Cap. 15 - Quando tudo virar de cabeça para baixo, fique de pé
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Yahiko segurou as mãos de Sakura com firmeza, sabia que ela estava em choque e que era muita coisa para processar de uma vez. Apesar do susto, Sakura não chorava, estava imersa em seus pensamentos, ligava cada fato da sua infância até os dias atuais, parecia que tinha encontrado uma parte da sua vida que estava vazia na lacuna da sua mente.
— Você precisa ser forte, por você, e eu estarei aqui para o que você precisar! — Prometeu.
Sakura olhou para suas mãos juntas e então para o rosto de seu amigo.
— Yahiko, se eu precisar de você, vai mesmo ficar do meu lado? — perguntou saindo de sua imersão.
— Juro juradinho — Levantou seu dedo mindinho, Sakura segurou e sorriu.
— Preciso ir no Hospital — Sakura levantou se dirigindo a porta, Yahiko a seguiu e parou quando de repente ela se virou — Minha madrinha também sabia? Quer dizer, ela é do Setor Maior também? E se ela for, ela também sabia?
Yahiko assentiu.
— Mas que porra! — gritou sem conter sua raiva — A Tsunade também ajudou a minha mãe a esconder isso?!
Deu um sopro de raiva.
— Temos que ir agora ao Hospital, ainda não deu tempo deles se movimentarem — Sakura disse voltando a andar com Yahiko logo atrás.
Sakura aproveitou a carona de Yahiko para ir junto com ele em seu carro, era mais viável e econômico já que ele a acompanharia.
Em questão de minutos, eles já estavam no Hospital. Na recepção, Sakura pediu seus dados, mas a mulher atrás do balcão informou que não podia liberá-los assim. Para conseguir acesso aos seus dados, Sakura teve que chamar a direção do Hospital. Ela foi levada até a sala de Chiyo, a diretora do hospital.
— Me informaram que deseja ver seus dados cadastrados aqui — Chiyo disse a única coisa que sabia.
— Sim, na verdade, eu já sei. Descobri acidentalmente pela minha mãe que tenho leucemia, gostaria de saber como meu tratamento foi feito nesses últimos anos — Sakura mentiu, sabia que se contasse da forma que descobriu eles poderiam negar.
— Preciso de uma autorização direta da Mebuki — Se manteve fiel aos procedimentos.
— Eu não sou menor de idade. Sou responsável pela minha vida, por que é tão difícil dar acesso ao histórico do próprio paciente?
Sakura estava um pouco irritada, sua mãe era muito cautelosa, até em momentos como esse, ela tinha armado um plano com antecedência.
Chiyo abriu uma gaveta em sua mesa e tirou um envelope amarelo de dentro.
— Se quiser ter acesso, precisará que a Mebuki assine essa autorização — disse ao colocar o envelope na mesa — Como sua frequência ao hospital aumentou, nos prevenimos fazendo essa autorização. Já temos uma assinatura dela, volte quando ela estiver assinada.
Sakura ia se levantar pronta para protestar, mas Yahiko segurou seu punho fechado e com um olhar, a fez ceder.
— Nós voltaremos — Pegou o envelope e levantou para sair.
Sakura o acompanhou e enquanto estavam no elevador, decidiu tirar perguntas.
— Por que me parou? — perguntou chateada — Ia dizer umas poucas e boas àquela senhora!
— Se demonstrar hesitação, ela iria perceber que estava mentindo.
Chegaram ao térreo e saíram.
— Só existe um jeito de fazer a Mebuki ceder, e esse jeito é o mesmo método que ela usa — Yahiko pensou alto.
— Você está querendo dizer que...
— Sim, sua mãe é a rainha da manipulação, você precisa mostrar que filho de peixinho peixinho é — Yahiko sorriu espero.
Yahiko sabia que quando era pequeno Mebuki era mais dócil, mas quando a reencontrou algumas vezes com seu pai e ouviu acidentalmente partes de uma conversa ali e aqui, percebeu que ela sempre tinha tudo planejado e organizado, estava pronta para priorizar se houvesse imprevistos e só então ela executava.
Mebuki havia aprendido mesmo lidar com Administração, era uma empreendedora impecável e fazia jus à sua fama. Ela tinha tudo e todos ao seu dispor.
[...]
Sasuke estava oficialmente na Mansão dos Yamanaka como noivo da Jovem Lady da casa. Alguns estilistas estavam presentes tirando as últimas medidas de um terno azul turquesa que Inoichi escolheu para seu genro, como Sasuke não estava se alimentando direito, havia perdido alguns quilos em poucos dias e por isso precisavam ajustar para que a roupa não ficasse estranha.
— Já te disseram que essa cor cai bem em você? — Inoichi disse que descendo de seu tablado de MDF, sua roupa não precisava de ajuste, pois todas as mudanças e alterações eram desnecessárias.
Sasuke ainda estava com seus braços abertos para que o estilista tirasse novamente aqueles ângulos.
— Ficaria surpreso com a quantidade de pessoas que já me disse isso — Brincou, procurando esconder suas preocupações e parecer mais leve.
— E eu, como estou? — Deu um giro como se fosse um astro, conseguindo tirar um sorriso de seu futuro genro.
— Nada mal, mas amarelo não te cai tão mal.
Inoichi escolheu um terno amarelo claro da cor de seus cabelos, assim não seria tão chamativo e de certo modo, combinava com os tons fortes escolhidos para o casal.
— Acham que terminam os ajustes antes do jantar? Temos um noivado para oficializar — Inoichi olhou seu relógio de pulso.
— Não são coisas muito difíceis, então terminaremos antes do jantar — respondeu o estilista responsável.
A equipe trabalhava a mil, apesar de serem pequenas mudanças, ainda eram importantes e tinham que sair perfeitas para a admiração dos olhos públicos.
Em outro cômodo, Ino estava tendo sua prova final de vestido da mesma cor que a roupa de Sasuke, estava apaixonada por aquele vestido, o tecido era lustroso e deixava seus ombros à mostra com a caída tomara-que-caia. Era um vestido longo e solto da cintura para baixo formando uma saia rodada.
— Como você tá linda! — Tenten disse realmente encantada com o vestido de sua amiga — Parece uma princesa.
— Não me elogie tanto — Fez manha — Acabarei ficando mimada assim.
Ambas riram.
— Estou tão nervosa, Tenten — admitiu Ino.
— Vai dar tudo certo. Não sei o que aconteceu, mas vocês vão casar, se o casamento ainda não foi cancelado após brigarem, tenho certeza de que ele ainda quer se casar — A incentivou.
Tenten estava totalmente por fora, não fazia ideia de como a relação do casamento entre Ino e Sasuke realmente era. na verdade, apenas a administração das duas empresas e os altos cargos sabiam.
"Ele não rompeu porque não pode, nenhum de nós dois podemos quebrar o contrato", a noiva viajou em seus pensamentos. Por fora sorria, mas estava cheia de preocupação.
[...]
Yahiko acabou tendo que deixar Sakura para ir ao encontro de seu pai. Tinha algumas coisas de trabalho para resolver, marcaram de se verem durante a noite.
Sakura estava incomodada com mais uma coisa, essa ela teria que fazer sozinha.
Mesmo tendo todos os motivos do mundo para nunca mais querer ir na casa de um Uchiha ou ter qualquer relação com eles, Sakura precisava tirar uma dúvida, depois disso, teria cortado todos os laços com aquela família.
— Devo dizer que a última pessoa que esperava me visitar à essa hora seria você — Itachi disse indo tomar um assento — Por que está?
A empregada deixou o chá na mesa de centro e se retirou. Sakura bebericou seu chá quente.
— Eu já sei sobre meu câncer.
Itachi parou a xícara perto de sua boca para encarar Sakura, demorou poucos segundos antes de continuar sua ação.
— Em que parte eu entro?
— Você entrou para o Setor Maior quando o Sasuke terminou comigo — Devolveu a xícara para o pires.
— Se está querendo saber se eu sabia sobre seu estado de saúde, sim, eu sabia — Itachi disse friamente.
— E-ele... — A voz de Sakura vacilou — Também sabia?
Itachi demorou alguns segundos para responder. Soprou forte um para então olhar de novo para Sakura.
— Você já deve saber como a Karin morreu, não é? — perguntou calmo.
— Sim, ele me contou.
— Serei direto com você, tudo que o Sasuke não precisa é ver alguém que ele ama morrer de novo, além disso, ele já fez a escolha dele — Terminou de beber seu chá.
"Quer dizer que ele sabia e não me quis porque disso", encolheu seus ombros, Sakura estava realmente decepcionada. "Ele já viu a Karin morrer, claro que não ia querer estar com alguém que está desenganada".
— Era só isso, muito obrigada!
— Sakura agradeceu formalmente dobrando seu corpo para frente e os braços colados no corpo.
Se dirigiu à porta sem que Itachi precisasse acompanhá-la. Do lado de fora, Sakura voltou a olhar para a Mansão dos Uchiha.
"É aqui que nós dois realmente terminamos. Posso até voltar aqui, mas não voltarei como a mulher que o ama, Sasuke. Eu vou melhorar e mudar, por mim mesma. Espere e verá".
Entrou no carro e não olhou mais para aquela casa. Sakura havia tomado uma decisão, ela podia ser sentimental e facilmente enganada como já foi, mas ela só era até quando queria. Se havia algo em sua personalidade que jamais morreria, é sua inflexibilidade quando decidia algo.
Ao entardecer Yahiko e Sakura se encontraram em frente a Mansão Haruno, ele não entrou enquanto Sakura não tinha chegado.
— Está tudo bem? — perguntou ao olhar seus olhos — Tem algo... Diferente.
Sakura sorriu. Não respondeu à pergunta de seu amigo e se dirigiu a porta. Usou sua chave e a abriu, entrando logo em seguida.
— Senhorita Sakura — Saudou o mordomo.
— Onde está minha mãe? Preciso vê-la.
— Ela se encontra em seu quarto, mas-
Parou assim que percebeu que ela já estava indo para o segundo andar. Sakura não queria ouvir explicações e sim resolver sua situação com sua mãe.
— Sakura! — Kizashi exclamou feliz por ver sua filha.
Mebuki estava sentada na cama, encarou sua filha assim que ela cruzou a porta.
— Serei breve — Se aproximou da cama de sua mãe — Assine essa autorização o hospital a me passar meu histórico, preciso saber como minha saúde está, e sem truques.
Mebuki riu soprado.
— Acha que mesmo eu vou assinar? Não tenho que fazer isso — respondeu cheia de cinismo.
— Tudo bem então!
— "Tudo bem"? — Mebuki a olhou com desconfiança.
— Sim, já que estou perfeitamente bem, não tenho que comparecer no hospital nem fazer um exame completo a cada três meses — Balançou seus ombros com pouca importância.
— Você não tá falando sério — A autoconfiança de Mebuki vacilou.
Sakura sentou ao seu lado e segurou a destra de sua mãe, com a outra livre, acariciou as costas daquela mão.
— Posso ser tão terrível quanto você, mamãe — A olhou com um sorriso sinistro — Sou sua filha, lembra? Eu já estou morrendo de qualquer jeito e fui enganada minha vida inteira. Como sei que dá tão pouca importância para meu bem-estar, não vou me incomodar. Apenas saiba que não boto mais meus pés naquele hospital e sua empresa nunca terá uma herdeira.
Cuidadosamente, devolveu a mão para cama e virou-se para sair.
— Mebuki — Kizashi a olhou sinalizando para Sakura.
Yahiko abriu a porta quando Sakura se aproximava.
— Mebuki! — gritou, sabia que Sakura não estava brincando.
Mebuki fechou suas mão enroladas no edredom que a cobria.
— Espere! — disse quando Sakura já estava na porta.
Ela se virou, deixou sua cabeça um pouco de lado e colocou suas mãos na costa fazendo cara de anjo.
— O que deseja, mamãe?
— Eu assino!
Sakura olhou para Yahiko se sentindo vitoriosa. Ele lhe passou o envelope amarelo e Sakura a entregou com uma caneta que tirou do bolso.
Na força do ódio, Mebuki assinou. Passou a folha para seu marido para que assinasse e depois olhou o papel pra ver se estava tudo certo.
— Eu estava a protegendo, Sakura — disse ao entregar.
Sakura colocou de volta no envelope e bufou com cinismo.
— Me protegendo? Ainda ousa dizer que foi para minha proteção? — Sentiu-se ofendida — Você fez isso pensando em si mesma, você só pensa em você. Você tratou minhas irmãs como objetos de doação, nem tinha afeto por elas! Destruiu tudo, tudo que tinha delas e tirou de mim o direito de saber que estou morrendo, morrendo!
As lágrimas da Haruno rolaram feito cachoeira, até aquele momento, Sakura ainda não havia chorado nem derramado suas frustrações, porém, as palavras de Mebuki eram como gatilho para que ela descarregasse.
— Você nunca pensou em mim como filha, sempre me viu como substituta da droga da sua empresa pela qual nem faço questão! — gritou — Você é egoísta, melhor, egocêntrica, só liga pro próprio umbigo. Você não tem mais poder sobre mim e se precisar ser uma manipuladora como você para sair das suas garras de predadora, eu também vou começar a te caçar!
Enraivada, Sakura saiu daquele quarto. Por um momento havia esquecido de Yahiko, mas estava tudo bem porque ele a seguiu em silêncio.
— Eu dirijo — disse com carinho colocando uma mão no ombro de Sakura, seu olhar transmitia confiança.
— Está bem — Sakura suspirou como se tirasse um peso dos ombros com apenas um toque.
Entraram no carro e trilharam a rota para o Hospital. Enquanto dirigia, Yahiko notou as mãos trêmulas de sua amiga e pôs uma das suas em cima.
— Vai ficar tudo bem, fique calma — A olhou ao dizer e depois voltou a olhar para frente.
Ao chegarem no Hospital, aparentemente Chiyo já esperava por ela, já que foi direcionada logo à diretoria.
— Esperou eu voltar? — Sakura perguntou ao se sentar.
— Pela sua cara mais cedo, não ia desistir até conseguir o que queria. Trouxe a autorização?
— Aqui — Entregou-lhe o papel.
Chiyo retirou a folha que havia dentro e confirmou a assinatura. Com a certeza que pertenciam a Mebuki e Kizashi, pegou um caderno que estava no canto da mesa e de dentro dele tirou uma pequena pilha de documentos.
— Aqui está tudo que sei, acompanhei e tratei da sua saúde desde que nasceu — Informou Chiyo — O útero da Mebuki nunca foi uma boa opção para reprodução, ainda assim ela queria ser mãe. Quando você nasceu, fizemos todos os seus exames necessários e você já tinha um traço anormal que só foi identificado como leucemia quando você tinha alguns meses de vida.
Sakura acompanhou o que Chiyo falava através das folhas em suas mãos.
— Tentamos toda as formas possíveis de curá-la, mas perto de você completar um ano, descobrimos que seu corpo rejeitava células estrangeiras — Continuou — Conversei com sua mãe e a disse que as chances mais altas de curar seu câncer era com o sangue do cordão umbilical de suas irmãs.
Nos papéis havia um gráfico que mostrava as possíveis formas e a porcentagem de sucesso.
— Ainda assim a Mebuki decidiu tentar ter outros filhos, assim suas irmãs nasceram, mas nenhuma delas conseguiu se compatibilizar com você — Chiyo lembrava de cada etapa que teve que fazer pessoal — Seu tipo sanguíneo é O+, nesse caso, não apenas é difícil achar um doador compatível, como também é difícil acharmos doadores desse tipo sanguíneo.
— As minhas irmãs eram mesmo a única forma de me curar? — Sakura perguntou se ânimo, estava desesperançada.
— Não exatamente. A Mebuki tem um estado de saúde instável, queria mantê-la aqui para se caso o pior acontecesse, tudo que ela construiu ficasse sobre sua responsabilidade — Compartilhou os desejos da mãe da Haruno.
— Ela só pensa nessa maldita empresa — Riu soprado, até quando sua vida estava em jogo, sua mãe preferia arriscar-lá do que tentar outras formas de tratá-la.
— Não a julgue tanto — Pediu com certo remorso na voz — Quando suas irmãs morreram, a Mebuki achou que era o fim para você, ela realmente entrou em desespero. Eu a conheço desde sempre e sei como desejava ser mãe. Quando ela finalmente foi, sua filha já estava sendo tirada dela e quando conseguiu uma esperança ela foi morta em um incêndio.
Se as duas se conheciam há tanto tempo, estava explicado essa confiança mútua uma na outra.
— E isso é desculpa para ela se tornar o que se tornou? — perguntou com desprezo.
— Sei que não justifica, mas tudo sempre tem uma história por trás, é bom que você saiba disso. Há dores que só a Mebuki carrega, você nunca conseguirá entendê-las, mas pode escolher tentar ouvi-las — disse em tom convincente.
— Esquece isso — Limpou a garganta para mudar de assunto e cortar a tensão no ar — Há alguma outra forma de me tratar.
— Devido às suas recaídas frequentes e seu corpo está rejeitando com mais resistência, comecei a pesquisar lugares onde poderia ter um tratamento mais eficaz — Explicou pegando outra pasta, desta vez em sua gaveta. A entregou a Sakura.
— Mas é muito longe e ainda por cima fora do país — Sakura não havia gostado da ideia, por mais que não tivesse uma família muito afetiva, ficar longe de seus pais estava fora de seus planos.
— Esse é o lugar com maiores chances de encontrar um doador compatível. Pesquisei com cuidado e os doadores voluntários de lá são de todos os tipos sanguíneos, mas principalmente, há doadores que já salvaram vidas de outras pessoas que precisavam de medula óssea — Chiyo pareceu orgulhosa de sua pesquisa eficiente.
Sakura olhava as folhas junto com Yahiko. Ele estava inexpressivo e Sakura claramente preocupada.
— Se quer mesmo ter uma chance de se curar e viver normalmente, você precisa arriscar. Se quiser ir, irei apoiá-la e acompanhá-la em todo momento — Chiyo disse com firmeza.
— Não precisa me acompanhar — Sentiu-se um pouco sem graça.
— Não é por você, é pela Mebuki. Ela iria querer ir, mas não poderia.
Sakura se tranquilizou um pouco mais, ficou olhando aqueles papéis que marcavam a localização indicada por Chiyo enquanto ela falava sobre as altas probabilidades de se curar e as vantagens de estar lá.
Permaneceram ali por mais alguns minutos, até terminarem de conversar e detalhar o fato mais insignificante.
— Não precisa responder agora, mas acho que fará a escolha certa. Quando estiver pronta, estarei ao seu dispor — Encerrou Chiyo.
— Muito obrigada Dra. Chiyo — agradeceu sincera, então seguiram para a saída.
Na porta do hospital, o celular de Sakura tocou inúmeras notificações seguidas. Enquanto Yahiko tinha ido trazer o carro, ela olhou o motivo de tantas notificações.
Era o perfil oficial dos Uchiha e da Yamanaka. "Agora é oficial, o noivado entre Ino Yamanaka e Sasuke Uchiha está concretizado, em breve teremos mais um casal na Elite, o casamento será transmitido ao vivo nas redes, mas apenas familiares poderão estar presentes, a cerimônia está marcada para o primeiro final de semana do próximo mês", leu para si em mente.
Sakura abriu os dois perfis e parou de segui-los, mas não sem antes ver as fotos dos pombinhos, até roupas combinando o casal usava, seus familiares e amigos usavam um amarelo claro.
Yahiko teve que buzinar duas vezes para que Sakura notasse que ele já estava à sua espera. Sakura atualizou seu instagram para que não aparecesse mais àquelas notícias, depois entrou no carro.
Antes que Yahiko desse partida, Sakura olhou no fundo de seus olhos e levantou o arquivo que Chiyo deixou consigo.
— O que você acha sobre isso? — perguntou, seus olhos mostravam um desejo por uma resposta desesperada.
— Acho que se isso vai ajudá-la, você devia deixar tudo e correr atrás — Deu sua opinião sincera — Sakura, não importa o que você quer manter aqui, se você não estiver vida, se não estiver saudável, nada vai valer a pena.
Sakura abriu um sorriso.
— Se precisar, eu vou com você. Não vai te faltar apoio. Eu faria tudo que estivesse dentro do meu código de ética por você.
— Yahiko, nós vamos para a Indonésia!
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Notas da Autora
Oi pessoal, como estão? Beberam água hoje? O que acharam no capítulo? Comentem seus surtos durante o capítulo e me digam qual a opinião de vocês! Deixem seu voto nesse capítulo e ajudem essa humilde história a crescer. Estão ansiosos pra o próximo capítulo?
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