Jon Bon Jovi #4

Prosseguindo com esta leva de pedidos, aqui está o da DesbucetadaPeloJoey <3 <3 <3 Espero que gosteeeee... Eu meio que perdi seu comentário fazendo o pedido e não lembro se era algo específico, por isso, me desculpa!! Espero que goste anyway!!

✨ 𝐉𝐮𝐬𝐭 𝐀 𝐋𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐁𝐢𝐭 𝐃𝐫𝐮𝐧𝐤... ✨

P.O.V. S/N

Era uma noite fria de sexta-feira em 1984. Eu havia pegado uma gripe forte e, por causa disso, estava repousando em casa. Meu namorado, Jon, estava tocando com sua banda num clube da cidade e, apesar de eu querer muito ir assisti-los, achamos ambos melhor que eu não fosse e, no dia seguinte, ele viria até meu apartamento para cuidar de mim. Ele era um namorado muito dedicado e eu me sentia muito sortuda por tê-lo.

Enfim, lá estava eu, me preparando para dormir, tomando uma caneca bem quente de chá de camomila. Por cima do pijama, eu estava usando um robe grosso e bem quentinho. Conferi as horas no relógio da parede da cozinha e vi que já passava da meia noite, porém, como eu não havia feito nada o dia todo, não estava com sono. Peguei o livro que estava lendo, a caneca que continha o resto do meu chá e me acomodei na poltrona da sala.

Estiquei as pernas e me espreguicei. Estava sentindo dores no corpo, mas já parecia bem melhor do que como eu estava de manhã. Ainda sentia a garganta dolorida e, vez ou outra, sucumbia a crises de espirros. Comecei minha leitura. Estava com a vista meio embaralhada, afinal, já estava bem tarde. 

Eu acho que tinha lido mais ou menos umas três páginas inteiras e estava na metade da quarta quando a campainha soou. Levei um susto, afinal, estava tudo tão silencioso! Me levantei, meio preguiçosa, e fechei meu robe, andando até a porta. Estava me sentindo uma idosa, e, quem me visse, provavelmente concordaria.

Quando abri a porta de forma cautelosa - afinal, se isso fosse um filme de terror, provavelmente aquele seria meu assassino -, senti um misto de alívio e susto, afinal, lá estava meu bom e velho amigo, David Bryan... E ele trazia consigo, arrastado pelo pulso, meu namorado.

Meu namorado que não conseguia se manter de pé de tão bêbado que estava.

-- Boa noite, S/N... Espero não ter te acordado... -- Falou David, agarrando, agora, Jon pelos ombros, mantendo-o erguido sobre as pernas bambas.

-- Ih, essa aqui... Essa aqui é a casa... A casa da S/N! -- Jon comentou de forma arrastada, se virando com dificuldade para mim, abrindo um sorriso enorme ao me ver, os olhos meio fechados e desfocados. -- Ei! É a S/N! Ooooo... oi S/N!

Apertei os lábios com irritação e troquei um olhar com David, que parecia tão sem paciência quanto eu.

-- Escuta, sei que você está gripada e que deve estar cansada, mas... Alguém precisa cuidar dele! -- Meu amigo informou, puxando Jon, agora, pela gola do casaco, já que este estava tentando pegar o extintor de incêndio que ficava no corredor do lado de fora do meu apartamento. -- Não podia deixar que ele fosse pra casa dele nesse estado... E, bem... -- Ele deu de ombros, como se pedisse desculpas. -- Você é que é a namorada... Ele precisa de um banho e eu é quem não vou dar banho nele!

Revirei os olhos, dando mais uma olhada em meu namorado, que estava quieto, mas que não conseguia se manter parado.

-- Não me lembro de ter assinado nenhum termo de responsabilidades quando comecei a namorar com ele... -- Comentei de forma irônica, recebendo um sorriso sarcástico de David enquanto este me empurrava Jon. O segurei pelos ombros, mas ele era bem mais pesado e alto que eu, apesar da boa forma.

-- Pois é, da próxima vez, não namore! -- David zombou, me ajudando a segurar Jon e o levando até o sofá da sala, onde ele caiu como uma pedra.

-- Hmmmm... Aqui... Espera... Aqui não é... A casa da S/N? -- Jon perguntou, olhando em volta, quase caindo do sofá. -- Ela é minha... Minha namorada, sabia... David? Ela é... É uma gostosa e... E... Acho que a gente... A gente já transou aqui... Nesse sofá...

-- Ok! Hora de ir pra casa! -- David exclamou, batendo uma palma na outra, ignorando a vermelhidão das minhas bochechas. O segui até a porta. -- Me desculpa por isso, sério... Ele se animou nas bebidas e... Acho que fumou um baseado também...

-- Tudo bem, tudo bem... -- Suspirei, apoiada no batente da porta. -- Obrigada por ter trazido ele aqui...

-- Imagina... Amanhã me ligue para dizer como ele está e... Bem... Se precisar de algum remédio para a gripe... -- David sorriu. Nessa hora, ouvimos Jon cantarolar algo lá da sala, uma melodia que não identificamos, e trocamos um risinho.

-- Ele vai ficar bem... E eu também, já estou bem melhor, obrigada... Boa noite, David! -- Me despedi de meu amigo com um abraço rápido. Ele retribuiu e sumiu pela escadaria. Suspirei, apertando a ponte entre os olhos. De repente, estava me sentindo cansada.

Fechei a porta e fui até o sofá, onde Jon estava largado, quase caindo, ainda cantarolando a tal musiquinha. Reparei que era o jingle do comercial de gelatina.

-- O que é que eu vou fazer com você, hm? -- Perguntei retoricamente, me curvando sobre ele para poder dar uma olhada melhor no estado em que ele se encontrava. Ele pareceu sentir minha presença e ergueu o rosto, meio confuso, o cenho franzido.

-- S/N? O que... O que rrrraios... Você tá fazendo na... Na... Na casa da... S/N? É v-você? -- Ele perguntou e eu precisei me segurar para não rir. Fazia tempo que eu não o via naquele estado.

-- Sim, Jon, sou eu... Você está na minha casa... -- Passei a mão pelos cabelos dele, que estavam bem desarrumados e um pouco molhados. Devia ser suor por conta do show. Suspirei mais uma vez. -- Por que você faz essas coisas?

-- Hmmm? -- Ele abriu um pouco os olhos e sorriu pra mim, um sorriso torto que exalava vodka. -- Você é... É muito bonita... Sa-sabia disso?

Não evitei e abri um sorrisinho.

-- Então essa é sua tática para fugir da bronca, hm? -- Perguntei, sarcástica, mas era óbvio que ele não estava entendendo. -- Espertinho... Vem, vamos tirar essas roupas sujas, tomar um banho...

O momento que se seguiu foi o mais difícil da minha noite inteira: levar ele até o banheiro.

Foi uma travessia muito difícil e, naquele momento, eu tive a certeza que escalar o Evereste ou atravessar o Saara seria mais fácil. Jon estava totalmente mole e quase caiu em cima de mim umas quatro vezes, fora o fato de que ele não parava de dizer coisas sem sentido e a flertar com o espelho achando que era eu.

Quando finalmente nos vi dentro do banheiro, sentei-o no vaso e comecei a tirar as roupas dele. No começo, ele parecia meio relutante.

-- Não... Para... Para... Eu tenho namorada... -- Ele disse em meio aos soluços. Ok, talvez, só talvez eu tenha ficado toda feliz naquele momento. Então, ele balançou a cabeça e olhou pra mim de novo. -- S/N... Tem uma... Uma moça que, que... Que quer tirar... Minhas roupas...

-- Tá tudo bem, Jon, sou eu que estou tentando tirar suas roupas... -- Respondi, conseguindo passar, por fim, a camisa dele pela cabeça, deixando-o apenas com as roupas da cintura para baixo.

-- Ah... Sendo assim... Tudo bem... -- Ele sorriu para mim antes de se abraçar com os braços longos, estremecendo. -- Que frio...

-- Eu sei, por isso mesmo, me deixa tirar logo as roupas para entrar na água quente... -- Pedi, categórica, me abaixando diante dele para tirar-lhe os sapatos e as meias. Então, ajudei-o a se levantar e consegui, por um milagre, arrancar-lhe as calças sem muito esforço, deixando-o totalmente nu.

Puxei-o para dentro do box e ele logo se sentou no chão. Liguei o chuveiro e, de pronto, um jato de água gelada caiu e ele começou a gritar.

-- Shhhh, Jon, shhhhhh, desculpa! Pare de gritar! Os vizinhos vão achar que eu estou te matando! Já vai esquentar! -- Fui controlando a temperatura da água, testando esta com uma das mãos e, logo, ela esquentou e meu namorado se calou.

Quer dizer, mais ou menos...

-- Oh, Suzaaana... Não chores por... Por mim... Nararararam nararam narara... Esqueci o rrrresto da m... música... -- Ele balbuciava numa voz arrastada enquanto eu pegava água nas mãos em concha e jogava no cabelo dele.

Ele não parou um segundinho sequer de falar. Depois de cantar, ele começou a reclamar de algo que eu, sinceramente, não consegui entender. Então, começou a falar de mim, contar tudo sobre mim para, bem, para mim, mas, claro, sem saber que eu era eu. Confesso que fiquei emocionada com as palavras dele - com o que eu consegui entender, claro - e percebi o quanto ele realmente me amava. Enquanto isso, eu lavava os cabelos dele com muito cuidado e esfregava sabonete pelo corpo dele. Eu gostava de ser cuidada por ele mas também gostava do inverso.

-- Aí... Aí a... A S/N... Minha na... Namoraaada... Ela... Ela tá com gr-gripe, sabe? E... Eu vou... vou cuidar dela ama-amanhã... Tadinha... Esperrro que ela est-teja bem... -- Jon comentou, a voz um pouco preocupada, enquanto eu passava a toalha pelas pernas dele. Quando me ergui, sorri para ele.

-- Ela está muito bem, te garanto...

-- Espero... Ela... Ela é tão... Tão boa pra... Pra mim... Queria ser bom... Bom pra ela... Mas... Olha pra mim... Eu sou um... Um bêbado... Não sirvo pra n-nada... -- Ele começou a reclamar e a voz dele começou a soar embargada. Senti um aperto no peito e segurei o rosto dele com as duas mãos, olhando-o de forma urgente.

-- Ei, ei, ei... Que história é essa, Jon? Você é ótimo e tenho certeza de que ela tem muito orgulho de ser sua namorada. Você só precisa aprender a se controlar perto de bebidas... -- Comentei, mas havia ternura em minha voz. Puxei o rosto dele para mim e dei um beijinho no canto dos lábios dele, acariciando-lhe as bochechas com os polegares. -- Agora vem, vamos colocar roupas quentes, sim?

Então, consegui arrastá-lo até o quarto, onde o vesti com roupas limpas e quentes e, em seguida, ajudei-o a deitar sob as cobertas, com a cabeça no travesseiro. Acariciei seus cabelos e beijei sua testa.

-- Descansa... Amanhã você vai estar bem... -- Afirmei, pronta para apagar as luzes e sair do quarto. Ia terminar de tomar meu chá e, depois, me juntaria a ele na cama. Inclusive, pensei que ele até já tivesse caído no sono. Mas então, quando estava me afastando dele, senti-o segurar meu pulso de forma fraca. Me virei de novo pra ele.

-- Eu te... Te amo... -- Ele falou com a voz quase inaudível. Sorri e me abaixei para dá-lo mais um beijinho no rosto.

-- Também te amo... -- Respondi, acariciando a cabeça dele, mas ele não me soltou.

-- Deita... Deita aqui comigo... -- Ele pediu e eu simplesmente não consegui negar. Então, tirei meu robe e me deitei ao lado dele, abraçando-o, sentindo o corpo dele se aconchegar no meu. --Sou sortudo demais... Por ter você...

Foi tudo o que ele falou antes de cair no sono. Fiquei mais um tempinho acariciando os cabelos dele e, então, adormeci também. No dia seguinte, estávamos os dois meio ruins, então, cuidamos um do outro pelo resto do fim de semana. Foi perfeito.

*************

Maaaaaaais um, olha só!!! Eu realmente espero que vocês estejam curtindo os imagines! Estou a apenas 3 pedidos de terminar a fila, aí irei reabrir para mais pedidos... Enfim, boa noite para vocês!! <3 <3 <3

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top