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𓏲  . THE WILD . .៹♡
CAPÍTULO QUATORZE
─── A PARTE BOA DAS MÀS NOTÍCIAS

OS CULLENS ESTÃO de volta. Oficialmente.

O gemido de Jacob podia ser ouvido antes mesmo de ele entrar na casa de Emily, e todos nós apenas fechamos nossos olhos e oramos silenciosamente para que ele fosse embora. Acho que agora que ele está aqui, temos que fingir que nos importamos com seu amor por Bella Swan. 

— Se eles honrarem o tratado, não temos motivos para nos preocupar com isso. — veio a resposta de Sam, o tom de sua voz sugerindo que um de nós deveria parar este trem antes que ele se afastasse muito da estação. Decidi levar um para o time e gesticulei para Jake vir e se sentar entre Embry e eu.

— Jake, meu velho amigo. — eu comecei, quando seu beicinho se aprofundou e ele afundou no sofá encaroçado. — Deixe-me contar uma coisa sobre o amor duro que meu avô costumava me dizer.

As orelhas de Jake se levantaram e ele ergueu uma sobrancelha escura. Percebi que tinha o interesse dele, então continuei... Em espanhol.

— Ele me olhava nos olhos e dizia Anthony... Cale a boca, nós não nos importamos.

— O que isso significa? — Jared perguntou de seu lugar espremido ao lado de Paul no sofá de dois lugares, ganhando um tapa do dito Paul e um pequeno sorriso. Acho que ele estudou espanhol em vez de francês.

— Quem se importa? — Embry perguntou, encostando a bochecha no tecido macio. — Gostei.

— O sotaque ou o jeito que ele rolou o R?

— Ambos são bons.

Silêncio! — Paul gritou, e uma vez que ele viu que todos tinham se calado, ele relaxou no assento, seu ombro pressionando o queixo de Jared. — Deixe o perdedor apaixonado falar.

— Obrigado... — a voz de Jake sumiu, e uma expressão ofendida flutuou em seu rosto, antes que ele continuasse a falar. — De qualquer forma, alguém quer vir comigo para falar com Bella?

Todos nós gememos, Jared tomando a liberdade de se jogar da cadeira e bater com a cabeça no chão. — Eu prefiro morrer!

— Eu prefiro ter minha cabeça esmagada no meu martelo!

As mãos de Jake voaram para o ar, enquanto ele zombava incrédulo e revirava os olhos. — Vamos lá, pessoal! Só preciso que uma pessoa venha comigo ao aeroporto e pergunte se eles pretendem honrar o tratado ou transformar Bella!

— Eles vão honrar o tratado. — a voz de Sam voltou a entrar na sala, seus braços musculosos cruzados sobre o peito. — Eles sabem as consequências se não o fizerem.

— Isso não significa que eles não...

— Vá você mesmo! — Embry deu um tapa na testa como se fosse a pessoa mais inteligente da sala, e o calor do meu corpo só aumentou sob o moletom que eu não tinha escolha a não ser usar. — Uau, essa foi uma decisão tão difícil.

— Eu não posso ir sozinho, ok? — ele deixou escapar, sua voz ficando mais alta conforme sua preocupação aumentava. — Tudo bem? Estou com medo de que ela se torne uma... Deles. — ele cuspiu a última palavra como se fosse veneno, e a simples menção da palavra: 'medo' pareceu fazê-lo envelhecer cerca de dez anos.

— Sabe o que você faz se ficar com medo? — Paul começou, sua voz baixa e sua sobrancelha levantada tão alto que quase desapareceu na linha do cabelo. Curvei meus ombros ligeiramente para a frente, esperando que esse fosse um dos raros momentos em que Paul tinha algo realmente relevante a dizer. — Você se levanta...

Aí vem.

— Soque uma árvore e continue!

Aí está! Eu caí de volta no sofá, revirando os olhos com tanta força que fez minha testa queimar. Jacob não pareceu impressionado, enquanto Embry fez uma cara confusa. — Espere... Por que você danificou uma natureza perfeitamente boa?

— É melhor do que socar uma pessoa, segundo o orientador.

— Hesita...

Eu finalmente decidi que já tinha o suficiente, todas as bobagens girando ao meu redor fazendo meu GPA cair diante dos meus olhos. Levantei-me, abrindo meus braços o máximo que pude em seu moletom muito apertado, e dei aos meninos reunidos na minha frente o meu sorriso mais sarcástico. — Ok... — eu comecei, limpando minha garganta e puxando a gola do moletom. — Se Jake não quiser, e desde que eu sou o mais provável para não fazer algo estúpido, eu irei falar com os sugadores de sangue para você.

Os olhos de Jacob brilharam. — Eles estão no aeroporto!

— Eu também vou. — Embry se ofereceu, levantando a mão enquanto se levantava. — Eu preciso sair dessa maldita casa de qualquer maneira.

— Legal. — eu balancei a cabeça, minha garganta ficando seca com a perspectiva de ficar sozinho com Embry por trinta minutos de carro. — Legal.

Paul sorriu, balançando os braços nas costas da cadeira e chutando levemente Jared, que ainda estava no chão. — Não se desviem, vocês dois.

Risos irromperam ao nosso redor, e eu revirei os olhos e cruzei os braços, novamente, apenas até onde o moletom permitia. Esses caras são como garotinhas, e isso antes de saberem do meu coração acelerado e das palmas das mãos suadas.

— Vamos.

— Você... Gostava... De caras antes?

A pergunta não era uma que eu esperava ouvir, e minhas mãos apertaram o volante, com medo de causar um acidente mesmo com meu Honda Civic preto (sim, carro legal, eu sei... Era da minha mãe) estava o único carro na estrada chuvosa. Limpei minha garganta seca novamente, antes de responder.

— Uh, não realmente... Embora Alyssa tivesse algumas teorias.

— Claro que sim. — Embry se mexeu em seu assento, de frente para mim, e longe da janela onde ele estava rabiscando anteriormente. — Mas você também nunca teve uma namorada.

— Eu não gosto dessa conversa. — eu provoquei, um sorriso sarcástico em meus lábios, enquanto me virava apenas o suficiente para dar uma olhada no meu Imprint. — Espero que você esteja prestes a mudar isso rapidamente.

— Você quer começar?

— Começar o quê? —

— Namorando... Er... Comigo?

O carro sacudiu rapidamente para o lado quando minhas mãos acidentalmente caíram do volante, e eu xinguei alto, controlando minha direção enquanto repassava todas as possíveis perguntas que Embry poderia estar fazendo. Decidi que, sendo eu, só precisava de esclarecimentos, então respirei fundo, tentando esconder o fato de que meu estômago estava doendo e meu coração ameaçava subir pela garganta. — Você está me pedindo para ser seu namorado?

Olhei furtivamente para Embry, apenas para descobrir que ele estava se remexendo em seu assento, e seu rosto estava quase tão vermelho quanto o meu. — Uh, sim... Sim.

Tentei escolher um pensamento coerente da minha mente confusa. Um monte de palavras vieram à minha cabeça, mas todas eram a resposta científica... A resposta inteligente que beneficiaria igualmente todos os outros em minha vida. Pela primeira vez, decidi ignorá-los e respirei o suficiente para dizer a única palavra que se destacava acima do resto.

— Absolutamente.

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