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Barulhos.

Estrondos.

A tempestade caí forte lá fora, inundando vários lugares, é possível se ver os raios no meio de tantos prédios, é possível se ouvir os trovões mesmo com todo o barulho da água que caí do céu do lado exterior.

Frio é o que o pequeno corpo está sentindo agora, escolhido no sofá juntamente de um cobertor cuja função é aquecê-lo, mas quanto mais o tempo passa, mais frio sente.

Seus pelos arrepiados são prova de como o moreno está assustado enquanto ocorre quase um dilúvio do lado de fora do apartamento aconchegante.

A única coisa que pode acalmá-lo não está alí, e provavelmente vai demorar à chegar.

Conformado, Jimin levanta do sofá, enrolando-se na coberta e segue para o quarto com a expectativa de dormir. O temporal aumenta, fazendo o acastanhado se sentir cada vez mais amedrontado.

Quando sentia medo tentava pensar em coisas boas e bonitas para se acalmar, com as crianças pelo menos costumava funcionar, e então imagens como de arco-íris, trufas recheadas e licor de cacau começaram a vagar por sua mente, mas nada adiantava. Jimin não é mais uma criança.

Passou a pensar em seu amor e em como queria estar em seus braços no exato momento, sentindo apenas seu calor e proteção.

O pequeno passou tanto tempo na mesma posição que acabou adormecendo, um sono nada tranquilo, um sono apavorante, se soubesse teria ficado de olhos bem abertos, odiava ter que reviver fantasmas de seu passado.

E foi assim que ele acordou; agora suando frio por conta do horripilante pesadelo, suas mãos tremendo e o barulho lá fora cada vez mais alto, seus ouvidos imploravam por descanso, não aguentavam mais o som da água cortante.

E foi quando um raio iluminou o céu e colidiu em algum lugar que suas lágrimas começaram a escapar, os olhos ardendo e o frio aumentando, não se sabe quanto tempo passou assim, mas foi o suficiente até Jungkook chegar em casa.

O moreno de fios negros, abriu a porta do apartamento e estranhou não ver seu pequeno esperando-o como de costume, mas não é algo anormal, afinal lá fora o céu está quase caindo, o tempo está propício para ficar debaixo das cobertas e passar o dia dormindo.

Foi isso o que Jeon pensou, o mais novo deixou sua bolsa em cima do sofá e seguiu para o quarto.

Mas paralisou assim que viu a cena.

Jimin chorava tanto que chegava a soluçar, sua única reação foi correr até onde o corpo do menor estava e abraçar forte, num aconchego infindável, Jungkook estava preocupado com seu amor, o que teria acontecido? O maior viu que o mais velho começou a se acalmar em seus braços e logo o choro já tinha cessado, e agora onde a instantes anteriores escorriam lágrimas grossas, eram distribuídos pequenos selares por todo o rosto vermelhinho pós-choro.

— Hyung, o que aconteceu, hein? — Jungkook indagou enquanto aninhava o corpo do acastanhado junto ao seu.

A respiração de Jimin foi desacelerando gradativamente, e o mesmo pôs seu rosto na curvatura do pescoço do maior, acalmando-se com o cheiro familiar, começou a depositar selinhos molhados por toda a extensão. Jimin amava estar ali.

Seu dongsaeng tinha esse poder de acalmá-lo e trazer luz aonde quer que esteja. Jungkook era definitivamente seu lar. Seu maior tesouro e amava pertencer a ele, assim como amava ter Jungkook para si.

— Eu fiquei assustado com os trovões, Jun... — Jimin respondeu-o depois de certo tempo — Deita aqui comigo, amor?

Se tinha algo que Jungkook não resistia com certeza era a Jimin, e um Jimin manhosinho como estava agora, era quase seu decreto de morte. Sem condições de negar, o mais novo apenas deitou-se ao lado de seu hyung enquanto fazia carinho nos cabelos castanhos do menor.

Jimin ergueu a cabeça para poder olhar seu namorado e perdeu-se completamente no que estava diante de sua vista. Jungkook era o sinônimo de perfeição, mesmo depois de um dia exaustivo de trabalho, ele estava lá para si.

O maior percebeu que estava sendo observado e sorriu fazendo seus olhos virarem quase uma linha, o que fez Jimin sorrir junto.

O mais velho subiu o seu tronco até alcançar Jungkook e foi aproximando-se sorrateiramente, até seus rostos estarem quase colados, levou sua mão até a face do mais novo e a acariciou, Jeon ficou sob estado de êxtase com o toque do namorado, e apenas fechou os olhos enquanto aproveitava a proximidade.

Jimin, encantado com a reação do moreno, selou seus lábios, um toque terno e suave, afundando levemente o ósculo. Quando separaram-se, sorriram com os olhos, conseguiam sentir tudo o que o outro sentia.

— Por que ficou com medo, hyung?

Os olhares interligados poderiam ser considerado arte para quem quer que visse.

— Não me trazem boas lembranças... — Jimin disse dando de ombros, mas o coração de Jungkook apertou.

O mais novo segurou firme a cintura de seu namorado e puxou para si, colando novamente os lábios, dessa vez numa forma mais afoita. Jimin retribuiu instantaneamente, e abriu passagem para a língua do maior, afundando o ósculo cada vez mais, o beijo molhado transmitia tudo o que ambos sentiam quando estavam juntos.

O beijo foi separado apenas pela falta de ar que atingiu os envolvidos, ofegantes, só conseguiam pensar no quantos ambos eram sortudos por terem um ao outro. Jungkook analisava Jimin com devoção e em seu peito sentia o quanto amava aquele homem, desceu seu olhar para os lábios cheinhos e avermelhados do menor, irresistíveis.

Mordeu o lábio inferior de seu hyung e ouviu o mesmo soltar um gemido manhoso.

— Então, vamos mudar isso.

Jimin ofegou pelas palavras do maior, não aguentava mais a excitação percorrendo todo seu corpo. O mais velho logo se pôs de joelhos na cama e subiu no colo do maior.

Um beijo afoito e carregado de desejo tomou conta dos dois. As mãos de Jungkook foram quase que instintivamente para a cintura do mais novo, apertando-a e sentindo a carne. Jimin ofegou forte com ato, e impulsionou seu quadril para frente, rebolando no colo do maior, causando uma fricção gostosa, os membros já se encontravam duros, o que só aumentava o tesão ali compartilhado.

Jungkook levou suas mãos para a barra da camiseta do menor e foi tirando-a sem pressa, enfeitiçado pelo que via, e naquele momento todo o frio foi esquecido, o calor humano se instalou.

Jimin levou suas mãos ao pescoço do namorado, quase que como um pedido, e o mais novo conhecia esse pedido mudo.

Jimin queria que Jungkook o tocasse.

Sua ordem foi atendida, logo o mais novo deslizou sua boca até o pescoço do mais velho, fazendo-o arquear as costas em total satisfação. Os rastros de chupões e selares se entenderam até os mamilos rosados do acastanhado, Jungkook abocanhou um deles enquanto suas mãos ainda maltratavam a cintura do mais novo.

Jimin a essa altura era só delírios e sensações gostosas que não paravam de percorrer seu corpo, assim que pode recobrar um pouco sua sensatez, afastou Jungkook para somente poder tirar a camiseta do mesmo.

Espalmou as mãos no peitoral do mais novo e apalpou-o, o de fios negros só pode sorrir ladino com o ato de seu hyung. As mãos de Jungkook voaram para o cós da calça do menor, o mais novo estava sedento, levantou-se com Jimin ainda em seu colo e terminou de tirar a calça de moletom alheia puxando-a para baixo.

O dongsaeng jogou seu hyung na cama, olhando-o de um jeito feroz e necessitado, o mais velho podia gemer só de olhar seu namorado o observando com tanto desejo.

— Jungkook... — Jimin chamou o moreno de modo manhoso.

— Diga, amor.

— Por favor... — seu namorado olhou de modo sádico e maneou com as mãos para o menor continuar — Me chupa.

— Com prazer. — Jungkook tirou a própria calça a ajoelhou-se no chão, abaixou devagarinho a box do menor, se torturando com a visão gostosa. Jimin é um puto de um gostoso. Em deleite com o membro do namorado expelindo pré gozo, ele assoprou a glande enquanto observava o menor agarrar o lençol. De surpresa abocanhou o pau do menor, começando com movimentos leves e mais reduzidos, aumentando gradativamente enquanto Jimin se retorcia e gemia cada vez mais alto.

— Ah, Jungkookie...

Jimin gemia sôfrego. Jungkook aumentou os movimentos bruscamente, e quando viu que seu pequeno não aguentaria mais, afastou-se.

O castanho era só caos, ajeitou-se na cama de forma bagunçada e ofegante, queria mais. Precisava de mais.
Jungkook estava em combustão olhando seu pequeno ofegando por mais. Num pequeno devaneio, algo tirou-lhe do chão.

Jimin estava se preparando. Jimin estava se preparando para si.

A essa altura, dois dedos lambuzados de lubrificante já entravam e saiam freneticamente de sua entrada necessitada.

— Porra, Jimin... Você acaba com a minha sanidade.

Um sorriso vitorioso brotou instantaneamente na face rubra do mais velho.

—  Jun... Eu quero você aqui dentro.

Jeon livrou-se do restante de suas roupas o mais rápido que pode, avançando logo em seguida sobre Jimin.

O beijo que tomava conta de ambos era algo violento e necessitado, mas ainda assim chegava a transbordar de amor.
O mais novo direcionou o pênis na entrada do menor, estocando-o com destreza.

As estocadas vieram ganhando cada vez mais intensidade, e os gemidos cada vez mais altos tomavam conta do ambiente.

Jungkook acertou o ponto de Jimin, fazendo-o urrar, e com o ato, Jeon sorriu satisfeito.

— Não tenha medo dos trovões, amor.

Diante de tudo e todo o prazer consumido, ambos vieram juntos, murmurando juras de amor.

E Jimin nunca mais veria um trovão como seu inimigo, agora os trovões seriam testemunhas do amor de Jeon Jungkook e Park Jimin.

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olá, espero que tenham gostado de thunderclouds

beijos.

de sua nix.