, agora sei! Tudo que seu pai me falou ao seu respeito é verdade, você é um verdadeiro fracassado.
Porque eu estou com esse ódio todo?
Nesse momento eu me sinto estranho. Sinto um formigamento estranho em minhas mãos, minha gengiva começou a doer e minha visão ficou mais aguçada.
Céus, o que está acontecendo comigo?
Ainda sem saber direito o que está havendo, eu solto um rosnado irritado com a situação.
Yeosang me olhou assustado e não consegui me segurar...
Eu literalmente me desvio dos dois e fico frente a frente com a ômega que me olhava completamente apavorada.
— Me ouça bem, Myung — Dizia esbanjando uma raiva que não cabia em mim — Nunca mais fale do meu alfa desse jeito, ouviu bem? Eles podem estar de mãos atadas contra você, mas fique ciente de que eu, NÃO! — Vocifero enquanto seguro seu braço com força — Desapareça daqui se não quiser levar uma boa surra.
A ômega corre assustada enquanto é acompanhada por Yunho. O mesmo teria a total certeza de que ela sairia do local.
Ainda tentando me acalmar, percebo que Yeosang está pulando? Meu deus... juro que ele parece uma cheerleader.
— Eu falei, Caralho! — Ele grita dando um soco em San. — Ômega Lúpus, porra! Vai se foder todo mundo, eu estou pleno!
Yeosang estava todo animado enquanto San ainda estava paralisado no mesmo lugar com os olhos grudados em mim.
Será que fiz algo de errado?
— Eita — Yeo diz como se soubesse o que estava acontecendo — Vou deixar vocês sozinhos.
Ele saiu mas ainda pude ouvir os gritos dele no corredor "É ISSO AÍ WOOGGIE, IRRA!"
Às vezes eu não consigo entender a personalidade do Yeo, sinceramente.
Ainda tentando entender o que estava acontecendo com Choi, quebrei o silêncio que rodeava aquele lugar.
— San o que... Não consegui terminar de falar...
O alfa me puxou para um abraço apertado e reconfortante.
Senti-lo assim tão perto é muito bom.
Sem demora retribui seu abraço, envolvendo suas costas com uma de minhas mãos enquanto deixava um carinho suave em seus fios negros com a outra o apertando contra mim.
O cheiro dele era como um calmante para mim, posso dizer que ele sente o mesmo com o meu, pois ele não tirava o nariz do meu pescoço.
Fiquei um pouco tímido, devo admitir, mas estava gostando do contato.
Era como se aqui fosse meu lugar. Bem aqui nos braços do meu alfa.
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