Izzy Stradlin #1
Este é um pedido de duas pessoas, na verdade, tanto da MorganaSpencer quanto da Hazel_Louisa_ <3 <3 <3 Espero que vocês gostem... Sei que naquele capítulo falei que não ia fazer imagines do Guns, mas eu gosto do Izzy, então abri uma excessão kkkkk
✨ 𝐖𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐘𝐨𝐮 𝐆𝐢𝐯𝐞 𝐌𝐞 𝐚 𝐊𝐢𝐬𝐬? ✨
O ano é 1987. Quando você contou aos seus pais que havia entrado na escola de enfermagem, poucos anos atrás, eles com certeza não imaginariam que aquele seria seu trabalho: cuidar de pessoas que se ferissem ou se embebedassem (ou se drogassem) demais da conta em shows de rock.
Aquilo podia não ser nem de longe o emprego que seus pais queriam para você, mas você adorava isso, a sensação de estar num ambiente selvagem e de nunca saber ao certo o que esperar, já que, em shows de rock, tudo pode acontecer.
Além disso, você não podia deixar de pensar, o salário era muito bom... Outro ponto positivo é que você praticamente ganhava para ouvir suas bandas favoritas tocarem, mesmo que, né, por estar trabalhando, devesse manter a linha.
Não era um trabalho muito árduo... A maioria das pessoas que iam até a enfermaria era por conta de estar passando mal pelos excessos da noite... Claro que, vez ou outra, apareciam pessoas em estados mais graves, como quando ocorriam brigas, tumultos e, também, as famosas bad trips...
Enfim, naquela noite você não estava fazendo nada de muito diferente da sua rotina normal... Estava trabalhando na enfermaria de um show... O único porém é que o show em questão era de uma de suas bandas preferidas, o Guns'n Roses, o que te deixou mais ansiosa que o normal.
No decorrer do show, você estava cuidando de um rapaz que havia misturado cerveja com maconha batizada e agora não queria parar de vomitar, quando ouviu um som tumultuado lá fora da tenda da enfermaria. Por estar ocupada, você não pôde ir verificar o que é que estava acontecendo, só conseguia pensar "Tomara que não seja briga... Tomara que não seja briga..."
De repente, dois homens irromperam pela abertura da tenda, ambos com as faces pálidas e camisetas onde lia-se "Roadie". Um deles agarrou seu braço sem ao menos explicar o porque, e você, assustada, percebeu que era talvez por você ser a enfermeira mais próxima. Outra moça entrou no seu lugar para cuidar do rapaz que ainda botava tudo pra fora.
-- Venha conosco, por favor... É urgente! -- O homem falou, te deixando preocupada. A hora que saíram da tenda, havia um tumulto de gente e, você percebeu, a banda não estava mais no palco.
-- Ué, o show acabou? Mas eles tocaram tão pouco essa noite! -- Você comentou, deixando-se ser arrastada pelos dois roadies que ignoraram completamente seu comentário.
E então, você percebeu que eles estavam te arrastando para os backstages... Quando passaram pela porta e pelos seguranças, você percebeu que lá dentro estava ainda mais tumultuado enquanto era conduzida por entre as pessoas, ainda mais confusa do que antes.
Aí você entendeu tudo assim que seus olhos recaíram para uma figura que se encontrava deitada numa maca cheia de gente ao redor... Era Izzy Stradlin, o guitarrista da banda! E ele estava com um ferimento ensanguentado na cabeça...
Você pediu licença a todos e se aproximou, vendo que ele estava desmaiado. Os outros membros da banda estavam ao redor e você perguntou o que havia acontecido, já pegando um pano limpo para estancar o sangue da cabeça do músico desacordado.
-- Ele tropeçou e caiu do palco... Acho que bateu a cabeça na quina do degrau na queda... -- Explicou Axl, o vocalista, parecendo mais pálido que o normal.
Você assentiu e voltou sua atenção para o machucado aberto bem na testa do moço. Você pediu para que todos se afastassem e, quando viu que seria difícil, pediu que levassem a maca para o camarim do guitarrista, onde você deixou bem claro que era para deixar ele sozinho ali com você. Muita gente num lugar pequeno só iria atrapalhar. Na verdade, quando você deu a certeza de que Izzy ficaria bem, o empresário da banda mandou que os garotos voltassem para o palco e continuassem o show sem o colega.
E eles foram obrigados a obedecer...
Enquanto isso, você se viu sozinha com o músico no camarim dele, a porta fechada para conceder uma maior privacidade. Se você quisesse cuidar daquele machucado horrível, não dava para ser sob pressão!
Então, você pegou um kit de primeiros socorros e começou com seu trabalho, primeiro limpando e depois, vendo que era necessário, fazendo alguns pontos na pele aberta. O corte não era grande, mas era profundo... Ele com certeza bateu a cabeça.
No meio do processo, você não pôde deixar de reparar em como o rapaz era bonito, com um quê de selvageria e perigo em sua aparência, o que o deixava ainda mais bonito.
Quando terminou de cuidar do machucado, você o deixou repousando e foi arrumar os materiais do kit de primeiro socorros, sem sair, claro, do camarim.
Não demorou muito para que uma voz arrastada soasse atrás de você...
-- Onde eu tô? -- Ele pergunta num tom tão embolado que você mal pôde entender o que havia dito, mas, virando-se de frente para ele, sorri e chega mais perto. Ele te olha com confusão, mas seus olhos parecem turvos e desfocados. -- Quem é você?
-- Eu sou S/N, a enfermeira... Você caiu do palco e desmaiou... E, bem, não se assuste, mas você está com um corte na testa... Quer dizer, estava, eu já o costurei... -- Você explica com calma, vendo-o erguer a mão para tocar a própria testa, sentindo a gaze que você havia colado com esparadrapo ali.
-- Tá explicado então porque eu tô com uma puta dor de cabeça... -- Ele comenta, rindo, bem humorado demais para alguém que havia acabado de sofrer um acidente. Mas o bom humor dele te contagia e você sorri.
-- E é por isso que você precisa ficar de repouso por mais um tempinho... -- Você explica, vendo-o se sentar para sair da maca. Você o impede, segurando os ombros dele e o empurrando sutilmente para que voltasse a se deitar.
-- Ei... Mas e o show? Eu preciso voltar lá pro palco e tocar para os fãs... -- Ele tenta se levantar de novo e, mais uma vez, você o impede de fazer isso.
-- Não, não! Você precisa descansar! Você acabou de cair de um palco de um metro e meio e bater a cabeça numa quina, acho que os fãs vão entender! -- Você argumenta e ele resmunga, não parecendo muito contente com aquilo, mas te obedece, fazendo com que você abra um sorriso satisfeito. -- Isso mesmo! Agora trate de se acalmar e ficar um pouco quieto...
Ele murmura algo que você não entendeu direito mas sabia tratar-se de maldições. Então, tendo ele deitado novamente, você volta a virar-se de costas e arrumar sua maleta.
Ele continuou a praguejar baixinho por uns minutos e você se segurou para não rir. Até que ele ficou quieto de repente e você, olhando de relance para trás, por cima do ombro, percebeu que ele te observava, o que te deixou um pouco desconfortável e te fez empertigar um pouco o corpo.
-- Como é mesmo seu nome? S/N? -- Ele pergunta e você assente, ainda virada de costas, enrolando a gaze que havia restado para poder guardá-la. -- S/N, você podia me arranjar um pouco de whiskey?
Ele só podia estar de brincadeira...
-- É claro que não! Você precisa se recuperar e o álcool não vai ajudar nem um pouco! -- Você responde, mantendo a paciência, ainda sem virar-se para ele. Ele faz um som de desaprovação com a boca e você quase pode senti-lo cruzando os braços. Homens são piores que criança quando querem.
-- Um cigarro, então? -- Ele tenta a sorte e você nega com a cabeça, falando um "uh-uh". Ele bufa. -- O que é preciso para um homem conseguir um pouco de bebida ou um cigarro por aqui?
-- É preciso que ele não esteja de recuperação de um tombo de...
-- Um metro e meio... Eu sei, você já falou isso... -- Ele responde de forma mal humorada, soltando mais alguns murmúrios e lamentações. Você revira os olhos e finalmente termina de enrolar a gaze.
Mais um momento de silêncio se sucede e você, ainda de costas, continua com o pressentimento de que ele te observava intensamente.
-- S/N... -- Ele chama e você se vira para ele, já perdendo a paciência.
-- Pela última vez, eu não vou te dar bebida e nem um cigarro!
-- Não é isso, calma! -- Ele pede, fazendo um sinal com as mãos. -- Eu só ia perguntar... Eu já não te conheço?
-- Oh... -- Você fica meio envergonhada por ter suposto que ele fosse encher mais sua paciência para conseguir o que queria. -- Não, acho que não...
-- Sei lá, seu rosto me é familiar... -- Ele faz um gesto com a mão indicando que está pensando.
-- Eu tenho certeza de que não nos conhecemos antes, Sr. Stradlin... -- Você responde, levando um copo com água e alguns comprimidos para ele.
-- Sr. Stradlin, que formalismo todo é esse? Me chame de Izzy! -- Ele responde, pegando os comprimidos da sua mão, e você não contém uma gargalhada.
-- Tenho quase certeza de que a palavra correta é formalidade, e não formalismo... -- Você o corrige e percebe ele rindo também... Na verdade está mais para um sorriso, enquanto ele vira o copo de água goela abaixo. Quando termina, te entrega o vidro vazio.
-- E eu tenho quase certeza de que, fora do trabalho, você é uma garota muito mais legal! -- Ele comenta, te deixando corada.
-- Ora, se está falando isso só porque não te dei bebidas e...
-- Não, não... Quer dizer, isso também... -- Ele parece ter notado seu rosto vermelho e isso o divertiu. -- É que você realmente tem cara de ser muito divertida... Mas sei que o trabalho as vezes não deixa que você mostre esse seu lado...
-- É, você tem razão... Mas, sim, gosto de me divertir... -- Você responde, se levantando e indo colocar o copo vazio ao lado do kit de primeiro socorros.
Mais um momentinho de silêncio, até que...
-- S/N... -- O guitarrista te chama de novo e você se volta para ele.
-- Sim, Izzy? -- Você o instiga a continuar.
-- Bem, nada, é só que... Você é muito bonita... -- Ele admite, te abrindo um sorriso ladeado. Você não evita e sorri também, olhando para os próprios pés, corando ainda mais.
-- Obrigada... -- Você agradece, se segurando para não soltar um "Você também". Não seria muito apropriado.
Mais um tempo passa e você e Izzy haviam engatado numa ótima conversa e estavam curtindo muito a companhia um do outro. Logo, sons de vozes foram se aproximando e, de repente, a porta do camarim se abriu com tudo e os amigos de Izzy, tal como o empresário e mais algumas poucas pessoas, entraram, perguntando se o jovem já estava se sentindo melhor.
-- Já sim... Graças à S/N... -- Ele te dirigiu um sorriso discreto e você retribuiu.
Depois de todos conferirem com os próprios olhos se aquilo era verdade, Izzy pediu que saíssem para que pudesse descansar mais. Irônico, você pensou, logo ele que estava doido para sair e tomar uma bebida e fumar um cigarro...
Ele deixou bem claro que queria que só você ficasse ali com ele, então, quando todos deixaram vocês a sós, ele perguntou se você aceitaria sair com ele. Você, claro, aceitou. Então, ele te chamou mais uma vez...
-- S/N...
-- Sim? -- Você perguntou, já se divertindo com aquela maneira do moço.
-- Já que você não me deixou nem beber e nem fumar, será que, bem, eu poderia ganhar um beijo?
Ai, meu Deus, ele é inacreditável! Você ri, corando, se aproximando mais dele, sentando-se na beirada da maca, sendo seguida pelos olhos divertidos e esperançosos dele.
-- Ok, vai... Não vejo porquê não... -- E, dizendo isso, você se inclinou levemente sobre ele e o deu um selinho nos lábios, que deu lugar a um beijo mais profundo quando Izzy segurou sua nuca.
Você definitivamente amava seu trabalho!
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Aeeeee, consegui atualizar mais um! Agora só amanhã ou mais tarde, porque vou ficar ocupada por aqui... Mas é isso! Beijos beijos!
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