Jabberwocky

Eu o mantenho preso, mas eu não posso controlar

Porque se eu deixar ele sair

Ele vai me arrebentar, me derrubar

Porque ninguém vem e me salva disso?

Faça isso acabar!

Eu odeio o que me tornei

O pesadelo apenas começou

Eu devo confessar que eu me sinto como um Monstro

Skillet

Abro os olhos.

Encaro a minha volta e tudo toma forma, estou em uma sala... Lentamente aquele recinto se torna familiar aos meus olhos, é a sala da minha casa, a mansão Maurêveilles. Recuo um passo.

Lilith está sentada no chão, em suas mãos está uma feia boneca de porcelana com cabelos dourados, ela penteia os cabelos da boneca e cantarola. Ao seu lado Barbie segura uma boneca de cabelos negros, e repete os atos de Lilith.

- Cain é um bobo, não é mesmo, Barbie?

As duas riem. O que...?

Uma canção começa a preencher a sala. Tom o filho do flautista...? Meu coração se aperta, viro meu rosto, e encostado a parede há um piano negro de cauda, Christopher e Jared se sentam de costas. Consigo ouvir as notas do piano misturadas com o canto límpido de Jared.

- Cain. – Meu sangue gela, sinto um gosto ferroso invadir minha boca.

Viro meu rosto, e atrás de Lilith e Barbie há uma poltrona azul ao lado da escada. A mulher sentada nela sorri para mim, como um anjo, seus olhos azuis límpidos exprimem bondade, seus cabelos escorrem em uma cascata negra ao seu lado, e ela está esperando que eu me aproxime e salte em seus braços. Lágrimas apertam minha garganta e sussurro:

- Mãe...?

Seu sorriso se alarga. Mas ela estava... Ela estava em casa, me esperando esse tempo todo. Não...

- Eu não consigo me lembrar... – Sussurro.

- Lembrar do que? – Ela se inclina, e seus olhos brilham como ametistas, íris roxas, sim, como eu. – Venha meu amor. Venha aqui.

Mas meu corpo não me obedece, seus olhos não eram roxos, mas que cor eram? Lilith agora brinca com um Mr. Punch, eu podia jurar que era uma boneca! Barbie segura um fantoche também e ri estridentemente.

- Barbie você está me atrapalhando! – Jared resmunga se virando.

Christopher para de tocar e me encara também, olhar os dois faz meu peito doer, Chris tem olhos negros e gélidos e Jared me encara com suas íris vermelhas.

- Mãe, Cain está me encarando. – Christopher resmunga fazendo birra.

- Cain, deixe seu irmão em paz. – Ela se recosta na poltrona.

Minha boca seca. Chris não é meu irmão, nunca foi, o que ele é então? Algo está errado. Não é assim, tem algo errado!!!

Retomo o poder de meu corpo e recuo um passo, esbarrando em alguém, olho para cima e Oscar sorri, uma imagem congelada no tempo, cabelo e barba negros e olhos vermelhos como as chamas do inferno. Ele ergue uma sobrancelha e sorri.

- Boa tarde, senhor Oscar. – Jared diz baixo.

Ele se levanta e encara meu pai, irritado, depois desaparece pela escada, subindo-a apressado.

- Pai! Como foi seu dia? –Lilith solta à boneca e sorri largamente. – Por que você saiu com o Cain?

Saiu? Encaro-o e aperto meus olhos, isso não é meu pai, Oscar ergue as sobrancelhas, seu rosto está diferente, mais inumano. Ele sorri e diz:

- Cain precisava conhecer meu ofício para herdá-lo quando eu me for. – Ele se afasta. – Claro que meu filho mais velho seria o primeiro a conhecer a fábrica.

Filho mais velho? Ergo as sobrancelhas, tem mais um... Minha cabeça dói, sim, tem mais um, eu não sou o mais velho...

Ah Bell...

Vozes agudas riem no fundo da minha mente. Arregalo meus olhos, não é real, eu, eu... Engulo em seco.

Eu morri...

- Não me diga. – Encaro meu pai, suas pupilas se afinam. Um sorriso torto rasga seus lábios. – Oh meu caro...

Oscar vira seu rosto e ele começa a se moldar, de um jeito bizarro de mais, medonho, sua pele empalidece, seu rosto fica anguloso e os cabelos ficam compridos e lisos, ele o prende em um rabo de cavalo que toca sua cintura, seus olhos permanecem os mesmos e não se desviam dos meus.

Ele tem chifres grandes retorcidos pra trás, que ornam sua cabeça como uma coroa, suas roupas são negras e suas botas altas, como se ele precisasse se sobrepor mais as pessoas "normais". Sustento aquele olhar frio que me encara como se eu fosse um verme, e seu nome escorrega de meus lábios:

- Jaguadarte...

Ele sorri inclinando o seu rosto, concordando. Aperto as mãos contra o peito, meu coração não está batendo, mas se estivesse estaria acelerado. Engulo em seco.

- Onde estamos...? – Murmuro.

- Ah... – Ele olha ao redor com nojo. – Dentro de seu coração...

- Meu coração? – Digo irônico, e isso faz aumentar seu sorriso.

- O que mais seria? – Ele abre os braços. – Sua família, sua casa, seus sonhos, esse é seu coraçãozinho humano e idiota.

Ele ergue uma sobrancelha, seu rosto é uma máscara sem emoção, apenas uma bela estátua esculpida em gelo. Engulo em seco.

- Isso não é meu...

Um calafrio percorre meu corpo e me calo. Um sorriso frio rasga seus lábios. Se esse é o Jaguadarte, quem sou eu? Eu, que tantas vezes me intitulei Jaguadarte não chego aos pés do mesmo, eu que um dia ousei dizer ser ele, eu não sou nada, apenas um garotinho assustado, minhas mãos suam sem parar, aperto-as até meus dedos doerem.

- Disse que morreu? – Ele murmura depois de um tempo. – Ou veio me visitar inconscientemente mais uma vez?

- Visitar...? – Digo um pouco desesperado.

Recuo abraçando meus ombros, e sinto um tremor tomar conta de mim, eu quero ir embora, eu quero chorar, eu quero morrer... Mas eu já estou morto. Minha boca seca, eu morri, arregalo meus olhos, isso deve ser meu inferno. Jaguadarte sorri, ele está muito perto, perto demais.

- Você morreu pequenino... Está na minha vez de voltar. – Jaguadarte me encara, não consigo me mover, aquele olhar rouba minha alma. – Hora de o verdadeiro assumir seu posto e você pequenino desaparecer.

Engulo em seco, o suor frio escorrendo, eu morri... O que mais posso fazer? Abaixo a cabeça e consinto.

Não pude ter o poder que desejei, não poderei reinar sobre Londres nem sobre nada... Esse é meu fim. Almejei demais e cai por nada.

- CAIN! – Arregalo meus olhos. Christopher me encara desesperado. – Não faça isso!!! Você está no comando ainda! Não deixe...

Chris berra, seu grito gela minha alma, encaro o homem a minha frente, Jaguadarte está irritado, sua feição mudou, seus olhos estão negros, as íris vermelhas brilham como as chamas, ele está o fazendo sofrer.

- PARE!!! – Faço menção de tocá-lo, mas ele se afasta rápido, como se eu tivesse uma doença contagiosa, com nojo, estanco. – Não o machuque! – Espalmo as mãos em frente ao corpo. – Não machuque o Christopher!!!

Um rosnado baixo escapa de seus lábios, recuo, Chris desaba no chão pesadamente, seu corpo desaparece. Arregalo meus olhos, tudo ao meu redor se dissolve como piche negro, escorrendo pelo chão. Jaguadarte me encara, ele não está mais amistoso.

Ele trinca a mandíbula, recuo um passo, mas meus pés escorregam no piche, caio de costas do chão. Um sorriso se abre em seu rosto, dentes pontiagudos distorcem sua feição enquanto ele se abaixa como uma fera, suas mãos enegrecem, minha respiração acelera, ele vai me matar... Sou uma presa sendo caçada. Minhas mãos tremem, Jaguadarte ri alto e um par de asas negras se abre em suas costas.

Engulo em seco e arregalo meus olhos, maravilhado.

- Eu sou o Jaguadarte. – Ele diz, mas a voz não sai de seus lábios mais. – Você é apenas um parasita insignificante. – Ele inclina sua cabeça, o rosto distorcido, suas garras negras a mostra pronto para rasgar minha garganta. – Está na hora de desaparecer verme.

Engulo em seco, ele desdobra suas asas e as estica como se estivesse se espreguiçando, brincando antes de dar o bote, sua mandíbula se abre com um estralo, piche negro escorre de seus dentes, arfo pesadamente.

"Ele não pode tocá-lo."

Estanco, e olho de um lado ao outro, Christopher...?

Jaguadarte fica imóvel, suas pupilas deslizam de um lado ao outro, olho a minha volta, mas não tem ninguém, meu peito queima, onde deveria bater meu coração... Onde a marca de Caim fica... Arregalo meus olhos. Por Deus...

- Você não pode me tocar. – Repito.

Ele me encara atônito. Minha respiração se estabiliza, sustento seu olhar assustado, as peças se montando em minha cabeça... Nesse mundo não existe Jaguadarte, o único que existe é Cain Maurêveilles, em nenhum momento ele me tocou, e quando tentei tocá-lo ele fugiu de meu toque como se eu pudesse feri-lo... Como se me temesse.

- Você precisa de mim... – Sussurro. – Você precisa de um corpo... – Jaguadarte rosna, sorrio. – Você quer se alojar em meu corpo, parasita.

Esse tempo todo a resposta estava em minhas mãos, não sou eu que desejo a alma dele, é ele que deseja meu corpo e minha mente, um parasita que quer se alojar em mim.

- Peste... – Ele rosna. – Você é um demônio.

- Rá. – Dou risada. – Você é imponente, mas é apenas um verme. – Encaro-o com nojo. – Jaguadarte você é só mais uma peça minha.

Dou risada novamente, um urro irrompe da sala. Ele se levanta, suas botas se tornaram patas distorcidas, Jaguadarte bate as asas, está irritado, uma fera horrenda, ele fixa seus olhos em mim e rosna.

"Eu devia dominá-lo, eu devia estar no poder, repudia-me ser domado por ti, criatura asquerosa."

A voz me cerca de todos os lados, mas não recuo mais assustado, ele não pode me fazer mal, ao menos que queira morrer comigo, pois, se destruir meu corpo, estará destruindo sua única saída.

Ergo as sobrancelhas e sorrio.

- Hora de lhe propor um acordo...

"Estás morto." – Ele solta um rosnado estranho, uma risada aparentemente. – "O que quer me propor? Reinar no inferno?"

Crispo os lábios, morto. A palavra me prende, me deixa com uma única visão, encolho meus ombros, Jaguadarte se apoia nas patas traseiras, agachando-se, não parece que vai me atacar mais, parece recluso, inclino meu rosto.

Eu devo ter uma saída, nem que seja mínima. Abel não pode ter me matado e se matou não foi em vão, deve ter outro meio... Encaro-o, Jaguadarte inclina seu rosto, está mais humano, um sorriso fino rasga seus lábios brancos, os dentes ainda pontiagudos, não o sorriso amistoso de Chess e sim um demônio.

- Se você queria me domar significa que eu ainda tenho uma saída. – Ele olha para cima, revirando os olhos. – Eu posso voltar.

Não pergunto, eu afirmo. Seu sorriso desaparece por completo e seus olhos se focam nos meus, deixo um risinho escapar.

- "Voltar" acho que é o termo certo. – Ele mexe as asas. – Reviver, acordar, voltar à vida... Ah isso não.

- Como...? – Murmuro.

- Teu corpo morreu, tua alma perdura aqui, nessa dimensão, por minha culpa. Voltar... – Ele dá de ombros. – É possível... Se eu quiser.

- Se você quiser? – Ele bufa, seus olhos ficam negros, as íris vermelhas.

- Um acordo tem vários lados. – Ele fecha as asas e se levanta novamente humano. – Aceitar minha proposta ou ir para o limbo, a decisão é sua.

- Mostre-me minhas opções então. – Declaro o encarando. – O que você quer me dizer, o que quer que eu assine? Aonde isso vai me levar?

- Faça suas exigências. – Ele dá de ombros novamente.

Solto o ar pela boca, esse demônio está me testando, ergo uma única sobrancelha, Jaguadarte caminha me circundando, as botas estalando contra o chão negro, o som me dando nos nervos. Aperto a cabeça com as mãos...

- Dê-me teus poderes.

- Ah... – Ele estanca e apoia uma mão contra o peito, fingindo surpresa. – Só isso?

- Quero teu silêncio. – Seus olhos se arregalam. – Sabemos que duas mentes não habitam o mesmo corpo sem que haja consequências a se pagar. – Ele faz uma careta de desgosto. – Meu corpo, minha mente, seus poderes. Faça-me sua proposta.

- Se não posso ter tua mente... – Ele me encara. – Dê-me teu reino de sonhos. – Jaguadarte estala a língua. – Estou cansado de ficar preso no fundo de sua mente humana hipócrita, estou cansado de ouvir pensamentos mesquinhos, eu quero um momento em que eu possa domá-lo, em que eu esteja no controle. – Ele inclina seu rosto. – Tu terás controle enquanto acordado, mas no momento em que dormir, tua mente é minha.

- Como assim está "cansado" de ouvir meus pensamentos? Creio eu que seja nosso primeiro encontro, senhor Jaguadarte. – Cruzo os braços.

Ele ergue as sobrancelhas, seus olhos ficam roxos, o mesmo tom dos meus olhos. Engulo em seco, Jaguadarte sorri.

- Todo bom Maurêveilles possui olhos azuis. – Ele diz, e um arrepio desce por minha espinha, minha voz sai de seus lábios. – Não é o lema da família idiota? – Ele pisca e seus olhos voltam a ser vermelhos. – Não seja burro menino, meus olhos vermelhos sobre teus olhos azuis deram essa coloração arroxeada que vemos.

- Teus...? – Minha voz some, respiro pesadamente e me recomponho. – Desde quando eu nasci esteve comigo?

- Sim. – Ele ergue as sobrancelhas. – Quando a alma de Vorpal foi puxada para seu gêmeo afetou não só a ele, vocês estavam ligados no útero, eu acabei sendo despertado, em uma força e forma desprezíveis, você sempre esteve no controle, mas eu pude ver tua vida inteira por meio de teus olhos, cada passo, cada pensamento, cada dor... – Seus olhos vermelhos se cravam nos meus. – Posso dizer que te entendo tão bem quanto a mim mesmo.

Recuo um passo, em minha mente minha vida toda? Jaguadarte consente. Você sabe o que penso...? Um sorriso se abre em seus lábios.

- Eu nunca tenho... – Engulo em seco. – Privacidade?

- Podemos dizer que não.

Solto o ar pela boca, que inferno, respiro fundo e me endireito.

- Já que não tenho como me separar de você mesmo, eu lhe dou meu reino de sonhos. – Ele sorri. – Mas eu sei que tem mais coisas nisso...

- Ah sim, para voltar... – Jaguadarte une as mãos. – Você não será mais um humano, não terá mais uma alma fixa dentro de seu corpo. – Encaro-o assustado. – Tua alma agora é como a minha, ela está presa dentro de um mineral inútil. – Jaguadarte estica os dedos, uma ametista reluz entre eles. – Tua vida se resume a esse pequeno receptáculo. – Arregalo meus olhos. – Se o despedaçarem, ah meu caro, não há volta, estarás morto.

Minha boca seca, Jaguadarte sorri largamente, ter minha alma presa dentro de uma joia? Ficar dependente de um enfeite para viver, de um colar para respirar.

- Mas se o tirarem de mim? – Sussurro.

- Se você se afastar da pedra vai enfraquecer, por isso não tente trancá-la num cofre. – Ele dá uma risada histérica, que some tão rápido quanto surgiu. – Ela não será um mero enfeite pendurado em seu pescoço, ela sabe se defender. Tua alma ficará segura, confie em mim.

Encaro aqueles olhos vermelhos, posso sentir tudo, menos confiança ao encará-lo, ele revira os olhos, as garras negras batendo impacientemente contra a joia roxa, respiro pesadamente.

- E como eu serei?

- Como sempre foi. Ah... Mais uma coisa. – Jaguadarte abre os lábios, uma expressão de susto, repentinamente meu mundo desaparece.

Sou erguido do chão, suas garras se fecham em meu pescoço, debato-me desesperado, a figura na minha frente não é mais humana, tampouco amistosa, consigo ver além do que ele me mostra, posso ver o demônio por inteiro, sentir o bafo pútrido que escapa de seus lábios sem carne, ver seus dentes distorcidos prontos para rasgar minha carne, piche negro escorre por sua língua, fico imóvel e encaro aquilo que chamam de dragão, mas na verdade é um demônio.

Bom menino, eu já disse que tenho mais a pedir?

Engulo em seco e consinto.

Quero a cabeça dele em uma bandeja de prata.

Desabo no chão, minha garganta dói, está difícil engolir. Aperto as mãos em volta do pescoço e tremo, ele me tocou. Isso significa que no momento em que firmei esse acordo quebrei o que o impedia de encostar em mim.

- Menino esperto. – Ele ri, encaro-o com medo. – Não me desaponte Cain, eu tenho muitas expectativas em você, veja! Teu sonho realizado, será o Jaguadarte, poderá vangloriar-se aos quatro ventos, poderá usar de meu poder e terá meu título, enfim satisfeito?

Nego e enterro meu rosto no chão frio, eu não estou satisfeito, minha alma foi vendida e meu pacto selado, como eu poderia estar feliz? Jaguadarte solta outra risada histérica e se cala, ele caminha em minha direção e se agacha, os dedos deslizam por meus cabelos, um toque carinhoso de mais para um monstro, permaneço imóvel.

- Eu gosto de você, parte imperfeita minha. – Fecho os olhos com força. – Eu gosto mesmo, se não fosse por isso teria acabado com você desde o início. – Suas mãos deslizam por minhas costas e ele enterra as unhas entre minhas omoplatas, abafo meu grito de dor.

É como se seus dedos tocassem meu coração, frios, maldosos e venenosos. Abro a boca e solto o ar com força, ele ri e desliza seus dedos para fora, algo duro e gélido preenche meu peito.

- O que você fez? – Murmuro.

- Devolvi tua alma... – Ele ri. – Está segura agora, você tem uma proteção a mais, agradeça a Ele por isso.

Meu Deus...

Minha visão fica escura, meu peito dói... Estou morrendo? Mas eu não posso morrer se já estou morto.

Jaguadarte desaparece, ou é minha visão que se apaga e vou para meu reino de sonhos. 

XXX

Aeho! Não é que Cain não morreu (bem de certa forma sim, maaas...) 

Eu queria tanto esse capítulo, queria tanto que esse Jaguadarte aparecesse para bater um papo com o Cain e agora enfim eles se encontraram, não foi tão turbulento quando a primeira versão desse capítulo (eu reescrevi três vezes até aceitar esse diálogo kkjsaakjska) 

Mas no fim eu gostei muito de deixar esses dois juntos, e agora as coisas vão mudar pro lado do Cain, se serão boas ou ruins... Os próximos capítulos dirão :v 

Como a frase do capítulo, mais uma vez Skillet dominando TR, eu confesso que adoro todas as músicas que usei e combinam com cada capítulo -w- 

Bem é isso, até o próximo capítulo, porque o pesadelo apenas começou 

-3- 

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