Bon Scott #4

Atendendo ao pedido da loverman_larzy aquiii, espero que gosteee <3 acabei de perceber que vai coincidir com o aniversário dele, por isso FELIZ ANIVERSÁRIO, BON!!

✨ 𝐓𝐡𝐞𝐫𝐞'𝐬 𝐍𝐨 𝐋𝐢𝐠𝐡𝐭 ✨

Era quase véspera de Natal de 1978... E como todos esperavam passar a véspera de Natal em si com suas famílias, o empresário do AC/DC resolveram fazer uma festa com a banda (e alguns outros convidados importantes) no dia da quase véspera de Natal.

Num apartamento modesto de Sydney, o vocalista da banda, Bon Scott, se arrumava com sua namorada, S/N, para a tal festa. Estava uma chuva forte do lado de fora, que tamborilava com força no vidro da janela do quarto em que Bon se encontrava em frente ao espelho arrumando a própria camisa.

-- Parece que vai cair o mundo lá fora... -- Ele comentou, meio alto para que S/N escutasse lá do banheiro, sem desviar os olhos do espelho, enquanto alisava a camisa para acertá-la em seu corpo. Logo, ele viu o reflexo de sua namorada saindo do banheiro, usando um belo vestido roxo e lilás na altura dos joelhos e um salto baixo vermelho. Bon sorriu e se virou pra ela. -- Que linda!

-- Hm, olha quem fala! -- A moça o respondeu, andando até ele, primeiro passando as mãos pelos ombros dele, ajeitando sua roupa, então, o olhando nos olhos, sorriu e o deu um ligeiro beijo nos lábios, tentando não borrar seu batom rosa claro ou acabar manchando o namorado com este. Bon, sem perder tempo, colocou as duas mãos na cintura dela, puxando-a mais para si. -- Vai arrasar entre todos aqueles artistas...

-- Com você ao meu lado, acho que ninguém vai nem olhar pra mim... -- Bon respondeu, rindo. S/N deu um sorrisinho, envergonhada, mexendo a cabeça negativamente.

-- Que isso... Você que é o astro da festa...

-- E é por isso que eu é quem vou estar com a garota mais linda... -- O vocalista deu mais um selinho na moça. -- E ai de quem ficar com gracinha pra cima de você...

-- Hm... Digo o mesmo... Sei que vai estar cheio de groupies e modelos de olho em você... -- S/N revirou os olhos, brincalhona, e Bon a apertou mais contra ele.

-- Calma, gata... Eu sou todo seu... -- E assim, os dois se entregaram a um beijo profundo, que fez com que cambaleassem um pouco. Eles se soltaram, sem ar, mas permaneceram abraçados. Bon abriu um sorriso malicioso e, sorrateiramente, desceu uma das mãos pro bumbum da namorada, o apertando de leve. -- Hm, será que os rapazes ficarão muito bravos se eu ligar dizendo que não vou?

-- Odeio dizer isso mas... -- Ela mordeu o lábio, o olhando profundamente com desejo, alisando o peitoral dele com as mãos. -- Com certeza irão...

-- Ah... Mas eu queria tanto ficar aqui com você... Sem nenhuma groupie ou rockstar espertalhão por perto... -- O moço já estava se inclinando mais uma vez para frente para poder beijar sua garota, quando o telefone começou a tocar. Ele bufou, revirando os vivos escuros. S/N soltou uma risadinha e deu um selinho nele antes de se soltarem. Bon foi até a cozinha para atender, impaciente, o insistente aparelho estridente preso à parede que ressoava pelo apartamento inteiro. -- Alô?

-- Oi, Bon, beleza? É o Malcom... -- A voz calma do guitarrista ressoava do outro lado... Mas uma barulheira de fundo podia ser ouvida. -- Então... Bon... Ai... ANGUS, SEU ANIMAL, NÃO TÁ VENDO QUE EU TO NO TELEFONE? Oi, desculpa... Onde eu estava mesmo? Ah, sim... Bon, é pra você vir logo, Mensch já está ficando irritado, e só você não chegou ainda... Tem muita gente te procurando...

-- Tá bom, tá bom... Já estamos saindo de casa, ok? -- Bon bufou, impaciente.

-- Então vem, cara... Ih... Ah não... Mensch está vindo até aqui... Tá apontando pro telefone... Acho que ele quer falar com você... -- O Young mais velho foi descrevendo. -- Eu vou passar pra ele...

-- Não, Malcom, não passe... -- Bon pediu, mas foi tarde... O telefone foi passado.

-- Bon! Cadê você, porra?

-- Oi Mensch... Eu sei, tá... Eu já estou indo... -- Bon respondeu, começando a se sentir irritado... "Bem, só essa ligação já tá tomando uns 10 minutos...", ele pensou.

-- Então venha logo, ou eu-... -- Então, do nada, a ligação caiu. Mas não era só isso... As luzes também haviam se apagado e o apartamento todo virou um breu.

-- Mais essa agora... -- Bon, já sem um pingo de paciência, deu um soco fraco na parede ao lado do telefone antes de respirar profundamente.

-- Bon? -- Ele ouviu S/N chamar. -- Bon, cadê você? Eu não enxergo nada!

-- Calma, S/N... Fique onde está, eu chego aí... Você está onde? -- O cantor perguntou, tateando as paredes até encontrar a porta da cozinha.

-- Eu tô no corredor... Eu acho... -- A moça respondeu, também andando enquanto batia as mãos em sua volta.

-- Tô quase... -- Bon anunciou, conseguindo reconhecer o local em que estava. Ele viu o vulto da namorada e andou até ela, a abraçando. -- Te achei...

-- Acho que tem velas na gaveta da cozinha... -- A garota comentou. Nesta hora, um relâmpago alto rugiu do lado de fora e ela se agarrou mais ao namorado, levando um susto. Bon deu um pulo, mas apertou mais S/N contra si, a fim de passar segurança e também de se sentir seguro. -- Credo...

-- Calma... Tá tudo bem... -- Bon sabia o quanto a namorada ficava nervosa durante tempestades, então, tentava tranquilizá-la. Sem soltar-se dela, eles voltaram a andar, tateando por aí, até que Bon bateu com tudo a canela numa quina, fazendo um estrondo. -- Filho da p...

-- O quê? O quê aconteceu? -- S/N, confusa, perguntou, quase caindo também ao tropeçar em algo na altura de sua cintura. -- Acho que achei o sofá...

-- E eu achei a merda da mesinha de centro... -- O homem respondeu, esfregando a canela. Nessa hora, mais um trovão estridente ressoou do lado de fora e a sala foi iluminada por uma fração de segundos. A chuva havia se intensificado, e agora, algo mais duro batia no vidro da janela. Granizo.

-- Ai, minha nossa senhora... -- S/N dizia, assustada. Ela havia se lembrado de quando era criança e uma chuva dessas havia quebrado as janelas de sua casa e feito um baita de um estrago... Era por isso que tempestades a deixavam nervosa.

-- Calma, amor... Senta aí no sofá que eu vou procurar as velas na cozinha... -- Bon afirmou, ainda com uma das mãos segurando a cintura da moça. S/N sentou-se no sofá e tirou seus sapatos, se encolhendo um pouco. O músico voltou a tatear ao redor, tentando procurar a porta da cozinha. Agora, sua vista já estava um pouco mais acostumada e ele conseguia ver vultos mais bem definidos, o que o ajudou a chegar mais rapidamente na cozinha. -- Onde você disse que as velas estão mesmo?

-- Na terceira ou quarta gaveta! -- S/N respondeu, preocupada. -- Pelo amor de Deus, não vá se cortar com as facas da terceira gaveta!

-- Pode deixar... -- O rapaz contou com o tato o número de puxadores até encontrar o terceiro, abrindo a gaveta, que fez um som metálico. -- Certo... Eu não enxergo nada! -- Ele colocou a mão dentro da gaveta, sentindo o metal gelado das facas. Nesta hora, mais um relâmpago... E, por um curtíssimo tempo, ele conseguiu enxergar e viu que não havia nenhuma vela ali... E que por pouco ele não se cortou... Sem perder tempo, ele fechou a gaveta e abriu a de baixo, tateando dentro desta. -- Cada coisa esquisita... Ah... Acho que achei! -- Ele pegou na mão várias velas que estavam amarradas por um barbante e as ergueu para tentar enxergar melhor. -- Sim! Achei! -- Ele as desamarrou e pegou uma, deixando as outras em cima da bancada.

-- Ah, que ótimo... -- S/N respirou, aliviada, ainda tensa por conta do granizo.

Sem perder tempo, Bon retirou a caixinha de fósforo do bolso de sua camisa - que ele usava pra acender os cigarros - e, com certa dificuldade, acendeu um, tocando o fogo no pavio da vela, iluminando fracamente a cozinha. Ele acendeu mais duas e colocou todas em pratos, levando-as para a sala, onde S/N o esperava.

-- Aleluia... -- Ela falou, feliz por ele estar ali de novo. Bon colocou os pratos com velas espalhados pela mesinha da sala e se sentou ao lado da garota, a abraçando pelo ombro, enquanto tirava seus sapatos com os próprios pés.

-- Tá mais calma? -- Ele perguntou, dando-a um beijo terno na testa.

-- É... Agora eu estou sim... -- S/N respondeu, sorrindo pro namorado, se aconchegando mais perto dele. -- Bon... Acho que não iremos conseguir ir para a festa... Digo, não tem energia nem para abrir o portão! Fora que está caindo o mundo...

-- É... O Mensch vai me estrangular... -- Bon suspirou, mas então, chacoalhou a cabeça e sorriu pra namorada. -- Pelo menos conseguimos o que queríamos... -- Ele se inclinou para beijar a boca dela e, neste momento, um estrondo fortíssimo ressoou de tal forma que o chão chegou a tremer. S/N levou outro susto e, assim como o chão, estremeceu contra os lábios de Bon, fazendo este perceber, a abraçando mais forte. -- Oh, meu amor... Eu sei que você já me contou a história deste seu trauma de tempestades mas... O que você sentiu na hora?

-- Ah, na minha cabeça de 7 anos, eu achei que fosse morrer... Ainda mais na hora que a janela do meu quarto explodiu e se estilhaçou quase em cima de mim... No dia seguinte à tempestade, recebemos a notícia que um senhor da vizinhança havia morrido eletrocutado por conta dos raios... -- A garota contou, se tremendo toda.

-- Fica tranquila, passado é passado... Você vai ver, logo logo, que uma tempestadezinha dessas não é páreo para uma mulher forte como você! -- Bon disse de forma um pouco cômica que fez a moça rir. Então, ele segurou mais uma vez o queixo dela com delicadeza e fez com que ela olhasse em seus olhos. -- Além disso, eu nunca vou deixar que nada de ruim aconteça com você... 

-- Eu sei, Bon... -- S/N respondeu, sorrindo para ele, beijando-o em seguida, sentindo-se protegida nos braços dele.

*****************

Oiii, gente, bom dia!!! Olha, finalmente me recuperei da loucura que foi a viagem para São Paulo para poder ir na Bienal, primeira vez que eu fui "sozinha" para lá (quer dizer, só com minha irmã mais nova e minha melhor amiga) e passamos a noite lá também... Mas é isso, deu tudo certo, nos divertimos horrores e cá estou eu novamente com os imagines!! Espero que estejam todos bem por aí!! Nos vemos mais tarde! Beijoooos <3 <3 <3

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top