Dave Davies #1
Agora, este é o pedido da minha amiga Georgebiscuit66 e eu espero de coração que você gosteeee <3 <3 <3 Lembrando: S/S significa Seu Sobrenome.
✨ 𝐏𝐥𝐚𝐲𝐢𝐧𝐠 𝐖𝐢𝐭𝐡 𝐅𝐢𝐫𝐞 ✨
Era dia 15 de Fevereiro de 1968, ou seja, um dia depois do dia dos namorados, o que significava que S/N e Dave provavelmente ainda deveriam estar dormindo naquela manhã fria e chuvosa, certo?
Errado.
Apenas Dave ainda continuava estirado por entre os cobertores, ressonando suavemente enquanto descansava de uma noite longa de paixão desenfreada, o peito nu subindo e descendo em movimentos compridos.
S/N, por sua vez, já estava de pé. Já passava das nove da manhã e ela havia despertado e estava inquieta. Mesmo que os braços longos de seu namorado estivessem muito confortavelmente agarrados à sua cintura. Ela levantou-se, fazendo o máximo de esforço para sair do abraço de Dave - tanto porque não queria acordá-lo quanto porque, se ela parasse para pensar, não iria querer sair dali - e esgueirar-se para fora da cama, vestindo apenas a calcinha que havia sido jogada ao chão na noite seguinte e a camiseta larga e comprida do moço, tão confortável e cheirosa.
Então, saiu do quarto na pontinha dos pés, dirigindo-se até a cozinha, onde logo colocou água para ferver e preparar um chá. A moça olhou pela janela e sorriu ao ver o clima acinzentado e úmido. Devia estar um frio daqueles do lado de fora mas, ali, o calorzinho dos aquecedores era confortável. Ela já se preparava para pegar sua caneca de chá preto com leite e açúcar, seu livro, acomodar-se no sofá sob uma coberta quentinha e esperar umas duas horas até que Dave levantasse...
Porém, o que ela não esperava era que Dave ia instantaneamente sentir falta dela na cama...
Dave sentiu enquanto S/N tentava se desvencilhar dele para sair da cama, mas ainda estava adormecido e não entendeu direito o que estava acontecendo... Até sentir um ventinho repentino que tomou seu corpo depois que a garota havia saído de seus braços. Ele tateou a cama, ainda de olhos fechados, procurando-a, pronto para agarrá-la de novo e puxá-la ao encontro dele... Mas só encontrou o lençol. S/N não estava ali. Isso fez com que ele abrisse uma pestana e olhasse em volta, confuso, vendo apenas os vultos dos móveis do quarto um tanto quanto claros devido à fraca luz que transpassava as cortinas fechadas. Dave resmungou e jogou a cabeça no travesseiro, se perguntando o porquê de sua namorada ser tão inquieta... Como ela já podia estar de pé depois de uma noite daquelas?!
Ele riu, olhando para cima, pensando em fechar as pálpebras para tentar dormir mais um pouco. Porém, não ficou nem cinco segundos com os olhos fechados e já os abriu de novo. Agora que havia acordado, não sabia se iria conseguir dormir de novo... Ainda mais levando em conta o fato de que sua namorada estava a alguns cômodos de distância e não ali, com ele. Soltando um suspiro, ele se levantou.
Vestiu a a cueca e as calças quentes que estavam esparramadas pelo chão, mas não encontrou a camiseta. Esfregou o rosto com as mãos antes de sair do quarto. Ouviu um assobio baixo e suave vindo da cozinha e sorriu preguiçosamente ao ver a namorada ali, de costas para a porta, despejando água quente numa caneca, usando apenas - olhe só! - a camiseta dele que chegava-lhe até o meio das coxas nuas.
-- Parece que encontrei minha camiseta... -- Ele comentou, a voz ainda um pouco arrastada pelo sono e moldada pelo sorrisinho dele. S/N o olhou por cima do ombro, também sorrindo conforme ele se aproximava e a abraçava por trás, beijando a bochecha dela.
-- Pensei que fosse dormir mais... -- Ela comentou, deixando a leiteira com o resto da água quente sobre o fogão. Dave deitou a cabeça nas costas dela, fechando os olhos.
-- Eu queria... Mas acontece que minha namorada decidiu me deixar lá sozinho, passando frio... -- Dave se lamentou, a voz baixinha. S/N riu anasaladamente e revirou os olhos.
-- Oh, dó... -- A moça desocupou as mãos e girou nos calcanhares para ficar de frente para o namorado, que ainda possuía os olhos fechados e logo deitou a cabeça na curvatura do pescoço dela. S/N subiu as mãos para os cabelos dele. -- Quem faz uma maldade dessas com um moço bonitinho desses?
-- Bonitinho? -- Dave abriu apenas um dos olhos e ergueu um pouco a cabeça para fitar a namorada com este, a sobrancelha erguida de forma indagadora, fazendo a namorada rir. -- Pô, S/N... Bonitinho é feio arrumado...
-- Um moço lindo, então... -- Ela retrucou, fazendo Dave abrir um sorrisinho e assentir com a cabeça antes de voltar a repousar o rosto no colo da namorada.
-- Melhorou... -- Ele comentou, preguiçoso, tirando mais um sorriso de S/N.
-- Desculpa ter te acordado, amor... -- A moça beijou o topo da cabeça dele. -- Mas, perdi o sono e, bem, você sabe que eu não consigo ficar na cama por muito tempo...
-- Eu sei, eu sei... -- Dave resmungou, a voz soando abafada e fazendo cócegas no pescoço de S/N.
-- Mas, ei... E se eu te preparar um chá para compensar? -- Ela deu a ideia, recebendo apenas outro resmungo de Dave. -- Vou interpretar isso como um sim...
Então, Dave se viu obrigado a soltar a namorada apenas para que ela pudesse preparar outra caneca de chá para ele. Depois, os dois se sentaram à mesa para tomar café.
-- O que quer fazer hoje? -- Dave perguntou, bebendo o último gole de chá em seguida. S/N comia uma torrada com manteiga e pediu com um gesto para que ele a esperasse engolir para responder.
-- O tempinho está tão gostoso para ficarmos em casa, não acha? Ainda mais que ontem passamos praticamente o dia todo fora...
-- Concordo... Podemos voltar pra cama, o que acha? -- Dave perguntou com um quê de esperança que a namorada concordasse. Mas a expressão dela indicava que não estava muito afim de dormir.
-- Ah, não... A gente podia fazer alguma coisa diferente... -- Ela comentou de forma vaga, olhando em volta, pensando. Dave a observava com curiosidade, subitamente tendo o sono trocado pela expectativa do que S/N poderia propor que fizessem. -- Já sei! Quer jogar baralho?
-- Baralho? Mas são dez da manhã! -- Dave exclamou, franzindo as sobrancelhas. S/N descartou a observação dele com um manejo das mãos.
-- Podemos jogar para decidirmos o que vamos fazer... -- Ela explicou, deixando Dave ainda mais confuso. S/N percebeu a interrogação estampada na cara dele e se pôs a explicar, como se estivesse conversando com um garoto de onze anos. -- Bem, podemos jogar, sei lá, uma partida de truco... Se eu ganhar, eu escolho o que vamos fazer, se você ganhar, você escolhe o que vamos fazer...
-- Hm... Interessante... -- Dave coçou o queixo e balançou a cabeça. -- E o que você quer fazer se ganhar a partida?
S/N abriu um sorriso esperto que arrancou uma risada do namorado.
-- Jogar mais uma partida...
-- Tá bem, espertinha... E se eu ganhar... Vamos voltar para a cama... E você vai deixar eu te agarrar bem apertado... -- O homem respondeu com uma piscadela, fazendo a namorada erguer as sobrancelhas com um sorrisinho sarcástico nos lábios.
-- Tudo bem, então... -- Ela se levantou e curvou-se sobre a mesa, esticando a mão na direção do namorado. -- Negócio fechado?
-- Negócio fechado... -- Dave respondeu, se levantando também, apertando a mão da namorada antes de puxá-la e roubá-la um beijo.
O casal, então, arrumou a mesa da cozinha e tirou tudo que se encontrava na superfície desta, forrando-a com uma toalha verde e um tanto quanto áspera que sempre utilizavam para jogar baralho. S/N foi até o quarto buscar o maço enquanto Dave ia atrás de algo para marcar os pontos.
Com tudo no jeito, se acomodaram um de frente para o outro e, com provocações básicas do tipo "Boa sorte, vai precisar", deram início ao jogo. S/N embaralhou e distribuiu as cartas, totalmente consciente do olhar do namorado sobre ela, sabendo que ele achava atraente os movimentos que ela fazia, ligeiros e hábeis.
As primeiras partidas se decorreram até que rapidamente e em todas elas quem marcou ponto foi S/N. Ela já estava arrastando a sétima moedinha para seu monte, com um sorrisinho triunfante, enquanto Dave não contava com nenhuma.
-- Não é justo! Você está roubando, só pode! -- O moço reclamou, o bom humor disfarçado por uma indignação falsa. S/N riu, dando de ombros.
-- Não, meu bem, você que é ruim neste jogo mesmo... -- S/N respondeu, o insulto sendo apenas de brincadeirinha, para provocar o moço que a olhou com exasperação.
-- Está me chamando de ruim? -- Ele perguntou de forma afetada, colocando as mãos na cintura.
-- Se a carapuça serviu... -- S/N respondeu, recolhendo as cartas do centro da mesa e tornando a embaralha-las.
-- Não foi isso que você falou ontem quando eu estava no meio das suas pernas... Na verdade, se me lembro bem, você não parava de dizer "isso, Dave... Mais, Dave... Não pare, Dave..." -- O homem fez uma imitação da voz da namorada, fazendo-a corar e fuzila-lo com o olhar. Ele a lançou um sorrisinho triunfante. -- Você ficou vermelha...
-- São duas coisas completamente diferentes! Você é ruim jogando baralho mas é muito bom em... Em... Outras coisas... -- Ela respondeu, entregando as cartas com rapidez, irritada por Dave ter percebido a vermelhidão nas bochechas dela. Ele ergueu uma sobrancelha com diversão, cruzando os braços.
-- Que outras coisas, S/N? -- Ele perguntou, provocando-a, adorando ver a reação de suas palavras tingindo as bochechas dela de um pigmento mais forte de vermelho. Ela não respondeu, apenas o lançando um olhar. -- S/N... Você não responde-eu! -- Ele cantarolou, fazendo a namorada erguer os dois dedos para ele, fingindo-se chocado diante disso. S/N não conseguiu evitar e riu, revirando os olhos.
-- Você é muito bom em sexo oral... Pronto, respondi, está feliz agora? -- Ela desviou os olhos para as próprias cartas. Dave abriu um sorriso de orelha a orelha, vitorioso.
-- Felicíssimo! -- Respondeu ele de forma condescendente, fazendo a namorada revirar mais uma vez os olhos. Dave começou a olhar fixamente para um ponto ao lado da sala, franzindo as sobrancelhas, despertando a curiosidade de S/N. -- Amor, ei, o que é aquilo?
A moça olhou na direção em que o namorado estava apontando e, no mesmo instante, Dave aproveitou a distração dela para puxar algumas moedinhas que contavam os pontos dela para ele próprio... Mas S/N o flagrou, arregalando os olhos e dando um tapinha na mão dele.
-- Desgraçado! Estava roubando meus tentos! -- Ela exclamou, a voz aguda. Mais uma vez, Dave fingiu-se de indignado, colocando uma mão espalmada sobre o peito magro.
-- Desgraçado? Isso é jeito de falar sobre alguém que te ama tanto?
-- Não, isso é jeito de falar sobre alguém que está roubando meus tentos! -- S/N retrucou, voltando a puxar as moedinhas de volta para seu monte, deixando novamente Dave sem nada. Ela o lançou um sorrisinho fofinho e empurrou com a ponta do dedo apenas uma moedinha, deixando-a diante do namorado. -- Tó, pode ficar com essa... Só porque você sempre me faz derreter toda quando diz que me ama...
-- Ah é? Bom saber... -- Dave sorriu, um misto de ousadia e carinho. -- Eu te amo... Eu te amo... Eu te amo... -- A cada "eu te amo" ele ia se aproximando mais da namorada.
-- Não, não, aqui não é casa de caridade pra eu ficar te enchendo de moedinha! Já te dei uma! -- Ela respondeu, tentando não olhar para os olhos escuros e intensos dele tão próximos dela. Mas ele não saiu dali, então, com um suspiro, ela o encarou, erguendo as sobrancelhas. -- Posso te dar um beijo, pode ser?
-- Hm, tá, dessa vez eu aceito... -- Dave respondeu de forma zombeteira, sorrindo diante do revirar de olhos de S/N antes que essa o puxasse pela nuca para dá-lo um selinho rápido. -- Só isso? Mas eu disse pelo menos três "eu te amo"...
-- Os outros estão guardados para depois do jogo... -- Ela o lançou uma piscadela que atiçou todo o fogo que havia dentro do peito de Dave.
E aquele fogo realmente o tomou de jeito, pois, num piscar de olhos, ele havia virado o jogo e, quando percebeu, havia ganhado de S/N pela diferença de três pontinhos. A moça olhava exasperada para a contagem feita em moedas, piscando rapidamente, sem entender.
-- Como?! -- Ela exclamou, fazendo Dave rir. -- Você roubou de novo enquanto eu não estava olhando?!
-- Minha querida, apenas admita... -- Ele se levantou na mesa e apoiou as duas mãos na superfície desta, curvando-se na direção da namorada. -- Eu não sou tão ruim assim no jogo como você pensava...
S/N o fitou com a boca aberta num perfeito "o". Não sabia se estava frustrada por ter perdido, se estava surpresa por Dave ter virado o jogo tão de repente, ou se estava excitada por vê-lo agindo de forma tão provocadora. Dave adorou ver a expressão de confusão estampada nos olhos da namorada.
-- Mas, relaxa, decidi trocar minha proposta e acho que você irá curtir... -- A voz do homem se abaixou conforme ele mordia o próprio lábio, olhando no fundo dos olhos da namorada, que engoliu em seco, decidida que estava excitada, dentre todos aqueles sentimentos. -- Eu quero voltar para a cama e você quer fazer algo mais... Ativo... Que tal juntarmos o útil ao agradável, hm? O que me diz, S/S?
S/N entendeu no mesmo instante a proposta de Dave e, abrindo um sorriso torto, levantou-se também, ficando bem de frente para ele, perigosamente próxima.
-- É uma bela proposta, Davies... -- S/N respondeu, sentindo as mãos de Dave correrem por seu pescoço até segurarem seu rosto antes dele a beijar com paixão e vontade.
Então, dando a volta na mesa, Dave segurou S/N no colo e a levou até o quarto, deitando-a na cama com uma certa delicadeza selvagem. Estava na hora de jogarem um outro jogo no qual os dois eram muito bons e ambos saíam vencedores...
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Ooooi, gente, boa noite!!! Hoje estava planejando postar pelo menos dois imagines, mas fiquei fora o dia todo e só consegui acabar esse aqui... Massss, é isso, amanhã viajo de novo mas tentarei postar logo cedo o próximo imagine!! É issoooo, espero que gosteeeeem, especialmente você, Anaaaa <3 <3 <3 Beijão!!
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