Prólogo
*Música que eu ouvi escrevendo*
{~Boa leitura~}
Damien corria até a casa de madeira, aparentemente abandonada, fugindo de um ghoulie, que o perseguir enquanto se rastejava em sua velocidade máxima - que não era muita. Chegando na varanda, o mesmo começa a tentar abrir a porta, a adrenalina se misturando com o efeito do álcool. Poucos segundos depois uma parte da porta se abre dois olhos castanhos são vistos.
— Nome e idade. — a voz feminina já foi exigindo.
— Damien Fitz. Vinte anos. — diz, olhando para trás e vendo o ghoulie perigosamente próximo.
A garota some por um tempo, o ghoulie há menos de um metro de Damien. O moreno já estava desesperado. E muito bêbado. Tanto que tinha que se apoiar na porta de madeira para se manter de pé.
A última coisa de que ele se lembra foi de ser puxado bruscamente e de ouvir um barulho muito alto. Depois disso e de sentir seu corpo cair no chão, Damien apenas apagou.
Hadassa não esperava encontrar um sobrevivente em uma de suas buscas por mantimentos. A garota apenas estava arrumando sua bolsa com enlatados para poder sair dali. Realmente se assustou quando ouviu as batidas na porta, e ficou mais assustada ainda ao ver que era um sobrevivente.
Encarando Damien, que agora estava em sua cama, desmaiado, Hadassa pensava em quanto tempo demoraria para voltar para o grupo. Pegando seu walkie-talkie, a morena tenta fazer contato com Carter, seu melhor amigo:
— Cart, está me ouvindo?
Não se passaram muitos segundos e Carter já estava respondendo:
— Pode falar, Had.
— Um sobrevivente apareceu na casa. Vou demorar para chegar.
— O que? Como assim? Por que vai demorar? E quem é ele?
— Pois é. É um tal de Damien Fitz, não se se conhece. O cara estava fugindo de um ghoulie e apareceu aqui. Além de ter atraído um deles, estava bêbado e desmaiou. Vou esperar ele acordar. Não dá para deixar ele aqui, ele vai trazer mais deles para cá.
— Se quiser eu posso levar vocês...
— Não. Não quero que se canse, principalmente porque iremos precisar de toda a energia possível para sairmos daqui.
— Ok. Vou avisar o pessoal. Ah, e Bart, Rique e Luca já voltaram com mais mantimentos.
— Ótimo. Antes do meio dia eu estou aí.
— Beleza. Vê se não morre, tá?
— Relaxa, Cart. Vou voltar sã e salva.
— Espero. Agora eu tenho que ir. Até, Had.
— Até.
E assim, aproveitando que estava "sozinha", Hadassa se esgueira até o telhado e se senta, se encostando na parede e jogando a cabeça para trás, observando as estrelas. Colocando seus olhos, a mesma fecha os olhos e abraça os joelhos, enquanto a música fluía em sua mente. Num piscar de olhos, ela não estava mais lá.
A paisagem ao seu redor era diferente. Estava numa casa que conhecia bem. Era onde sua avó materna morava.
— Não, de novo não. — resmunga, passando as mãos no cabelo, o bagunçando, e bufando nervosa.
Seus pais estavam no portão da casa, cercados, com armas em mãos, atirando em cada ghoulie que se aproximava. A munição acaba e os ghoulies se aproximam mais.
E assim, Hadassa volta para a realidade, suando frio e tremendo. Limpando algumas lágrimas que haviam caído, a morena se levanta e desce as escadas, deixando suas coisas prontas para irem embora. Por fim, sobe novamente e deita no tapete ao lado da cama, se encolhendo e colocando novamente os fones.
Damien acordou com uma dor de cabeça dos infernos. Não sabia onde estava e nem como havia parado ali, mas se lembrava de alguns fragmentos na noite anterior. Se sentando na cama, o moreno olha em volta, vendo pôsteres de bandas diversas, desenhos feitos a lápis nas paredes e um mural com um mapa mundo cheio de tachinhas. Ao lado da porta, que se encontrava aberta, estavam uma katana e sua espada.
Uma garota baixinha entra no quarto, pegando a katana, e o olha.
— Finalmente acordou. Vamos logo, temos que dar o fora daqui antes que mais deles achem seu amigo. — diz e sai do quarto, descendo as escadas.
Damien apenas se levanta e pega sua espada, descendo também.
Havia apenas uma garrafa de água e um pacote de biscoitos para fora da bolsa própria para carregar coisas esportivas.
— É melhor acelerar, quero sair daqui logo.
— Quem... É você?
— Hadassa Evans. Parabéns, você encontrou um sobrevivente. Agora vamos logo que temos mais gente para encontrar.
— Para onde vamos?
Damien pega o pacote de biscoitos e começa a comer rapidamente, esperando uma resposta.
— Para um abrigo com outros sobreviventes. Sendo mais específica, a prefeitura. Agora vamos. — diz Hadassa, abrindo a porta e deixando ele passar.
Fechando a porta, Hadassa começa a andar, sendo seguida de Damien, que encarava o ghoulie morto enquanto andava.
— Mais rápido, vamos. — apressa Hadassa, apertando o passo.
E assim, os dois seguem para a prefeitura, onde estavam os outros sobreviventes.
[...]
Hadassa bate três vezes na porta de entrada e recebe uma pergunta como resposta:
— Senha? — a voz de Carter foi ouvida.
— Não temos senha, Cart. — Hadassa sorri revirando os olhos, vendo seu melhor amigo de braços abertos, esperando um abraço.
Os dois se abraçam brevemente e Entram, sendo seguidos por Damien, que não esperava ver a mais nova tão gentil assim.
Hadassa cumprimenta todos ali, que pareciam ter sentido a falta dela.
— Quem é o novato? — pergunta uma garota ruiva.
— Damien Fitz. — O moreno se apresenta. — Quem são vocês? — pergunta, reconhecendo alguns rostos do colégio.
— Eu sou Pepper, esses são Enrique, Luca, Bartolomeu, Carter, Violeta, Trudie e Skyler.
Cada um vai acenando quando seu nome é falado.
— Bem vindo ao grupo. — diz Skyler.
— Ahn, valeu. Então... Não tem nenhuma bebida aqui, né?
— Nope. — Violeta responde, se sentando numa cadeira.
— Ah.
— Bom, eu vou subir. Aqui está o que eu consegui. — diz Hadassa, deixando a bolsa no chão e desaparecendo pelos corredores.
— Vou lá dar ver como ela está. — diz Carter, olhando para o grupo e indo atrás da amiga.
Carter sabia que Hadassa não era uma pessoa muito fácil, e que suas visões nem sempre eram boas. Apenas pelo modo como a mais nova falou, já era percetível que ela não havia tido uma visão nada boa. Por isso, como melhor amigo, Carter estava indo ver como ela estava se sentindo.
Ao entrar no quarto improvisado de Hadassa e se deitar ao lado da mesma, Carter nem precisou perguntar:
— Eu vi eles. — diz a garota, virando para ficar de frente com o mais velho.
Abraçando Hadassa apertado, Carter beija o topo da cabeça da amiga. A morena apenas retribui o abraço, escondendo o rosto no peito do mesmo.
Carter e Hadassa estavam novamente na visão com os pais da mais nova. Ela apenas apertou mais o abraço, enquanto ele sentia a camiseta ficar um pouco úmida com as lágrimas de sua irmã de consideração. Assistindo a cena, Carter acariciava os cabelos de Hadassa. Logo os dois estavam de volta naquele quarto feito no improviso.
— Eles morreram. — diz Hadassa, se afastando de Carter — Não tem como eles sobreviverem àquela quantidade de ghoulies, Cart.
— Had, eles podem ter morrido. Mas você ficou. Você tem que fazer o esforço deles valer a pena. Vamos sair daqui. Juntos. Eu te juro isso.
Hadassa sorri triste, com mais lágrimas caindo.
— Tem razão. Vamos conseguir sair.
Carter dá um mínimo sorriso e limpa as lágrimas da amiga.
— Descanse um pouco. Aposto que mal dormiu e veio o caminho todo o mais rápido possível. Tente dormir agora. — diz, dando um beijo na testa de Hadassa e se levantando, saindo do quarto e fechando a porta.
Voltando para o hall de entrada, onde estavam todos, conversando.
— Como ela está? — Luca, que estava próxima a ele, pergunta
— Triste. Teve uma visão novamente. — murmura, indo guardar os mantimentos na cozinha do local.
— Não se preocupa tanto com ela, a Had é bem mais forte que todo mundo daqui junto. — Trudie fala enquanto oega umas latas para colocar no armário.
— Ainda não me acostumei em ser amigo de uma telepata. — murmura Carter, ainda guardando as coisas que haviam trazido de suas buscas.
— Não usei a telepatia, Cart. Qualquer um consegue ver que você se preocupa com ela, não precisa ler mentes para perceber isso.
Carter apenas levanta as sobrancelhas. Nem havia percebido que demonstrava tanto assim sua preocupação.
Trudie pega algumas latas e dá alguns pulinhos para colocar no armário de cima, arrancando uma brave risada de Carter. Por fim, bufa e desiste, pegando uma cadeira para subir. Colocando as latas no armário, Trudie desce da cadeira, tropeçando no próprio cadarço e sendo segurada por Carter.
— Valeu. — sorri e se afasta, pegando a bolsa, já vazia, e indo para seu quarto pegar seu arco e flecha para sair em busca de mais comida.
Carter apenas vai para seu quarto, cansado, e se joga na cama, adormecendo.
Okay, o prólogo ta meio merda e mal teve a participação da maioria dos personagens, mas foi só para apresentar os nomes de cada um e juntar o grupo inteiro. Ou seja, pra fazer o Damien entrar para o grupo.
E sim, eu quis muito colocar um clichêzinho na relação de Carter e Trudie.
Espero que tenham gostado, gente.
Bejins da Sweet.
Ps: Contando com essa frase, foram 1536 palavras.
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