Roger Daltrey #2
Este é um pedido da Maya_MSC eee queria dizer que sempre fico muito feliz de receber pedidos com os caras do Who hahahaha, espero que gosteeee <3 <3 <3
✨ 𝐘𝐨𝐮 𝐍𝐞𝐞𝐝 𝐓𝐨 𝐂𝐚𝐥𝐦 𝐃𝐨𝐰𝐧✨
P.O.V. S/N
É dia dos namorados de 1971... E eu estou grávida de seis meses... E ainda assim, Roger planejou uma viagem romântica só para nós dois (e meio) até a Cornualha, onde ficaremos o fim de semana num belo chalé no litoral... Encantador, sem dúvida, apesar de não ser uma boa ideia ir até a praia no meio do inverno! Sairemos de Londres na sexta-feira, dia 13, depois de nossos expedientes no trabalho e ficaremos por lá até domingo, dia 15.
E então, como o planejado, no início da noite do dia 13, estamos eu e Roger (e o bebê) dentro do carro com nossas malas viajando noite a dentro rumo ao nosso destino romântico... A viagem começa um tanto quanto tensa... Roger estava estressado com algo sobre a banda e sobre as ideias malucas de seu colega, Pete Townshend (como sempre) mas, após um breve desabafo, acalmou-se e tudo ficou mais agradável...
-- É impossível entender aquela parada toda de Lifehouse e ele ainda fica bravo com a gente! -- Ele reclama, a voz soando um tanto quanto estridente por conta de seu nervosismo... Ah, ainda nem saímos de Londres, diga-se de passagem.
-- Amor, acalme-se... Um dia ele vai entender que essa não é uma ideia simples... -- Digo de forma calma, camuflando minha impaciência, passando as mãos por minha barriga, sentindo um leve enjoo lá no fundo... Acho que nem o bebê aguenta mais as reclamações de Roger por conta de Pete... Meu marido solta um resmungo. -- Tente não pensar nisso, meu bem... Esse fim de semana é para você relaxar...
-- Você tem razão... -- Ele suspira, parecendo exausto, mas, então, abre um sorriso ladeado e me olha com o canto dos olhos. -- Este fim de semana quero pensar apenas em você... -- Ele repousa a mão sobre minha coxa, movimentando-a para cima e para baixo. -- E na nossa comemoração especial para o dia dos namorados...
-- Aposto que tem muito em mente... -- Digo de forma maliciosa, colocando uma de minhas mãos em cima da sua, acariciando-a com meu polegar.
-- Você não faz ideia... É bom que o bebê durma cedo... -- Ele ri de forma anasalada, apertando levemente sua mão em minha perna.
A viagem corre tranquila por mais umas duas horas. Eu e Roger aproveitamos para colocar a conversa em dia... Incrível como um casal que vive sob o mesmo teto, divide a mesma cama, tem tantos assuntos atrasados para colocar em pauta! Mas também, com os trabalhos que tomam praticamente metade do nosso dia e os preparativos para a chegada do bebê que toma a outra metade...
Enfim, tudo corria tranquilamente e de forma agradável, até que uma chuva torrencial começa a cair... E Roger começa a ficar nervoso novamente, apertando com tanta força as mãos no volante que percebi os nós de seus dedos ficarem brancos. Ele queria ultrapassar um caminhão que andava a uns 20 quilômetros por hora na nossa frente.
-- Vai, seu tonto! Vai pro lado! -- Meu marido xinga, batendo as mãos no volante, esticando o pescoço para tentar enxergar a estrada para além do caminhão... O que é ainda mais dificultado pela chuva... Começo a ficar tensa, apertando o banco do carro com uma das mãos e repousando a outra sobre a perna de Roger na tentativa de acalmá-lo.
-- Calma, Rog... Essa estrada é estreita e cheia de curvas... Logo a estrada se alarga e você ultrapassa ele...
-- Mas é uma lesma mesmo! Se ele fosse um pouquinho pro lado... -- Ele continua a reclamar, provavelmente sem ao menos ouvir o que eu digo. Reviro os olhos e murmuro um "teimoso..." que, como eu já esperava, ele não escuta.
Então, numa fração de segundos, logo após uma curva bem acentuada que já havia feito meu estômago embrulhar, Roger vê uma chance de ultrapassar o caminhão... Mas, assim que começa a jogar o carro para o lado, algum doido varrido passou voando ao lado para ultrapassar tanto nosso carro quanto o caminhão, fazendo Roger, com um susto, voltar ao lugar atrás da imensa carreta. Sinto meu coração sair pela garganta e, quando vejo, estou com as unhas cravadas na coxa de Roger e os olhos arregalados... E ele, doido de raiva, abre a janela do carro (o que faz com que o ar congelante e algumas gotas de chuva entrem e eu me encolho) e coloca o braço pra fora... E mostra os dois dedos pro motorista insano que já se encontra a muitos quilômetros de distância da gente...
-- FILHO DA PUTA! DESGRAÇADO! SEU BASTARDO! -- Roger xinga, colocando a cabeça pra fora junto com seu braço, finalmente ultrapassando o maldito do caminhão... E o meu nervosismo só aumenta, tanto que percebo que meu maxilar está travado... E meu estômago... Bem, não vomitei porque Deus não quis...
-- Roger, deixa disso! O cara nem está te ouvindo! Está chovendo! -- Falo, puxando-o pela camisa para que volte a colocar o corpo para dentro e, instantes depois, ele o faz... E está encharcado. Seus cachos loiros estavam, agora, pingando. -- Olha aí! Agora você está todo molhado, vai pegar um resfriado... -- Minha voz sai um tanto quanto embargada já que controlo uma súbita vontade de vomitar. Pego um lenço no porta luvas e o entrego.
-- Aquele filho da puta podia ter nos matado! -- Ele xinga mais um pouco, sua voz soando áspera, enquanto passa o lenço pelo rosto. Percebo seus dentes rangendo levemente pelo frio. Reviro os olhos mas não deixo de parecer preocupada. -- Além disso... -- Ele para subitamente ao olhar de relance para mim ao me entregar o lenço para guardar. -- Você está bem? Tá com uma cara péssima...
Ah, você jura?
-- Eu só estou enjoada... Bem enjoada... -- Respondo, respirando fundo pela boca para tentar controlar o enjoo, recostando a cabeça no banco e fechando os olhos, repousando as duas mãos sobre a barriga, onde sinto uma movimentação, o que não ajuda muito...
-- Desgraçado! -- Ele pragueja, metendo as mãos no volante de novo. -- Ainda fez minha mulher passar mal! Ah, se eu encontro ele por aí...
-- ROGER! -- Penso em dizer para ele parar de bobagem e que, na verdade, foi ele quem me fez passar mal, mas, ao invés disso, apenas respiro fundo mais uma vez. -- Já estou melhorando, tá bom? Relaxe, eu só preciso dormir um pouco...
-- Se não fosse por essa chuva e pelo caminhão, chegaríamos lá pelas onze da noite, mas, agora, tenho certeza que chegaremos depois da meia noite! -- Meu marido diz num tom permeado de fúria. Fazia tempo que eu não o via bravo desta maneira.
-- E por quê a gente não para num hotel para passar a noite? -- Dou a ideia, me segurando para não soar irritada. Tudo que eu menos preciso, agora, é de uma discussão com meu marido. -- A estrada está perigosa, você deve estar cansado também... Além disso, está todo molhado, precisa de um banho ou vai acabar doente...
-- Não, amor, eu dou conta! Nós já estamos no meio do caminho! Além disso, não sei se é uma boa para você, que está grávida, dormir num destes hotéis de beira de estrada...
-- Rog, é justamente por eu estar grávida que eu acho que devíamos parar num hotel de beira de estrada! Meu estômago tá dando uns loops aqui, não sei quanto tempo vou aguentar...
-- Amor, mas estes hotéis são muito desconfortáveis, se eu correr um pouquinho mais...
-- Pelo AMOR de Deus, Roger, não corra mais... -- Eu suplico, abrindo os olhos e voltando-os pra ele.
-- Mas... -- Ele tenta protestas, então, coloco novamente a mão em sua perna.
-- Querido, eu realmente fico preocupada de você dirigir com essa chuva e no escuro, ainda por cima... Eu confio em você, mas, como acabamos de ver, tem uns loucos no volante e a gente nunca sabe quando vai encontrar um deles... Além disso, eu estou realmente muito enjoada e só quero sair desse carro... E, eu não aceito protestos como resposta, eu sei que você está com frio! -- Falo com a voz suave, percebendo sua tensão diminuir ao, finalmente, começar a me ouvir.
-- Está bem, eu paro num hotel de beira de estrada... Mas saiba que só estou fazendo isso por conta do seu enjoo! Porque, de verdade, eu sei que dou conta de chegar até lá! -- Ele cede e eu sorrio pra ele, apertando sua coxa de forma carinhosa.
-- Ótimo!
Então, mais alguns poucos quilômetros se passam, a chuva não cessa, finalmente avistamos um lindo e grande chalé na beirada da estrada, com as luzes acesas e uma placa onde lê-se "Pousada do Conde". Digo a Roger que este parece aconchegante e, depois de uma certa resistência (teimoso do jeito que é, ele continuou tentando me persuadir pra gente continuar o caminho), ele estaciona junto com outros carros.
-- Amor, espere aqui enquanto eu nos arrumo um quarto, assim você não toma chuva... E, daqui a pouco eu venho te buscar com algum guarda-chuva... Eles devem ter isso aqui, espero... -- Então, me dando um selinho, ele sai do carro.
Mas o "daqui a pouco" dele está demorando muito e eu começo a ficar impaciente... Então, decido ir atrás dele. Saio do carro e, no mesmo instante, estremeço com o frio e a chuva. Ergo meu casaco por cima da cabeça para tentar me molhar um pouco menos e corro o mais rápido que uma grávida pode para chegar dentro do estabelecimento.
E lá está Roger, mais uma vez nervoso, discutindo com o pobre coitado do homem da recepção.
-- Mas, senhor, como o senhor não fez reserva, não podemos te dar um dos quartos reservados! -- O cara explica, parecendo com medo de Roger, o que me faz rir... Apesar de forte, Roger não parece ameaçador, mesmo com esses músculos todos.
-- Isso aqui é uma pousada de beira de estrada! É de se esperar que as pessoas cheguem sem reserva nenhuma! -- Meu marido responde, irritadiço.
-- Mas, senhor...
Decido intervir e chego perto. Roger me olha de forma indignada e o homem, pelo contrário, me vê como se estivesse vendo a imagem de Virgem Maria bem na sua frente, aliviado por eu ter chegado.
-- O que está havendo? -- Pergunto, tranquila.
-- Eu não te pedi para esperar no carro? -- Meu marido diz, num tom mais baixo, rangendo os dentes. Ignoro sua pergunta com um floreio de mãos.
-- Então? -- Torno a perguntar.
-- S-senhora, seu marido não fez a reserva de nenhum quarto, então, não temos mais nenhum quarto de casal disponível!
-- E, agora, ele quer nos colocar em quartos separados! Já disse que nós não podemos ficar em quartos separados! Olhe para ela! -- Ele aponta para a minha barriga não muito grande. -- Ela está grávida! E se precisar de mim de madrugada!? E se acontecer alguma coisa!? E se ela entrar em trabalho de parto!?
Seguro mais uma vez a risada... Ainda está meio longe para eu entrar em trabalho de parto... E vejo o homem olhando para minha barriga com o cenho franzido de confusão, claramente percebendo que eu não estou tão grávida assim... Mas, pela sua expressão, ele não parece disposto a contrariar Roger.
-- M-mas...
-- Qual o tamanho das camas de solteiro? -- Pergunto, calma, abrindo um sorriso tranquilizador para o sujeito.
-- B-b-bem, senhora, são camas grandes... Diria, até, que cabem duas pessoas...
-- Ótimo! Ficaremos com um desses! -- Sorrio, percebendo o olhar indignado de Roger sobre mim, mas nem tomo conhecimento.
-- Mas, querida...
-- Tenho certeza de que são ótimos quartos... -- Falo, olhando finalmente para meu marido, lançando um sorriso para ele antes de começar a seguir o coitado do homem escada acima. Demoro um pouco para ouvir os passos de Roger atrás de mim, mas, logo ele aparece.
O homem abre a porta de um dos quartos e, quando entramos, vejo que é grande o suficiente, com uma cama e, também, um sofazinho, não muito chique mas, com certeza, bem arrumadinho.
-- Está ótimo, não está? -- Pergunto, me virando para meu marido. Ele apenas resmunga. -- Ficaremos com este...
O homenzinho parece aliviado e, finalmente, abre um sorriso.
-- Certo... S-s-senhor... Pode me acompanhar para fazer o check-in? -- Ele se direciona a Roger, encolhendo os ombros. Meu marido solta uma bufada e concorda com a cabeça.
-- Aproveito e pego algumas coisas no carro... -- Ele fala para mim, sua voz soando cansada.
E então, ele segue o homem para fora do carro e, enquanto isso, vou tomar um banho... Finalmente, o enjoo passa!
Logo em seguida, mando Roger direto para o banho pra se esquentar e tirar, por vez, a roupa molhada... Seu nariz já começou a escorrer... Não dou nem dois dias para ele começar a espirrar...
Enquanto isso, vou atrás de mais um travesseiro e coberta para colocar na cama, junto com o que já está ali. Quando Roger sai do banho, me encontra sentada à cama lendo o livro que trouxe comigo na viagem e, ao meu lado, os itens que eu havia buscado na recepção. Ele pega o travesseiro com uma das mãos e a coberta com a outra, indo em direção ao sofá. Olho para ele com curiosidade por cima do livro, o cenho franzido... Ele arruma os dois no sofá.
-- O que está fazendo? -- Pergunto.
-- Arrumando o sofá, ué... Vou dormir aqui... -- Ele dá de ombros, cansado, esticando o cobertor.
-- Nada disso!
-- Como assim? Onde mais eu vou dormir? E nem venha me dizer que é para eu dormir na cama que você vai dormir no sofá que eu juro que vou fingir que não escutei! -- Ele explica de forma grave e eu me levanto, revirando os olhos, repousando o livro na mesinha de cabeceira e indo até ele, pegando o travesseiro e a coberta. -- Ei! Eu já tinha arrumado isso!
Apenas caminho de volta até a cama e coloco o travesseiro ao lado do que já estava ali, ajeitando-os. Em seguida, estico o cobertor em cima do outro.
-- Você vai dormir comigo! -- Respondo, com um sorrisinho, me enfiando em baixo das cobertas.
-- Mas, S/N, a cama é muito pequena, você vai ficar desconfortável e...
-- Hm, na verdade, não vou não... É só mais uma desculpa para eu dormir bem agarrada em você... -- Abro um sorriso para ele que, pela primeira vez desde que chegamos ali, ele retribui.
Então, ele vai até a cama e se coloca sob as cobertas, ao meu lado. Trocamos um beijo antes de nos deitarmos. Apago a luz do abajur do meu lado e ele faz o mesmo com o do seu. Então, ele me abraça bem apertado por trás e dá alguns beijos pelo meu rosto e pescoço, me envolvendo com seu braço forte por baixo das cobertas... E eu não consigo segurar o maior sorriso de felicidade que eu poderia abrir... Não importa o lugar, estar nos braços dele me fazem sentir a pessoa mais amada do mundo...
-- Apesar de você ser a pessoa mais irritada que eu conheço... Eu te amo muito... -- Digo, baixinho, sentindo ele sorrir contra a pele de meu pescoço.
-- E, apesar de as vezes achar que você não aguenta mais minhas reclamações, eu também te amo, muito mesmo... -- Ele responde, dando mais um beijo em meu rosto.
Então, caímos no sono...
E esse foi só o começo de mais uma de nossas viagens maravilhosas e românticas.
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Ooooi, gente, boa noite!!! Realmente achei que não ia passar mais por aqui hoje, mas, olha eu aquiiii!!! Bem, espero que gostem desse imagine do menino Roger, o anão bombado irritado mais fofo desse mundooooooo!! É isso, beijão e, agora sim, até amanhããã!! <3 <3 <3
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