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Capítulo 3
21 dias de Apocalipse Zumbi
Faz duas semana e meia que estamos aqui e as pessoas nos aceitaram muito bem, só ficaram com um pé atraz com os Dixons. Merle Dixon nos da motivos pra ficarem meio receosos com ele, mas com o Dixon mais novo, Daryl, é diferente. Ele sempre fica na dele, passando mais tempo no meio das árvores do que aqui no acampamento. Quando está aqui no acampamento só fica ao lado do irmão ou estripando alguma de suas caças. Eu acho nojento é sempre acabo passando mal só de ver ele fazendo tal coisa, mas posso dizer que estripar é caçar é algo que ele fazia bem antes desse Apocalipse. Nesses dias percebe que ele parece ter medo de criancas. Ou pode só ser coisa da minha cabeça.
Shane virou meio que um "líder" e lidera as pessoas. Infelizmente o idiota colocou indiretamente, as mulheres pra lavar roupas, fazer a comida e cuidar das crianças enquanto ele é os outros homens, tirando o Ed o escroto. Só sentava sua bunda na cadeira e fumava. Eu tive uma mini discussão com ele no segundo dia após após nossa chegada aqui, Shane o afastou de mim e avisou para Ed ficar longe, pelo menos nisso o Shane serviu.
A dois dias atrás era pra ter descido para mim, mas pra minha surpresa e pavor, não desceu, ignorei isso é só achei que atrasou, só que uns dois dias antes de não descer pra mim eu comecei há ter ânsia de Vômito e na maioria das vezes eu não conseguia segurar e sempre corria pra floresta. Eu não sou burra e sei que esses tipo de sintomas pode ser de gravidez, infelizmente, por isso, me nego a tirar as outras alternativas de que pode ser algumas possíveis doenças.
Eu não quero que outras pessoas saibam da minha situação, mas não consigo me lembrar de nada que possa me deixar com ânsias de vômitos, cansaço e dores no corpo. Então caminho para o trailer pra conversar com Dale, confio nele e sei que ele não espalharia pra pessoas como um ser fofoqueiro.
Entro no trailer e o chamo: Dale!
-Oi? Aconteceu alguma coisa, Lina? - ele me pergunta colocando sua cabeça no buraco de cima do trailer.
-Só quero conversar com você, posso subir - pergunto ansiosa.
-pode subir sim - ele sai do caminho então eu vou até a escada no lado de fora e subo encima do trailer e me sento na cadeira enquanto ele fica de pé. -E então querida, o que você gostaria de conversar?
-h-hã, você sabe de alguma doença que os únicos sintomas que são: ânsia de vômito, intolerâncias de cheiros, cansaços e dores nas costas? ‐ pergunto ansiosa.
-Eu acho que sei o que pode ser ‐ ele comenta enquanto parece pensar.
Pergunto: O que?
- Gravidez
-N-Não pode ser, quero dizer - tento negar mas a única coisa que eu estou fazendo é mentindo pra mim mesma. Só vou acreditar só fizer algum teste. Faço algumas caretas.
-sua cara não é nada boa criança - ele comenta e eu volto a manter minha face neutra. -tem alguma chance de você estar grávida? - ele pergunta
-98% de chance de estar ‐ confesso, sinto o pânico começar a tomar conta de mim, maldito momento em que eu perdi a virgindade.
-fique calma, não entre em pânico sem termos 100% de certeza.- ele faz carinho em minha costas -os alimentos estão acabando como, também, alguns utensílios, tenho quase certeza que vão se reunir pra que possamos mandar um grupo pra cidade em busca de suprimentos, aí então pedimos em sigilo para que alguém traga um teste de gravidez - ele diz o plano dele, e eu sinceramente achei perfeito .
-Até pode ser mas se pedir um teste de gravidez eles podem descobrir que sou eu a sortuda mãe do ano - digo com meu sarcasmo presente na voz.
-eu peço o gravidez por você, aí ninguém vai saber e também não vão me perguntar pra quem é, pois sabem que eu não vou falar para quem é o objeto. -concordo com a cabeça e respiro fundo e um pouco aliviada.
-Obrigada Dale. Mesmo, obrigada.
-fique tranquila querida, estou aqui pra ajudar no que for preciso. - ficamos observando as pessoas por cerca de 1 minuto, mas percebo a inquietação dele e percebo que ele quer me perguntar algo.
-pode perguntar, Dale.
-Quem é o pai? Ele está aqui?
Sinto minhas bochechas ficarem quentes e consequentemente vermelhas. -Bom, digamos que eu sou uma jovem adulta, que repetiu o último ano do ensino médio, e lá conheceu um professor sexy que a deixava com desejo. Essa jovem adulta tem gostos peculiares e prefere homens mais velhos e experientes. ‐ sorrio tímida é envergonhada.- E que acabou tendo uma amizade colorida com seu professor de Educação Física.
-você é uma pessoa bem sapeca, não é jovem. ‐ ele gargalha - porque repetiu um ano do ensino médio?
-porque quando eu vim para o estado Unidos eu não sabia falar nenhum pouco Inglês, se pá, eu ainda falo algumas palavras errado pois, algumas delas são difíceis . ‐explico - Então eu tive que ficar um ano sem estudar pra aprender inglês, mas também não queria ir pra escola - dou uma risadinha.
Dele fica mais cauteloso derrepente e olha o horizonte.
-Você continuará a gravidez? - ele pergunta ainda olhando o horizonte mas também fica de olho no acampamento. Eu imediatamente o responde certa da minha decisão.
-Claramente, que continuarei com essa gravidez. Eu concordei em transar sem camisinha e tenho que arcar com as consequências de meus atos - olha para Carl, Sophia e os filhos de um casal. Sempre gostei de criancas, mesmo que pareça o contrário. Eu tinha sonhos de ter filhos pra quando eu fosse mais velha, não agora com meus 18 anos e meio, faltando só 3 meses pra ter 19 anos. Mas vou aceitar de bom grado e vou proteger meu filho ou filha com todas as minha forças. Nenhum morto vivo ou humano vai mexer com meu bebê. Já amo esse fetozinho, mesmo que tenha alguma probabilidade de não ter nada dentro de mim e que é só uma doença.
-Você pode parecer imatura mas tem mais mente e cabeça do que várias pessoas nessa Terra - ele diz e me abraça e depois se afasta -Vou falar com a Jacquim pra pegar o teste de gravidez as escondidas, se ela for. Ok? - ele me pergunta e então o respondo: ok.
Vejo Daryl ir em direção à floresta, e eu curiosa, pra saber o que ela faz lá. Me levanto me despeço de Dale, Corro para conseguir segui-lo, vejo ele andando a alguns metros de mim, vou seguindo ele por um tempo já distante do acampamento, olha pra traz só pra ter certeza de que nenhum morto me segui, com a certeza de que minhas costas estão seguras me viro para a frente novamente, me assusto a o não ver o Dixon de olhos azuis na minha frente.
Sinto algo me prender na árvore que eu estava usando pra me esconder, me empurro pra me libertar, piso em um lugar achando que encontraria o chão mas só encontrei o vácuo, esse acontecimento causou em eu e a pessoa que me prendia, cair no chão e rolarmos no chão. Sinto dor em meu tornozelo, mas a única coisa que me importa é o ser que está dentro de mim, coloco minha mão em minha barriga e agradeço a mim mesma por ter protegido a barriga na queda. Abro meus olhos e olha pra pessoa que estava me xingando ao lado. O xingamento já me indicava que ela o Dixon mais novo.
-Não precisava me prender daquela forma seu idiota- digo.
-se fuder, porra. Em primeiro lugar por que estava me seguindo? - ele pergunta, grosso.
-Minha curiosidade ganhou contra a briga que tinha com meu cérebro, que avisava pra me manter longe de você idiota, gaejasig(filho da puta) - o xingo em coreano.
-O que você falou, em Japa ? - ele me pergunta ainda com seu jeito grosso e irritado.
Japa é o tapa que vai levar de mim.
-Que você é um doce, princesa - jogo sarcasmo na cara dele. Tento me levantar, ainda sentindo uma mini dor no meu tornozelo. Dou um único passo pra quase cair no chão se não fosse por Daryl, que me pegou. -Mueos-i aleumdabgo mas-issneunji, mueos-i eoliseoggo dukkeounji (o que tem de bonito e gostoso, tem de idiota e grosso) - zombou dele em coreano.
-pare de falar em outra língua e fale inglês- ele manda impaciente. -O que eu fiz pra merecer uma adolescente me seguindo pela mata, será que tem que morrer pra perceber que é perigoso. Em? -Ele resmunga irritado. -fique longe da mata garota, não tô afim de encontrar o seu cadáver andando por aí - ele diz ainda resmungando é me ajudando a andar até o acampamento. -espero que o tornozelo torcido tenha te dado uma lição.
-Credo, vira essa boca pra lá. E eu não sou uma adolescente, pois já sou adulta - o respondo fazendo bico. Ele me olha com uma face indiferente, mas sinto seus músculos ficarem mais tencionados. Ele parece confuso até .
-Aé, quantos anos você tem? - ele pergunta agora com um pouco menos de grosseria, até se mostrando interessado.
-18 e meio- o respondo e ele solta o ar, parece que ele está rindo .. vagabundo.
-Acabou de sair da maternidade e se acha adulta. Cresça. - filho da puta, ele tá zombando de mim.
-Nossa então você é tão velho assim? - eu rio na cara do perigo, hahahaha.
-quantos anos você acha que eu tenho? - seu rosto tem uma careta e uma sobrancelha erguida me desafiando a falar. Ele tem cara de uns 37. Mas pode ser mais velho.
-38 .
-Chutou bem, bom chegamos - ele diz e vimos Glen e Amy correndo até a gente.
-O que aconteceu com você? - pergunta meu irmão, sinto um cheiro de estranho nele e a ânsia de vômito vem como um soco na minha garganta. Me solto dele e caminho até atraz de uma árvore e boto todo o meu café da manhã na terra. Limpo minha boca e olho para os três que tem semblantes preocupado e um que me olha com preocupação oculta e desentendido, esse sendo Daryl que deve ter achado estranho que em um momento nos estávamos conversando e que no próximo, com Glen perto eu estava passando mal.
-Eu torci o tornozelo a o entrar na floresta, Daryl me achou e me ajudou a vir até aqui. - explico - Amy se pode cuidar do meu tornozelo lá na minha barraca? - ela concorda e vai pegar algumas coisas importantes. -obrigada Daryl, irmão toma um banho pois você tá fedendo - me afasto dos dois deixando eles dois confusos pois o cheiro de Glen é de perfume o que é bem cheiroso ao contrário de fedido. Vou até a minha barraca e lá fico, Amy cuidou do meu pé e eu dormir a tarde inteira por causa do cansaço. A noite eu acordei e comi o jantar que tinha depois voltei a dormir como um bebê.
A aparência da Lina é desse jeito pessoal só que ela tem cabelo cumprido.
Um capítulo já foi. Vou tentar postar o outro amanhã ou depois de amanhã.
Boa noite pra vocês e se cuidem.
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