Capítulo Quatorze
Presídio Feminino, Estados Unidos
Jughead Jones
Fiquei ocupado o resto do dia. Resolvendo os problemas que deram com a forte Nevasca. Fazendo orçamentos, tirando medida, consertando o que dava pra consertar.
Acabou que não tive tempo pra nada e nem ir pra casa eu fui. Fui pra um quarto que tem em anexo com a minha sala. Mas não consegui dormir, pensando em tudo o que aconteceu e a forma como eu e a Elizabeth nos conhecemos e como tudo desandou tão rápido.
Mas, poxa, tentem me entender, ela foi presa por assassinar os pais, ela sabe que ela é gostosa e pode usar isso pra tentar conseguir alguma coisa.
Não estou falando que ela fez isso, mas sim, que isso pode acontecer, como já fizeram com vários amigos meus.
•••
Fiquei deitado na cama, virando de um lado pro outro e nada de o sono vir. Tentei me forçar a dormir mas o sono não vinha de jeito nenhum.
Por fim me levantei e fui para o meu escritório de volta.
Me sentando pesadamente na cadeira, abro novamente o arquivo de Elizabeth Cooper.
Arquivo Confidencial
Elizabeth Cooper
Nome: Elizabeth Cooper
Idade: 18 anos
Data de nascimento: **/**/**
Escolaridade: Ensino Médio Completo
Mãe: Eliza Cooper
Pai: Michael Sgay
Doenças: Diabetes tipo **
Caso
Elizabeth Cooper, assassinou seu pai (Michael Sgay) e sua mãe (Eliza Cooper) a tiros no dia **/**/**, na sala de estar de sua casa, com uma arma calibre **.
E roubou um chip de extrema importância nacional.
A assassina nega que tenha matado seus pais, mas ela não tem nenhuma prova de que não tenha sido ela.
Provas do Crime
A assassina matou seus pais a um metro do primeiro degrau da escada, acertando dois tiros certeiros, primeiro o seu pai (Michael Sgay) a dois metros da mesa de centro e logo em seguida sua mãe (Eliza Cooper) que estava a três metros de uma poltrona da sala, a tiros também.
Em seguida foi ao cofre do escritório de seu pai (Michael Sgay) e roubou um chip de extrema importância nacional.
A assassina foi encontrada no local uma hora depois do ocorrido.
Ela estava inicialmente em choque, mas depois começou a gritar com todos. Foi necessário o uso de muitos sedativos...
Paro de ler.
Passo a mão em minha cabeça tentando ser racional e não pensar com meu lado emocional, porque cada um diz uma coisa.
Meu lado racional pensa que se ela não tem provas de que não foi ela que matou os próprios pais, e, logicamente que existem provas contra ela, faz dela a culpada.
Mas o meu lado emocional me diz que não foi ela, pelo jeito dela ser, com a veemência que ela fala que não foi ela, e que armaram contra ela, quando ela diz que seria incapaz de fazer mal a uma mosca e que amava demais os seus pais, esse meu lado me diz que ela não é a culpada.
Porém no cargo que eu trabalho, meu lado emocional é totalmente irracional, o que pode fazer com que prendemos pessoas que não tiveram nada a ver com o crime, claro que o lado racional também faz isso, mas o lado emocional sempre será julgado, ainda mais sem provas, sendo a única prova puro e somente por instinto.
- Eu não acredito que vou fazer isso!.
Me levanto e saio da minha sala.
•••
- Acorda porra.
Vejo Elizabeth se levantar meio grogue.
- Hum, o que foi?- Se senta na cama com um cara de sono muito linda, meu Deus do céu- O que é que você tá fazendo aqui? Já disse pra...
- Cala a boca e me escuta porra.- Ela abre a boca demovo e eu levanto uma sobrancelha pra ela- Obrigado. Primeiramente, antes de tudo, me desculpa por ter dito aquilo de você, me desculpe por ter sido um babaca completo, eu entendo que errei e quero realmente de coração te pedir desculpas. Ou melhor te pedir perdão, você me perdoa?
Ela olha pra mim por um tempo antes de me dar a resposta.
- Apesar de você ter sido um babaca, um egocêntrico, um escroto, idiota, panaca, pangaré...
- Tá bom eu já entendi.
- Eu te perdoo, se você me prometer que nunca mais vai dizer ou pensar aquilo sobre mim novamente.
- Eu não posso prometer que não vou pensar, mas prometo que vou tentar, está bom assim?
Ela dá um meio sorriso e diz:
- Está bom assim.
Chego mais perto da cama dela e me senti na cadeira.
- Olha, eu estou disposto a investigar o seu caso.
Ela olha rapidamente pra mim e tenta se levantar, o que faz com que ela sinta dor.
- Ei, ei, ei, não tenta se levantar, você ainda está muito machucada.
- Sério mesmo o que você acabou de dizer?
Fala com entusiasmo.
- Claro que sim, eu não ia brincar com isso atoa. Não com isso.
Falo.
Ela me puxa pra um abraça e eu praticamente estou na cama dela.
- Muito obrigada, sério mesmo, não tenho nem palavras sobre isso. Muito obrigada mesmo.
Abraço a cintura dela com um pouco mais de força, mas sem machucar ela.
- Você tá chorando?- Pergunto quando sinto algo molhar meu pescoço.
- Desculpa, é incontrolável.
Olho pra ela, que funga o nariz
- Tudo bem, não me importo.
Ela para de sorrir e me encara um pouco tímida.
- O que foi? Desembucha.
Falo sorrindo de canto.
- Você pode ficar deitar aqui comigo?- A olho- Ou só ficar um pouco. Me sinto muito mais sozinha aqui do que na cela. E olha que de doze em doze horas vem alguém me checar e...
- Tudo bem. Eu aceito. Só não prometo dormir.
Sorrio e ela arreda um pouco na cama, me dando um espaço, pequeno, mas era um espaço.
Abraço sua cintura e ela coloca uma das pernas entre as minhas.
Ela abraça a minha cintura, mas sua mão acaba pegando na arma.
- Desculpa.
Diz retirando rapidamente seu braço de minha cintura.
- Tá tudo bem, só vou tirar e colocar aqui.
Tiro a arma do coldre e coloco em cima da mesinha que tem ao lado da cama.
Se eu acordasse vivo amanhã, seria uma indicação para eu seguir a minha intuição.
- Me fala como foi a sua infância.
Ela pede.
- Minha infância foi normal, nem tanto, mas normal. Minha mãe é enfermeira e meu pai trabalha no FBI. Eu adorava época de Halloween. Era onde eu me fantasiava metade de enfermeira e metade de detetive.
- Pode rir, eu adorava, sério, me achava o maioral.- Ela da uma gargalhada baixa- E adorava quando os meus amigos me perguntavam no que meus pais trabalhavam, eu sentia um orgulho imenso em dizer no que eles trabalhavam. Amava ainda mais o dia de ação de graças, meu pai ficava uma semana afastado do trabalho, o que fazia com que ele passasse mais tempo comigo. Saímos pra passear, brincar e patinar no gelo...
Paro quando vejo que ela dormiu novamente.
Me ajeito para que ela fique confortável e coloco meu celular pra despertar, antes das cinco. Não posso ficar dando mole também.
•••
Fico um tempo observando seu rosto e mesmo com alguns roxos e a boca mais inchada que o normal, seu rosto ainda é sereno e calmo.
Adormeço com ela me agarrando firme.
•••
- Não, não, não, porque vocês estão fazendo isso comigo, por favor, não, o que vocês fizeram com eles? Nãooooo, por favooooor.
Ouço Elizabeth gritar em plenos pulmões.
Tento encostar nela pra sacudi-la, e ela me bate de volta, num surto, enquanto grita para não tocarem nela.
- Me solta, não encosta em mim, por favor.
Continua gritando.
Consigo imobiliza-la e falo no seu ouvido pedindo pra ela voltar pra mim.
- Volta pra mim Elizabeth.
Ela se acalma um pouco e abre os olhos, me encarando.
- Eu... Jughead me desculpe... eu...
- Tá tudo bem Elizabeth, você não me machucou, nem mesmo se quisesse. - Ela assente com a cabeça- Você está bem?
Ela olha pra minhas mãos segurando seus braços e imediatamente os solto.
- Desculpe, precisei te segurar.
- Tudo bem. Eu tô bem agora, foi só uma lembrança que se tornou um pesadelo.
A olho desconfiado.
- Sério, tá tudo bem. Não precisa se preocupar.
Fico uns segundos olhando pro rosto dela, que ainda está um pouco manchado pelas lágrimas que ela limpou, antes de sair de cima dela.
- Espero não ter te machucado com o meu peso em cima de você.
- Não machucou, os meus ferimentos já estão melhores.
Fico um pouco melhor por saber que ela está se recuperando bem.
Olho no meu relógio e vejo que já são quatro e quarenta da manhã, logo meu expediente começa e os das enfermeiras também.
- Tenho que ir, antes que me vejam aqui e façam suposições que não estou a fim de responder por agora.
Falo.
Ela assente e seus olhar se demora em mim.
- O que foi?- Pergunto.
Seu rosto cora e ela olha pra outra direção.
- Nada, só queria agradecer por ter ficado aqui comigo.
- Não tem de quê pequena.
Dou um beijo em sua testa e saio rapidamente saio da sala.
•••
- Onde passou a noite seu filho da puta?
Archie logo cedo entra no meu escritório.
- Passei na cama da sua mãe seu desgraçado, não me enche.
- Aí nossa, credo que mal humor. O que aconteceu? A Ethel foi pra casa ontem.
Ele gargalha de suas próprias palavras e eu permaneço sério o olhando.
- Desculpa , foi sem graça. Mas sério, onde ficou a noite toda? Passei lá na sua casa pra gente beber uma e você não tava.
Meu rosto imediatamente relaxa e sem querer um sorriso enche meu rosto.
- Estava resolvendo uns assuntos aí.
Digo somente.
- E esse assunto se chama Elizabeth Cooper?
- Com toda certeza.
Ele assente e se senta numa das cadeiras.
- E aí conseguiram se resolver?
Pergunta igual a um fofoqueiro.
- Deixa de ser fifi Archie e não pense que não percebi você é a Lodge, tá bom ?
- Vai se fuder Jughead.
A gente da risada e logo começamos o trabalho.
Elizabeth Cooper
Um pouco depois que o Jughead saiu do quarto uma enfermeira veio me checar e disse que amanhã já poderei ter alta.
- Lembre-se que só terá alta se você não tiver nenhum problema ou complicação de hoje pra amanhã okay?
Concordo com a cabeça e ela me dá um sorriso.
- Vou precisar usar soro até lá?
Pergunto.
- Não, hoje mesmo iremos tirar. Amanhã o Dr. Clayton virá e ele vai te explicar tudo direitinho.
Não sei por quê, mas não consigo confiar no Dr. Clayton, sei que é bobagem, porque , quem tem que ter medo de confiar em alguém aqui, são eles e não eu.
- Já já venho te dar os remédios tá bom? E o da diabetes também.
A enfermeira me tira de meus pensamentos.
- Claro.
Sorrio em agradecimento e ela sai da sala, me deixando sozinha novamente.
Ontem Jughead veio e se desculpou, isso me deixou super feliz, apesar de não ter demonstrado. Sinto que posso confiar nele e creio que ele também confie em mim, já que deixou sua arma em cima da mesinha ao lado da cama.
Pensar nele me deixa com um frio na barriga, já que sinto que eu gosto muito mais dele do que ele de mim. Ele apesar de confiar em mim em alguns quesitos, em outros ele não confia, como em acreditar em mim, quando digo que não matei meus pais, ele se mostra totalmente irredutível em me dar esse voto de confiança. E isso me machuca de um jeito extremo.
Mas não tenho como provar nada, até hoje minha Tia Penélope não veio me visitar e creio que só não o fez por estar tentando me tirar daqui. Sei que vai ser um processo demorado, mas não aguento mais ficar aqui.
Temo que se minha tia não conseguir me ajudar, ficarei pra sempre aqui.
Balanço a cabeça tentando desviar esses pensamentos negativos.
- Você vai conseguir sair Elizabeth, você vai conseguir.
Falo em voz alta.
•••
Vejo Veronica entrando no quarto e imediatamente ela me pergunta:
- Você e o Jones se resolveram, né?
-Sim, ele se desculpou ontem, pelas coisas que ele disse.
Falo.
- Menos mal, imaginei que ele pediria mesmo.
Fala sorridente.
- E você como tá se sentindo? Tá melhor?
- Tô sim Veronica, amanhã mesmo eu tenho alta. - Ela abre um sorriso- Não aguento mais olhar para essas paredes que um dia já foram brancas.
- E eu não aguento mais não ter você lá na cela comigo.
Damos risadas e Veronica me conta que está ficando com o carcereiro Archie e que ele é tudo que ela jamais pensou.
- Sério Betty, achei que ele era do tipo desapegado e eu gosto de pessoas que não querem compromisso, porque eu também não quero, mas ele é tão romântico Betty, na hora do sexo então parece me venerar.
Fala com um ar apaixonada e enrusbeço por ela falar de suas intimidades com o Archie.
- Me desculpa, esqueci que você é muito puritana, igual uma freira.
Ela gargalha.
- Sério Betty, qual a coisa mais ousada que você já fez com algum garoto?
Fico um pouco sem graça e ela percebe.
- Pode falar Betty, não vou te julgar.
Fala pegando na minha mão.
- A coisa mais ousada que já fiz com um garoto?- Ela assente- Hm, quando me sentei no colo de Chick, para nunca mais.
Veronica me encara por um tempo e fico novamente sem graça.
- Betty, você tá falando sério mesmo né?- Confirmo com a cabeça- Eu não acredito que essa foi a coisa mais ousada que já fez.
- Você disse que não ia me julgar.
Falo constrangida.
- Certo, me desculpe, mas é que, uau, Betty, você é super-puritana.
Fala ainda com um sorriso no rosto.
Me escondo embaixo do lençol e rio um pouco.
Logo o horário de visita acaba e fico novamente sozinha no quarto.
•••
Três dias depois...
Há três dias atrás finalmente tive alta e já voltei para cela com as meninas, mas ainda preciso voltar para tomar alguns remédios para dores no corpo, enjoos ou alguma tontura, fora a de diabetes.
- Tem certeza que tá confortável pra você Betty?
Cheryl me pergunta ainda preocupada sobre a cama.
Desde que voltei as meninas estão super preocupadas de eu sentir algum incômodo no corpo, porque o colchão é um pouco fino.
- Gente, tá tudo bem, sério mesmo, eu tô muito bem, não precisam se preocupar mais.
Esclareço a todas.
- Desculpa é porque ficamos preocupadas com você Betty, mas se está se sentindo bem, fico feliz.
Toni fala alegre.
- Muito obrigada pelo apoio de vocês meninas. Sou muito grata.
As meninas me abraçam e vamos tomar banho nós três, já que Veronica falou que ia dar uma "volta" com o Archie, se é que vocês me entendem.
Entramos no banheiro e logo entramos na cabina de cada, apesar de que a Toni e a Cheryl estão no mesmo chuveiro.
Deixo a água gelada escorrer sobre meu corpo e deixo meus pensamentos correrem livres.
Desde que tive alta não vi nem a Josie e nem a Evelyn, não que eu queira vê-las, porque acho que ainda não superei o que fizeram comigo, nem meu corpo.
Apesar de falar pra todos que estou bem, sinto que não estou cem por cento e se faço muito esforço, minhas costelas doem demais e parecem que elas forçam meu pulmão o que começa a dificultar a minha respiração.
Tento não deixar transparecer isso para meninas e estou conseguindo disfarçar bem, já que nenhuma delas fez alguma reclamação.
- Ah... Toni... a Betty tá do nosso lado... a gente... hm...
Cheryl fala entre gemidos e não sei onde enfiar a cara.
Rapidamente tomo meu banho e saio do chuveiro, em seguida, me trocando saio do banheiro e ainda consigo ouvir Cheryl e Toni transando no banheiro.
Quando chego na minha cela, vejo o Jughead sentado na minha cama segurando o colar que minha mãe me deu.
- Oi.
Digo timidamente.
- Olá Elizabeth.
Coloco a toalha no alto pra secar e me sento, desconfortável, na minha cama.
- É lindo.
Jughead fala olhando para o colar em suas mãos.
- Vira-se.
Ordena e me viro.
Sinto o gelado do colar entrar em contato com a minha pele e logo me viro quando ele diz que prendeu o feixe.
- Obrigada.
Agradeço olhando para suas íris verdes.
- Quem lhe deu?
Pergunta olhando para o colar, agora em torno de meu pescoço.
- Minha mãe, ela disse que enquanto eu usasse o colar eu teria todos nas palmas da minha mão. Ela me disse que era da mãe dela, que passou pra ela e ela passou a mim, quando fiz dezesseis anos.- Falo girando o colar entre os dedos.- Ela disse que funcionou com o papai e desde que ele a viu usando o colar, nunca mais se desgrudaram.
Jughead assente.
- É realmente muito lindo. Só espero que você não tenha todos os homens na mão, senão...
Fala colocando uma mecha de cabelo meu atrás da orelha.
- Senão o que?
Falo num sussurro.
- Senão vou ter que passar por cima de cada filho da puta pra te ter.
Arfo quando ele pega o lóbulo da minha orelha entre os dentes.
Minha respiração acelera e sinto suas mãos subirem para meus cabelos, os segurando fortemente e tombando minha cabeça um pouco pra baixo, já que mesmo sentado, Jughead ainda é mais alto que eu.
- Estou louco pra te ter Elizabeth. Sua blusa ficando transparente por causa da água escorrendo de seu cabelo me deixa com muito ciúmes é muito tesão ao mesmo tempo.
Sinto uma pulsação entre as pernas e aperto as minhas coxas uma na outra, tentando me aliviar.
Jughead percebe que fiquei excitada e inala profundamente, sua respiração ficando, também, acelerada.
Ele aproxima sua boca da minha e quando vamos nos beijar Cheryl e Toni chegam se desculpando pelo ocorrido no banheiro. Fazendo com que Jughead se afaste rapidamente de mim.
- Desculpa, não sabia que você não tava sozinha Betty.- Fala Cheryl se desculpando novamente.
- Mais tarde venho aqui para conversarmos em meu escritório, tenho algumas coisas para te falar sobre seu caso.- Ele pausa por um momento e fala- E seque os cabelos, não quero que ninguém veja seu sutiã e seios.
Jughead fala somente para eu ouvir sai sem dizer mais nada.
- Pode ir me contando garota, o que vocês estavam fazendo hein? - Toni pergunta sorrindo igual ao gato Chesire de Alice no País das Maravilhas.
- Nada que você é Cheryl estavam fazendo no banheiro.
Falo rindo das duas, que ficam sem graça.
- Desculpa por isso Betty, mas eu já tava subindo pelas paredes, desde que você chegou eu e Toni não fazemos pra você ter algumas noites de sono bem dormidas, apesar de que sei que ninguém dorme direito
Cheryl fala.
- Não precisam se segurar só por minha causa, vocês gemendo baixo eu agradeço.
Falo sorrindo com os lábios.
- Ah Betty, você é a melhor.
Falam me abraçando.
•••
- Cooper.
Ouço uma carcereira me chamar e me levanto.
- O Diretor Jones está a sua espera na sala dele. Vamos.
A sinto apertar as algemas e me pergunto o porque de tanto as apertarem. Toda vez meu pulso fica marcado e um pouco dolorido.
Andamos rapidamente até a sala dele e quando chegamos ele rapidamente dispensa a carcereira e me puxa pra dentro de seu escritório o fechando.
Ele me vira contra a porta e retira as algemas, para logo esfregar meu pulso.
- Tá doendo?
Fala olhando-os quando me viro pra ele.
- Tá tudo bem, já já para.
Ele assente e me dá as costas, se sentando em sua cadeira.
- Sente-se Elizabeth.
Rapidamente me sento.
- Você me pediu para acreditar em você a respeito de seus pais, e juro por tudo Elizabeth, que estou tentando, mas não tem nada de errado Elizabeth, todas as provas apontam pra você.
Ele diz exasperado, passando as mãos pelos cabelos.
- Eu não consigo dormir mais pensando em você e na merda que é o seu caso. Eu fico lendo e relendo até que me canso de esperar alguma coisa mudar no arquivo magicamente.
- Sei que não confia em mim, pelo menos não vem por cento, mas eu prometo Jughead que eu não os matei. Muito menos por herança. Só eu sei da minha verdade, e apesar das provas apontarem pra mim, não foi eu.
Falo baixo.
- Sei que está fazendo todo o possível pra me ajudar e eu agradeço muito- Ele me olha atentamente- Mas sei que se não confiasse nem um pouco em mim, não teria deixado sua arma ao meu alcance.
Ele levanta sua sobrancelha esquerdo e rapidamente esclareço.
- Não que você tenha que temer alguma coisa, porque eu não sei nem como se pega em uma arma, quem dirá te ameaçar e atirar em você.
Ele concorda lentamente com a cabeça e se levanta.
- Eu vou tomar um banho, preciso clarear a minha cabeça, venha comigo.
Eu arregalo meus olhos diante ao seu convite.
- Não estou pedindo pra você tomar banho comigo Elizabeth, quero somente que você me acompanhe até o quarto anexado ao escritório.
Ele me estende a mão e lentamente a seguro.
Ele nos leva até o quarto e ele é relativamente grande, com uma cama de solteiro um pouco maior que as normais, mas não chega a ser uma de casal. As paredes em um cinza, quase preto, deixava o quarto um pouco escuro, se não fosse o abajur ao lado da cama, iluminado o quarto.
Jughead acende o interruptor e o quarto se ilumina, revelando um mini guarda-roupa e uma porta, que acredito ser o banheiro.
Na parede em frente a cama, tem uma televisão e um aparelho DVD.
Jughead me empurra até eu sentar na cama e diz:
- Fique aqui e coloque um filme enquanto eu vou tomando banho.
Ele me dá um beijo na testa e caminha em direção ao guarda-roupa pegando uma calça moletom cinza escuro e uma cueca boxer preta, desvio meu olhar dele e volto a olhar para a TV.
- Aqui estão os DVDS, sinta-se a vontade para escolher um.
Ele diz me entregando os DVDS e entra no banheiro.
Vejo que a maioria dos filmes são de terror, exceto por alguns com conteúdo adulto. Rapidamente os descarto e apesar de não gostar de filme de terror, eu escolho um que me chama atenção.
Ligo a TV e o aparelho de DVD e coloco o filme pra rodar.
Assim que começa eu pauso e espero Jughead sair do banheiro.
Passam-se mais cinco minutos e ele finalmente sai do banheiro, somente de calça moletom, esfregando o cabelo para secar, parece mais relaxado também. Sai um vapor de água atrás dele e rapidamente desvio o olhar.
- Escolheu qual?
Pergunta se aproximando, depois de pendurar a toalha.
- Hm, chama-se sobrenatural.
Respondo.
Ele assente e puxa os lençóis da cama e coloca um edredom escuro na cama.
- Deita no canto.
Manda.
Eu me aproximo da cama e me deito de lado, colida na parede.
Sinto seu corpo grande deitar e mesmo comigo deitada de lado, seu corpo encosta no meu.
Ele nos cobre e pega o controle, colocando o filme novamente.
•••
Me escondo novamente embaixo da coberta e aperto os olhos firmemente.
- Ei, fica calma, já acabou a parte assustadora.
Jughead diz apertando minha cintura.
Tiro meu rosto debaixo da coberta e encontro suas íris com um tom de verde muito escuro.
Sinto sua mão adentrar minha blusa e acariciar minha cintura por debaixo da blusa. Ele sobe seus dedos lentamente, até chegarem ao meu seio.
Prendo a respiração e ele deixa seus dedos lá, por alguns segundos, os descendo novamente. Sinto um calor entre as minhas pernas e esfrego as coxas uma na outra, tentando encontrar alívio.
Jughead solta um palavrão antes de sua boca descer com força sobre a minha.
Alerta de possível hot
Retribuo seu beijo e coloco a minha mão entre seus cabelos, o puxando pra mim. Ele aperta a minha cintura fortemente e segura meu cabelo com a outra, guiando-me. Sinto o pulsar entre minhas pernas se intensificar e solto um gemido baixo quando ele pressiona sua ereção entre as minhas pernas, buscando alívio como eu. Ele morde meu lábio inferior e nossas línguas travam uma guerra. Gemo novamente quando ele aperta a minha bunda, me puxando pra ele.
Em segundo Jughead prende-me embaixo dele, entre seus braços.
Ele rapidamente se acomoda entre as minhas pernas e começa a fazer um vai e vem com o quadril, pressionando sua ereção em minha parte íntima. Não aguento e me esfrego nele de volta, o filme ficando esquecido.
- Hm... isso é muito bom.
Falo gemendo.
Ele não para de fazer movimentos de vai e vem, fazendo com que eu chegue ao meu limite.
- Jughead... - Gemo arranhando sua nuca.
Ele não para e continua me beijando.
Ele desce seus beijo para o meu pescoço e sinto uma ardência em vários locais.
Suas mãos descem ao encontro de meus seios, por baixo da blusa e ele pressiona uma última vez sua ereção em mim, quando gozo fortemente, gemendo seu nome.
Hot possível acabou
Estou arfando e meu peito sobe e desce rapidamente, por causa da respiração entrecortada.
- Porra pequena... me fez gozar nas calças como um adolescente.
Jughead diz me abraçando.
Quando nossa respiração se normaliza, me sinto sonolenta e ele me vida de costas pra ele e de frente pra parede.
Ouço ele desligar a televisão e ele me abraça, fazendo com que fiquemos de conchinha.
- Dorme bem pequena.
Ouço ele dizer antes de cair no sono.
Narradora
- Preciso daquele pendrive tanto quanto você e você sabe que se eu cair você também cai.
Fala a mulher alterada pelo telefone.
- Não se preocupe, estou tentando achar o pendrive, mas nunca consigo ficar a sós com ela, aquela desgraçada da mãe dela escondeu-o muito bem com a Cooper.
O homem do outro lado da linha cospe.
- É melhor que você recupere essa merda logo, senão terei que fazer isso eu mesma.
Gritou a mulher e desligou o celular.
- É Eliza, fez de tudo para protegê-la e por enquanto está conseguindo, mas por quanto tempo?
Fala a mulher ao olhar pro céu.
- Eu vou conseguir o pendrive, nem que pra isso eu morra tentando.
Notas Finais
Aí gente, depois de tantos pedidos pra postar logo capítulo novo, desconvidar tomar vergonha na cara e publicar capítulo pra vcs.
Peço desculpas por demorar.
Como sabem apesar de tudo, nn vou desistir da história até acabar.
O q acharam do capítulo?
Quem vcs acham que é a mulher e o homem q estava cvs pelo celular?
O Jughead e a Elizabeth estão beeeem né HAHAHHAHA
Amo vcs até o próximo❤️
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