Dormia como uma pedra quando o despertador tocou.
Olhei o celular.
Mais mensagens de Mark e algumas da minha mãe.

"Alice Sooyoung, é melhor você voltar já para casa."

"Como pôde sair desse jeito?"

"É perigoso. Se não voltar agora eu vou enviar alguém para te buscar."

"Não me ignore."

Eu sabia que ela estava certa, mas não podia voltar, não ainda.
Queria aproveitar o pouco de tempo que ainda me restava aqui no Brasil com o Jimin.

Saí do hotel e fui até uma cafeteria, precisava pensar sobre o que tinha acontecido noite passada.

Será que ele tinha se arrependido?

Ou ficou com uma má impressão de mim?

A dúvida me matava. Peguei um copo enorme de café e desabei numa cadeira.

Eu tinha que dar um jeito de consertar aquilo. Eu diria que seríamos só amigos e que foi um erro...

Mas... eu sei que não foi. Como poderia ter sido, com ele me olhando daquele jeito?

Ok, chega dessa paranoia. Hora de enfrentar o problema.

Quando cheguei ao seu quarto, ele não estava lá. Perguntei a uma enfermeira se sabia onde ele estava, ela disse que ele tinha saído algumas horas antes com a supervisão de um funcionário da Bighit, já que ainda precisava de
Cuidados no hospital.

Esperei pacientemente por sua chegada. Não devem ter se passado nem duas horas, mas pareceram décadas enquanto ficava naquele quarto branco.

Recebi uma ligação de Jin.

"Oi! Como tem passado?"

"Bem e você, Jin?"

"Todos ficaram melhores depois das suas notícias. Sabe quando vai voltar?"

"Acho que depois do Jimin. Temo que talvez ele tenha que ficar mais 1 ou 2 dias, ele não para quieto!"

"É a cara dele. Ele tentou praticar alguma dança ou algo assim?"

"Eu não vi nada, mas não me deixaria surpresa."

"Fico muito orgulhoso por ele se esforçar tanto, mas ele se cobra demais, não é saudável."

"Eu sei. Agora mesmo estou no quarto do hospital esperando por ele, saiu de manhã e ainda não voltou, pelo menos não foi sozinho."

"Imagino o que ele deve estar fazendo..."

Nesse momento ouço o barulho da porta abrindo, eu me viro ainda com o celular no ouvido e vejo ele entrando no quarto, com um buquê em mãos.

"É.. eu preciso desligar, te ligo mais tarde."

"Ah claro. Até mais tarde."

eu desligo o telefone e o olho boquiaberta.

"Eu não achava que você fosse chegar tão cedo.."- disse ele.

"É.. b-bem... ahn.."- não sabia o que dizer.

Ele caminhou até mim e me entregou um buquê de rosas brancas, envoltas de um papel transparente com corações da mesma cor das rosas.

"Você gosta?"

"E-eu amei!"- suspirei.-"foi isso que foi fazer de manhã?"

"Não só isso, tentei convencer o CEO para me deixar sair livremente por aí nos próximos dias que terei que ficar no hospital obrigatoriamente."

"Você conseguiu?"

"Não, foi quase. Tem aquela coisa de ter sido baleado e tal.."- "Mas.. podemos ficar aqui, né?"

"Eu achava que você tinha se arrependido de ontem"-desabafei.

"Por que você acharia isso?"- falou confuso. - "Eu.. gosto muito de você, nunca me arrependeria de qualquer coisa em relação a você."

"É sério?"

"Nunca falei tão sério. Eu não sei quando esse sentimento começou, só tenho certeza do que sinto."

Eu me joguei num grande abraço, no qual ficamos por um bom tempo. Eu ficava na altura de seus ombros, me enterrei no seu peito, onde meu nariz pode perceber um perfume que o infiltrou, tão bom quanto aquele abraço.

Eu olhei para cima e depositei um beijo carinhoso em seu queixo.

"Você vai embora comigo?- me perguntou.

"Eu não vou poder, tenho que ficar aqui mais alguns dias. Tenho que fazer algumas coisas."- falei com um sorriso triste.

Por mais que eu quisesse, tinha que descobrir o que tinha acontecido com a minha mãe. Agora que estava aqui, ninguém me impediria de descobrir o que houve tantos anos atrás.

O plano era reunir o máximo de informações possíveis e retornar para a Coreia, teria que tomar cuidado, pois se tudo fosse como Yura me alertou, os sequestradores da minha mãe poderiam estar por aí, rezava para que não me encontrassem ou me reconhecessem.

Eu também não era louca de tentar achá-lá sozinha. Depois de achar o que precisava, pediria ajuda de Yura. Ela sabe mais do que ninguém como descobrir as coisas, estava motivada a desvendar meu passado.

Eu também agora tinha o Jimin, não queria que ele se envolvesse nisso tudo, ele já tem coisas de mais para lidar, o nosso envolvimento já era algo preocupante o suficiente se viesse à tona.

"Tudo bem, só não fique por muito tempo. Sentirei sua falta."

"Eu também vou, mas ainda temos alguns dias."- falei otimista.

"Tem razão. O que você quer fazer nos próximos dias?"

"Grudar em você igual chiclete, topa?"

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Desculpa a demora
Net tava ruim
Mas tô de volta

Agora vamos ao que interessa

Alice quer dar uma de xeroque holmes
Será que ela vai descobrir tudo o que ela quer?
Ou melhor
Será que os sequestradores vão achar ela por aí?
Além disso
O negócio com o Jimin tá rolando?
Será que a mídia vai descobrir?

DESCUBRA NOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS

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