Baile de inverno.
Demorou, mas sairia em algum momento. Espero que gostem e me desculpe qualquer erro!
💚
Dezembro estava sendo bem agitado. Caía muita neve sobre o castelo e seus terrenos.
A carruagem azul-clara da Beauxbatons parecia uma enorme abóbora coberta de gelo ao lado da casinha de bolo glaceado que é a cabana de Hagrid, enquanto as escotilhas do navio da Durmstrang estavam foscadas e o cordame branco de gelo.
Os elfos domésticos na cozinha se desdobravam para preparar pratos nutritivos, ensopados que aqueciam e sobremesas deliciosas, fora os comes e bebes do baile.
Hyunjin acordou naquela manhã com a ansiedade a mil. Não via a hora da noite chegar e ele ir ao baile acompanhado do Changbin. Sentou-se devagar e olhou ao redor. Viu que tinha vários presentes no chão ao lado de sua cama. Durante a noite, pediu para dois elfos domésticos colocarem os presentes que comprou ao lado da cama de seus amigos e assim eles também fizeram consigo.
Rapidamente sentou-se no chão que nem uma criança feliz e começou a abrir os presentes. Jeongin deu uma máquina fotográfica. Felix deu à trilogia The Infernal Devices da autora Cassandra Clare. Jisung deu duas caixas de doces variados da loja Dedos de Mel, que fica em Hogsmead, e Minho comprou algumas coisas da Zonko's, que também fica em Hogsmead, para pregarem peças pelos corredores e fazerem raiva ao zelador Argo Filch. Hyunjin sorriu empolgado. Christopher deu um moletom branco da Gucci, o que fez o sonserino dar uns gritinhos nada másculos e pular pelo quarto empolgado. Seungmin deu um kit para manutenção de vassouras e o próximo presente era de Changbin. O maior presente. No momento em que Hwang abriu o papel de presente, arregalou os olhos. Seo comprou alguns materiais para pintura a óleo. Hyunjin analisou os pincéis novos, as telas, as tintas, os diluentes e algumas toalhas pequenas para caso sujasse as mãos.
Hyunjin passou minutos sentado analisando tudo, como Seo sabia o que deveria comprar? Com certeza iria questionar o rapaz! Levantou-se, seguiu para o banheiro, banhou-se rapidamente, escovou os dentes, trocou de roupa e seguiu para o quarto de Changbin sem pensar na possibilidade de o amigo estar acordado ou não. Dobrou o corredor e parou em frente à porta do mais baixo. Bateu uma vez e nada, esperou uns segundos, bateu novamente e nada. Resolveu bater uma terceira vez e escutou a voz rouca e baixa falando que já estava indo. Hwang estava nervoso e, no momento em que Seo abriu a porta, ele se jogou nos braços do mais baixo, falando super empolgado.
— Obrigado, obrigado, você é o melhor!
Changbin havia acordado naquele instante, não entendeu o que aconteceu, porém, sabia ser Hyunjin e só o abraçou de volta. Falou baixo com a voz rouca.
— De nada, príncipe.
Hyunjin suspirou ao notar que Changbin, quase desnudo, passou o rosto em seu pescoço, sentindo seu cheiro e respirou fundo, contendo um pensamento que surgiu em sua mente. Seo segurou firme sua cintura e fez o mesmo, mas diferente do mais alto, ele depositou selares no pescoço alvo de seu amado - sempre testando o alto controle do coitado - e logo em seguida se afastou lentamente e analisou o rapaz. Engoliu em seco pela maravilhosa visão que teve do mesmo. Apesar do frio, ele dormia apenas de samba-calção e estava aparentemente sem cueca devido ao seu membro marcar a vestimenta. Changbin olhou na direção em que Hyunjin olhava e sorriu sacana, não se sentiu incomodado, passou a mão em cima da própria ereção, contornando-a lentamente e olhou novamente para Hyunjin que lambeu os lábios e retirou a visão daquele lugar com as bochechas avermelhadas.
Changbin é gostoso demais para o psicológico do Hwang. Hyunjin limpou a garganta, adentrou o quarto lentamente e disse.
— D-desculpa te acordar, Binnie, vim agradecer pelo presente e te desejar um feliz natal.
Coçou a nuca levemente, constrangido, e viu Changbin sorrir mais ainda. O mais baixo fechou a porta que nem lembrava estar aberta e abraçou Hyunjin mais uma vez, depositando um selar na bochecha do mesmo.
— Tudo bem, Hyun. Feliz Natal! Fico feliz que tenha gostado do presente, meu bem. Imagino também que deva ter vindo aqui nessa euforia questionar como eu sabia tudo o que deveria comprar. – Hyunjin concordou rapidamente, com os olhos brilhando de empolgação, o que fez Changbin rir baixo e continuar — Simples, meu amor, presto atenção em tudo o que fala e já te vi pintando, então só prestei atenção nas marcas, guardei na memória, depois anotei no papel e comprei antes das aulas começarem.
Hyunjin escutava atentamente e era impossível conter a surpresa em seu olhar. Ele confirmou rapidamente e pouco depois murchou um pouco ao lembrar de algo, sua insegurança já havia tomado conta de si. Viu o olhar questionador de Changbin. Passou a mão no cabelo, jogando os fios para trás e resolveu ser sincero.
— Você acertou precisamente em tudo o que comprou. São materiais difíceis de comprar, admito, principalmente para quem não conhece, e me sinto muito honrado de saber que presta tanta atenção em mim como presto atenção em você. – Seo sorriu docemente e apaixonado. Um bobo mesmo! Sentou-se na cama e continuou observando o ficante falar: — Bin, seu presente é muito superior ao que te dei.
— Ah! Então é isso. – Changbin levantou-se e seguiu para a pilha de presentes que estava em cima da mesa, continuou a falar. — O importante é quem me deu o presente e os sentimentos contidos nele. Não se preocupe tanto com isso.
Foi procurando até encontrar o de Hyunjin. Era mediano e parecia um quadro. Seo abriu lentamente o papel, olhou para Hyunjin que estava com as mãos para trás, levemente envergonhado, o que era bem fofo na visão do mais baixo. No momento em que Changbin retirou o quadro, viu uma pintura sua. Arregalou os olhos e analisou todos os detalhes.
Lembrava desse dia, foi durante um passeio que fizeram a Hogsmeade com os amigos. Estavam na casa de Chá da Madame Puddifoot e Hyunjin não parava de desenhar no pequeno caderno que levava consigo. Então era isso. Ele desenhava Seo, que estava sentado de frente para si. Na pintura, Changbin estava encostado na cadeira com braços cruzados e tinha o rosto virado para o lado esquerdo. Um mínimo sorriso desenhava seus lábios. Changbin lembra bem daquele momento. Seungmin contava sobre um passeio que teve com Jeongin e Felix e estava concentrado na história do amigo. Ocasionalmente observava o Hwang desenhar, mas não fazia ideia sobre o que era. Ali estava sua resposta.
— Eu... – Mordeu o lábio nervoso e se aproximou de Changbin novamente — fiz de todo meu coração.
Seo nada disse, apenas depositou um rápido selar nos lábios de seu amado e, com magia, colocou o quadro na parede próximo de sua cama, olhando orgulhoso para o mesmo. Virou-se para o Hwang e disse.
— Você faz eu me apaixonar mais ainda por ti. Esse é o melhor presente que poderia me dar. Namorarei um artista! – Hyunjin não conteve o sorriso abobalhado e as bochechas corarem. Seo sorriu também e continuou: — Não saia daqui! Banharei rapidamente, escovarei os dentes e, quando eu sair, vou te beijar de uma forma que nunca beijei e depois tomaremos café da manhã.
A única reação de Hwang foi de concordar rapidamente e ver o amado se afastar rumo ao banheiro. Sentou-se na cama tentando controlar suas pernas bambas e o coração que batia acelerado. Changbin gostou do presente, era isso o que importava. Como prometido, Seo não tardou a sair do banheiro e rapidamente se jogou nos braços de Hyunjin o beijando até o ar se fazer presente e ambos desejarem bem mais que um simples beijo, mas ainda não era o momento.
Os minutos foram passando e assim rumaram para o Salão Principal, acompanhados de outros sonserinos para o café da manhã.
❄️
As horas foram passando e Hyunjin aproveitou para hidratar o cabelo, a pele e se limpar de todas as formas possíveis. Estava com segundas intenções, sim, e faria de tudo para realizá-las naquela noite tão especial.
Quando deu umas dezenove horas e vinte minutos, já estava de banho tomado e começou a arrumar o cabelo, depois fez uma maquiagem leve, apenas realçando seus olhos. Analisou os trajes em tons de verde-escuro com detalhes acinzentados e brilhosos, em cima da cama, e sorriu com a escolha, então começou a se vestir. Calçou os sapatos pretos com uma boa polidez, usou um colar delicado prateado com uma pedra pequena de esmeralda. Em seguida, colocou os anéis nos dedos e, por fim, passou perfume. Faltava só Changbin ao seu lado.
Pouco tempo depois, escutou batidas em sua porta e rapidamente a abriu. O ar faltou em seus pulmões. Olhou na direção de Seo e sentiu a boca secar e engoliu a seco. Ele estava perfeito naqueles trajes, preto caí muito bem nele. A camisa de gola alta, o blazer preto também, o broche de brasão da Sonserina dando o leve contraste no look. O sapato social que Seo odeia, mas que o deixou elegante. O perfume, principalmente, é seu preferido. Changbin retocou o cabelo para um castanho escuro, que apenas quem convive com o mesmo iria notar.
O conjunto todo que é Seo Changbin sempre deixa Hyunjin desnorteado. Seo estava tão desnorteado quanto o mais alto.
— Você ainda vai me matar do coração. – Changbin comentou, analisando o mais alto dos pés à cabeça — olha a sorte que tenho de levar essa obra de arte ao baile! Preparado, meu bem?
— Você é quem me matará do coração. Que sorte a minha. – Comentou, saindo em sequência e beijando a bochecha do mais baixo. — Estou pronto, vamos.
Trancou a porta e seguiram para a sala da Sonserina. Sentados no grande sofá, encontraram Seungmin e Christopher, cumprimentaram os amigos e seguiram para o saguão de entrada. No momento em que chegaram, observaram o apinhado de estudantes, todos andando por ali à espera que dessem oito horas, quando as portas para o Salão Principal seriam abertas. As pessoas que buscavam pares de outras casas tentavam atravessar a aglomeração, em busca de encontrar uns aos outros.
Encontraram Felix acompanhado de Jeongin e pouco depois Minho se aproximou deles acompanhado de Jisung. Os oito permaneceram conversando e, minutos depois, as portas de carvalho da entrada se abriram e todos se viraram para olhar os alunos de Durmstrang entrarem junto do diretor deles.
Por cima das cabeças do grupo, era possível ver que a área do gramado logo à entrada do castelo fora transformada em uma espécie de gruta cheia de luzes encantadas, ou seja, centenas de fadinhas vivas encontravam-se sobre as estátuas que pareciam representar Papai Noel e suas renas.
A voz de Minerva McGonagall se fez presente no local. Ela trajava vestes a rigor de tartan vermelho. Falou com os campeões do torneio tribruxo, mandou-os esperar ao lado das portas, enquanto os demais entravam. Depois que estavam todos no salão, Minerva mandou os campeões e seus pares formarem um cortejo. Obedeceram e todos no salão aplaudiram, quando os mesmos entraram e se dirigiram a uma grande mesa redonda no fundo do salão, onde estavam sentados os juízes.
As paredes do salão estavam cobertas de gelo prateado e cintilante, com centenas de guirlandas de visco e azevinho cruzando o teto escuro salpicado de estrelas. As mesas das casas haviam desaparecido; em lugar delas, havia umas cem mesinhas iluminadas com lanternas, que acomodavam, cada uma, doze pessoas.
Minerva examinou atentamente o próprio menu, depois ordenou claramente ao seu prato.
— Bolinhos de batata-baroa com camarão.
E os bolinhos apareceram. Entendendo a ideia, os demais ocupantes da mesa também fizeram os pedidos aos seus pratos. Havia comida de todos os lugares, assim como seus alunos. Hyunjin e Seo optaram por pedir barriga de suína coreana e frango agridoce apimentado, acompanhado de duas taças de vinho chileno.
Quando toda a comida foi consumida, McGonagall se levantou e pediu para os estudantes fazerem o mesmo. Então, a um aceno de varinha, as mesas se encostaram às paredes, deixando o salão vazio. Em seguida, conjurou uma plataforma ao longo da parede, de onde surgiram instrumentos musicais. A banda bruxa mais famosa do século, Måneskin, subiu ao palco sob aplausos e pegou seus instrumentos. Os três campeões e seus pares seguiram para o centro do salão, onde uma música lenta começou a tocar. Os demais alunos ficaram apenas observando e esperando o momento deles também irem dançar.
Hyunjin não via a hora de dançar com Seo e o rapaz ao seu lado notou isso. Changbin sorriu e segurou a mão do Hwang quando a diretora disse que todos poderiam seguir para a pista de dança. Ele puxou Hyunjin delicadamente e pousou as mãos em sua cintura, puxou o corpo dele para mais perto, o provocando. Hyunjin deu um mínimo sorrisinho e segurou firmemente nos ombros do mais baixo.
— Está gostando? – Changbin perguntou próximo ao ouvido do Hwang e começaram a dançar. — Você está tão cheiroso! – Disse, passando o nariz no pescoço do mais alto.
Hwang engoliu em seco e sua respiração ficou trêmula. Apertou o ombro do Seo, o que fez o rapaz dar um sorrisinho.
— Estou adorando, e você? – Disse baixo, analisando o ambiente. — Estás muito cheiroso também, Changbin.
Seo suspirou, apaixonado, não conseguiu conter o sorriso.
— Se já pensei na possibilidade de não vir, sinceramente, não lembro. Essa foi a minha primeira melhor decisão.
— E qual será a segunda? – Hwang questionou curioso.
— No momento certo, descobrirá!
Seo respondeu, se afastando um pouco justamente no momento em que a música parou. Os músicos deram boa noite a todos e logo uma música animada começou. Ambos dançaram novamente, dessa vez separados. Minho e Jisung aproximaram-se deles e os quatro riram e dançaram, se divertindo. Três músicas depois, Changbin disse que iria beber algo, Hyunjin disse que dançaria mais uma e depois encontraria o rapaz na mesa. Deram um rápido selinho e Seo retornou para a mesa onde antes estavam.
Sentou-se observando o ambiente e pediu uma das bebidas do cardápio, que logo apareceu na mesa. Ficou bebendo enquanto observava todos dançarem. Outra música lenta começou e Changbin quase levantou, porém, Hyunjin já se aproximava dele. O rapaz sentou-se sorrindo e pediu mais comida e mais bebida. Hwang estava sentado ao lado de Changbin, sua mão pousava na coxa de seu amado e eles conversavam coisas aleatórias enquanto observavam os amigos dançarem. Avistaram Jeongin sorrindo enquanto dançava com Felix, estavam tão felizes, um casal aleatório, no entanto, combinam perfeitamente! Viram a delicadeza com que Christopher segurava Seungmin e os olhares que ambos trocavam. Kim não consegue disfarçar o quanto é apaixonado pelo Bang, o australiano sem disfarçar. Minho olhava amoroso para Jisung, que sorria tímido por escutar algo que o sonserino falava. Pouco depois, o Lee fez um breve carinho na bochecha do Han e ambos começaram a se beijar. Hyunjin riu baixo e comentou.
— Quem diria que o Han iria fisgar o coração "peludo" de Minho. Eles formam um belo casal! Tenho certeza de que seremos padrinhos de casamento deles.
Changbin sorriu, analisando a cena, olhou para o Hwang, segurou a mão dele, levou aos lábios e depositou um lento selar ali e disse.
— De fato, formam um belo casal. No entanto, formamos um casal muito mais bonito. – Hwang sentiu as bochechas corarem e não conteve o sorriso apaixonado. Tentou não parecer um bobo, mas Seo não colabora consigo. Changbin mordeu o lábio e sorriu também. Beijou a bochecha de seu amado e falou. — Venha, vamos dançar.
Seguiram para próximo dos amigos e aproveitaram o resto da festa. Se divertiram bastante, comeram e beberam muito, com certeza será um baile inesquecível.
💚❄️
Passava da meia-noite quando os alunos começaram a ir para seus dormitórios. Os sonserinos iam para as masmorras conversando e rindo bastante. Adentraram a Sonserina e permaneceram conversando com os amigos na comunal por algum tempo até se despedirem e seguirem para seus quartos.
Changbin segurava a mão de Hyunjin enquanto subiam a escadaria, dobraram o corredor da esquerda e seguiram para os dormitórios. Finalmente chegaram em frente à porta do quarto do Seo, ele abriu a porta rapidamente, ambos estavam com expectativas, era impossível não criar. Trancou a porta e encostou rapidamente o Hwang na mesma, o assustando um pouco, mas logo o rapaz sorriu.
— Não faz ideia do quanto desejei isso! – Changbin falou. Seu braço envolve a cintura de Hyunjin, puxando-o para ele. Roçou o nariz no pescoço do mais alto e inalou mais ainda o cheiro dele, suspirando em sequência. — Você me enlouquece!
Gentilmente, ele acaricia a bochecha de Hyunjin e passa o dedo delicadamente pelos lábios do rapaz, que fecha os olhos lentamente e, segundo depois, olha novamente para Changbin soltando o ar lentamente, sentindo seu coração acelerar. Hwang não conteve e, antes que pudesse sequer raciocinar, comentou baixo, como se fosse um segredo.
— Você me enlouquece muito mais, faria qualquer coisa por ti, te amo e não é pouco.
Changbin arregalou os olhos e, quando Hyunjin se tocou do que disse, arregalou os olhos também e a primeira reação foi tentar sair dos braços de Seo e obviamente o outro não deixou. Hyunjin estava completamente envergonhado. Inicialmente, permaneceram apenas se entreolhando e um silêncio, que até então se tornou desconfortável, tomou conta do quarto. Contudo, tanta coisa rondava a mente de Changbin, mas ele não continuaria a lutar contra seus sentimentos. Não conteve o sorriso acompanhado de uma risada baixa. Levantou o Hwang em um abraço como se ele fosse a pessoa mais leve e rodou o rapaz no ar.
— Te amo tanto, Hyunjin. – O colocou no chão e afastou lentamente os fios escuros que caiam sobre os olhos acastanhados do Hwang, fez carinha na bochecha avermelhada dele e continuou — não vou continuar reprimindo esse sentimento. Me desculpe se não falei antes e se te fiz sofrer de alguma forma, tinha medo do que sentia e um pouco de orgulho ao aceitar e falar essas coisas. Te amo de uma forma que jamais pensei fosse ser capaz de sentir e principalmente falar isso em voz alta. Te amo muito!
Conter as lágrimas foi algo que ambos não conseguiram controlar. Changbin limpou lentamente o rosto de seu amado, pouco depois, Hyunjin fez o mesmo com ele. Sorriram e se abraçaram.
— Se for um sonho, não me acorde!
Hyunjin falou e sentiu os lábios do Seo nos seus. Começaram um selar calmo que foi aumentando o desejo de sentir o corpo um do outro. Foi empurrando Changbin para a grande poltrona reclinável espaçosa de canto. Começariam ali, depois iriam para a cama. Se duvidar, transariam em cada canto daquele quarto, talvez não na mesma noite, mas aconteceria. Empurrou o mais baixo para a poltrona, o fazendo deitar e começou a se despir lentamente, fazendo Changbin o analisar e entreabrir os lábios à procura de ar. Ele nem piscava. Seu coração batia descontrolado, seu pau começou a endurecer com o sorriso cafajeste que Hyunjin deu ao retirar quase tudo e permanecer apenas de cueca.
Changbin engoliu em seco quando Hyunjin subiu em seu colo, sentando-se em cima de seu pau. Hwang mordeu o lábio pelo que sentiu. O ajudou a tirar o blazer, na sequência, a camisa, suspirou com a visão e passou a língua pelos lábios. Beijaram-se novamente com desejo. Seo segurava os fios escuros do Hwang com força, fazendo o rapaz gemer com um pouco de dor e uma mistura de desejo. Cessaram com um pequeno fio de saliva que os conectava, buscaram ar e Changbin começou rapidamente a depositar mordidas e selares no pescoço alvo de Hyunjin. Tê-lo em seus braços é maravilhoso.
— Preciso de você, Changbin. Agora! – Falou de uma maneira que Seo jamais imaginaria que contestaria tal cena.
Changbin pegou sua varinha que estava no chão e lançou um feitiço para silenciar o quarto. Assim, poderiam fazer barulho à vontade que seus vizinhos de quartos não iriam escutar. Soltou a varinha novamente no chão e passou a mão pelo pescoço do Hwang, apertando lentamente a garganta dele, fazendo o rapaz fechar os olhos e sorrir sedento. Desceu a mão até o pau levemente duro do sonserino e começou a masturbá-lo. Hyunjin gemeu e mexeu os quadris, fazendo atrito entre a mão de Changbin e suas nádegas no pau do mesmo. Começou a mordiscar os mamilos de Hyunjin, que jogou a cabeça para trás, segurando a cabeça de Changbin para ele continuar a fazer aquilo e gemeu alto e pediu mais, o que prontamente foi obedecido. Seo se demorou ali e pouco depois fez Hyunjin olhar para si, falando em seguida.
— Primeiro, quero sentir meu pau nessa boquinha de veludo e depois pode sentar nele com vontade. – Seo falou com a voz rouca e autoritária, o Hwang rapidamente obedeceu.
Hyunjin levantou-se e se ajoelhou em frente a Changbin. Tirou a cueca do sonserino e lambeu os lábios em ansiedade. Changbin pode não ser tão grande, mas seu pau é grosso, uma delícia de olhar. Sentir dentro de si com certeza deve ser uma das sete maravilhas do mundo. Parou de enrolar e colocou a cabeça do pau dele em sua boca, fechou os olhos pelo gosto e cheiro másculo. Puta que pariu, mil vezes melhor do que em seus pensamentos. Então o lambeu, primeiro a glande, depois a extensão toda. Engoliu até onde conseguia, tomando todo cuidado para não arranhá-lo com os dentes e não tardou para lamber e chupar como se fosse o melhor doce do universo. Baba descia em seu queixo, mas continuou chupando-o com vontade, não se importava se parecia desesperado. Changbin segurava com força o cabelo do moreno e gemia alto, deixando o Hwang mais sedento ainda. Pouco depois, Seo não conseguiu controlar e gozou na boca do Hwang, fazendo-o engasgar pouca coisa e Hyunjin gozou na cueca sem tocar no próprio pau.
Changbin continuou duro e Hyunjin deu mais algumas lambidas, limpando qualquer resquício de sêmen e finalmente levantou, tirou a própria cueca, fazendo um pouco de gozo cair ao chão, não se importaram com isso e rapidamente deitou Changbin novamente, indo para cima dele.
— Seu gosto é perfeito. – Disse, lambendo os lábios e beijando Changbin na sequência para o rapaz sentir o próprio gosto. Pararam novamente e o sonserino mais alto disse: — Agora matarei meu desejo! – Changbin concordou rapidamente e Hyunjin fez aparecer uma camisinha e lubrificante em sua mão.
Hwang rasgou a embalagem rapidamente, colocou a camisinha no pau do Seo e, na sequência, derramou uma quantia significativa de lubrificante na mesma. Resmungou manhoso de ansiedade e encaixou o pau do mais baixo em sua entrada, fazendo apenas a cabeça entrar, mas não conseguiria ir devagar, estava completamente sedento, então sentou de uma vez, jogando a cabeça para trás, mordendo o lábio inferior para conter um grito. Changbin gemeu e se beijaram rapidamente. Envolveu o pescoço de Changbin com as mãos e começou a se mexer após uns segundos, acostumando-se com a invasão. Hyunjin gemeu manhoso ao dar a primeira quicada e revirou os olhos de prazer. O pau do mais baixo pulsou ao escutar o gemido de seu amado, ele apertava tanto o pau do Seo, que o rapaz poderia gozar novamente apenas com o aperto. Changbin começou a impulsionar o quadril para cima, buscando mais contato.
Podia sentir o aroma do Hwang no ar, como se estivesse diante de uma Amortentia, a poção do amor mais poderosa do mundo. Com cem por cento de certeza, o cheiro do Hwang seria uma das primeiras coisas que iria sentir. Podia ouvir cada um de seus sons afogados. Era a melhor melodia que poderia escutar.
Permaneceram naquela posição até que as pernas do Hwang não aguentaram e começaram a tremer. Ele gozaria novamente se Changbin não o tivesse feito parar os movimentos. Antes que pudesse reclamar, Changbin falou.
— Agora é minha vez de te dar prazer!
Falou, segurando o Hwang nos braços e levantando na sequência, indo para a cama com ele. Deitou o mais alto na mesma, sem delicadeza, o virou de bruços, fazendo Hyunjin dar um gritinho de surpresa. Posicionou o moreno de quatro na cama, agarrou as nádegas do Hwang e as afastou, observou a entrada rosadinha piscando para si e lambeu os lábios desejosos. Não aguentando, passou a língua no buraco úmido do mais alto. Hyunjin, que não esperava, gemeu novamente surpreso e principalmente pela sensação que sentiu. Sentir aquilo era delicioso, Changbin estava sedento, ambos estavam. Hyunjin se contorcia sobre o colchão e gemia alto, rebolando no rosto do mais baixo, que segurava com força as coxas do Hwang e continuava se deliciando no meio das nádegas dele.
Passados uns minutos naquele prazer, ele se afastou um pouco em busca de ar. Fez o Hwang ficar de joelhos no colchão e falou rente ao ouvido dele.
— Seu gosto é o melhor que já provei. – Hyunjin apenas gemeu e confirmou com a cabeça. Seo o jogou na cama novamente e disse: — Agora te farei meu!
Pegou um pouco mais de lubrificante, derramou na camisinha e o encaixou na entrada necessitada do mais alto. Ambos já estavam suados, o movimento de seus corpos com a camisinha deixava um pouco escorregadio e barulhento. Seo começou devagar, apenas o provocando, fazendo Hyunjin segurar com força o travesseiro e murmurar que queria mais e impulsionar os quadris para trás em busca de mais. Changbin apenas sorriu, segurou os quadris do rapaz e continuou assistindo seu pau mergulhar e emergir entre as nádegas de Hwang lentamente. Changbin continuou naquela punição até não aguentar mais.
Hyunjin ofegou quando Seo saiu por inteiro e entrou novamente com força, começando então um ritmo tão forte e rápido que fez a cama bater na parede. Hyunjin não conseguia falar nada, apenas gemia mais e mais, seu corpo respondia de uma forma que jamais pensou ser possível. Changbin o levaria à loucura. Permaneceram naquela posição por um longo tempo, até que ambos se deitaram na cama de conchinha. Changbin estendeu o braço pela cintura do Hwang, encaixando todo o corpo no dele e continuou a estocar devagar. Hyunjin virou a cabeça de lado e beijou os lábios levemente inchados do Seo, entregando-lhe a boca, a língua, os gemidos roucos e famintos, o que o fez perder um pouco o ritmo e sentir a necessidade de atingir o orgasmo mais uma vez.
Um som agoniado escapa de Changbin quando sentiu Hyunjin atingir seu ápice. Seu corpo pulsando ao redor dele, o apertando tanto que começou a estremecer. Mordeu o ombro do Hwang abafando o próprio gemido, e gozou tão forte que sentiu o mundo sair de órbita por um instante. Se estivesse sem camisinha, iria fazer uma lambança, todavia terão outras oportunidades para isso. Quando foi capaz de se mover, saiu de dentro dele e se livrou da camisinha, jogando-a no lixo, então puxou um Hyunjin manhoso para o aconchego de seu peito. Permaneceram deitados se entreolhando, nada falaram, apenas se olhavam apaixonados e davam mínimos sorrisos. Changbin beijou a testa de Hwang e depois beijou os lábios dele delicadamente.
— Admito desejar há muito tempo e superou muito minhas expectativas. No fundo, não tinha tanta certeza de que fosse realmente acontecer. – Hwang comentou e beijou Changbin novamente. — Isso foi perfeito!
— Somos perfeitos juntos! Admito que superou minhas expectativas também, quero lembrar disso pelo resto de minha existência. – Changbin comentou e puxou Hyunjin para um abraço mais apertado.
Hyunjin confirmou e se acomodou no corpo desnudo de seu amado, porém algo ainda o atormentava, mas não se sentia confortável para perguntar. Deixaria o tempo seguir sua trajetória. O principal já fizeram, se declararam um para o outro e aceitaram os próprios sentimentos.
— Precisamos de um banho. – Hyunjin diz baixo, meio sonolento.
— Depois, eu só quero segurar você agora.
Changbin respondeu, apertando-o mais ainda em seus braços. Um tempo depois, a muito custo, levantaram e seguiram para um banho. Pareciam um casal em lua de mel. A água quente descia em seus corpos, relaxando-os. Changbin passou o sabonete em cada canto do corpo do mais alto e Hyunjin fez o mesmo com Changbin, terminaram o banho após alguns selares demorados e risadas apaixonadas. O clima estava perfeito! Trocaram os lençóis e deitaram novamente. Certamente essa noite ficará gravada em suas mentes, a melhor noite de suas vidas.
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