Kim Taehyung

Eu andava distraído por aquela conhecida calçada pensando em uma forma de encontrá-la, será que foi parte dos meus loucos sonhos ou foi realidade? Já haviam se passado dois anos daquele louco incidente que nem eu sei explicar, mas aquela garota ainda estava em minha cabeça, martelava como uma musica chiclete ou então como um lembrete diário;

- Nos encontraremos em breve! – foram suas ultimas palavras antes de desaparecer por completo e me deixar louco de curiosidade para saber seu nome ou como eu a encontraria.

Quando contei parte da historia aos meus amigos (claro omite as loucuras que aconteceram se não eles me levariam para o hospício) eles me disseram que tudo acontecia no seu devido tempo e que na hora certa eu encontraria a garota que eu queria, o amor da minha vida, eu apenas rolava os olhos; odiava esperar e queria acha-la naquele exato momento;

Contei nos dedos as vezes que vi seu vulto ou o barulho de uma voz similar, mas nunca de fato a vi e se via estava distraído demais fazendo outra coisa para realmente prestar atenção. Eu era muito devagar as vezes.

Em fim, todos naquele quarteirão já me conheciam bem por sempre estar andando por aqueles arredores, já havia ocorrido aquele evento há dois anos, porem eu sempre passava por aquela região na esperança de encontrá-la ou apenas relembrar aquelas aventura que vivemos, sim eu tinha breves lapsos do que aconteceu a anos atras imagens não muito legíveis, mas que me davam a sensação de algo cheio de adranalina. Sei que parecia loucura, mas eu me sentia tão bem ao seu lado e tão intimo, mesmo que por breves minutos ou segundos, é normal sentir isso com alguém? Jin hyeong dizia que quando sentimos isso é sinal que aquela pessoa é que vamos amar para vida toda e agora eu só queria acreditar naquelas palavras, no entanto ao passar desses dois anos estava ficando cada vez mais difícil de realmente acreditar que ela seria essa tal pessoa.

Entrei no café do Senhor Wang como sempre fazia todas as terças, ele já sabia até qual seria meu pedido e em qual mesa eu iria sentar; A do canto, perto da janela para poder colocar meus rascunhos em dia, só que dessa vez foi diferente.

- Meu jovem eu peço desculpas, uma doce menina acabou sentando e eu não tive coragem de tira-la.

- Nem devia, se ela é uma freguesa eu não ligo de sentar em outro lugar!

Aquele senhor se preocupava demais com o que iriamos pensar, mas eu gostava tanto daquele lugar e do ambiente calmo que ele passava que nem ligava ou fazia questão para essas coisas banais, como não gosto de perder a piada, fiz questão de passar por onde eu costumo sentar e mexer com a pessoa que estava lá eu só não esperava que a pessoa ali sentada fosse a que eu estava procurando durante dois anos.

Ela estava concentrada lendo e escrevendo alguma coisa, talvez um resumo ou uma pesquisa e ao lado havia uma xícara de café quase intocada.

- Com licença posso me sentar aqui? – quando minha voz a alcançou ela me encarou e ficou ruborizada de imediato, talvez ela já me conhecesse, talvez ela fosse tímida.

- Oh, pode sim! – ela disse aplumando o corpo

Quando eu ia falar alguma coisa, fui interrompido com o garçom entregando meu pedido e sorrisos ao notar que era quase a mesma coisa; não sei dizer bem ao certo sobre o que conversamos ou como se iniciou o assunto, só sei dizer que sai daquele estabelecimento nas nuvens e com o seu numero de telefone em mão.

Dali se iniciava a saga para conseguir conquistar o coração dela. Minha doce Ha-Na!