George Harrison #4
Bem, voltando a fazer os imagines depois de um século, o primeiro é um pedido da _lindinha_Princess <3 Espero que goste!
✨ 𝐓𝐨𝐝𝐚𝐲 𝐈'𝐦 𝐀𝐥𝐥 𝐘𝐨𝐮𝐫𝐬 ✨
O ano é 1963. É sábado. Sábados costumavam ser seu dia favorito da semana, pois era o dia que você e seu namorado usavam para ficar juntos de manhã até de noite. Mas, desde que seu namorado, George, entrou numa banda e começou a fazer sucesso, vocês não estavam mais conseguindo fazer isso toda semana...
Porém, nesta semana em específico, tendo George acabado de voltar de uma pequena turnê pela Inglaterra com a banda, ele prometeu que passaria o fim de semana inteirinho (não só o sábado, mas o domingo também) única e exclusivamente com você.
E é claro que você não podia estar mais animada! Fez até uma lista de tudo que vocês costumavam fazer antes e que agora não faziam mais, devido à falta de tempo. Você está disposta a matar totalmente a saudade dele, assim como, você imagina, ele também está em relação a você.
George chegou à casa dele na sexta de noitão e, estando muito cansado da viagem, vocês acharam melhor se encontrarem apenas na manhã seguinte. Então, claro, você acorda mais cedo que o costume no sábado, ansiosa por finalmente rever seu amor.
A campainha toca duas horas depois, o que te deu tempo para se arrumar. Quando você abre a porta para revelar o sorriso maravilhoso e único de George, você não se segura e se joga em seus braços, agarrando-se firmemente nele, sentindo os braços dele apertarem-se ao redor de sua cintura.
-- Ah, meu Deus, que saudade que eu estava de você! -- Ele diz num tom de súplica, se afastando o mínimo que pôde de você, apenas para segurar seu rosto com ternura e unir seus lábios em um beijo carinhoso e intenso.
-- Oh, Geo, nem me diga! Parece que fazem anos que não te vejo! -- Você choraminga quando se soltam do beijo, segundos antes de se unirem em mais um. Durante este, você enlaça seus dedos firmemente entre os fios castanhos dos cabelos de seu namorado, relembrando aquela sensação maravilhosa. As mãos dele subindo e descendo por suas costas...
Vocês se soltam novamente e ficam sorrindo um para o outro, ainda abraçados.
-- Você está tão magrinho, amor... Comeu direito durante a viagem? -- Você pergunta, preocupada, apertando a mão contra o peitoral dele e sentindo alguns ossos salientes. Ele sorri lateralmente pra você, colocando a mão sobre a sua e apertando esta contra o coração saltitante dele.
-- Não se preocupe com isso, minha linda... Eu estou bem... E feliz de finalmente estar com você! É impressão minha ou você está ainda mais bonita? -- Ele te dá uma piscadela e você cora, sorrindo que nem uma boba apaixonada pra ele.
-- É a saudade... -- Você responde e ele ri de forma doce.
-- Bem, acho que não, você é linda mesmo, com ou sem saudade... Mas, bem, está pronta para sairmos? -- Ele pergunta, se referindo ao plano que você tinha feito para vocês dois e o contado pelo telefone na noite anterior.
-- Prontíssima! -- Você responde, entrando em seu apartamento apenas para buscar sua bolsa, retornando segundos depois, trancando a porta, pegando a mão de George e indo com ele em direção do dia maravilhoso que havia planejado.
E, de fato, a manhã não poderia estar mais agradável. O clima não está quente, mas também não está frio. O sol brilha, apesar de algumas nuvens cinzentas que o rodeiam, mas você não se preocupa com isso, afinal, nada no mundo arruinaria seu bom humor naquele momento.
Você e George passeiam pela cidade, andando pelas ruas que costumavam passear na época do início do namoro, lá em 1960. Vocês vão até as docas, olhar o balanço do mar abraçados e trocando juras de amor. Depois disso, vão direto ao restaurante onde George havia te pedido oficialmente em namoro. Não era um restaurante chique (até porque, na época do pedido de namoro, vocês não passavam de adolescentes e George não tinha muito dinheiro), mas era extremamente especial para vocês.
Como esperado, o almoço despertou muita nostalgia em ambos e você acabou se emocionando enquanto George fazia um breve discurso para você, sobre como, mesmo agora estando numa banda que está começando a ficar famosa, não exista nada mais importante para ele do que você.
Depois do almoço, vocês haviam planejado de ir até o parque dar uma volta para ver as flores, já que é primavera... Mas, assim que pagam a conta e se aproximam da porta do estabelecimento para sair, vocês veem que está caindo a maior tempestade lá fora.
Sabe aquilo que você havia dito para si mesma, de que nada poderia arruinar seu humor naquele momento? Bem, você percebeu que não era verdade.
-- Ah, não! Não, não, não! Chuva maldita, estragou nosso dia! -- Você reclama, sentindo-se frustrada, cruzando os braços enquanto se acomoda ao lado de George sob o toldo da entrada do restaurante. Algumas gotas de chuva respingam em seu rosto, te deixando mais irritada.
-- Oh, amor, relaxa... -- George fala, com a maior calma do mundo, passando o braço atrás de seus ombros.
-- Relaxa? George, como iremos até o parque nesse temporal? Essa chuva arruinou todos os nossos planos! -- Você cisma, franzindo o cenho. George sorri, apertando mais o braço arredor dos seus.
-- Não arruinou, não... Vem, vamos voltar para casa... Tomar um pouquinho de chuva não faz mal a ninguém... Aí lá, podemos assistir um filme em baixo das cobertas, como costumávamos fazer! -- Ele fala bem próximo ao seu ouvido, já que o som da chuva e do caos de pessoas que se amontoavam ao lado de vocês sob o toldo tornava-o difícil de se ouvir. Você não sabe se foi a nostalgia de se lembrar das seções de filme que vocês faziam ou se foi o calor do hálito dele ricocheteando em seu pescoço, mas algo te fez ceder. Então você relaxa os ombros e descruza os braços, suspirando.
-- É, você está certo... Ainda podemos nos divertir em casa... -- Você responde e ele te lança um sorriso, que você retribui, enlaçando suas mãos e te puxando para fora do toldo, deixando-se serem encharcados pela chuva. Você não evita e ri, se arrepiando.
George começa a correr e você se vê obrigada a acompanhá-lo, já que ele não parece querer soltar sua mão por nada.
Quando chegam na frente de seu prédio, vocês estão ensopados, mas, apesar disso, estão dando muitas risadas, ofegantes depois daquela corrida de mais de quatro quarteirões. George te puxa para baixo do toldo da entrada do edifício e você para de frente pra ele. Seus olhares se cruzam e vocês sorriem.
-- Isso foi divertido, confesso... -- Você admite, sentindo seu coração ainda acelerado.
-- Foi, não foi? Bem, mas olhe só para nós, estamos ensopados! -- Ele constata, olhando para os próprios braços, rindo, então volta a olhar para você, parando de rir, te olhando de forma intensa, se aproximando mais, pegando suas mãos. -- Você está linda...
-- Oh, George... -- É tudo que você responde antes dele te segurar firmemente pela cintura, colar seu corpo ao dele (o que, por conta das roupas molhadas, permitiu que você sentisse todos os músculos dele sendo pressionado contra a parte frontal do seu corpo) e te beijar com desejo.
A língua dele parece explorar cada pedacinho de sua boca, como se fosse a primeira vez que vocês se beijavam. Aquilo te deixou sem ar e com as pernas bambas e, era impressão sua ou havia algo se enrijecendo entre os quadris de seu namorado?
Vocês se soltam do beijo mas permanecem com as testas unidas.
-- Vamos lá pra cima... -- Você sussurra, olhando para a boca de George, percebendo que ele mordia o próprio lábio inferior. Ele assente e, assim, vocês adentram o prédio de mãos dadas. Depois de cumprimentar o porteiro que, pela forma como respondeu, deve ter visto o hiper beijo que vocês trocaram, vocês sobem os degraus até o andar de seu apartamento.
Vocês entram e fecham a porta... Segundos depois, George já estava te agarrando novamente, te prensando contra a parede e beijando seus lábios de maneira sedenta. Você retribui na mesma intensidade, mordiscando o lábio dele enquanto suas mãos já se ocupavam em abrir os infinitos botões - bem, eram só treze, mas naquele momento pareciam infinitos - da camisa molhada dele.
Quando o clima já estava pegando fogo, você arrastou George até o banheiro, onde se entregaram totalmente um ao outro em baixo do chuveiro. Quando acabaram de "tomar banho", vestidos com roupas confortáveis, se aconchegaram no sofá um nos braços do outro sob um imenso cobertor e assistiram a qualquer coisa que estava passando na televisão, sem se importarem muito, contanto que estivessem bem grudadinhos um no outro.
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Beeeeem, está aqui, espero que tenham gostado... Até queria fazer mais algum agora, mas estou com pressa, então tento fazer mais um imagine de tarde! Beijão! <3 <3 <3
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