Capítulo 1
PASSADO
Pov' Grace Reed.
Parece que ter aceitado ir a esse encontro às cegas foi uma ideia terrível, visto que estou há quase uma hora sentada nesta mesa, esperando meu acompanhante chegar de onde quer que ele esteja. Já estou na minha terceira taça de vinho tinto, e algumas pessoas me observam, provavelmente refletindo sobre a infelicidade de me ver sozinha neste restaurante.
Sinto-me como se alguém estivesse lançando um olhar fulminante sobre mim. É uma coisa quando a pessoa simplesmente olha, mas o que esta pessoa estava fazendo era me encarar de tal forma que me deixava desconfortável. Ao me virar, não vejo ninguém olhando para mim, nem mesmo para algo próximo. Meus olhos se deparam com uma mesa próxima à janela, onde um homem vestindo um impecável terno preto e sapatos brilhantes é iluminado pela luz suave do restaurante.
Ele está sozinho, lendo o menu das refeições disponíveis. Não é que eu tenha prestado muita atenção, mas com certeza eu notei. Ele usava óculos de armação preta, cabelos naturais com alguns cachos, e no pulso, um belo relógio dourado que parecia caro e, ao mesmo tempo, antigo, como uma velha lembrança de um amigo ou namorada.
Só de vê-lo de longe, tenho certeza de que ele se enquadraria no meu tipo ideal. E, pelo menos, eu conheço o rosto dele, ao contrário do meu "par" que deveria estar jantando comigo e não me deixando sozinha neste restaurante.
Cansada de esperar, fiz um gesto chamando o garçom para pedir a conta. Ao pagar pelas três taças de vinho que bebi, levantei-me da mesa, peguei meu casaco e fui em direção à saída do restaurante.
Durante o breve trajeto até a saída, alguém esbarrou em mim, fazendo com que minha bolsa caísse. Rapidamente, peguei meus pertences e os coloquei de volta no lugar, sem dizer nada à pessoa que me esbarrou.
Ao sair do restaurante, aproximei-me do meu carro, peguei a chave e desativei o alarme, entrando nele e colocando o cinto de segurança. Liguei o automóvel e comecei a dirigir em direção ao meu apartamento.
Ao chegar, fui para o meu quarto para me arrumar e dormir. Saí do banheiro com um novo pijama e comecei a procurar meu telefone na bolsa.
Para minha surpresa, ele já não estava lá! Mesmo sendo desatenta, eu não o perderia, nem se fosse a última coisa que me restasse.
Então me lembrei do homem que esbarrou em mim e da bolsa que caiu no chão. Eu havia pegado tudo o que estava no chão, pelo menos eu acho. Mas parece que alguém foi mais rápido do que eu.
— Merda! — resmungo ao perceber o que aconteceu. — Alguém roubou meu telefone! — grito com raiva enquanto ando em círculos pelo quarto
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