Capítulo 30: Partiu Asgard
Finalmente estava em casa, já havia três dias que eu estava, na verdade. Já era de noite e estava mexendo no meu celular, tinha acabado de ver várias pessoas comentando sobre o sumiço da Leslie, uma garota do segundo ano que já troquei várias ideias sobre livros com ela, fizeram hipóteses que ela possa ter fugido com seu namorado, mas duvido que seja isso.
Eu não conheço ela muito bem, mas duvido que ela fugiria e abandonaria sua família, por causa de um namorado.
Estava escutando Take my breath e cantarolando a letra da música:
— My love, take my breath away. Watching every motion. In this foolish lover's game...
Ouço batidas fracas na janela do meu quarto, direciono o meu olhar e vejo que era Peter.
Me levanto e sorrio, abro a janela e ele entra. Nesse mesmo horário, ele vinha ver-me. Andava bastante preocupado e com medo de Valentina aparecer novamente. Eu só sei que ele socorreu-me e disse que ficou com bastante medo de me perder, também contou que quase parti dessa para melhor, confesso que fiquei assustada, porém tentei não demonstrar.
Então aceitei que ele sempre viesse me ver, já tinha contado para ele sobre ir para Asgard e falou que eu deveria dar uma chance para o Thor.
— Oi, como você tá? Bonita música, qual é o nome? — Ele entra em meu quarto e tira a máscara.
— Estou bem e você? Take my breath away, que bom que gostou. — Me sento na cama e ele faz o mesmo.
— Também. Ficou mais linda ainda com você cantando. — Ele sorrir e eu retribuo. — Já tomou alguma atitude em relação ao Thor? — Pergunta ele curioso.
— Não, toda vez que minha avó vem falar sobre isso, aumento o volume da música no meu fone de ouvido. Odeio ter que ignorar ela.
— O que vai te custar dar uma chance para ele? — Olho para o rosto dele e fico alguns segundos sem responder, apenas o examinando.
— Eu não sei, gostaria que tudo fosse diferente e mais fácil. — Vejo ele estender os braços para mim, e aceito o seu abraço, era quente e aconchegante, um dos meus lugares favoritos, era como se fosse um porto seguro para mim.
Minha cabeça estava encostada em seu peito e sinto o coração dele acelerado, o meu estava igual. Saio de seus braços e olho nos olhos dele, fito por alguns segundos os lábios dele, o mesmo coloca os seus dedos em meu queixo.
Fecho os meus olhos e sinto os nossos rostos próximos. Sinto os meus lábios entrar em contato com os dele, abro a minha boca lentamente e ele aprofunda o nosso beijo, era calmo e delicado. Após alguns segundos encerramos o beijo com um selinho.
Olho diretamente nos olhos dele e vejo um brilho, um brilho diferente que nunca visto antes, não duvido que os meus olhos estejam com um esse brilho. Dou um sorriso e ele também. Em seguida, se aproxima novamente e me beija.
Quem diria que eu estaria beijando, Peter Benjamin Parker, um garoto que eu jamais imaginei em hipótese nenhuma me aproximar e agora estou morrendo de amores por ele. Como as coisas mudam né?
Ele aperta a minha cintura levemente e levo uma das minhas mãos em sua nuca, paramos o beijo por falta de ar e respiro ofegante, desvio o olhar do dele e coro.
— Não precisa ter vergonha. — Ele toca o meu rosto com o seu polegar e acaricia carinhosamente.
— Eu sei, mas eu nunca... é... — Coro envergonhada.
— Nunca? — Ele continua olhando para mim e tentando me encoraja a falar.
— Eu nunca tinha beijado alguém, é isso. — Me levanto da cama bruscamente.
— Não precisa ter vergonha, Anny. Eu também nunca tinha beijado. — Ele confessa, me viro e dou de cara com ele.
— Sério? — Arqueio uma das minhas sobrancelhas.
— Sim, por que? Não parecia que eu era bv, beijo bem né? — Olho para a boca dele, mas desvio para os seus olhos.
— O que? Você se acha muito, até parece que vou admitir isso. Você nem beija tão bem assim. — Cruzo os meus braços e vejo um sorriso de canto nos lábios dele. "Tenho que parar de olhar para eles." - Penso.
— Então deixe te provar. — Novamente ele me beija, quando o nosso beijo estava se aprofundando. Ouvimos uma batida na minha porta.
— Anny, posso entrar? — Ouço minha avó pergunta.
— Meu Deus, é a minha avó e agora? — Me afasto dele e olho ao redor da cabeça, logo uma ideia vem na minha mente. - Se esconde no teto.
— É o que? — Minha avó continuando batendo na porta. — Está bem, eu vou.
Espero ele ir e ficar no teto com suas teias, depois que ele faz isso vou até a porta e abro.
— Oi vovó, o que você quer?
— Por que demorou para abrir a porta? — Ela olha para mim desconfiada e senta na minha cama.
— Eu tava dormindo.
— Mas está muito cedo para você dormir. — Realmente era, devia ser umas 21:30.
— Estava cansada, os remédios me dão muito sonho.
— E por que você está vermelha?
— Sei lá, está bastante quente, vó. — Dou de ombros.
— Seu cabelo está todo bagunçado. — Arregalo os meus olhos e me olho no espelho, arrumo o meu cabelo.
— Então, o que a senhora quer conversar comigo? — Tento mudar logo de assunto.
— Quero que dê uma chance para o seu pai e vá conhecer o planeta dele. — Reviro os olhos com o que ela fala. — E não venha revirar esses olhos para mim, mocinha.
— Não vai me deixar em paz até que eu aceite né? — Olho para ela já sabendo a resposta.
— Você sabe que não.
— Então eu vou, não tenho outra opção mesmo. — Dou de ombros.
— Fico feliz em saber, querida, vou falar com o seu pai e marque de se despedir dos seus amigos. — Ela se levanta, tagarela animada e deixa um beijo em minha bochecha. Espero ela sair do meu quarto e tranco a porta, vai que ela aparece do nada novamente.
— Pode sair. — Digo e espero ele sair de baixo da minha cama.
— Então decidiu ir para Asgard. — Ele diz e apenas dou de ombros.
— Como todo mundo estava me enchendo o saco, o jeito foi aceitar. — Me aproximo dele lentamente.
— Espero que se divirta lá e mande fotos, quero muito saber como é em Asgard.
— Quem sabe um dia eu consiga te levar lá. — Jogo a ideia e ele sorri.
— Quem sabe. Acho melhor ir vai que a sua avó aparece novamente e nos atrapalhe.
— Ela não vai aparecer mais. — Coloco meus braços em volta do pescoço dele.
— Como sabe disso?
— Apenas sei, deve assistir alguma série ou novela. — Dou de ombros e sorrio. Ele me beija novamente e o restante da noite foi assim.
Antes do Peter ir, trocamos alguns beijos e fiquei esperando ele mandar uma mensagem dizendo que chegou bem. Sim, estou parecendo aquelas garotas bobinhas quando se apaixonam, mas eu realmente estou pelo Peter Parker. Logo uma mensagem dele chega.
Peter ladrão roubou o meu coração:
Já cheguei, boa noite. Durma bem e beijos ❤️
Dou um sorriso ao ler a mensagem.
Me:
Boa noite e beijos ❤️
Pego a única mala que levaria para Asgard, tentaria voltar para casa logo. Arrasto a mala até a sala e vejo que os meus amigos estavam aguardando.
Deixo a mala e vou até a MJ, abraço ela forte.
— Espero que aproveite a sua viagem.
— Vou aproveitar, não se preocupe. — Me afasto dela e vou abraçar o Ned.
— Tire muitas fotos e mande para nós, em nosso grupo.
— Quem sabe eu trago alguma lembrancinha para você. — Digo me afastando dele.
Em seguida, vou abraçar o Peter. O abraço dele era sempre aconchegante.
— Se divirta lá e aproveite esse tempo para se aproximar do seu pai.
— Vou dar uma chance para ele. — Afasto-me dele e olho para o seu rosto.
— Vamos querida? — Saio do transe ao ouvir minha avó.
— Vamos. — Peter pega a minha mala, saímos do apartamento e entramos no elevador.
Assim que saímos do prédio, vejo um táxi nos aguardando, o taxista pega a mala e coloca no porta malas. Me aproximo dos meus amigos e nos abraçamos em coletivo.
— Vou sentir falta de vocês. — Digo a todos eles, que sorriem.
Entro no carro com minha avó que iria me acompanhar até a torre dos vingadores. Descemos e entramos na torre, ainda bem que minha mala era de rodinhas. Entramos no elevador e clico para ir ao andar que Loki dissera que estaria.
Logo o elevador para e saímos, avisto Loki e o Thor, abraço minha avó e me despeço dela. Vou até eles.
— Oi. — Digo um pouco tímida.
— Anny, está ansiosa para conhecer Asgard? — Thor pergunta animado.
— Estou sim. — Minto e dou um sorriso. fraco
— Então vamos. — Ele pega a minha mala, entramos no elevador e fomos para o térreo.
Assim que chegamos lá, nos posicionamos em um local, ficamos alguns minutos no sol esperando, começo a bater o meu pé freneticamente no chão até que uma luz vem e nos leva.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top