Capítulo Onze

Presídio Feminino

Jughead Jones

Alguns minutos antes

Antes que eu possa ir até a Elizabeth, a minha "secretária" me diz que hoje terá uma forte nevasca e que já a avisaram falando para fazemos tudo mais cedo, pois a energia pode cair.

Puta que me pariu.

Que minha mãe não ouça isso.

Mas, se tem Nevasca forte, quer dizer a Energia pode cair, ou seja, ficaremos sem proteção. Portanto, teremos que por mais segurança para proteger a prisão de dentro pra fora.

- Chame o Archie. Agora.

Falo e volto para a minha sala, enquanto espero Archie, vejo em cima de minha mesa o arquivo de Elizabeth e resolvo abri-lo e lê-lo novamente, como se alguma coisa fosse aparecer magicamente lá, alguma palavra, alguma coisa.

Leio o de sempre, nome completo, nome dos pais, idade, gênero, acusação, quantos anos de penitência, tudo normal, como sempre.

Passo a primeira página e vou para a segunda, onde há fotos e provas de que ela matou os pais, como e com o que.

Uma garota com tantas acusações assim, nn sairá tão fácil da cadeia, isso se ela sair.

Passo para a próxima que fala que ela roubou um arquivo muito importante do governo.

Continuo lendo, mas algo me deixa pensativo. Como uma garota que, aparentemente, odiava os pais ao ponto de mata-los, os mataria a tiros na própria casa, onde todos poderiam escutar, os seguranças, vizinhos, todo mundo, e o mais estranho é de ela mesma tê-los matado a sangue frio e não contratou alguém para fazê-lo.

- Mandou me chamar cara?

Archie pergunta entrando.

- Sim- Falo fechando o Arquivo de Elizabeth- Já ficou sabendo da Nevasca?

- Vi alguma coisa assim no Jornal- Fala dando de ombros- Por que?

- Estão falando que essa vai ser uma das piores Nevascas, podendo até acabar com a energia.

Archie demora um tempo, mas logo murmura um "porra" baixo.

- O que vamos fazer?

- Vamos ter que aumentar a segurança, quero vários carcereiros em cada bloco dessa prisão, mais segurança do lado de fora, no pátio e em todo lugar dessa maldita prisão- Falo com um pouco de raiva- Se a energia cair, teremos os geradores, mas para ligar cada um leva em torno de um minuto, um minuto e meio, dependendo do gerador. Tem muitos anos que não ligamos um.

- Sim.

Fala.

- Marque uma reunião, nos juntaremos na sala de reunião em meia hora, quero todo mundo lá.

Archie sai da sala sem dizer nada.

•••

Estávamos todos na sala de reunião e começamos a discutir sobre o que fazer e a quem colocar em cada lugar para garantir a segurança de todos.

Eu já estava começando a ter dor de cabeça.

- Acho que deveríamos colocar os mais fortes para proteger o pavimento, e ao redor da prisão, e os menos fortes em cada bloco.

Alguém fala.

Não me importo quem tenha falado.

- Sim, mas não podemos deixar somente os "fracos" para proteger cada bloco, temos presas muito fortes e de sangue frio, elas não exitariam em matar vocês.- Falo- Devemos dividir, metade metade, metade dos "fortes", metade dos que estão aqui a mais tempo e metade "fracos", não quero ninguém, não quero ter que dizer as suas famílias que vocês morreram.

Começa uma discussão, e a minha cabeça começa a reclamar denovo.

- Chega.

Grito.

- Vai ser assim, metade de cada um de vocês ficam dentro da prisão, metade de vocês ficam no pavimento e a outra metade do lado de fora, para que ninguém de fora tente entrar na prisão e fazer alguma gracinha.- Falo olhando a todos- Concordam?

- Sim.

Todos falam.

- Podem ir e falem com o resto.

Os carcereiros e carcereiras se levantam e saem da sala, até mesmo Archie... menos Chuck Clayton.

- O que você quer Clayton?

Pergunto o olhando.

- Acho que vou ter que fazer plantão.

- Faz o que você quiser.

Falo me levantando, pronto pra sair da sala.

- Vou ficar, as presas ainda são muito más com a Cooper, não gostaria que algo acontecesse a ela.

Fala num tom sombrio.

Me viro rapidamente pra ele, se eu não fosse tão centrado, poderia ter perdido o equilíbrio e caído.

- O que disse?

Pergunto somente para ter certeza.

- Ah, você sabe, coisas de sempre, birrinhas das presas que estão aqui a mais tempo, o pai dela era o Presidente, ele colocou várias pessoas na cadeia...- Fala se levantando também- Ela ainda é a caça dos predadores aqui dentro, só quero ter certeza de que se algo acontecer a ela... eu possa estar aqui.

Ele, meio que tromba em meu ombro quando sai.

Sinto uma raiva e um ciúmes tremendo quando ele fala isso, mas o que? Eu não posso ter ciúmes, ela não é nada minha, só que, mesmo assim, ainda tenho ciúmes e uma raiva maior ainda por ela não ser minha.

Saio da sala de reunião e vou atrás dela, preciso me explicar para ela, sobre o que aconteceu mais cedo e falar para ela ter cuidado, para ela não se preocupar, porque estarei monitorando tudo e fazendo rondas pelos blocos.

Chego no bloco dela e a vejo, começo a andar mais rápido, mas logo paro, ao ver o que está acontecendo.

Um carcereiro, que no momento não me importo com seu nome, retirar as algemas dela e começa a acariciar seus pulsos.

Me viro e volto pra minha sala. Raiva fervendo em minhas veias pelo que eu vi.

Minha mente me avisa: "Você é um idiota" e realmente me sinto assim, um idiota, um verdadeiro idiota. Onde já se viu, eu querer proteger uma assassina?

Minha cabeça começa a latejar mais forte e vou para a minha sala tomar um banho pra ver se passa.

Elizabeth Cooper

- Onde a princesa acha que vai?

Ela pergunta.

- O que... o que você está fazendo aqui?

Pergunto e me sinto uma burra por ter gaguejado.

- Oh, você não achou que você ia ficar dando em cima da minha namorada e eu não faria nada né?

Pergunta enquanto olha para as próprias unhas.

- Eu nunca dei em cima da sua...

- Poupe-me desse seu papinho.

Fala e quando vejo tem mais três meninas atrás dela.

- Andem logo com isso.

Fala e sai da cela.

As três garotas andam na minha direção fico assustada e ando pra trás e quando penso em gritar, sinto um pano em minha boca e elas me arrastam para ficarmos entre a beliche e a parede.

- Dez segundos.

Alguém fala e reconheço a voz.

O carcereiro de mais cedo, que me levou ao consultório do Dr. Clayton.

Fico me perguntando dez segundos para que? Para me matarem, para acabarem comigo, para que sumam com meu corpo...

- Cinco... quatro... três... dois... um.

Josie fala.

E imediatamente todas as luzes do Presídio apagam, deixando um breu completo.

E naquele momento sinto que seria o meu fim.

- Temos um minuto e meio, até os geradores serem ligados, então so temos uma chance para acabarmos com ela, entao andem rapido com isso.

Josie fala e vejo as sombras de duas meninas indo para a cada lado da porta da cela.

Elas tiraram algo do bolso ou foi impressão minha. Por Deus que seja impressão minha.

Josie se levanta e me puxa pelo cabelo para me levantar também, enquanto uma menina muito mais forte segurou meus braços, para eu não me desvencilhar de Josie. Sinto uma dor muito forte no meu couro cabeludo e solto um gemido de dor alto, que é abafado pelo pano em minha boca.

- Tudo limpo?

- Sim Josie.

Andamos para algum lugar que eu ainda não conheço no Presídio. Assim que chegamos, ao que eu acho que é uma sala enorme, a menina que está segurando meus braços, me senta em uma cadeira, logo sinto meus braços serem amarrados atrás da cadeira.

- De olho na porta.

Ouço Josie falar e em seguida uma luz forte preenche a minha visão.

Ela retira a lanterna da minha direção e aponta para o outro lado, me permitindo ver uma máquina de... lavar?!

Estamos na lavanderia!

Aparentemente o lugar mais distante das celas, para o meu azar.

- Vamos logo com isso, já se passaram vinte segundos.

Josie se vira para mim e começa a falar.

- Ta assustada? Devia ter sido esperta o suficiente para não ter olhado para a minha namorada sua vagabunda.

Sinto um soco ser desferido no meu maxilar e sinto uma dor inexplicável.

- Sua piranha do caralho, você não gosta de ficar olhando para mulher dos outros?- Sinto outro soco ser desferido, mas em meu olho, sinto minha visão rodar- Hein! Devia ter ficado longe do meu caminho, agora você vai sofrer as consequências.

Ela começa a me dar chutes e pontapés na costela e eu comeco a gritar de dor. Eu conseguia sentir minhas costelas quebrando.

Vejo ela levantar a mão para me dar outro soco no rosto e mesmo eu me preparando para a dor, eu nunca iria me acostumar.

O soco logo em seguida me derruba e como meu braço estava amarrado, acabo caindo com todo o peso do meu corpo em cima dele e sinto uma dor ainda pior.

O sangue que escorria do meu nariz e rosto, ja estava formando uma pequena poça de sangue no chão.

Josie não para e continua me dando socos, chutes, tapas, e eu não parava de gritar, doía demais. Ela pegou a minha cabeça, pelos cabelos, e a bateu no chão, duas vezes.

Sinto minha visão perder o foco e minha cabeça girar.

A única coisa que eu pensava e pedia era pra que fosse rápido, pra que eu desmaiasse, eu só não queria sentir nada.

Infelizmente meu pedido não foi atendido.

- Temos trinta e cinco segundos Josie.

Alguém fala, mais alto que os meus gritos de dor.

Vejo Josie se levantar do chão e quase não escuto o que ela diz.

- Devia ter sido esperta!

Ela chuta a minha barriga e quase vomito, mas não dá tempo de pensar porque ela chuta o meu rosto e eu fico meio desacordada.

- Vamos caralho, temos menos de trinta segundos.

Todas saem da sala e eu fico sozinha, vendo a poça de sangue ficar cada vez maior. Sinto uma latejar muito forte mo rosto todo, um olho meu não abre de tão inchado que está. Enxergo apenas com um.

A lavanderia vai ficando cada vez mais fria, e começo a tremer, uso essa deaculpa pra mim mesma, como se eu dissesse que estou tremendo por causa do frio e não por causa da dor em meu corpo e porque estou soluçando de tanto frio.

Deus por favor, que eu não fique sentindo dor até morrer, por favor Deus, mande alguem atrás de mim, um salvador, por favor.

As luzes de repente se acendem e sinto uma pontadade esperança, mas ela logo se vai quando se passam um minuto que estou aqui e ninguém veio me ajudar.

Eu não fiz nada para merecer isso Deus, por que comigo? Me fala?

Sinto como se eu ficasse horas ali, jogada naquele chão frio e com aquela poça de sangue a minha frente.

Meu corpo comeca a amolecer e só tenho tempo para sussurrar:

- Por favor... Alguém me ajuda....

《 Notas Finais》

AAAAAAHHH CAPITULO SURPRESA PRA VCS NO MEIO DA MADRUGADA HAHAAHAHAHAHA.

Gente uma monte de gente tava, quase me matando para postar capitulo hahahaha

Dentre elas a Marina hahahah e a RillanyMolinna HAHAHHAHA

Gente esse cap foi triste e tenso ne??

Tadinha da minha betts.

Sera que ela vai sobreviver?

Ela apanhou muito.

Espero que gostem do cap.

Me falem o q gostaram do capitulo plis.

Amo vcs❤





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