Capítulo 9: Torre dos vingadores?
Depois da minha confusão com a Valentina. Peter me tirou do colégio rapidamente e subimos na sua bicicleta, nem sabia que ele tinha uma.
Não tenho a mínima ideia para onde estávamos indo mas isso não importa, porque eu confio no Peter, não muito mas serve. Ele é o Homem - Aranha então é bem confiável. Já MJ teve de permanecer na escola para ajudar a Valentina.
O que será que foi aquilo? Que poder era aquele que saiu das minhas mãos? De onde surgiu aquilo em mim? Isso passava constantemente em meus pensamentos.
Quando saio do meu transe, vejo que chegamos em um prédio bem chique e moderno, logo reconheço que era a torre dos vingadores - O que eu tô fazendo aqui?
Descemos da bicicleta, ele coloca no cadeado, ainda sem questionar apenas o sigo. Entramos no elevador e chegamos em um dos andares. Vejo Peter falar com um dos funcionários e após alguns minutos ele vem até a mim.
— Tá tudo bem?
— Tá sim...O que estamos fazendo aqui, Peter? — Pergunto receosa.
— Logo você irá saber. — Ele diz e me deixa curiosa.
Nos sentamos em uma das cadeiras que havia lá e ficamos esperando alguém, que eu não faço a mínima ideia de quem era, vejo que tem algumas revistas, pego uma e fico vendo.
Estava quase para voltar pra casa, já estávamos aguardando a cerca de uns trinta minutos, mesmo não sabendo o que eu estava fazendo aqui. Novamente o homem que havia falado com o Peter, aparece e diz que podemos entrar.
Levantamos das cadeiras e entramos na sala. Tinha um homem sentado na cadeira e outro estava em pé para esse homem, um olhava para a paisagem, já o outro para nós.
Sinto meu coração bater acelerado ao ver o Capitão América, esse homem maravilhoso está aqui. Olho ao redor da sala, e vejo o quão moderna e linda é.
Resolvo olhar para o homem que estava ao lado do Capitão, mas dessa vez ele estava olhando para nós, sinto meu coração acelerar novamente.
Quem estava a minha frente era o Tony Stark, homem de ferro juntamente com o Capitão América.
Fico sem ação por alguns minutos, até que ele vem minha direção e Tony Stark estende a mão para mim, enquanto o Capitão estava encostado na mesa.
— Olá, eu sou Tony Stark e você é a Anny Martini, certo?
— Is..Isso, senhor Stark. — Gaguejo, aperto sua mão levemente e solto.
— Pode me chamar de Tony, esse é o Steve Rogers. — Ele aponta para o Capitão que estava ao seu lado, me aproximo do capitão.
— Você é tão lindo, pensei que era efeito nas suas fotos. — Solto esse comentário sem querer e cubro minha boca com as minhas mãos com o rosto levemente quente, devia estar corando.
— Olá, tudo bem? — Ele ri do meu comentário e estende a mão, retiro minha mão da boca e aperto a sua.
— Oi, vou ficar bem só quando você aceitar casar comigo. — Faço ele rir novamente.
Vou desmaiar dura nesse chão, meu Deus. Falo cada idiotice, se eu ganhasse um real por cada besteira que falo estaria milionária.
— Vou pensar no seu pedido, querida. Sentem - se, por favor. — Ele aponta para as cadeiras.
Me acomodo em uma cadeira e o Peter outra ao meu lado.
— Peter me falou um pouco do problema que você teve hoje na escola. — Diz Tony.
— Foi um pequeno acidente. — Dou um sorriso fraco.
— Percebemos o pequeno acidente, você atingiu uma aluna que foi levada para o hospital e deixou o quarteirão em um apagão que ainda não foi resolvido. — Diz um dos meus futuros maridos. Sim, eu tenho vários depois atualizo vocês.
Fico alguns segundos sem saber o que falar, então Tony prossegue:
— Por isso pedi para o pirralho te trazer aqui, pois queria saber o que você tem e como surgiu esse poder.
Evito rir do apelido de Peter, olho para ele e vejo que estava de cara fechada.
— Olha, eu não faço a mínima ideia de como aquilo surgiu. — Dou de ombros.
— Isso já tinha acontecido antes?
— Não. Foi a primeira e espero que seja a última. — Me encolho na cadeira.
— Por isso queremos te ajudar, Anny. — Capitão fala daquele jeito encantador dele, acabo sorrindo.
— Tudo bem, mas do que vocês precisam?. — Falo um pouco apreensiva.
— Apenas vamos fazer alguns exames. — Assinto com a cabeça.
Nos levantamos e eles nos acompanham até o elevador, entramos e a única coisa que quebra o silêncio desconfortável é uma música de Ed Sheeran, estranhei, mas fiquei calada. Nunca havia ouvido uma música dele em um elevador, achei bem diferente até.
Chegamos no andar e saímos do elevador, o capitão se despede de nós, infelizmente para ir não sei a onde, continuamos a seguir o Tony. Adentramos em uma sala, vejo o Bruce Banner, o incrível Hulk.
Sou fã de todos os vingadores, mas principalmente da Natasha Romanoff. Acho ela incrível e fantástica, espero conhecer a.
— Meu Deus, você é o doutor Bruce né? — Me aprocimo dele.
— Sou eu mesmo e você é a... Anny, estou correto?
— Sim, sou eu. É um prazer conhecer você. — Estendo a minha mão para ele que aperta a minha mão em um cumprimento
— Então, está preparada para os exames?
Concordo com a cabeça. Ele pede para Peter e o Tony saírem. Começamos os exames.
Era tantos exame que me deixou cansada, havia exames que nunca fiz na minha vida. Ele pede para eu esperar apenas uma hora que logo sai os resultados.
Saio da sala em que fiz os exames e encontro o Peter, ele me ajuda com o corte que a Valentina deixou no meu braço quando me empurrou, devo ter machucado no armário. Ficamos conversando até serviram comida para nós.
— É sempre assim? — Pergunto curiosa ao Peter.
— Não, não crie expectativas.
Após alguns minutos, o Doutor Bruce surge e me chama para entrar novamente na sala.
— Venha comigo, Anny.
Olho para o Peter, ele olha para mim e sorri, me levanto e entro na sala com o Doutor Bruce. Após alguns segundos o Tony e Capitão entram na sala.
— Descobri algo muito importante, Anny. — Bruce dispara.
— O quê? — Olho para ele curiosa.
— É sobre o seu pai.
— O que tem ele?
— Ele não é daqui.
— De Nova York? — Acabo rindo. — Isso não é surpreendente, minha vó já havia falado isso a mim.
— Não Anny, estou falando da Terra.
— Como assim? Ele não é da Terra? Se ele não é, de onde é então? Ele é por acaso um extraterrestre? — Cruzo os braços e o olho confusa.
— Ele é de Asgard.
— Que diabo de lugar é esse? — Tento lembrar desse lugar, já tinha ouvido falar mas não consigo me recordar.
— É o planeta do Thor. — Diz Tony.
— Já que você sabe de onde ele é, quem é o meu pai?
— Não dá para saber ao certo Anny, apenas de onde é, mas não quem é ele.
— Você podia pelo menos tentar descobrir quem é, por favor Doutor Bruce. Tenho apenas a minha avó e mais ninguém nessa vida. Fale com o Thor, se for preciso, por favor. — Suplico a ele.
Ele fica alguns segundos sem dizer nada, apenas olha seriamente para mim, como se soubesse algo.
— Vou tentar ao máximo.
— Muito obrigada, de verdade. — Dou um sorriso sincero para ele..
— Também queremos te convidar para começar a treinar com nós, na próxima semana para também sabermos como você usar o seu poder. — Diz Capitão América. — Quem irá lhe treinar é a Natasha.
— Claro, que horas? — Pergunto tentando conter a minha animação por dentro, eu seria treinada pela a minha super heroína favorita.
— Depois da escola.
— Tem um problema, eu trabalho em uma livraria.
— Que horas você entra?
— Às 18 horas.
— O treino vai ser apenas uma hora por dia, não se preocupe.
Assinto com a cabeça e me levanto da cadeira.
— Muito obrigada, Doutor Bruce. Foi um grande prazer lhe conhecer. — Lhe estendo a mão e ele a aperta.
— Vou fazer o possível para lhe ajudar, Anny.
Dou um sorriso, solto sua mão e saio da sala. Mas antes de ir atrás do Peter, dou meia volta e vou até o Capitão.
— Já pensou? — Pergunto ansiosa a ele.
— Infelizmente não vai dar, querida. Mas caso precise de mim para fazer ciúmes em alguém pode me chamar. — Ele pisca para mim e eu acabo rindo.
Vou até o Peter e saímos do prédio.
— Então o que te disseram? — Peter pergunta curioso.
— Me falou que meu pai não é daqui.
— De Nova York? — Ele olha para o pneu murcho da bicicleta — Não acredito que o pneu furou.
— Da Terra, Peter. — Ele olha atentamente para mim
— E de onde ele é?
— Asgard.
— De Asgard? Isso é meio estranho... mas já que meu pneu furou, tenho outro jeito de irmos.— Peter me puxa pelo a mão e fomos para um beco. — Vamos no jeito, Homem-Aranha.
Abro um sorriso, coloco minhas mãos ao redor do pescoço de Peter. Ele respira fundo e atira uma das suas teias nos prédios.
Fico observando a cidade sempre movimentada, bate um friozinho na barriga e agarro com mais força o Peter - não estou me aproveitando dele, só para deixar claro.
Depois de alguns minutos, chegamos na cobertura do prédio onde moro. O olho e dou um sorriso de lado.
— Muito obrigada por tudo Peter, por ter me ajudado e me animado, serei grata pelo o que fez comigo, espero um dia retribuir.
— Isso é que amigos fazem, Anny.
Me aproximo dele e depósito um beijo em sua bochecha, sorrio novamente e saio da cobertura, vou para o meu apartamento feliz, mas ao mesmo tempo apreensiva.
Será que irei conhecer o meu pai em breve? O que será que o futuro está aprontando para mim?
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