David Gilmour #1
Atendendo ao pedido da beetlejuuicee e da GlendaCarva aqui <3 <3 <3 Espero que gostem!!!! (Alerta: semi-hot)
✨ 𝐈 𝐉𝐮𝐬𝐭 𝐖𝐚𝐧𝐧𝐚 𝐌𝐚𝐤𝐞 𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐓𝐨 𝐘𝐨𝐮, 𝐁𝐚𝐛𝐲 ✨
O ano era 1973. David e sua esposa, S/N, aproveitavam ao máximo o curto e raro momento de silêncio que pairava pela casa. O homem lia profundamente o livro que havia pegado emprestado de seu amigo Roger, "A Era das Revoluções" de Eric Hobsbawm, enquanto a mulher, esticada no sofá com os pés apoiados no colo do marido, aproveitava para distrair a cabeça das coisas mais sérias e ler a última edição da revista "London Life".
Os dois andavam muito estressados ultimamente. David trabalhava como um louco na produção do novo álbum do Pink Floyd, o The Dark Side Of The Moon. S/N, por sua vez, estava atolada de trabalhos e provas para corrigir, já que era professora. Além disso, o casal precisava cuidar de suas duas filhas pequenas e, para completar, haviam recém-descoberto que estavam com mais um bebê a caminho, ou seja, uma loucura. Diante disso, empático pela irmã e o cunhado, o irmão de S/N decidiu aproveitar que era sábado e, junto com sua namorada, pegou as sobrinhas para passarem o dia com ele no zoológico.
Pois bem, o casal aproveitava a tranquilidade. S/N, na verdade, não se interessava muito por revistas e queria mesmo era ver um filme com o marido, mas ele parecia totalmente envolto na leitura... Então, depois de ler a seção de novidades musicais e do cinema, a mulher passou para a última da edição que, talvez, pudesse ser interessante: sexo. Fazia tanto tempo que a mulher não transava - sério, já devia fazer um mês - que a simples menção da palavra "sexo" já a deixava levemente inquieta.
O título da primeira manchete logo de cara chamou a atenção da mulher: "Inovações na cama para evitar o tédio." Franziu o cenho e começou a leitura...
"Muitas vezes ocorre entre casais que já estão juntos há longos períodos de tempo de o sexo se tornar algo rotineiro, quase automático, o que pode estragar o clima e tornar chato estes momentos íntimos. Evite que a paixão se apague entre você e seu parceiro e teste ideias novas! Se não souber o que fazer, não se preocupe, fizemos uma lista com algumas ideias de inovações não muito convencionais para apimentar as coisas..."
Ok, aquela manchete deixou S/N um tanto quanto desconfortável. Ela e David já estavam juntos havia tanto tempo... Sexo já não era a atividade predileta dos dois, mas, ainda assim, sempre que faziam, a mulher sentia-se igualmente extasiada. Era maravilhoso, sempre, afinal, como Nick Mason uma vez havia pontuado, David e S/N não transavam, "faziam amor". Ela adorava "fazer amor" com o marido, mas, naquele momento, perguntou-se se ele já não estava cansado daquilo. Cansado dela. Ela sabia que não era verdade, mas não conseguia deixar de se sentir levemente paranoica quanto a isso... Fazia tempo que David não a olhava com desejo. Ela queria se sentir desejada, por isso, decidiu dar uma olhada nas tais inovações da revista que prometiam "apimentar as coisas".
Porém, logo no primeiro item, a mulher retesou-se...
"Que tal convidar uma terceira pessoa para dentro das quatro paredes? Estudos feitos com vários sexólogos do país apontam que casais tendem a perder o interesse por seus parceiros depois de tanto tempo, nada como trazer uma terceira pessoa para reacender a chama!"
-- Mas que bela porcaria! -- Exclamou S/N, fechando a revista e a jogando na mesinha de centro da sala. David ergueu os olhos de sua leitura e os direcionou à esposa, confuso e curioso.
-- O que é uma bela porcaria?
-- A seção de sexo da revista! Estava lendo uma manchete sobre inovações para apimentar a relação e... -- A mulher começou a explicar e David arqueou uma sobrancelha de forma interessada. Aquilo fez com que a mulher parasse de falar instantaneamente e colocasse as mãos no rosto. David estava ficando cada vez mais confuso, fechando também seu livro.
-- O que foi, querida? -- Ele acariciou um dos pés da esposa que se encontravam apoiados em sua coxa.
-- A cara que você fez...
-- O que é que tem? -- O homem franziu o cenho, olhando-a com atenção.
-- Você acha que precisamos de inovações na cama! -- Ela respondeu num tom levemente ofendido.
-- Ora, eu não disse isso! Só acho que talvez você tenha lido algo de interessante, quem sabe...
-- É por isso que você não quer mais transar comigo? Nós perdemos a graça? -- A mulher tornou a perguntar e David percebeu que ela estava a beira das lágrimas. Ele já estava acostumado com as mudanças repentinas de humor e da sensibilidade extrema da esposa durante a gravidez. O homem respirou fundo para manter a calma diante daquele absurdo.
-- S/N, meu amor, o que te faz pensar numa besteira dessas? -- Ele se aproximou mais dela no sofá, descendo uma de suas mãos quentes e calejadas pelo braço da mulher. Ela deu de ombros, os braços cruzados, o biquinho nos lábios indicando que estava se segurando para não chorar.
-- Às vezes, tenho medo de que você tenha se cansado de "fazer amor" comigo e esteja afim de algo mais selvagem e bruto... Ou, sei lá, que você já não me ache mais atraente depois de duas gravidezes e mais uma por vir e... -- S/N foi calada por um polegar gentil que pousou sobre seus lábios, enquanto os outros dedos da mão de David seguravam seu rosto e a faziam erguer os olhos para ele.
-- Antes de mais nada, não importa quantos filhos nós tivermos, quantos anos se passem, você sempre será atraente para mim, porque eu te amo, amo loucamente... -- O homem fazia gestos, segurando o próprio peito enquanto falava. S/N não havia mais conseguido controlar as lágrimas. -- E você sempre será a mulher mais bonita do mundo para mim...
-- Oh, David, ob...
-- Não, não, não me agradeça! É a mais pura verdade! Agora, quanto à parada de "fazer amor"... S/N, eu adoro fazer amor com você, adoro cada segundinho, antes, durante e depois... E não me venha dizer que você não é boa em inovações porque cada vez que nós transamos, eu fico impressionado com algo novo que você faz... Se você quer saber, selvageria não tem nada a ver com loucura, tem a ver com se sentir vivo, e é assim que eu me sinto sempre que estou com você. -- E, dizendo isso, David sorriu para a esposa enquanto limpava os olhos dela com os polegares, puxando-a para um beijo terno e profundo, movimentando-se para ficar por cima dela. O homem pegou a mão da mulher e a pressionou de forma espalmada sobre o próprio peito, bem em cima de seu coração acelerado. -- Está sentindo? O simples fato de eu ter te beijado já me deixou assim...
S/N sorriu para ele, algumas lágrimas teimosas ainda escapando pelos cantos de seus olhos, e ela assentiu, acariciando o peito do marido sobre o tecido fino da camisa dele.
-- Me desculpa, David... É que faz tanto tempo que não transamos que eu acabei ficando um pouco preocupada com isso tudo...
-- Eu sei, S/N, mas saiba que não tem nada a ver com você, nem comigo... Nós só andamos muito ocupados... Isso não anula o fato de eu te desejar a todo momento... -- O músico deu mais um selinho em sua esposa, acariciando as laterais do corpo dela, tentando não fazer muito peso sobre o ventre dela que já apresentava um certo volume, posicionando-se um pouco de lado sobre ela.
-- Eu também te desejo, David... -- A mulher respondeu numa espécie de sussurro. -- Com todo o meu ser...
Os dois se perderam em mais um beijo, desta vez mais profundo e ardente. Aquilo foi o suficiente para deixar S/N sem preocupações - e fôlego.
-- Eu adoro a forma como você fica mais e mais ofegante a cada beijo que eu te dou... Adoro a forma como você passa as unhas na minha nuca... Adoro a maneira como sua coxa fica roçando em minha cintura... -- O homem foi pontuando cada frase com um beijo que ia descendo cada vez mais pelo corpo da esposa, dos lábios para a bochecha, e então para o pescoço. Sua mão sedenta já havia encontrado seu caminho por dentro da blusa dela e agora apalpava a pele macia com vontade. -- Eu adoro você...
S/N respondeu que também o adorava e se entregou de corpo e alma às carícias dele. Fizeram amor a tarde inteira, na sala, no quarto, no chuveiro... Depois, de noite, quando as filhas já haviam voltado do passeio e, cansadas, adormecido, o casal fez amor mais uma vez, terminando da maneira favorita deles, ofegantes nos braços um do outro.
-- Aposto que revista nenhuma é capaz de nos ensinar algo melhor do que isso... -- Sussurrou David ao pé do ouvido da esposa, a abraçando de forma apertada por trás.
-- Não tenho dúvidas quanto a isso... -- Respondeu S/N, arrepiando-se ao sentir alguns beijos do marido em sua nuca.
Então, felizes e cansados da melhor maneira possível, os dois caíram no sono.
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Ei, gente, tranquilo?? Novamente, me desculpa pela demora em postar os imagines... Mas, é isso, espero que estejam curtindo até aqui!! Mais tarde vejo se atualizo mais um capítulo! Beijão aí! <3 <3 <3
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