Capítulo 33 - Onde ela está?
Adrew fuzilou Tony no chão, respirou fundo e se aproximou do corpo, esticou a mão trêmula e ergueu o lençol branco, revelando Esther, a mãe de Monsterrá, a pele branca e inchada, o rosto cheio de hematomas, a linha rubra com tons beges no pescoço, a cena era horrível. Estefânia se virou incrédula, incapaz de continuar olhando para o corpo.
── Esther. ── Alya murmurou surpresa assim que colocou os olhos sobre o corpo.
── Então Monsterrá ainda está viva? ── Estefânia sussurrou ainda de costas.
── Não sabemos. ── Josh falou. ── Não sabemos o que ele fez com ela.
── Josh tem razão. ── Tony murmurou. ── A morte de Esther não significa que Monsterrá esteja viva.
── Ainda há uma chance, não é? ── Estefânia perguntou com a voz falha.
── Poucas. ── Alya respondeu. ── Ryan é um monstro, não sabemos o que ele fez com ela.
Estefânia soluçou em meio ao choro e abraçou o pai.
── Vamos encontrá-la querida. ── falou apertando a filha. ── Eu prometo. ── completou afagando os cabelos de Estefânia.
ೋ🍃🌹🍃ೋ
── Onde ela está? ── Tony perguntou fuzilando Ryan.
Ryan sorriu ainda com o rosto deformado e falou:
── Nunca irão encontrá-la. ── respondeu vitorioso.
── Não dificulte a sua situação Sr. Snolam. ── o policial pediu.
── Conte-nos onde escondeu a menina. ── o segundo policial falou.
Ryan fuzilou Tony, ao qual estava desesperado, e sorriu.
── Os vermes comerão a face dela. ── sussurrou provocando. ── Nunca irão encontrar o corpo. ── gritou com aquele sorriso de novo.
── Seu desgraçado. ── Tony urrou partindo para cima dele.
Ryan sorriu outra vez enquanto os policias seguravam Tony, impedindo-o de tocar em Ryan. Tony foi retirado da sala pelos policiais. Ele ajeitou o paletó e se escorou na parede, esmurrando-a furioso, as palavras de Ryan deixaram a entender que Monsterrá também estava morta.
── Pai. ── a voz de Estefânia soou.
Tony ficou ereto enquanto forçava um sorriso.
── Sim, querida?
── Ele disse alguma coisa? ── perguntou esperançosa.
O peito de Tony subiu e desceu, suas mãos trêmulas subiram até o topo de sua cabeça, ele deslizou a mão pelo cabelo, ajeitando-o, suspirou inquieto e voltou a olhar para a filha.
── Não. ── respondeu.
── Pai. ── chamou. ── Seja sincero. ── pediu. ── Acha que ela ainda está viva? ── perguntou.
A voz falha de Estefânia fez o peito de Tony doer, por mais que ele quisesse contar a verdade, ele não suportaria ver a filha pior do que já estava.
── Ela está. ── sussurrou incerto. ── Nós vamos encontrá-la. ── falou tentando reconfortar a filha.
ೋ🍃🌹🍃ೋ
── Estamos fazendo o possível para encontrar a sua filha senhor. ── um dos policiais falou.
── Eu não vejo a polícia fazendo algo. ── brigou furioso.
── Senhor, por favor. ── o policial bufou ofendido.
── Já se passaram cinco dias. ── falou desesperado.
── Sr. Mikaelson, estou fazendo tudo que posso. ── sussurrou. ── Sua filha não é a primeira que desapareceu. ── bufou. ── Temos casos assim quase todos os dias. ── falou fuzilando Tony. ── Acredite, a polícia está fazendo o que pode.
── Eu não aguento mais. ── murmurou irritado.
── Porque não descansa um pouco. ── o policial falou gentilmente.
── Como posso descansar? ── perguntou bravo. ── Aquele desgraçado foge do hospital na frente de vocês....
── SENHOR. ── brigou. ── Vá para casa. ── pediu. ── Não quero ter de lhe prender. ── avisou.
Tony bufou irritado e saiu da delegacia.
── Alguma novidade pai? ── Estefânia perguntou.
── Nenhuma querida. ── falou inquieto.
── Porque ele está fazendo isso pai? ── perguntou com a voz carregada de sofrimento.
── Eu não sei querida. ── confessou cabisbaixo.
── Ele a matou, não é? ── perguntou sem esperança.
── Eu não sei. ── suspirou pesadamente.
── Ele a matou e escondeu o corpo. ── sussurrou.
── Não diga isso meu amor. ── sussurrou puxando-a para seu peito. ── Precisamos ter esperança. ── falou.
── Eu não consigo mais. ── confessou chorosa.
── Vai ficar tudo bem. ── falou apertando-a.
── Eu não...
── Vamos encontrá-la. ── sussurrou.
ೋ🍃🌹🍃ೋ
Mais dias haviam se passado desde o incidente, não havia sinais de que Monsterrá tivesse sobrevivido e também não havia sinais de que Ryan fosse aparecer. Adrew e Josh continuavam as buscas pela cidade, Alya havia espalhado as notícias por toda parte, diversos cartazes haviam sido pregados nos postes e nos muros.
── Acha que ela pode estar viva? ── Adrew perguntou monótono enquanto enfiava as mãos nos bolsos da calça jeans.
── Não. ── Tony respondeu cabisbaixo.
── O que vamos.... ── tentou falar.
── Vou cancelar a equipe de busca. ── metralhou inseguro.
── O que? ── a voz de Estefânia soou. ── Vai desistir dela? ── perguntou com a voz alterada.
── Querida. ── tentou falar.
── Não pode fazer isso. ── gritou. ── Não pode desistir dela. ── falou em meio as lágrimas.
── Não podemos... ── Tony tentou explicar.
── ELA NUNCA DESISTIRIA DE NÓS. ── gritou.
Tony tombou a cabeça para o lado enquanto tentava se manter de pé. Seu peito subia e descia, desesperado, sem forças para continuar.
── Já se passaram três meses. ── Josh falou deslizando para o lado de Estefânia.
Adrew fuzilou Josh, que já não era mais o mesmo, ele se sentia culpado também, por fazer mal a Monsterrá. Não imagina o que ela já tinha passado na vida, desde então, Josh parou com as brincadeiras de mal gosto, e agora ele passava tempo demais com Estefânia, não porque tinha alguma espécie de interesse, mas sim porque também se sentia culpado.
── Não Josh. ── gritou afastando-se dele. ── Não importa quanto tempo passe, eu nunca vou desistir. ── urrou furiosa.
── Vamos para casa. ── chamou.
── Não vou sem ela. ── murmurou de cara feia.
── Querida. ── Tony sussurrou se aproximando. ── Sua mãe precisa de você. ── começou. ── Ela está sozinha. ── tombou a cabeça enquanto fuzilava Estefânia.
── Pai. ── chamou com a voz falha.
── Prometo que vou encontrá-la. ── falou afagando os cabelos da filha. ── Não vou cancelar a equipe.
── Promete? ── perguntou.
── Eu prometo. ── sussurrou segurando o rosto de Estefânia. ── Você precisa ir para casa. ── falou.
── Está bem. ── concordou relutante. ── Não desdita dela. ── pediu.
── Eu não vou. ── sorriu.
── Eu levo ela senhor. ── Josh sussurrou fuzilando os dois.
── Obrigada. ── Tony agradeceu enquanto fuzilava Josh.
Josh meneou a cabeça enquanto fuzilava Adrew e partiu levando Estefânia.
── Eu não sei o que fazer. ── Tony confessou observando Adrew.
── Eu também não. ── admitiu.
── Já não tenho mais esperanças. ── sussurrou.
── Senhor. ── tentou falar.
── Temo que seja tarde demais.
── Caso ela estivesse viva, já teria aparecido. ── murmurou. ── Depois que Ryan fugiu. ── hesitou. ── Minhas esperanças acabaram. ── confessou furioso. ── Agora ela já deve estar morta...Ryan já deve ter feito algo contra ela. ── bufou. ── Seja lá o que ele tenha feito...
── Vamos encontrá-la. ── Adrew sussurrou tentando reconforta-lo. ── Viva ou morta. ── falou com peso na voz.
Embora Adrew tentasse ser forte, no fundo ele estava completamente destruído. Mais uma vez, ele perdera alguém que ama, como se tudo que ele gostasse simplesmente morresse.
Olá meus amores, o que acharam do capítulo?
Vote ☆
&
Comente
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top