{ 5 } - Irreconhecível
Voltei, gostaram?
Eu estou tão animada com a fic, espero que estejam gostando!
Deixem seu voto e comente, boa leitura Wolvers!
Desculpem pelos erros!
GATILHO: Crise de pânico!
#CapitaoDeQuinta
🐺🏈
Mal pressentimento...
Por mais que tudo estivesse perfeito ao final daquele dia, eu sentia que havia algo que aconteceria para que ele não terminasse tão perfeito assim.
— Por quê tá com essa cara, Minnie? — Taehyung diz me tirando de meus pensamentos.
— 'Tô com um mal pressentimento, é só besteira mesmo. — Digo dando de ombros.
Ele assente e seguimos em silêncio até chegar em frente minha casa, abro lentamente a porta e a casa está em total silêncio, provavelmente por ser horário de meus pais estarem trabalhando. Ainda em silêncio Tae me segue para o andar de cima onde fica meu quarto, adentramos o mesmo e logo me jogo em cima da cama e Kim faz o mesmo, ficamos segundos em silêncio até o de cabelos vermelhos quebrar o silêncio.
— Hey, o que acha de nós stalkearmos o Instagram do time da escola? — Tae diz animado. — Eu sei o nome.
— Ah, vamos! Quero ver se acho o... — Não chego a terminar para não parecer desesperado. — Qual é o nome? — Digo abrindo meu notebook para procurar.
— O nome é The Wolves Official. — Ele diz e logo eu digito, ansioso para o que a busca resultará e logo encontro.
The Wolves Official
Since 1994
Captain: @jeonjungkook
Place: Seoul National University
Followers: 50,9 mil | Following: 50
Vagas abertas para cheerleaders 📍
— Puta merda, não sabia que a faculdade toda seguia eles. — Taehyung ao meu lado me fazendo assustar. — Vou seguir o azedinho de mais cedo.
Acho que ele está falando do garoto de cabelos cor de menta.
Enfim, agora vou em busca do que me interessa...
Deseja seguir @jeonjungkook?
Tsc, é óbvio que vou seguir o gosto-, digo, o capitão.
@jeonjungkook está seguindo você.
Tão rápido assim?
Vou curtir umas duas fotos aqui, para dizer que estou interessado no perfil dele.
Se liguem nessa dica.
— Jimin, vou precisar ir. — Kim diz e levanta da cama.
— Por quê? Você chegou agora pouco. — Digo me levantando e me colocando ao seu lado.
— Minha mãe vai ao supermercado e preciso ajudar ela. — O outro ômega vai em direção a porta.
— Espero que você possa voltar outra hora.
— Com certeza vou voltar, vamos aproveitar essa piscina de rico que você tem. — Bate na minha bunda e começa a descer as escadas rindo.
Assim que nos despedimos, volto para meu quarto e vou tomar um banho para poder descansar um pouco antes do jantar.
🐺🏈
Horas depois acordo de um sono que nem me lembro de ter chegado, levanto-me da cama e vou em busca de uma roupa para vestir, pois até o instante estava dormindo de toalha.
Enquanto busco por uma calça confortável, escuto vozes um pouco alteradas vindo do andar de baixo, às reconheço pois são de meus pais.
— Você é um imundo!
— Olha como você fala, não passa de uma ômega velha que só sabe cuidar do próprio filho e não mais de seu marido.
— Não ouse falar do meu filho!
— Não se esqueça que ele também é meu filho, ou ele é filho do-
Escuto um barulho estalado e reconheço ser um tapa, pego qualquer roupa do meu armário e desço correndo para o andar de baixo.
Ao chegar no andar de baixo vejo a cena que nunca imaginei ver, minha mãe chorando com a mão levantada para meu pai. Não que eu já não a tenha visto chorar antes, porque querendo ou não um dia nós já derramamos algumas lágrimas, a questão é que nunca vi os dois naquele estado.
— Pare de falar besteiras, não diga coisas que não sabe. — Minha mãe aponta o dedo no rosto do meu pai.
— Besteira? Besteira eu pensar que ele não é meu filho? — Meu pai diz em um tom mais alto.
O que está acontecendo aqui?
Minha cabeça começa a processar muitas coisas ao mesmo tempo, sinto minha respiração ficar pesada e meu peito arder.
Sabe aquele momento que você começa a perceber que toda sua vida foi encoberta por mentiras e que nada que você acredita, é? Então, me sinto assim, não sei por quê meu pai está dizendo essas coisas, tampouco consigo tentar esclarecer.
— P-Por quê o senhor está dizendo isso, pai? — Sinto lágrimas escorrerem pelo meu rosto.
— P-Por quê eu não teria um filho... — Faz cara de desgosto. — Eu teria um herdeiro alfa, um filho que soubesse fazer as coisas direito e não seguisse um sonho de "mulherzinha", por que é isso que você é uma mulherzinha, um ômega inútil que nasceu de um erro!
— Donghae, não d-diga essas coisas ao seu filho! — Minha mãe o puxa quando ele tenta se aproximar de mim.
— Me solta! Eu vou fazer o que deveria ter feito a muito tempo... — Donghae se solta dos braços de minha mãe. — Fazer esse garoto virar um homem de verdade, nem que para isso eu tenha que bater nele até ele aprender.
Eu estava paralisado, não estava reconhecendo meu próprio pai, o pai que até meus 15 anos me tratava como seu maior tesouro, como se nada no mundo fosse mais importante que eu. Mas no meu aniversário de 15, tudo mudou, quando o resultado do meu exame de espécie resultou que eu era um ômega. Lembro que quando chegamos em casa ele já não me olhava com admiração, já não me olhava com aquele sorriso...
— Eu tenho nojo de você!
E lá estava, lá estava a sensação de "quase surto", de tentar controlar o turbilhão de sentimentos que te atropela sem nem avisar. Naquele final de um dia tão bom, que cheguei em casa e achei que tudo estaria normal e bem, não terminou tão bem assim.
— Volte aqui, sua aberração! Para onde está fugindo? — Meu "querido" pai gritava a plenos pulmões enquanto eu corria descalço sem saber para onde ia.
🐺🏈
Depois de minutos correndo e com lágrimas já secas, chego a um parque afastado que parecia abandonado, - mas por incrível que pareça, bem cuidado - onde tinha alguns brinquedos para as crianças, algumas árvores e principalmente um jardim muito bem cuidado de rosas de Sharon.
Apesar de tudo me trazer uma paz grande, um sensação de lar, um sentimento de que eu já estivesse ido ali antes, o que me chama atenção é o homem que está de costas para mim vestido uma jaqueta azul e branca que apesar de pouco tempo naquela cidade, reconheço de onde seja...
Wolves, time de futebol americano da faculdade.
Não que eu esteja estranhando alguém com essa jaqueta aqui, – pois o time pelo que pude perceber é bem famoso por aqui – o que é estranho é mais especificamente quem está ali. Aquele cheiro, o aroma que senti tão pouco, mas ficou guardado em minha memória, o aroma quente, aconchegante, com aquela gostosura de cheiro de corpo limpo em dia de mormaço quente, o cheiro dele, a fragrância de sândalo, o perfume aconchegante de Jeon Jungkook.
Escuto um pigarro que me tira do transe, foco meu olhar em direção e vejo Jungkook me olhando com os olhos vermelhos como brasa, vermelhos como o mais profundo segredo e ao mesmo tempo desejo.
Sinto meu corpo dar sinais dentro de mim, como se algo houvesse acordado depois de tanto tempo em repouso, minha visão toma contrastes mais vivos e ao mesmo tempo em tons azuis, mas logo tudo se torna turvo e eu...
Desmaio.
🐺🏈
O que acharam do capítulo?
Alguma teoria?
Capítulos novos toda terça-feira, estou de volta e com tempo!
Com amor, Danda ❤️
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