Capítulo 9

Pov: Atlas.

Certo, agora Pete teve a ideia de reunir todos na praia, eu estava atrasada há pelo menos 20 minutos após decidir ir para a praia depois de nossa visita. Coloquei algumas roupas em uma pequena mochila e pequei meu capacete.

Eu estava com minha roupa para andar de moto e por baixa uma bermuda curta com uma regata e top de exercícios físicos. O combinado era estar em frente ao bar da Penny e já na praia, praticamente 50 minutos a pé da Academia. Coloco meu capacete e ligo minha moto.

O caminho era reto, uma grande rodovia que estava vazia, estes momentos me aceleram o coração e a adrenalina corre quente em minhas veias.

I will take it to the the wire now.
Until every race is run.

A música tocava em minha cabeça e um sorriso se formava em meu rosto, numa velocidade controlada e permitida naquela área da rodovia.

I'll go straight into the fire now.
Until every day is gone.
Voices, break away.
Live the night as if each was the only one.

Aos poucos o ponteiro da velocidade aumentava, meu corpo inquieto implorava por aquilo, eu ria abertamente e em alto som, acelerando de uma vez.

Through the fire, to the wire.
When the flames are burning hot.
They take you higher, throught the fire.

Eu já gritava a música pela rodovia, levantando os braços e acelerando extremamente além dos limites de velocidade, sentia como se eu estivesse em um Caça com direito a trilha sonora, voando livremente entre as nuvens.

Meu corpo se inclinava para frente, a velocidade subia, aumentando a aerodinâmica e deixando a situação mais emocionante, ainda com a música gritando em minha caça e eu reproduzindo pela rodovia, mesmo que a cilindragem da moto fosse mais estridente.

Alguns minutos, no horizonte, eu via o bar e pessoas na praia, minha velocidade diminuiu até que eu estacionasse no estabelecimento. Todos ali estavam reunidos na areia e chamei a atenção de todos provavelmente pelo som da moto.

Retirei todos os equipamentos, ficando com as roupas mais leves, dobrando-as e guardando em minha mochila. Retirei meu capacete por último, com o sentimento de ser a pessoa mais incrível do mundo após o pico de adrenalina.

Os rapazes me olhavam da praia, alguns sorrindo e Maverick celebrou minha chegada, sinalizando para eu estar ali.

– Oi, Penny! Como vai? – Lhe cumprimentei com um beijo em sua bochecha – Posso deixar minha mochila aqui? — .

– Claro, querida. O paraíso não exige coisas externas – Ela disse, olhando para a praia sorrindo, mordendo levemente os lábios.

Eu entendi as razões daquele sorriso. Reparei que todos os rapazes estavam já suados, sem camisa e não pude reparar na quantidade de corpos sarados no meu campo de visão, principalmente o de Rooster, que estava me olhando, sorrindo e com seus óculos escuros que lhe deixavam infinitamente mais charmoso.

– Paraíso mesmo... – Falei com a boca um pouco aberta. Não posso ser hipócrita e dizer que aquilo não mexeu comigo, eu estava prestes a cair sentada ali mesmo com o rosto ardendo.

Afastei momentaneamente meus pensamentos carnais e retiro minha regata, ficando apenas de top e shorts, correndo até eles que o jogo começaria.

Era um jogo de futebol americano, duas bolas e equipes.

Eu estava no grupo adversário ao Rooster e Maverick, junto de Hangman, Payback e Phoenix.

– Vamos bailar, mocinhas – Grito para o time adversário, quebrando qualquer tipo de clima pesado ou tenso.

– Vamos colocar esses corpinhos para jogo – Hangman complementou, fazendo todos nós rirmos.

– Eu vou te derrubar, fique esperta ­– Rooster aponta para mim, me fazendo lhe jogar uma piscadela maldosa e mostrar a língua.

Hondo iniciou o jogo com o soar do apito, as bolas foram lançadas e cada time correu para o lado oposto e os adversários fizeram suas marcações. A bola foi jogada para mim e logo eu corri para marcar pontos, Fanboy me marcou e tentou tirar a bola de mim, porém eu fui mais rápida.

Gritei em comemoração ao marcar um ponto, me posicionando para o próximo.

Dessa vez Rooster avançou em minha direção, eu estava o marcando após ele desviar de Hangman e logo nossos corpos quase se colidiram, mesmo que ele fosse mais corpulento, nossa força física era equivalente, assim eu tiro a bola de sua mão e atiro na direção oposta, marcando mais pontos para meu time.

Maverick no auge de seus 60 anos ainda era rápido com um condicionamento físico invejável, correndo e ultrapassando vários de meu time, marcando mais pontos. O jogo fora seguindo por mais tempo, paramos de contar os pontos ao decorrer da atividade, fazendo apenas pela competição e pela graça da coisa.

– Qual é, querida? Está achando que vai ganhar da gente? – Rooster veio me desafiar, crescendo um pouco para cima de mim. Sempre rindo.

– Eu tenho é certeza, gostosão – Devolvi sua afronta e logo nossos corpos estavam perigosamente muito próximos. Querendo desesperadamente voar e atacar seus lábios.

Eu lhe empurro colocando minhas mãos em seu peito, porém ele fora mais rápido, apertando minha cintura e quase me beijando, deslizando as mãos rapidamente por meu traseiro e voltando para sua posição, levantando seus óculos e piscando para mim.

O jogo fora passando, o sol já havia sumido e todos estavam cansados, mais unidos do que nunca, uma equipe que estava em paz após as semanas tensas de treinamento, com provocações infantis e intrigas a parte.

Todos haviam ido embora, aproveitei e dei um último mergulho para tirar a areia de meu corpo. Apenas Rooster e Maverick estavam ali. Pete iria para a casa de Penny, pernoitar com ela e me deixando ali com Rooster.

– Você jogou bem – Digo para o tenente, pegando minha mochila e meu capacete, ele me acompanha até a moto, com os óculos apoiados em seus cabelos loiros.

– Você também, mas não consegui me concentrar direito com você desse jeito – Sua voz tinha um tom malicioso, enquanto se aproximava de mim. Eu já estava em cima da moto, com a chave na ignição, por alguns segundos eu congelei.

– Não diga besteiras, você já me viu com poucas roupas – Digo com as bochechas ardendo e borboletas em meu estomago.

– Isso não é o mesmo – Ele já estava cerca de alguns centímetros de mim, com uma de suas mãos em minha coxa.

– Então... "desse jeito" como, você diz? – Minha voz foi abaixando o volume, ardendo internamente por algo mais íntimo.

– Vamos lá para casa e descubra como – Ele sussurra em meu ouvido, me deixando trêmula e com a pele visivelmente arrepiada, lhe tirando um pequeno sorriso maldoso.

– Me encontre lá – Lhe roubo um selinho e logo colocando meu capacete. Ele logo correu até seu jipe e dirigindo atrás de mim.

Internamente eu gritava de nervosismo e emoção, o desejo correndo por todo meu corpo e me deixando excitada em imaginar no que podemos fazer naquela noite. Eu estava preparada, confiante e queria que fosse com ele.

20 minutos depois, chegamos juntos em seu alojamento, apressadamente eu saí de minha moto, retirando meu capacete e o esperando em sua porta, com corpo formigando.

Ele já avançou em mim, me beijando com fome, explorando meu corpo seminu com as mãos enquanto tentava abrir a porta, com um pouco de dificuldade, já estávamos dentro de sua casa, ele logo me segura em seu colo, fazendo minhas pernas abraçarem sua cintura, enquanto ele me conduzia até o banheiro, antes me prensando em uma parede.

Nosso beijo era voraz, suas mãos exploravam por debaixo de minha roupa, deixando meus seios arrepiados, retirando meu top e meu short minúsculo. Seu corpo colada ao meu me deixava cega de tesão. Eu retiro sua regata, expondo seus músculos ainda rígidos, não perdi tempo de explorar tudo aquilo, que era somente meu.

Logo ele me deixa no chão, com os lábios próximos aos meus, segurando meu quadril com força contra si, eu já conseguia sentir que seu membro estava duro por debaixo de sua bermuda, onde logo coloquei uma de minhas mãos entre nós, acariciando com certa voracidade, fazendo-o arfar e apertar suas mãos em mim.

Ele vai abaixando minha calcinha até a mesma cair no chão, mordiscando meu lábio inferior, colocando uma de minhas pernas ao redor de si e me tocando suavemente. Minha intimidade já estava extremamente molhada, fazendo com que seus dedos explorassem a região com mais facilidade. Não contive um gemido alto, mordendo seu ombro e puxando seus cabelos enquanto seus dedos estimulavam meu clitóris.

Minhas pernas tremiam violentamente e meus olhos reviravam, minha mão que não estava em seu cabelo, estava em suas costas, cravando minhas unhas em sua pele. Neste momento, ele fez questão de olhar profundamente em meus olhos, olhar o efeito avassalador de seus dedos em mim.

Em menos de segundos ele havia me levado para baixo do chuveiro, ficando completamente nu e novamente com suas mãos em mim. Certo momento, ele quase me fizera gozar apenas com estímulos, ao tentar penetrar seus dedos, percebera que eu ainda era virgem, aos poucos diminuindo seu ritmo e me capturando pela cintura em um abraço.

– Você ainda é virgem, Natalie? – Sua voz saiu em um sussurro, bem perto de minha orelha, me deixando anestesiada e ao ponto de cair no chão.

Assenti com a cabeça, respirando fundo e tentando controlar minha respiração. Ele sorriu contra minha bochecha, mordiscando minha pele, porém desta vez com carinho.

– Eu quero que seja com você – Sussurro também, dando-lhe mais espaço para que deixasse suas mordidas em minha pele, meu peito subia e descia contra o dele, seu corpo era maior que o meu, me cobrindo por completa.

Ficamos namorando no chuveiro por mais alguns minutos. Senti cada pedaço de seu corpo, cada músculo tensionado, cada centímetro de seu membro para eu perder minha vergonha, confesso que aquela era a sensação mais gostosa de minha vida. Ele fazia tudo ser o mais relaxante o possível para mim.

Já na cama, meu corpo estava debaixo do dele, minhas pernas entrelaçadas em sua cintura, seus braços apoiados em cada lado de minha cabeça, logo descendo meus lábios em meu pescoço, seios, beijando e apertando cada um deles com cuidado, logo minha barriga, abaixo de meu umbigo. Entrelaçou uma de nossas mãos e se acomodou entre minhas pernas, sorrindo e beijando entre minhas coxas, deixando algumas marcas de mordidas de intensidade média. Logo chegando finalmente em minha intimidade.

Sua língua era ágil  e precisa, me fazendo arfar e gemer em poucos segundos. Estímulos lentos e intensos. Meu corpo ardia em chamar e minhas pernas estavam tremendo rapidamente, uma de suas mãos livres estimulava um de meus seios. Gemi arrastadamente seu nome enquanto meu core estava agitado e anunciando que meu orgasmo estava perto.

E finalemnte veio. Meu corpo tremia violentamente, com a repiração ofegante, joguei minha cabeça para trás acompanhado de um gemido alto. Rooster logo se ajoelha entre minhas pernas, me observando delirar após seu trabalho bem feito.

Não sei de onde surgiu, porém já havia uma camisinha em seu membro, me fazendo arregalar os olhos e respirar fundo para recebê-lo dentro de mim. Mas antes ele estava em cima de mim como antes, beijando meu rosto delicadamente, acariciando meus cabelos.

– Tudo bem? – Ele sorriu.

– Sim... só vá devagar, por favor – Sussurro acariciando seus ombros, colocando meu quadril em uma posição que seria fácil e confortável para que ele prosseguisse.

Logo eu o senti, aos poucos a cabeça de seus membro em minha entrada, nos primeiros segundos fora doloroso e ardia um pouco, fazendo meu corpo travar e fechar os olhos. Ele parou por alguns segundos, tive que rebolar meu quadril embaixo do seu levemente até me acostumar. Enquanto isso ele sussurrava coisas bonitas em meu ouvido, como o quanto me amava, o quão linda eu era e similiaridades.

A dor havia passado e ele se movimentava dentro de mim, aos poucos ainda com medo de me machucar. A sensação fora melhorando e nossos gemidos estavam em uma sintonia, suas estocadas estavam ficando cada vez mais fortes e estávamos nos soltando dentre tudo isso.

Logo um desejo animal tomou conta de mim, beijando seus lábios com voracidade, arranhando profundamente suas costas e instigando seu lado mais ousado. Ele logo compreendeu apenas pelo olhar, me virando e me deixando em 4 apoios, forçando meu peito contra o colchão, fazendo seu membro ir mais fundo dentro de mim.

Exploramos mais algumas posições naquela noite, chegamos ao nosso orgasmo duas vezes cada naquela noite, logo caindo no colchão ofegantes, suados e muito satisfeitos.

Por alguma razão, meu sorriso se transforma em uma risada aberta, sem medo de mostrar os dentes e sentir toda aquela euforia que corria em minhas veias de forma quente e palpável.

– O que foi? – Rooster pergunta, rindo um pouco também, sem entender ao certo.

– Seu eu soubesse que sexo era tão gostoso assim, já teríamos feito antes, muito antes – Ainda rindo, abraçei seu peito e lhe beijei repetidas vezes, como um ataque rápido e impiedoso.

Ficamos ali na cama nos divertindo e namorando mais um pouco, o momento fora substituído com uma calma silenciosa. Seus dedos acariciando meu rosto, olhares profundos, juras de amor e sentimentos que, pelo menos eu, nunca havia sentido antes.

– Sabe... mesmo você com farda, toda durona e forte, nunca deixei de reparar o quão fofa você é quando age naturalemente –.

– Sério? Como você diz? –.

– Por trás de tudo, você é meiga, delicada, feminina, cuidadosa e preocupada. Isso me deixa rendido – Os olhos verdes dele brilhavam ao dizer aquilo, minha cabeça estava apoiada em seu braço, me deixando um pouco abaixo dele.

– Você me faz sentir protegida, amada, vista e ouvida... Não como uma sobrevivente de guerra, mas como mulher. Se eu soubesse que o meu Bradley era assim, jamais teria deixado você para trás – Abraçei sua cintura.

– Ninguém deixou ninguém para trás. Nossas vidas seguiram rumos diferentes, tive muito medo de te perder, nunca mais me contaram de você e também o treinamento da Marinha me deixava ocupado quase 100% do dia – Ele me explicava suavemente, ainda acariciando meus cabelos.

– Mas o que importa, é que estamos juntos novamente – Complementei, lhe beijando mais uma vez. 

Logo adormecemos, abraçados. Ele me protegendo com seus braços fortes e meu corpo magro e frágil. Meu amado Bradley, você não imagina o quanto eu imaginei nosso reencontro.


E aqui está nosso primeiro hot, meus amores. Eu não gosto de usar palavras como "buceta", "pau" e coisas assim na hora de escrever (mesmo q em muitos comentários meus em muitas fics mostrando o contrário KKKKKKKKKKK), espero que tenham aproveitado, lido a cena da praia ouvindo I Ain't Worried e provavelmente em uma revisão eu colocarei fotos.

Ao fim de alguns capítulos, colocarei fotos de looks, cenas do filme e coisas relacionadas, para que fique melhor o entendimento e aprofundamento dos detalhes.

A música Through the fire está lá em cima, caso queiram ouvir pelo Spotify, é só procurar alguma playlist de Top Gun, ela é facinha de achar.

Beijinhos. Amo vocês

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