CAPÍTULO 8: A Flor mais rara do meu Jardim.
Oie! Voltei!
Vocês estão bem? Eu espero de coração que estejam saudáveis.
Eu quero agradecer pelo capítulo anterior xs meninxs que comentaram, o capítulo bateu +100 comentários, e eu decidi que essa vai ser minha meta.
100 comentário e 100 views em cada capítulo, quando bater 100 eu posto os capítulos seguintes, isso me dá tempo ao mesmo tempo que me motiva a fazer o melhor. (Mesmo que esse não tenha batido 100 views, a autora de vocês é ansiosa 👁️👄)
Esse capítulo é mais "calminho" comparado aos outros, então leiam com atenção e... Particularmente eu acho que vocês vão gostar.
Eu amo vocês demais, muito obrigado.
Cometem muito!
Boa leitura. (Os erros serão corrigidos)
📖☕☘️
Estava próximo ao segundo ou terceiro mês realizado de trabalho na casa Kim, eu esperava que a minha famigerada "missão" fosse efetuada com sucesso mesmo que tardiamente, mas não imaginava que demoria tanto, estava dando o meu melhor apesar de sentir que aquilo estava cada vez mais difícil, cada vez mais pesado, porque agora minha relação de ódio com pessoas da classe alta não era tão intensa quanto antes, tudo por um único ômega.
Eu não queria ter que procurar novamente pelo cofre, já havia perdido as esperanças quando pensava em acha-lo, por todas as extensões da mansão cada centímetros já havia sido explorada e não consegui achar sequer uma pista.
Já estava cansado disso, mesmo assim, minha cabeça insistia em dizer que ainda não estava bom e que precisava insistir mais, mesmo que aquilo estivesse sugando todas as minhas forças.
Numa segunda feira esperei até que Taehyung finalmente estivesse livre ao meio dia e queria insistir naquilo, não gostaria de estar mais ali, não quando estava sentindo sensações estranhas no peito e eram bons sentimentos dos quais eu não estava acostumado, estava me deixando louco a medida que os dias passavam, porque simplesmente não sabia oque fazer e sentia que alguém sairia magoado daquela história, incluindo a mim.
Querendo ou não, meu coração era mole, era facilmente manipulado considerando as atitudes de alguém.
Estava mudando a rota da minha vi de uma maneira bruta e na minha cabeça não parava de rodar em letras neon o tamanho da merda que isso ia dar, mas quem é que está se importando? Eu não.
Na última sexta feira do mês, como fazia todos os dias, eu estava na rua, Taehyung sentado bem atrás da mim no entanto sério demais e eu não estava gostando nem um pouquinho daquilo, já havia passado vários dias depois de termos quase nós beijado, mas dia seguinte Taehyung não disse uma palavra ou agira como eu estava esperando fielmente, e tudo rodou em torno disso, silêncio e poucas palavras.
As ruas não estavam movimentadas estava fácil percorrer até a mansão depois de um dia cheio, queria levá-lo para almoçar antes mas Taehyung pediu para que voltasse com a trajetória e sem relutar obedeci sob olhar dele, ele estava mais vestido casualmente do que já havia visto, uma calça xadrez, tênis de saltinho braco e uma blusa de frio branca por dentro da calça, estava tão lindo quanto os outros dias e elegante apesar disso e mesmo que estivesse evitando acabei reparando no olhar dele, não parecia pacífica e definitivamente não estava no melhores dias, notoriamente estava aborrecido com algo.
E era até cômico como que estávamos compartilhando das mesmas sensações ainda que sem querer, mesmo que fossem problemas distintos e com pesos diferentes, sem tirar nem por, doía de qualquer forma.
Estacionei próximo ao portão e um dos funcionários imediatamente veio abri-lo, Taehyung parecia determinado em simplesmente entrar e nunca mais sair da casa e não havia dúvidas que realmente o fizesse, infelizmente, problemas ocorriam e mesmo pessoas com níveis de irritabilidade como os de Taehyung, ainda eram suscetíveis a dias ruins, e Kim Taehyung, embora fosse duro e forte, era humano.
Como todas as vezes, esperei até que ele e sumisse para enfim guardar o automóvel na garagem e quando finalmente entrou na casa, era mais que irritante ver tudo do mesmo jeito extamente no mesmo lugar e eu não tinha muita oque fazer além de tentar encontrar algo na cozinha para beliscar ou mesmo ajudar a cozinheira que curiosamente virou uma amiga especial, só queria parar de pensar tanto, Yura me preparava lanches sempre que me via pela casa, e eu não tinha do que reclamar já que Yura era uma mulher boa com as mãos.
Resolvi ficar pela cozinha até o almoço ser servido e mais uma vez senti falta da presença do dono da casa.
Era quase rotina isso.
Taehyung chegava e sumia por aí, era engolido pela casa e das poucas vezes que eu conseguia o ver, ele estava sujo de terra e cheirando a grama.
Tae sempre sumia como se a própria casa o engolisse, em outras condições eu aproveitaria do momento, mas não sentia vontade, não queria fazer nada na verdade.
Era um diazinho preguiçoso além de não ser obrigado a procurar aquilo todo tempo.
O sol estava gostoso no céu apesar de frio, mais uma vez me vendo sozinho na mansão procurando fazer algo que me ajudasse a espairecer, ainda que me sentisse pensativo em determinadas monções.
O sol estava iluminando a mansão, mas nem de longe o seu calor se fazia presente visto que o frio acompanhava uma garoa fraca mas suficiente para molhar o solo, sentou-me em um dos sofás da sala e da janela pude ver um pequeno pontinho do lado de fora, no meio do jardim.
Era ele, Taehyung, minha cabeçal treinada ainda tinha suas dúvidas sobre ele, sobre o fato de ser só um riquinho inútil para o mundo, mas quando o vi no meio das flores enquanto as gotas de água molhavam o chão e o deixava pegajoso eu quis rir, rir alto porque as minhas inseguranças aos poucos deixavam meu corpo mas meu coração ganhava um peso a mais no peito afundando a medida que nuances eram pouco a pouco transparecidas, e Taehyung era lindo, em todos os sentidos, por dentro por fora, simplesmente a coisa mais linda que os meus olhos já tiveram o prazer de ver.
Ele sorria como se estivesse conversando com as flores, sujo de lama e chuva, meu coração disparou tão rápido, socando minha caixa torácica sem pena e eu sabia oque estava acontecendo ao mesmo tempo que entrava em processo de negação porque temia descobrir mais a fundo, caminhei até que meus pés descalços tocassem a grama úmida embebida pelos borriscos de água, a grama parecia mais verde e ao caminhar de forma calma até o ômega as folhas escorregavam por entre os dedos dos pés.
Era uma sensação gostosa.
Taehyung, enroupado em uma jardineira jeans, luvas nas mãos - que não serviam de muita coisa - uma blusa de mangas longas que antes eram brancas e botas salpicadas entre o marrom claro e escuro devido ao chuvisco o olhou como quem estivesse sido pego no flagra e pela primeira vez depois daquele dia vi alguma expressão que não fosse seriedade no rosto dele.
Mas oque vía ali não era um sorriso se não um semblante manso e tranquilo, sem a severidade e aspereza de mais cedo, era apenas calma, o corpo pequeno entre as plantas, salvando-as de ervas-daninhas e folhas secas, ele não estava se importando com a garoa muito menos com o fato de estar inteiramente sujo de barro preto, as bochechas pálidas ganharam manchas e as mangas da blusa para ser lavada. O observei por um bom tempo mesmo que o Kim não estivesse mais retribuindo ao olhar.
- Oque faz aqui na chuva e descalço? - foi oque ele falou depois de um tempo, limpando a bochecha inutilmente com a manga molhada e imunda.
- Resolvi sair para um passeio. - disse a melhor e mais prescindível mentira que passou na minha cabeça no momento.
- Muito peculiar. - respondeu, obviamente estranhando as solas dos meus pés nus sobre o chão e o fato de estar em um agradável chuvinha fraca.
- Digamos que... É um tratamento de beleza. - ri do seu próprio comentário. - As gotículas de água neste horário faz bem para qualquer ser vivo na terra.
Menti descaradamente sem muito esperar que Taehyung acreditasse porque tudo oque eu queria era atenção, e ele de fato não acreditou, pois muito bem sabia que pelo contrário, aquela chuva nas condições em que estavam poderia nos deixar com sérios problemas de saúde, mais popularmente chamado de gripe.
- Então deve ser por isso que minhas flores estão tão saudáveis. - disse entrando no clima, a garoa não poderiam fazer bem para nós, mas para as plantas concerteza faziam bem.
Concordei brevemente, sutilmente hipnotizado pela sombra de um pequeno sorriso do Ômega. Ele era bonito sendo sério, responsável e elegante, mas com um sorriso no rosto era tão radiante quanto uma pedra preciosa de cristal.
- Você as cuida. - falei estranhamente tímido, puxando assunto simplesmente porque era dolorido desviar o olhar dele.
- Sim. - disse simples.
- Faz um bom trabalho. - respondi desviando o olhar dos lábios brilhante, as flores me serviram de ponto de fulga.
- Concordo. - respondeu novamente, respirei profundamente frustado.
Parecia que nunca iria pular de etapa, Tae era fechado e dificilmente me dava espaço.
Ele finalmente levantou-se, as roupas sujas e cabelos molhados, me encarou e finalmente, em algumas muitas semanas ele sorriu, verdadeiramente verdadeiro, mostrando os dentes e as linhas das superficiais e tímidas covinhas nas laterais do rosto.
"Deveria sorrir mais vezes" pensei em dizer, mas preferi me manter calado, visto que poderia soar como um cortejo. Embora seu sorriso fosse doce, seus olhos nunca saíam do felino, parecia estar sempre atento - oque não era mentira -, mas era bonito de qualquer forma.
- Você faz isso com frequência? - questionei puxando assunto e acompanhando o Kim para outra área do canteiro.
- Sempre que posso. - respondeu sem me olhar, caminhando com uma cesta vazia na mão.
- Entendi. - e mais uma vez haviasido cortado sem oportunidade.
- E você não tem nada melhor pra fazer? - a voz era mansa, sem intenção de ser interpretado de outra forma, e desta maneira a olhei, acompanhando os movimentos dele a medida que caminhava pelo meio de barro e plantas.
O cheiro era bom apesar das circunstâncias e ver Taehyung no meio daquele canteiro com uma cestinha de palha na mão e flores pequena na outra me fez querer acolhe-lo, segurar seu braço e protegê-lo da baixa temperatura que estava nos abraçando aos pouquinhos timidamente, mas também quis beijar a sua bochecha suja e deitar no meio das flores e observar o céu chorando.
Empurrei a saliva acumulada para dentro suspirei afobado com os meus próprios pensamentos e tratei de parecer menos estranho possível.
- Não, definitivamente, estou em uma preguiça sem fim hoje. - respondi depois de um tempo envergonhado com a minha própria fala.
- Então venha, me ajude com isso. - a cesta foi jogada nos meus braços, murmúrei mas não reclamei.
Afinal, tudo oque eu queria estava acontecendo.
Caminhamos calmamente pela grama verde, vez ou outra os meus pés reclamavam pelo barro preso entre os dedos e as roupas pouco a pouco colando na pele devido o acúmulo de água mas mesmo assim continuei o acompanhando, embora meus pés estivessem pesados de terra e água.
O céu estava gradativamente mais escuro e as nuvens mais carregadas, Taehyung não parecia querer sair dali e muito menos parecia se importar com a chuva, suspirei caminhando devagar.
Quando me dei conta Tae estava caminhando até uma das árvores do lugar, folhas vivas e pequenas flores sendo molhadas pela água, Tae acomodou-se contra o tronco da árvore esperando-me fazer o mesmo.
- Estamos parecendo dois mendigos. - Taehyung disse depois de sentar-se e apoiar a cesta cheia de frutinhas no colo.
Soltei uma gargalhada verdadeira embora estivesse encomodado com o tratamento até agora, Taehyung gostava de me provocar e me deixar puto, mas agora parecia que havia acabado de nos conhecer e não consegui decidir se isso era algo bom ou ruim, eu não sabia oque esperar.
A chuva foi brevemente abafada com boas gargalhadas que Taehyung estava disposto a dar e o eu, bom eu só consegui me sentir hipnotizado com o conjunto estranho que era a sua risada mas extremamente gostosa de ouvir, risadas do ômega com barulho de chuva era uma boa combinação.
Com o olhos espremidos pelas bochechas devido o sorriso e as covinhas quase nas laterais do queixo, a pele se mel manchada e orvalhada e as roupas sujas, constatei que sim, eu estava conhecendo Taehyung pela primeira vez, como no dia que ele esbarrou naquela cara arrogante que eu era a alguns meses atrás, sem conhece-lo, que Taehyung estava me mostrando quem ele era de verdade ao invés de um menino mimado, e de todas as maneiras e personalidades que Taehyung possuía, aquela era a minha preferida.
Observei seu rosto embora ele não estivesse me olhando no momento, agradecendo aos céus por conhecer alguém incrível como ele.
- Não diga isso. - falei e ele mirou-me com o rosto sereno, as pupilas dilatadas acompanhando os movimentos dos meus olhos.
- Não estou mentindo.
- Ao menos não sou eu quem está com as solas dos pés nuas. - encarou meu rosto, desta vez colhendo algumas frutas da cesta.
- Horas, nunca ouviu falar que lama faz bem pra pele? - ouvi outra risada e desta vez não fui capaz de não acompanhar acompanhar como seu corpo molhado as movia enquanto ria, como seus lábios ficaram mais vermelhos devido a fruta nós seus dedos, suspiros afetados deixaram meus lábios e tudo oque me restou no momento foi rezar para que ele não tenha notado.
Talvez fosse por esse motivo que eu raramente ouvia o som da sua risada, era contagiante... fazia meu estômago ficar engraçado, fazia meu coração ficar engraçado, fazia tudo ao redor ficar engraçado como se tudo me fizesse cócegas, então devia ser por isso que não consegui tirar o sorriso do rosto.
A risada de Taehyung estava fazendo cócegas no meu coração.
Movi meu corpo para mais próximo do Kim inconscientemente, toquei sua bochecha suja deslizando o polegar lentamente sobre o lugar manchado, limparia a área se tivesse chance, mas meus olhos conectaram com os seus ali, encarando as duas piscinas azuis apaixonantes que me faziam querer mergulhar sem pensar nas consequências, deslizei o polegar pela bochecha depois pela orelha e depois os cabelos de sua nuca, um toque quente que fez meu coração disparar dolorosamente ainda mais quando Taehyung me retribuiu, segurando meu pulso e fazendo com que minha palma retornasse as sua bochecha onde ele fechou os olhos e deitou o rosto em direção a minha mão em busca de carinho feito um gatinho carente, passei a olha-lo com ternura, com o coração dolorido de algo que eu não conseguia identificar mas ela me empurrava até Taehyung, até que estivessemos a centímetros de distância compartilhando do mesmo ar.
Sentia o coração pulsando no corpo inteiro e Tae inclinou a cabeça para o lado abrindo finalmente os olhos mesmo que minha mão ainda estivesse sob sua bochecha que agora estava coradinha e os lábios desenhados num sorriso de permissão.
Ah, um sorriso de permissão que foi retribuído com um de alívio.
Observei seus olhos em dois tons de azul diferente, um azul mais cinza e mais escuro só retribuindo para que Taehyung parecesse ainda mais lindo, um ofego deixou os lábios do ômega e só então notei que quem estava ali comigo além de Taehyung era seu lobo, seu ômega afetado com os meus carinhos e Taehyung permitindo que acontecesse, tudo ficou ainda mais intenso quando senti que estava sobre uma redoma de algodão deixando meu lobo fazer oque ele e eu queríamos a tempo.
Beijei-o sem mais pensar e ouvi mais um suspiro quando nossos lábios finalmente se tocaram, macios um contra o outro, os de Taehyung estavam doces com gosto da fruta que ele saboreava e fiz questão de retirar todos o gosto da fruta chupando seus lábios intensamente, nos segundos seguintes se passaram em um embolado de gostos, sensações, saliva e aromas.
A língua de Taehyung abriu espaço já minha boca e eu permiti que me dominasse como estivesse pensando e querendo, o choque dos músculos molhados finalmente se encontrando fizeram meu corpo inteiro tremer evum fogo diferente possuir meu corpo, se não parassemos ali eu tinha medo de onde iria ser o fim, no entanto não consegui me conter apertando possessivamente a cintura fina quando tive minha língua sendo rodeada pecaminosamete pela do Ômega que estava quase jogado no meu colo.
Taehy moveu-se finalmente ficando mais confortável sentado em mim, sobre as minhas coxas, o peito colado no meu e eu quis chorar na hora, porque eu estava com tesão e cada movimento que fosse demais refletriria diretamente em outro lugar, bem no meio das minhas pernas.
Taehyung separou-se entre ofegos, com as bochechas e lábios vermelhos o peito subindo e descendo como se estivesse corrido uma maratona e eu não estava nem um pouco diferente, talvez até pior.
Os olhos mais claros e me encarando com tanto interesse que me senti tímido.
Mas não fui capaz de quebrar a conexão que estava fluindo ali lentamente, queria entender porque meus olhos eram tão facilmente atraídos para ele, a boca desenhada molhadinha agora por saliva e gotas de água, meu polegar resvalava atrevidamente e lentamente sobre onde eu havia acabado de beijar.
Taehyung parecia uma obra divina, tão lindo que meu coração doía, os dedos da minha outra mão deslisou pela tez lisa e macia de um dos seus ombros mas instintivamente Taehyung me impediu de descer a blusa para beijo seu ombro, oque me deixou confuso já que já vi seu ombro nu mesmo que não tenha sido oque acabei de tentar, passei a imaginar alguma falha ali, uma cicatriz que ele tenha vergonha talvez, entre-abri os lábios para me desculpar entretanto fui impedido mais uma vez e ele mesmo despiu o próprio ombro, mas o esquerdo.
Fiquei curioso com oque seja que tenha no ombro do Ômega, o vácuo de distância reduzia-se mais uma vez e cada vez mais me sentia quente mesmo estando debaixo de uma chuva.
Tão perigosamente próximos que a hálito morno e inquieto contactava sobre as nossas dermas, lentamente afangando o ar, tornando o momento envolvente e desmedido, sem raciocínio, era gostoso, principalmente saber que Taehyung não ele o único que desejado, o estávamos no mesmo barco nós afogando e perdendo o ar que no momento não parecia ser tão importante.
Observei a área que tocava ganhar uma coloração avermelhada abraçando a vergonha quase que imediatamente e como um click tomou consciência do que estava fazendo no mesmo instante, também ficando extremamente sem graça, Kim baixou o olhar acanhado sem nunca escapar do meu toque e mesmo assim vi um sorriso tímido, talvez fosse a primeira vez que Taehyung sentia-se tímido.
Engoli saliva sorrindo também meio envergonhado ainda tocando minha mão na curva entre seu maxilar e ombro.
- Quem diria, achei que não iria viver tempo suficiente pra ver Kim Taehyung com vergonha. - tornei a rir e Tae estalou os dedos finos no meu braço.
- Quem disse que eu tô com vergonha? - fez bico emburrado e cruzou os braços. - Não tem ninguém com vergonha aqui.
- Se você diz. - murmúrei pousando minhas mãos novamente nele sem conseguir me manter longe por muita tempo. - Tae.
Chamei e ele levantou os olhos para mim.
- Hum?
- Você me deixou ver seu lobo. - sorri.
- E você o seu. - Suspirei fechando os olhos e deitando minha cabeça em seu ombro beijando ali mesmo sem saber se tinha liberdade.
Taehy suspirou, estremeceu e arrepiou.
- Oque isso significa?
- Você acha que precisa significar alguma coisa? - ele me olhou nos olhos e eu concordei como se fosse óbvio, Taehyung calou-se por um tempo e muito depois disse. - O beijo que significa; mais vezes.
Juntei as sobrancelhas.
- Mais vezes?
- Sim, o beijo que significa que eu quero mais vezes, não importa onde ou quando, eu quero mais vezes, sem rótulos por enquanto. - concordei enebriado.
- Isso inclui as loucuras que a gente faz por aí? Que ao invés de receber remédios quando eu me machucar, vou receber um beijo? - Tae concordou rindo da minha situação. - Ou até esses biquinhos emburrados mas estupidamente charmosos que você faz?
Ele riu novamente.
- Sim, até os biquinhos charmosos.
- Mas eu gostaria muito de saber como você rotularia isso. - Suspirei afetado, poder beijar Taehyung parecia um sonho.
- Eu acho que a chuva vai piorar. - ele sorriu levantando do meu colo e se afastando me deixando para trás sem uma resposta.
Mas não é como se eu precisasse de uma no momento, eu não poderia apressa-lo de qualquer forma e independente do que seja eu já estava feliz demais, oque me restava era corteja-lo mais, talvez fosse até isso que ele estivesse esperando de mim, cortejos fúnebres, um esforço para conquista-lo.
E eu faria, e como faria.
...
O resto do dia foi se passando novamente chuvoso, Taehyung não quis ir a empresa na parte da tarde e assim depois de um banho dormir como se estivesse sendo abraçado por um anjo ou caído sem querer nos braços de Morfeu, quando acordei já estava quase no horário de jantar.
No entanto a casa estava silênciosa quando desci e encontrei apenas a cozinheira Yura terminando o jantar.
- Boa noite YuYu. - falei sentando em uma das cadeiras vazias descansando a mão na bochecha. - Cadê todo mundo?
- Senhora Chaeyong foi escolher o enxoval da pequena Haeun e jantar fora com o marido, Nanjoon viajou para visitar o namorado, Jin foi beber com os amigos e Taehyung... Deve estar no lugarzinho dele. - as pessoas geralmente falavam desse "lugarzinho do Taehyung" mas eu nunca soube onde era, no entanto descobri que era por esse motivo que ele sumia da casa.
Kim Jaehun, pai dos Kim's chegou quando a chuva estava quase cosegando quase no final da tarde com o olhar tão cansado que chegava a dar pena mas o sorriso ao ver a esposa e os filhos foi de curar qualquer dor, ele era coreano mas o sotaque carregado me fazia pensar que ele não nasceu na Coreia, era um tom meio arrastado mas familiar.
Jaehun era um homem bonito para a idade, a pele três tons mais profunda do que a de Taehyung chegava a ser um caramelo queimado pelo sol suavemente, uma aura poderosa, o sorriso triangular que lembrava Nanjoon, os olhos no entanto eram a cópia fiel de Seokjin.
Era muito óbvio que Taehyung tinha puxado a mãe.
Os cabelos escuros chegavam até acima dos ombros escorridos retificado e elegante para trás com gel, os olhos eram um tom claríssimo de mel, eram quase transparentes e se olhar demais parecia assutadores mas encantadores, os lábios cheios de uma forma não exagerada e as roupas pesadas, como calças jeans preta, camisa gola alta até o queixo e jaqueta de couro e no fim uma das sobrancelhas com um risco tímido. O estilo combinava perfeitamente com ele.
Jae chegou como se estivesse puto da vida e quando me encarou minha pernas tremeram de medo, o cheiro dele era forte e sobressalente; Murta do campo. Mas quando ele sorriu toda aquela pose foi embora, ele parecia um homem sábio, maduro e inteligente.
Eu senti o emaranhado de odores quando ele soube do sexo do bebê que Chaeyong carregava, a felicidade era quase palpável naquele lugar, e finalmente eu havia conhecido o pai de Taehyung.
Tão bonito e destemido quanto o filho e eu tinha medo da forma em que os olhos dele me observavam como se soubesse de todos os meus pecados e embora a aura poderosa que o rodeava me assustasse eu sabia que aquilo tudo era instinto protetor a família principalmente com Chaeyong que carregava um filhote, eu não podia interferir ou arriscar.
Olhei Yura terminando um molho apimentado para por sobre o macarrão e depois pensei se poderia conversar com ela, durante esses meses Yura virou um tipo de amiga companheira de todas as horas mesmo que eu soubesse que o tratamento dela fosse pura educação.
Eu precisava desabafar depois do que tinha acontecido, o momento foi mágico mas a pós-magia foi a pior parte, quando caí do céu para o inferno em menos de dois segundos, uma vergonha e um medo dilacerador me remoendo de dentro para fora me fez querer chorar mas ao mesmo tempo que doía demais tive um intrépido otimismo que talvez eu podesse resolver tudo sem precisar machucar ninguém ou sujar a minha consciência.
Abri a boca e no momento que iria falar desisti, abri novamente e desisti novamente, Yura estava de costas para mim mas disse:
- Você quer conversar criança? - engoli saliva pronto para negar, mas ela bufou uma risada simpática e disse. - Eu vi você é o Taehy se beijando no jardim, acredito que seja disso que você queira falar.
Entre-abri os lábios trêmulo, esperando qualquer reação negativa, mas Yura só jogou o pano de prato sobre o ombro e polsou a mão dedos gordinhos na cintura.
Suspirei rendido, baixando a cabeça.
- Está arrependido?
- E isso é possível? - Yura gargalhou e sentou-se em uma das cadeiras. - Não YuYu, não estou, foi... - suspirei aliviado, deitando a cabeça nos braços revivendo o momento outra vez. - Foi incrível, um dos melhores momentos da minha vida.
Eu não tenho bons momentos nessa vida.
Yura sorriu terna, um sorriso de mãe que me fez lembrar da minha, eu sentia falta mas raramente tinha tempo pra lembrar.
- Nunca vi o Taehyung tão soltinho. - ela riu e minhas bochechas esquentaram. - Nem com o Jimin-ssi.
Ah! Esse Jimin de novo!
Revirei os olhos pouco me importando com aquilo porque querendo ou não meu lobo e... Eu o viam como uma ameaça em potencial.
Suspirei afetado com as lembranças e a Beta a minha frente só apreciava meus atos de adolescente apaixonado, e por um momento me senti patético sendo observado daquele jeito, mas Yura continuou.
- O Tae é tão frágil quanto aquelas flores lá fora criança, ele tem o coração tão grande que as vezes nem cabe no peito, ele tem aquele jeitão todo mas no fim só quer um colinho, uns beijinhos e doces.
Sorri concordando porque no fim eu entendia aquela atitude toda de Taehyung comigo no início, não havia sido uma boa pessoa e Taehyung só estava pagando na mesma moeda um pedido de desculpas foi a chave para uma nova porta.
Taehyung era cheio de surpresas.
- Não o machuque querido, ele é a flor mais preciosa desse jardim inteiro. - concordei novamente suspirando, com uma metáfora que servia para vários significados.
Fui consumido por culpa novamente, uma dolorosa e mais dilacerante, só ficava pior, eu tinha que parar com isso.
Quase no final do dia, depois do almoço com poucas pessoas reunidas na mesa quando novamente a casa estava mórbida e em silêncio, fui agraciado pelo som das teclas do piano novamente, estava carregado, profundo e doloroso, em partes eu sabia que o ômega estava aborrecido com algo, sempre que se sentia assim ele tocava e despejava toda suas emoções através das notas.
Caminhei entre os corredores novamente quase como se podesse sentir as emoções das notas, no fim Taehyung estava lá novamente de olhos fechados tocando sem medo de errar e sem sequer fazer menção de que estava se encomodando, sentei ao seu lado com vergonha ele não me olhou mas percebeu minha presença.
- Acordado? - perguntou o óbvio, questionando o porque quando elevou uma das sombracelhas.
- Desculpe, eu estava observando você. - respondi. - Senti sede, então vim beber um pouco de água e ouvi você tocando.
Menti descaradamente, porque eu estava mesmo com sede mas desci só para ver se conseguia encontra-lo por aí.
- Como foi seu dia? - ele questionou mais uma vez, a mão delicada selando duas fracas batidas ao meu lado no banco, pedindo que eu me aproximasse mais.
Assim o fiz, tocando meu braço no de Taehyung.
- Um pouco entediante eu diria, está casa é grande, mas não a muito oque faça nela. - respondi em tom baixo, mas sem esconder a frustração de passar a maior parte do dia longe.
- Você ainda não a conhece. - sussurrou pressionando o indicador na nota fina do teclado, o som agradável reverberando pelo salão.
- Eu já a explorei inteira.
- Mas não profundamente. - disse e novamente repetiu o gesto na nota seguinte.
- Oque quer dizer?
- Ah muito oque você não sabe ainda Jeon. - juntou ambas as notas, a sinfonia conhecida ganhando vida na memória e as palavras mais significado do que realmente possui.
Suspirei observando seu perfil.
- Você estava lindo hoje, mesmo todo sujo. - falei baixo, observando as mãos dedilhando as teclas até pararem quando ele me ouviu.
Senti vontade de elogia-lo, principalmente porque não era mentira, ele estava lindo mesmo sujo e dentro daquela jardineira, porque era o Taehyung que eu havia visto antes e o Taehyung que era lindo.
Mas por um momento senti medo do que ele poderia fazer, me repreender ou despedir pela ousadia, não sabia oque Taehyung queria e devido a isso temia estar sendo insensível, mas diferente do que pensei ele apenas sorriu sem separar os lábios confirmando com a cabeça.
- Obrigado Guk.
- Oque você faz com as flores?. - sussurrei não querendo sobressaltar as voz sob as notas. - Digo, são tão bonitas, mas nunca vi nenhuma na decoração da casa.
- Eu as embrulho em buquês e doo, para os senhores e senhoras do asilo aqui perto, eles ficam tão felizes você tem que ver, me sinto bem, deixar o coração de alguém confortável me conforta também. - disse prosseguindo os dedos ágeis.
Suspirei piscando com o coração derretendo constatando que o coração de Taehyung transbordava por si próprio, era imenso.
- Isso... Isso é muito bonito.
O ômega apenas concordou.
- Você ordenou que eu fosse embora cedo, tinha alguma reunião? - perguntei sem querer soar como uma cobrança, mas já almoçamos juntos e Taehyung apenas quis que eu viesse para casa.
- É complexo. - disse, notas suaves soando sob o som doce da sua voz. - Ainda a muitas pessoa ruins por aí, eu incluo facilmente minha empresa. Apesar de ser o dono também sou um alvo.
- Aconteceu algo ruim? - questionei me esquivando para mais perto, os dedos inquietos sobre o colo.
- Desnecessário eu diria, mas se prefere chamar de ruim, sim aconteceu. - as finas notas ainda pairavam sem atrapalhar a voz do Kim, ele não me olhava e tinha a cabeça voltada ao piano acompanhando os movimentos dos seus dedos.
- Quer conversar? - e então, os dedos finos e ossudos estagnaram no lugar, a canção para os deuses interrompida.
Taehyung estagnou por um tempo e parecia tentar reconhecer as palavras o observei até que um suspiro deixasse deus lábios, eu não sabia se Taehyung tinha amigos pois nunca o vi saindo com companhia diferente ou com vistas diferentes e eu me sentia levemente encomodado em pensar que Taehyung poderia ser uma pessoa solitária, que não ouvesse muito oque conversar com as pessoas e caso o fosse fiquei ainda mais assustado ao pensar veementemente e confiantemente na hipótese de nunca deixa-lo se sentir assim, com nenhuma lacuna ou pendências, eu o faria, preencheria todas.
Taehyung era apenas uma jovem de vinte e três anos com sonhos, mas que carregava muitas responsabilidade nas costas, e sem um conselheiro ou amizades que possa conforta-lo quando quisesse, ou abraça-lo de um dia difícil.
Percebia que Taehyung não tinha problemas, mas as pessoas criavam problemas para si, haviam pessoas más e quando não estava vestindo a máscara, tudo o atingia com intensidade feito uma tempestade tropical forte, embora eu mesmo não lembrasse de quando foi a última vez que deitei a cabeça sobre um ombro amigo para deixar derramar lágrimas, eu o deixaria que Taehyung fizesse comigo e confiasse que aquilo seria apenas com a lua como testemunha, um confidente que a ouviria com atenção e limparia suas lágrimas depois de conforta-lo com palavras bonitas.
Ele era confiante e destemido, forte, mas ainda sim humanamente sensível e frágil.
Tudo oque ele precisava era ser ouvida e confiar em alguém a mesma medida.
- Eu... Não precisa se encomodar Jeongguk, apenas vá dormir. - e voltou a tocar as teclas, os olhos fechados.
- Você... Você pode confiar em mim. - falei rápido embora incerto, porque eu sabia que não era verdade.
Soava errado... Era errado, e doía.
Taehyung abriu os olhos e finalmente capturou os meus vidrados nós seus, Taehyung me observava de perto e o clima ameno era confortável, ele se sentia confortável, ponderou, mas no fim acabou cedendo.
- Bom, a um tempo venho tendo problemas com um dos fornecedores da empresa, tínhamos visões de trabalho diferentes... - explicou em um tom de voz baixo, piscando os olhos com delicadeza enquanto as mãos estavam pousadas no colo - Eu tentei ser o mais pacífico possível, tentei compreender, mas não havia possibilidade daquilo ser incluso, eu não podia por em riscos o trabalho dos meus funcionários.
- E então? - questionei me pronunciando depois de Taehyung deixar um silêncio prevalecer no local por um longo e desconfortável tempo, por um momento achei que ele não me responderia.
- E então, um dos homens disse que minha visão não valia muito já que eu sou um ômega... Disse que eu não deveria estar em um cargo tão importante sendo, segundo ele, tão imaturo e ainda se pronunciou para mim, disse que se eu ficasse de joelhos ele poderia pensar na minha proposta, se é que você me entende. - ele passou a rir cheio de lembranças e tudo oque eu senti no segundo seguinte foi nojo, muito nojo.
Além de sentir o sangue vivo nos olhos, a palma da mão suando e os ouvidos zunindo, Taehyung no entanto continuou inalcançável e impassível.
Eu não conseguia entender como as pessoas tinham coragem de destratar alguém como ele.
- Por isso estava tão aborrecido. - afirmei e Tae concordou. - E oque você fez?
- Eu dei boas risadas, acho que por um estante eles esqueceram que eu sou a porra do dono daquele lugar inteiro, no segundo seguinte ficaram tão pálidos e a boca tão aberta, eu só conseguia rir quando eles mudaram totalmente as insinuações. - e tocou mais uma vez, baixo para que a conversa não fosse interrompida.
- Eu teria deixado boa parte daqueles rostos repugnantes desfigurados, iria soca-lo tanto que-
- Guk. - Taehyung riu da minha expressão furiosa e apenas o tom de voz calma me fez relaxar inteiro. - Me deixe terminar.
- Sim claro, desculpe. - ele voltou o olhar para o piano, tocando alguma notas. - E oque você fez?
- Rompi o contrato com o fornecedor e despedi um dos meus confiáveis funcionários. - disse, o tom amargo não passou despercebido quando a palavra confiança foi mencionado, engoli saliva.
- Só isso? Você tem todo o poder, mande mata-los! - me pronunciei exasperado, a fúria era palpável, mas o Kim riu leve da minha expressão e eu por um momento me senti envergonhado. - Desculpe.
- Você é engraçado. - riu, os dedos brincando com as teclas testando o som. - Mas oque você não sabe é que, morrer não seria o bastante Guk, eu sinceramente gostaria que eles pagassem enquanto eu estou na plateia, ou melhor, na área VIP.
- Ainda não sei qual a vingança em apenas despedi-los.
- A vingança para você é a morte? -me olhou. - Não se sabe Jeongguk, se você morre vai para o céu ou inferno, simplesmente vira adubo para as plantas ou pó cósmico, pessoas ruins na terra, devem pagar coisas ruins na terra e vivissimas, que tenham a vida prolongada para saborear cada minuto da sua colheita, seja ela boa ou ruim.
- Você tem razão. - olhei para os pés constrangido, mas por poucos segundos quando os dedos de Taehy tocaram meu queixo com as pontas dos dedos finos e longos, me ergueu pedindo para que eu o olhasse oque me surpreendeu, não esperava uma reação dessa.
E mesmo que eu estivesse passível tive que esconder o pequeno surto.
- Meu rompimento com o fornecedor, foi mais ruim do que você imagina, lembre-se Kim, eu sou uma potência mundial, nada é maior que eu. - riu, porque falar aquilo em voz alta parecia desumilde. - Modéstia parte, todos sabem que não estou mentindo. Enfim, isso irá acarretar o rompimento com outras empresas até ele entrar em falência, e o funcionário eu não preciso nem mencionar, um desperdício ele perdeu um grande lucro trabalhando para mim, coitado, ficou tão branco quanto o fornecedor.
E sorriu passando a tocar Mozart com os dedos ágeis, o observei por um tempo, cada vez mais admirado pela personalidade do Kim ele sabia oque fazer sendo pacífica, e isto era claro, diante dos olhares inexpressivos mesmo que a situação fosse um absurdo, ele sabia agir como um príncipe.
Eu não discordava, para mim, não havia ninguém maior que ele.
- Bem feito para eles, você fez bem, mas uma bela surra também estava de bom tamanho.
- Nem sempre as coisas se resolvem com violência Guk, tanto você quanto eu temos algo extremamente poderoso. - ele me encarou profundamente outra vez e me senti obrigado a prender a respiração. - Um cérebro e isso basta. Eu não sou alguém vingativo, longe disso, mas odeio esses tipos de atitudes e por mais que me doa, não posso simplesmente baixar a cabeça e deixar passar, seria um legado de respeito jogado na lama e a minha ruína, eu sou ômega, preciso mostrar meu valor.
- Sim, você tem razão Tae-ah. - sorri orgulhoso. - Você não errou, eles precisam aprender com os erros, é assim que a vida funciona.
- Eu sei que não errei, eu nunca erro.- Mas espero que eles vivam bem. - disse simples.
- E você está perdendo uma noite de sono por conta disso? - perguntei ao ômega levemente angústiado pelo frio.
- Em partes, ainda é difícil para mim e estou aprendendo, mas também estou aqui por que recebi uma composição de um amigo, quis toca-la. - me olhou e por um momento me pedi ali.
- Você quer ficar sozinho? - perguntei ternamente mesmo que estivesse com sentimento estranho no peito ao mencionar deixa-lo para trás, além sa curiosidade do "amigo".
Tae pareceu pensar por um tempo, mesmo que estivesse ponderando com aquilo, deu para perceber, mas ele suspirou, relaxou os ombros com um sorriso calmo.
- Não, fique. - e sorriu.
E então o som começou, notas leves e tocantes, sentimentos vividos pairando pelo ar mostrando o quão emotivo estava o compositor, senti o coração leve tão quão aquele timbre conseguia resgatar sentimentos antigos e profundos, um sentimento que lembrou-me da minha família, meu irmão, tão doloroso que passei a segurar o choro e naquele momento além dos sentimentos em si, senti também que a partir dali eu e Taehyung construiriamos um lado emocional, ao novamente mostrar seu lado mais frágil.
Estávamos sendo confidentes, estávamos compartilhando mesmo sem perceber.
Estávamos sentindo um ao outro a medida que seus corações batiam no mesmo ritimo, enquanto as mentes trabalhavam em trazer flashes.
Algo bonito emfim estava florescendo ali, no entanto eu não sabia oque sentir.
Mansão Jeon
Moradia do parasita Hyumbim.
- Ele está demorando demais. - disse Hyumbim, fumando seu charuto enquanto mal conseguia se Mander de pé.
- Eu sei, já fazem quase quatro meses e ele sequer deu notícias.
- Oque acha que devemos fazer Hyunjin?
- Eu irei fazer uma visitinha ao nosso amigo pai, não se preocupe.
📘☘️🍒
Olha eu aqui de novo kkkkk
Eu tô insegura com esse capítulo gente, me digam se gostaram pfvzinho. Temo que minha escrita não esteja das melhores hoje, sinto muito.
Eu queria ter uma conversinha, sabe, eu sei que os capítulos são engraçados e essa coisa toda NO ENTANTO não vão ser assim em todos os capítulos, não vai ser alegria e risadas em todos, como eu disse no capítulo INFORMAÇÕES eu não pretendo escrever muitos capítulos e eu ACHO que vai acabar com mais ou menos 20 capítulos se eu me sentir inspirada termina com 30.
E um medo que eu tenho é de não superar as expectativas de vocês nós capítulos, eu tenho medo de ser fraco demais, repetitivo demais, chato demais, então vocês precisam me dizer e por isso os comentários são importantes, além de que eu adoro ler ksksks
Uma outra coisinha que eu tenho que dizer é que... Vocês confiam em mim?
Vão ter que confiar em mim daqui pro final, em todos os capítulos eu vou perguntar essa mesma coisa.
Vocês confiam em mim?
Emfim, eu o pai do Tae finalmente apareceu e todos sabemos que ele é um... BONITÃO!
Eu fiz um edit pra vocês imaginarem melhor, também a flor que eu mencionei murta do campo essa flor tem em todo canto e eu particularmente acho o cheiro dela maravilhoso, também varia o nome, Murta do jardim, murta de cheiro entre outros. A cor dos olhos é exatamente essa que eu tentei descrever, o cabelo e o estilo.
Sabemos que o gosto do Tae veio da mãe não é 👁️👄👁️
E eu também fiz um edit da mãe dele, a barriguinha ali e um spoiler de um integrante da família ksksks
e outro sobre a mudança dos olhos do Tae quando o lobo dele aparece.
Cinza do lobo do Tae e o azul habitual dele.
Eu prometi que não ia demorar ksksks
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