Capítulo 04 - Garotos, ah garotos...

Talvez todo primeiro beijo ou primeiro encontro tenham certo clichê, afinal. Não é como nos filmes, tudo mágico e correto. Está mais para errado do jeito certo... O que com certeza deixa tudo mais interessante.

Nunca me esqueci do meu conjunto de primeiros: meu primeiro encontro, primeiro beijo, daquele primeiro garoto. Lembro-me até hoje de como aconteceu. Não de um modo ruim, mas de um modo que você para e pensa: "Aiii meu Deus! Eu era muito idiota", e rir observando aquela fotografia antiga que você foi "obrigada" a tirar. De um modo que você dá boas gargalhadas das suas gafes no início daquele namoro inesperado e comenta: "Por que eu? Era tão desastrada!", mas nunca se arrependeu por ter sido ele... E daí, todas as vezes que chega o final de semana e vai para aquele barzinho com os amigos, sua melhor amiga lembra-se dos seus momentos, e meio embriagada grita: "Você lembra do seu primeiro encontro?" e rir e rir.

Então aquele cara, esse mesmo, o garoto babaca, se junta com as risadas e reforça cada detalhe, até o mais importante: o desastre e emocionante beijo. Sem esquecer-se dos bilhetinhos trocados na sala de aula, o fone compartilhando uma música que os dois amava, aquele "Tá namorandO, tá namorandO" dos colegas da sala, o ritualístico "Com quem será que o Nathan vai casar? Vai depender se a Mali vai querer..."; os livros que leram só para terem o que conversar e a companhia adolescente que se apaixonava. E mesmo que ele tenha noção de que não foi o único, depois de tanto tempo separados pelo destino, vocês trocam aquele olhar repleto de lembranças por ele ter sido o primeiro, e agora, pelo o que diz Jaqueline, o único.

— Quando saí o casamento? — A pergunta rotineira, após nos reencontrarmos depois da faculdade. — Mali, Mali, tá na sua cara essa coisa de Apaixonoiva. — E todos nós riamos. Não porque Jaqueline estava embriagada, mas porque ela estava correta.

Minha cara era mesmo de "Apaixonoiva" com excelência, mesmo com medo e receio. A dele, então? Ah, com certeza de um garoto bobão.

E mesmo que ainda hoje eu odeie os garotos, eu, na verdade os amo. Porque eu amo o amor e sou apaixonada pela sensação que ele trás...

Aquela sensação de ser apaixonada por outro alguém.

Aquela sensação de amar um ser humano — sejam garotos insuportáveis e beijáveis, ou não.

A maravilhosa sensação de ser, até hoje, apaixonada por Nathan.

O não único. Mas o primeiro garoto da minha adolescência.

Agora — por enquanto, já que não vou processar nenhuma gaivota — o único garoto da vida.

— Sim!

~♥~♥~

Olá, rs

Queria agradecer à você que leu. Muito obrigada mesmo. Você já tem um lugarzinho no meu coração.

Não deixem de comentar o que acharam, suas opiniões e claro, sobre como foi ou ta sendo sua adolescência rsrs

Eu particularmente sinto muitaa falta da época quando pique esconde era super inocente, e dos bilhetinhos nas aulas kkk

Bjoos de algodão doce, até! ♥

~~

Agra essa imagem pra matar a sdd

era quase uma religião kkk tenho as minhas ate hj ashudhu

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