❐ 𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝐒𝐞𝐯𝐞𝐧 ➹
Rey limpa o suor em sua testa. Ela, Bradshaw e Catheryne já estão andando a, pelo menos, umas duas horas.
O trio buscava por comida e água, já que não conseguiram muita coisa na Cornucopia: enquanto Brad correu para pegar alguma arma, Cat se responsabilizou por suprimentos. No final, os tributos do Distrito 3 saíram do banho de sangue com apenas uma baixa, dois facões para Catheryne e Bradshaw, um cutelo para Rey e uma mochila com cinco maçãs, duas garrafas de água e vários metros de corda.
A savana com certeza não fora uma boa escolha. O valor extremo e a grama alta atrapalhava a caçada, por sorte as botas de couro e a a camiseta regata ajudavam com isso.
Acontece que, com árvores esparsas, era difícil encontrar animais ou água.
ㅡ Chega! Eu não aguento mais andar. ㅡ Cat se escorou na sombra de uma árvore. ㅡ Estamos apenas gastando nossas energias, o melhor seria voltar pra Cornucopia.
ㅡ Não podemos, é muito perigoso. ㅡ Bradshaw sentou no chão, largando seu facão. Os dois suavam muito, e ofegavam bastante.
Rey tirou a mochila das costas, abriu o zíper e tirou uma das garrafas de água, jogando ela para Brad.
ㅡ Bebam um pouco, vocês precisam.
ㅡ Não podemos, estamos com pouca água e ainda não é nem meio dia. ㅡ O garoto olhava pro céu, observando as nuvens e o sol.
ㅡ Precisamos disso, Brad. Se não, vamos morrer de desidratação porque guardamos muito nossos suprimentos. ㅡ Cat tomou a garrafa das mãos de seu parceiro, torceu a tampa e bebeu um gole. ㅡ Larga de moagem e toma logo.
Sem nenhuma teimosia, Bradshaw pegou a garrafa e tomou, passando o objeto para Rey. Quando a garota acabou de tomar, a garrafa já estava pela metade.
ㅡ Que tal uma maçã? Já que estamos aqui, poderíamos almoçar logo. ㅡ Bradshaw esticou a mão para que Rey desse a mochila para ele.
ㅡ Tô morta de fome, passa logo pra cá.
Com o falatório de seus aliados, os ouvidos de Rey estavam confusos. Através das vozes, a garota escutava uma melodia suave e, ao mesmo tempo, caótica. Era um som baixo, mas que ela conhecia graças aos seus dias de treinamento.
ㅡ Calem a boca os dois! ㅡ Rey colocou a mochila nas costas e se virou para uma região que parecia a divisa entre a savana e a floresta de pinheiros. As acácias estavam mais aglomeradas.
Tomada por um impulso, Rey saiu correndo em direção aquelas árvores.
ㅡ Rey! Volta aqui! ㅡ Catheryne pegou seu facão e saiu em disparada atrás da garota, seguida por Bradshaw.
ㅡ Não foge da gente, sua maluca!
O trio correu por cerca de cinco minutos, até que Rey chegou nas acácias aglomeradas. Elas eram maiores que as outras que o trio havia observado a manhã inteira, e suas folhas tão densas que a luz do sol quase não passava.
ㅡ Escutem! ㅡ O som já era claro para Rey. Ao longe, era apenas um barulhinho, agora de perto ela conseguia ter certeza de que havia água corrente por perto. Rey sabia que tinha um riacho ali dentro daquele bosque de acácias. ㅡ Tem água por aqui! TEM ÁGUA POR AQUI!
Rey estava eufórica. Com água por perto eles teriam comida, com comida teriam teriam mais facilidade pra viver dentro da arena.
ㅡ Eu tô ouvindo! É pra aquele lado! ㅡ Os três sorriam um pro outro a medida que correram na direção que o som da água vinha.
De repente, para o deleite de Rey, o trio avistou o pequeno riacho. A água cristalina escorria calma, o leve ruído da batida mas pedras no fundo eram música para os ouvidos da garota.
Uma brisa leve batia, levando a frescura da água para os rostos dos tributos.
ㅡ Isso aqui é perfeito! ㅡ Catheryne se jogou na água com roupa e tudo, o facão caído nas pedras.
Bradshaw imediatamente se ajoelhou na margem do riacho, mergulhando seu rosto e o cabelo. Rey se contentou em molhar seus pulsos, beber água e encher as garrafas.
Os tributos do Distrito 3 estavam um passo mais perto da vitória.
Sophia girava sua adaga com tédio. Fazia cerca de uma hora que ela e Doug estavam ali, no topo da pirâmide. A garota até tentou puxar assunto, mas Doug era extremamente quieto e reservado, não respondendo nenhuma das perguntas.
A loira estava lá, querendo arremessar sua adaga em algo ou alguém. Poxa, ela era uma carreirista! Treinou desde seus oito anos de idade para honrar seu distrito! Sempre imaginou que seus dias na arena seriam agitados, que ela iria caçar os outros tributos um por um, não que ficaria sentada no topo de uma pirâmide com um antisocial psicopata.
ㅡ Ah, eu tô caçanda! Não aguento mais ficar aqui sentada. ㅡ Sophia se levantou, guardando a adaga na bainha presa na cintura. ㅡ Por que não saímos por aí que nem os outros? É muito melhor do que ficar aqui sentado sem fazer nada!
Para grande espanto de Sophia, Doug se levantou do chão e abriu a boca pela primeira vez naquele dia.
ㅡ Porque recebemos ordens, devemos proteger todo o perímetro. ㅡ A voz de Doug era extremamente grave e grossa, diferente da serenidade que Soph tinha imaginado. O garoto passou a rondar as bordas da pirâmide, olhando atentamente o chão lá embaixo.
ㅡ Ordens? Não devemos obedecer ordens daquele mauricinho, ele é só um rostinho bonito musculoso! ㅡ Sophia estava exaltada e até surpresa, ela jamais imaginou que alguém com o porte de Doug iria receber as ordens de Jonathan.
ㅡ Jonathan é o nosso líder, quem lidera o bando. Se ele decidiu que devemos ficar aqui para proteger as armas e os suprimentos, é o que vamos fazer.
Doug terminou sua ronda e voltou ao lugar em que estava sentado, olhando Sophia nos olhos. Ele cruzou seus braços, com bíceps bem definidos, e voltou a seu rosto sério.
ㅡ E quem foi que elegeu ele nosso líder? Que eu saiba, não tivemos nenhuma votação ou algo do tipo, ele só saiu ditando o que cada um deveria fazer. Meio autoritário, não?!
ㅡ Jonathan é uma pessoa esperta, sabe o que está fazendo. Não pretendo arrumar briga com nenhum outro tributo da aliança, então por favor, não conteste minhas decisões.
Sophia não tava acreditando naquilo. Doug estava mesmo aceitando a liderança de Jonathan sem mais nem menos, ele só obedecia, como um cão treinado. Mas ela não iria aceitar aquilo, de jeito nenhum! Jonathan estava fazendo as coisas do jeito dele, de modo que o beneficiasse. Tava na cara que ele não pretendia ajudar o bando a sobreviver, como foi combinado no dia que os mentores de cada distrito carreirista firmaram o acordo.
Talvez Jonathan tivesse planejado aquela discussão entre Sophia e Doug, talvez ele tivesse previsto que a garota ficaria possessa de raiva por causa do tédio e explodiria. Era aquilo que ele queria, a desordem e o caos, a queda do bando, eliminando seus adversários mais poderosos de uma vez.
Ou talvez isso fosse apenas paranóias de uma garota que estava cansada de ficar no topo de uma pirâmide sem fazer nada além de piscar e respirar.
Aurora caminhava tranquila. Apesar da escuridão, Hazel andava ao seu lado, segurando a lanterna que conseguiram numa das mochilas pegas na Cornucopia.
As árvores na área dos pinheiros eram extremamente exparsas, distantes umas das outras. Mas seus troncos, extremamente grossos, seguravam galhos misturados e copas com folhas densas, tampando a luz solar.
ㅡ Sabe, até que aqui é um bom lugar. ㅡ Hazel disse enquanto iluminava o caminho, ela não sabia o que procuravam, apenas seguia sua parceira. ㅡ Quero dizer, não acho que a tundra teria sido uma boa escolha com essas roupas.
ㅡ É, escolhemos um lugar legal. ㅡ Aurora observava todos os cantos atentamente, com olhares rápidos. Ela parecia procurar algo ou alguém.
ㅡ Por que está tão preocupada? Temos armas, comida, água... É só achar uma árvore boa, escalarmos e então teremos um abrigo. ㅡ Hazel iluminou um pinheiro não tão alto, com os galhos tão emaranhados que formava quase que uma plataforma em cima da árvore.
ㅡ Isso não basta, Hazel. Nossa comida é pouca, frutas não bastam, precisamos de carne. Sem contar que a qualquer momento algum maluco pode aparecer e nos atacar. ㅡ Aurora avistou um pequeno esquilo roendo uma nós próximo da árvore que Hazel iluminou. Ela rapidamente tirou uma adaga da bainha e arremessou no animal.
A lâmina foi certeira, atingiu o olho do esquilo e se cravou no tronco.
ㅡ Boa! Eu sempre me impressiono com sua mira. ㅡ No momento em que as duas fizeram um high five, o esquilo e a adaga sumiram da árvore. Aurora correu assim que escutou passos.
ㅡ Volta aqui seu merdinha! ㅡ A garota corria com leveza, nem dava pra escutar seus passos. Hazel disparou atrás de sua parceira, iluminando o caminho.
Aurora parecia estar correndo em zig zag, a todo momento ela desviava sua direção sem jamais parar. Hazel não conseguia entender o que elas estavam perseguindo, mas confiava no senso de rastreamento da garota.
De repente, rápida demais para os olhos de Hazel acompanharem, Aurora retirou da bainha sua segunda adaga e a arremessou com toda força. Um gemido de dor foi escutado ao mesmo tempo que o barulho de algo batendo numa árvore ecoou.
ㅡ Na mosca! ㅡ Aurora se aproximou do que tinha atingido. Sangue jorrava, mas ela não conseguia distinguir do que era.
O sangue parecia escorrer da própria árvore, mas, ao mesmo tempo, era perceptível que tinha alguém ali. Então, assustando ambas as garotas, dois pares de olhos se abriram.
ㅡ Mas que merda é essa? ㅡ Hazel tentava entender o que era aquilo. A coisa começou a arfar de dor e se mexer, mostrando um corpo humanoide.
O ser tirou a adaga presa em sua perna e se escorou na árvore, ficando sentado.
ㅡ Por favor, na me matem. Eu imploro! ㅡ Percebendo que aquilo era um garoto, Hazel tirou uma das garrafas de água da mochila que trazia consigo e derramou um pouco do líquido no tributo.
A água lavou a tinta do rosto, revelando o único tributo do Distrito 6 que ainda estava vivo.
ㅡ Você se pintou inteiro? Garoto, você realmente não tem o que fazer, né?! ㅡ Hazel estava embasbacada, como aquele menino tinha conseguido se camuflar tão bem nas árvores sem que elas o vissem? Ele realmente tinha uma ótima habilidade de pintura. ㅡ O que faremos com ele, Aurora?
Hazel olhou para sua parceira, que tinha um sorriso genuíno no rosto. Os olhos de Aurora brilhavam.
ㅡ Como é seu nome? ㅡ A garota do Distrito 5 se agachou, pegando a garrafa da mão de Hazel e limpando mais o rosto do menino.
ㅡ É Billy. ㅡ Billy parecia assustado, recuando ao toque de Aurora.
ㅡ Billy, que nome legal. ㅡ A garota se levantou e guardou suas adagas, antes caídas no chão, nas bainhas. ㅡ Bom, vamos te deixar. Mas, você vai nos ensinar a nos camuflar.
Mavis procurava frutas com Willow. Já fazia uns minutos que as garotas perambulavam pelos eucaliptos em busca de uma árvore frutífera, vez ou outra elas topavam com uma macieira ou com um pé de amora cadeado.
Apesar das amoras serem venenosas, Mavis decidiu guarda-las, caso precisasse matar alguém discretamente. Ela não pretendia, mas não sabia o que o destino lhe reservava.
ㅡ Vamos voltar, Willow. Já já vai escurecer, não podemos ficar longe da Kaya e do Castiel. ㅡ Willow estava alguns metros na frente de Mavis, por ser menor a garotinha tinha facilidade em se embrenhar no meio das bétulas.
ㅡ Só um minuto, achei um pé de amora. Dessa vez não são venenosas. ㅡ Willow colocou várias das frutas em sua camiseta e se aproximou de Mavis, mastigando as amoras. ㅡ Pronto, agora podemos ir.
As duas começaram sua caminhada de volta para o acampamento que montaram. Quando Castiel caiu no pequeno desnível, as garotas se encontraram num belo local para ficar.
Era um buraco de uns quarenta metros de diâmetro, com uma enorme aglomeração de eucaliptos no centro. Uns quinze metros de distância do buraco, um pequeno riacho marcava a fronteira entre os eucaliptos e a tundra.
Logo que Castiel acordou de seu desmaio, ele é Kaya passaram a derrubar algumas bétulas e montar uma espécie de cerca onde cada tábua possuía uma ponta pontuda e afiada.
A medida que se aproximavam mais do buraco, o céu ficava mais escuro. A camiseta de Mavis, cheia de maçãs e amoras cadeado, começava a pesar. Ao seu lado, Willow caminha cantarolando baixinho.
ㅡ Will... Será que ficaremos vivas? ㅡ A ideia de sobreviver era muito obvia na mente de Mavis, mas ela nunca achou que conseguiria, pensava que morreria no banho de sangue.
ㅡ Não sei. Não gosto de ficar pensando muito nisso, me assusta. Prefiro viver cada dia com calma e pensar que um dia vou voltar pra casa e dar o ursinho de presente pra Kiara.
A menção do nome da irmãzinha, lágrimas brotaram nos pequenos olhos de Willow.
Mavis tinha decidido. Ela sabia o que faria com sua vida dentro daquela arena. Mavis estava convicta em proteger Willow, ela faria com que aquela criança sobrevivesse até o final, nem wue custasse sua vida.
As duas andaram mais alguns metros até enxergarem a pequena fogueira acesa próxima ao centro do buraco. Castiel ajudou as duas a desceram o barranco enquanto Kaya parecia assar uma ave.
ㅡ Caraca, vocês pegaram bastante frutas! ㅡ Castiel tinha pegado uma amora cadeado e a estava levando a boca.
ㅡ Larga isso! ㅡ Mavis bateu na mão do garoto, jogando a fruta no chão. ㅡ É venenosa. Iremos usar apenas em armadilhas!
ㅡ Credo, não precisava quase arrancar minha mão.
Se aproximando da fogueira, Castiel pegou um pequeno cesto feito com folhas. Apesar de parecer frágil, o recipiente era compacto e muito bem costurado.
ㅡ Kaya fez alguns enquanto eu caçava. ㅡ O garoto colocou o cesto embaixo da camiseta de Willow e a pequena despejou as amoras. Depois fez o mesmo com Mavis.
Agora que as frutas estavam guardadas, Mavis se sentou próxima a fogueira, num dos vários troncos que Kaya e Castiel arrumaram em volta. Ali estava quentinho e reconfortante.
ㅡ Vamos comer! ㅡ Kaya tirou a ave do fogo e começou a cortar em vários pedaços num prato feito de folhas. Ela desfiava e jogava os ossos longe. ㅡ Aproveitem enquanto tá quente.
Enquanto comiam os pedaços do pássaro, um silêncio pairou no acampamento. Apenas o som das folhas balançando com a brisa fraca e a madeira queimando na fogueira eram escutados.
De repente, atraindo a atenção de Mavis, um galho de quebrou em algum lugar próximo ao buraco.
A garota escutava atenta, já que Willow, Kaya e Castiel estavam muito concentrados na comida. Mais galhos se quebraram, alguma coisa estava se aproximando.
Mavis então se levanta com cautela, ainda atenta aos barulhos. Ela pega a faca que Kaya usara pra cortar a carne e se aproxima da borda do buraco.
ㅡ Onde vai, Mavis? ㅡ Kaya indaga se levantando e indo atrás da garota.
Mas já era tarde. Uivando e assustando os quatro tributos, um lobo de pelagem cinza pulou sobre Kaya e Mavis, ficando entre as duas e Castiel e Willow.
O animal rosnava com raiva, seu caninos a mostra, em pose de ataque. Aproveitando que o animal estava virado para as garotas, Castiel partiu para cima com seu machado.
ㅡ Se protejam com o que der! ㅡ O garoto investiu rápido, conseguindo atingir a fera em seu rabo e cortando parte. Mas o lobo era rápido e ágil, rapidamente pulou em Castiel derrubando-o no chão.
Kaya pegou seu facão e foi ao ataque. Ela não era tão rápido, mas sua arma era mais leve. A garota conseguiu arranhar uma das patas do animal e ajudar Castiel.
Enquanto os dois lutavam, Mavis tratou de manter Willow salva. Ela correu até a garota e lhe deu uma faca.
ㅡ Fica aqui e não se move, a gente vai dar um jeito! ㅡ Mavis já ia correndo ajudar seus aliados, mas vou o cesto cheio de amoras cadeado e teve uma ideia. Ela encheu o bolso com as frutinhas, pegou a adaga que trazia consigo e atacou o lobo.
O trio fazia um bom trabalho para quem lutava desesperadamente pela suas vidas. O animal, que se tratava de um bestante ㅡ feras alteradas geneticamente pela Capital para serem mais letais ㅡ estava ficando enfraquecido.
O problema é que o lobo sabia se defender e atacar ao mesmo tempo, coisa que Castiel, Kaya e Mavis não conseguiam.
Então, aproveitando uma brecha, Castiel fincou seu machado na pata esquerda dianteira do bestante, fazendo uivar de dor.
O lobo, respondendo a altura, chutou Kaya para longe e derrubou o garoto no chão.
De repente, passando próxima ao rosto de Mavis, e acertando o olho esquerdo do lobo, a faca que a garota dera para Willow apareceu.
O lobo rosnou irritado, se virando para a pequena criança atrás da fogueira. O sangue de Mavis gelou, o bestante iria atacar Willow. Ela não iria deixar aquela menina morrer.
Aproveitando que o animal estava com uma das patas machucadas, Mavis correu lado a lado com a fera, que só estava focada na garotinha.
Agindo mais rápido do que conseguia, Mavis se colocou na frente de Willow no exato momento em que o lobo saltou para morde-la.
Mavis, em questão de segundo, puxou algumas das amoras de seu bolso e jogou na boca do animal, mas não foi rápida o bastante. O lobo engoliu as amoras ao mesmo tempo que gravou suas presas no pescoço de Mavis.
ㅡ Mavis, não! ㅡ Já era tarde. Enquanto o animal caia no chão totalmente imóvel, Mavis sentiu seu corpo desfalecer a medida que Willow a segurava. Logo Castiel e Kaya se juntaram a garotinha, colocando Mavis no chão.
O sangue estava espalhado por toda parte, e a respiração já era algo extremamente difícil de se realizar. Mavis iria morrer de hemorragia.
Ao seu lado, Willow chorava com a cabeça encostada na barriga da garota, enquanto Castiel fazia o possível para acalma-la.
Kaya então começou a passar a mão gentilmente no cabelo de Mavis, acariciando a garota e dando paz aos seus últimos segundos de vida.
Mavis sentiu seu coração parar, sua respiração parecia trancada, e seus sentidos foram sumindo. Com a visão extremamente enegrecida, Mavis conseguiu enxergar uma última vez seu aliados antes de partir.
Ao menos ela conseguiu salvar Willow.
Canhão.
001 ㅡ O CAPÍTULO SAIU NO SÁBADO, MILAGRES ACONTECEM!!!!
002 ㅡ Mavis morreu? Morreu! Me arrependo de ter matado? Nunca! Essa morte vai ser crucial pro desenvolvimento de Willow, Kaya e Castiel
003 ㅡ Só pra avisar, era pra ter duas mortes nesse capítulo, mas eu decidi poupar alguém ai e mudei os planos
004 ㅡ VOTOS E COMENTÁRIOS OU A CRIANÇA MORRE 🔪🔪🔪
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