CAPÍTULO 14: Um bêbado e mentiroso.
Hello!! CHEGUEI!
Demorei um pouco né? Eu tô num bloqueio de escrita horrível, eu tenho os capítulos e as senas mas eu nunca consigo me agradar com a escrita, é horrível, se quiserem me recomendar músicas que ajude, eu agradeceria.
Enfim, esse capítulo deu mais de 8K de palavras e mil desculpas se a escrita estiver um pouco pobrezinha, eu juro que tentei ( ⚈̥̥̥̥̥́⌢⚈̥̥̥̥̥̀)
Mas mesmo assim, garanto que dei o meu melhor.
E outra coisa!
🚨 ALERTA PUTARIA🚨
Se você não gosta, recomendo que deixe a leitura assim que vir uma parte do diálogo em negrito, não vai interferir no entendimento da história.
Coloquem esse música quando virem uma frase em negrito: Pillowtalk X The Hills. Confiem em mim, Coloquem ela.
E eu espero que vocês entendam a confusão dos personagens, somos humanos, todo mundo erra e todo mundo e inseguro e confuso.
E eu disse que vocês iam que ter paciência que o Tae Tae ! Eu avisei!
Mas vai dá tudo certo, juro juradinho.
Vocês tem que confiar em mim.
Boa leitura.
••• Fiquem com essa fanart linda.
Havia acontecido muitas coisas depois que Taehyung simplesmente voltou para o aniversário e eu sabia através das suas expressões que ele estava se esforçando muito para parecer que não havia acontecido nada, eu no entanto, havia passado uns bons minutos esperando meu corpo se acalmar depois do que tinha acontecido.
Claro que foi estranho chegar no meio dos convidados molhado e tremendo, ainda mais quando eu não era o único, mas uma história de que Taehyung tinha caído acidentalmente no lago e eu pulei para salva-lo revolveu a maré de olhos curiosos na nossa direção, em partes, a história até que era verdadeira.
Não consegui ficar sozinho com Taehyung pelas horas seguintes e por mais que eu me esforçasse alguém sempre tinha que atrapalhar alguma investida minha.
Ele havia trocado de roupa, agora usava algo mais formal já que eram as roupas que serviam para uma festa que Jimin o tinha emprestado, mesmo assim estava melhor que eu estupidamente molhado, Taehyung recusava-se me olhar nos olhos e quanto mais ele se esquivava mais confuso eu conseguia ficar com toda aquela situação, mesmo assim, estava lá tentando.
Yumin tinha ganhado muitos presentes, coisas que não sabiam na mesa e alguns mais caros que a minha vida.
Ela estava feliz, o sorriso de coração que mostrava levemente a gengiva denunciava isso e eu sorri apenas com aquela situação que se passava, porque eu adorava crianças e como a pureza e alegria espontânea era bonitas.
Os convidados iam embora um por um, alguns satisfeitos pela presença e outros privilegiados, o tempo estava esfriando absurdamente e alguns minutos depois eu estava junto aos outros batendo os dentes dentro da boca porque sequer as roupas eram capazes de suportar o frio, Chaeyong disse que queria ir logo, nas suas condições as perna estavam doendo e a barriga cada vez maior pesando, então Chaeyong e o marido foram os primeiros a ir e de quebra a vó de Taehyung aproveitou a primeira carona.
Yumin estava quase dormindo no colo de Jimin enquanto o filhote resmungava no colo de Yoongi, resolveram ir também, estava tarde e precisavam por as crianças na cama, assim se foi a segunda carona.
Faltavam só eu e Taehyung na fazenda imensa, só os grilos faziam algum som naquele lugar e a nossa van estava demorando demais.
Por um momento pensei que fosse apenas um atraso, depois de quarenta minutos imaginei que a van tivesse batido e quando e uma hora depois ela não apareceu comecei a entrar em desespero, aquele lugar conseguia ser incrivelmente assustador ainda mais sem qualquer som que não fosse os grilos e sapos. Taehyung estava ao meu lado, tremendo os ombros e suspirando de frio, a cabeça baixa chutando algumas pedrinhas no chão, eu o olhava de segundo em segundo mesmo não sendo retribuído.
- Eu acho que ficamos para trás. - falei em voz baixa, estranhamente envergonhado.
Taehyung bufou impaciente com a demora e mesmo que parecesse só uma simples demora, na minha cabeça já rodavam um milhão e meio de ocasiões que poderiam dar muito errado, Taehyung era nervosinho por natureza e eu não sabia exatamente como agir depois do que aconteceu, ainda conseguia sentir com exatidão o seu gosto na minha língua.
Ele retirou o celular do bolso, apertou-o entre os dedos e fez a ligação, a demora aumentou a minha ansiedade mas no terceiro toque a voz de veludo de Jimin finalmente ecoou no silêncio.
- Cadê a droga do motorista?! - ele disse, parecendo mais nervoso do que bravo.
- Desculpe Tae, está vindo uma tempestade, passamos por ela no caminho, é impossível voltar, irão sofrer um acidente se fizer. - Taehyung arregalou os olhos.
- Como é? É como eu fico?
- Vai ficar na fazenda, tem comida nós armários, camas limpas, você e o Jeongguk podem passar uns dias por aí. - ele disse e eu quase conseguia ver um sorriso arteiro nós lábios do alfa.
Estava com as pernas bambas, porque querendo ou não, aquilo fazia parte do plano, embora o tempo tenha resolvido nos ajudar em arrumar uma boa desculpa ao além de "o carro deu prego", era assustador quando começava dar certo, minha vida girava em torno de uma série de erros que não tinham solução e coisas que só resolviam dar errado comigo, mas tudo estava girando ao meu favor desta vez.
De início, o plano era apenas arrumar uma desculpa para prolongar nossos dias na fazenda, primeiro a Van que não voltaria para nos pegar, segundo a sujestão de ficar por aqui alguns dias e a última parte era rezar para que ele não contestasse. A limpeza da casa inteira foi feita exclusivamente por Jimin, as compras no armário foi aquisição de Yoongi e até mesmo Yumin, a alfinha ajudou no processo da arrumação e mesmo que parecesse tudo nos conformes, olhar para Taehyung e pensar que dali em diante aquela mansão poderia se tornar um marco no nosso relacionamento era no mínimo desesperador, tudo porque eu não sabia se no fim, seria uma boa ou uma péssima lembrança.
Taehyung era difícil, ele era muito difícil, mas eu estava disposto a tudo, até mesmo aceitar uma ideia estúpida de um casal.
- V-você não pode tá falando sério Jimin. - ouvi Taehyung arfar, morder os lábios e engolir saliva.
- Nunca estive falando tão sério na minha vida, vão ser só alguns dias, vai ser bom pra você, aliás, tenho certeza que eu sei guarda costas vai cuidar muito bem de você. - ouvi novamente a risadinha fresca do alfa, desviei o olhar para não mostrar minhas bochechas vermelhas.
- Ji-jimin eu não acho que-
- Eu deixei algumas roupas em uma mala por coincidência em um dos quartos, deve servir em você e no Jeon.
- Isso não parece ser tão coincidência assi-
- Mas é, totalmente coincidência, como eu saberia que ia ter uma tempestade? Tá achando que eu posso controlar o tempo agora? - Jimin contrapos, em um argumento muito válido até, pelo menos para desviar sua atenção daquela situação estúpida.
Taehyung não era idiota, mesmo que não desconfiasse de mim, desconfiaria dos amigos.
- Tudo bem... - pareceu conformado. - Estou indo, tenho que tirar a maquiagem e dormir.
Ele retirou o celular do ouvido mas o grito de Jimin foi mais alto.
- O que?
- Me passa 'pro Jeon. - Jimin disse.
Taehyung me encarou sem uma expressão que eu podesse decifrar, me entregou o celular e saiu, o tempo estava cada vez mais frio e agora nuvens negras e densas se formavam ao longe, a ventania deixava assustadora a região.
- Jimin? - murmurei olhando na direção de onde Taehyung havia saído, vendo-o entrar e fechar a porta.
- Você é tão sortudo! Que ódio de você! - soltei uma risada.
Eu podia ser muitas coisas, mas a última delas era sortudo.
- Eu pensei que você sabia da tempestade. - respondi.
- Não, tá achando que eu tenho cara de garoto do tempo? - revirei os olhos.
Jimin estava sendo uma boa pessoa comigo desde que chegou, apesar da primeira impressão não ter sido uma das melhores, ele estava sendo gentil e educado, assim como Yoongi.
- Claro.
- Erg! Qual é?! - ele murmurou. - Yoongi disse que deixou umas camisinhas na mala.
Arregalei os olhos.
- O-oque? Vocês não estão falando sério estão?
- É claro! Eu não sou irresponsável. - Yoongi gritou, deveria estar vermelho sangue.
- O-ok... Estou indo. - falei sem dar tempo de ambos responderem, estava indo longe demais a conversa.
Quando entrei as luzes de fora fecharam automaticamente, senti um calafrio na espinha por mais medo que sentisse 80% dele era pelo que iria acontecer, ajeitei a postura suspirando e procurando um lugar um pouco mais iluminado, havia dois corredores na parte de cima e um deles eram os quartos de hóspedes.
Caminhei até lá calmamente mas quase gritei quando vi Taehyung passar por mim completamente nu e sem sequer se importar com a minha presença, de costas ele virou-se para mim e fez uma careta.
- O que foi? Esqueci a toalha. - a saliva estava dura na garganta, parecia um caroço enorme.
Me manti imóvel no lugar de olhos arregalados e levemente ofegante. Ele saiu do quarto e tentei desviar os olhos o mais rápido que consegui, lá estava Taehyung com a bunda de fora e a toalha sobre um dos ombros ainda caminhando como se eu não estivesse ali. Imaginei que ao menos cobriria o corpo.
- Puta que pariu, onde foi que eu fui me meter? - juntei as sombrancelhas com uma estranha sensação de nostalgia.
...
Taehyung escolheu um dos quartos afastados da casa, um corredor de distância do meu e no momento de dormir a distância começou a arder tanto quanto o frio na pele, nunca dormi ao lado daquele garoto insolente e bravo, mas esquentar o outro travesseiro nesses dias frios e imaginar acordando ao seu lado era impossível.
Deitei minha cabeça no travesseiro, fechei os olhos e esperei até que meus ouvidos abafassem o som estridente dos relâmpagos e trovões.
O quarto iluminava sempre que um raio cortava o céu e por mais assustador que fosse era até relaxante.
Não contei as horas, mas dormir demorou e quando consegui fechar os olhos e apagar por alguns segundos acordei meio tempo depois, gritando e jogando as almofadas em seja lá quem estivesse me cutucando aquele horário da madrugada.
- Idiota! Sou eu! - ele gritou e mesmo isso não evitou a almofadada forte nas orelhas, caiu na cama e levantou com ódio enfiando o edredom na minha boca.
Ele queria me sufocar com um lençol na garganta, mas só consegui perceber que não era um perigo quando estava com as mãos grudadas no cabelo de Taehyung e ele tentando enfiar o punho na minha boca, na mesma posição nós encaramos por uns longos segundos e só quando um raio arrebentou Taehyung gritou e correu para debaixo dos meus lençóis.
- Que porra... - cocei os olhos ainda sonolenta, as córneas ardendo pela iluminação até conseguir de fato enxergar um bolinho de pano no meio da minha cama. - Taehyung?
- Não, o Papa. - ele disse, embora grosso ele estava mais medroso.
- O que você tá fazendo aqui? - mas ele não respondeu e duvidei muito que iria, mas não precisava de muito raciocínio pra entender a situação, qualquer ser humano com dois olhos e meio cérebro entenderia, um raio cortou o céu novamente e ele, gloriosamente encolheu mais do que era possível. - Vai me dizer que tá com medo de tempestade?
- Não Jeon, eu estou brincando de esconder. - respondeu amargo, mas eu ri com gosto. - Para de rir, tá me achando com cara de palhaço?
- Então... - e ele estava mesmo, estava apenas com a cara a mostra dos lençóis e as orelhas esticadas para fora feito um orelhudo.
- Vai se ferrar!
Ele gritou, mas não o palavrão, gritou quando o trovão foi forte o suficiente pra tremer o chão, eu jurei ter ouvido no abafado da explosão uma voz sussurrando "deita com ele na porra da cama idiota, não tô tendo esse trabalho por nada"
- Você quer que eu fique com você? - perguntei mesmo com medo de levar um soco.
Mas ele murmurou, me deu espaço e eu me deitei ao seu lado mesmo um pouco afastado, de costas um para outro embora em determinado momento, tenhamos não virado no mesmo momento e nos encarado nos olhos por longos minutos.
Então ele me beijou, tomou a iniciativa e beijou meu lábios com calma, tocando-os com timidez, segurou a minha nuca calmamente, tocou a minha bochecha e com a mão que me dava carinho ele empurrou minha cabeça até que eu caísse no chão feito um boneco de pano.
- SAÍ! - ele gritou depois de se separar do beijo de um forma meio bruta, levantei desnorteado.
- Oque-... Você que me beijou!
- E você retribuiu! - o olhei por um tempo de olhos arregalados e indignado mas como um piscar de olhos mudou.
Como da água pro vinho, numa luta interna consigo mesmo entre vencer o orgulho e a vontade de beijar até não sentir mais a boca.
Então ele veio até mim com fúria e eu fui até ele mais bravo ainda reiniciando o beijo de outrora desta vez mais avido, com necessidade palpável e eu conseguia sentir a língua e o gosto de Taehyung tão palatável, quase viciante, ele me jogou na cama subindo no meu colo sem cerimônia nenhuma, me beijou até que a chuva estivesse apenas batendo no telhado calmamente como se o beijo fosse necessário para acalmar a tempestade.
Dormimos um ao lado do outro, sem trocar palavra alguma, mas quando acordei algumas horas depois, ele não estava mais ao meu lado.
...
Na manhã seguinte, quando acordei finalmente foi um sacrifício levantar, estava friozinho com a sensação térmica gostosa logo de manhã, tomei banho a contragosto.
Ouvi Taehyung do lado de fora quando desci, ele estava como o vi alguns meses atrás, vestido a medida enquanto um arco fazia pressão para a flecha acertar no alvo.
Me aproximei sorrateiro, mas ele sentiu meu cheiro e decidiu né ignorar mesmo assim.
- Onde você arrumou um arco e flechas? - perguntei.
- Estavam lá, eu só peguei. - concordei quando ele disparou e a flecha voou longe e sumiu de vista.
Bufei uma risada quando não vi a flecha chegar e muito menos acertar em lugar nenhum, achei que ele iria fazer a típica cara de decepção e braveza mas ele sorriu de lado, com o ego lá encima.
Virei um pouco para o lado, apertei os olhos e lá estava a flecha perfeitamente fincada no meio do alvo que ficava a quilômetros de distância, quase não conseguia ver direito, mas ele acertou perfeitamente bem no meio.
Ele me olhou convencido, satisfeito com a minha expressão chocada.
- Eu nunca erro, babaca. - e saiu esbanjando o ego.
Passei o dia sem ver Taehyung pela mansão e o único sinal que eu tive dele foi quando encontrei uma parte separada do cômodo, uma adega que eu sequer imaginei que existia e um Taehyung caindo de tão bêbado com copo cheio de whisky na mão e a garrafa pelo meio, revirei os olhos com força.
Quase virei as costas e o deixei ali, mas lembrei que era meu dever cuidar daquele Omega.
- Taehyung... Qual é?
- Fala cuzão. - virou para mim e ergueu o copinho pequeno e transparente, bufei revirando os olhos com tantas força que doeu.
- Vamos tomar banho, agora! - falei mas ele fez bico e juntou as sombrancelhas.
- Não quero! - a voz gritou, ele empurrou o próprio corpo para trás e eu tive que segura-lo de uma queda, ele sorriu mole, murmurou algo que eu não pude entender e então virou-se para mim como se tivesse planejado.
Ele tinhas os olhos prismáticos mirando os meus sorriso meio bobo e meio bêbado nós lábios e um brilho de tentação e desejo no olhar, o Omega ameaçou cair novamente e ao que parecia ele mal conseguia ficar firme sobre as próprias pernas, mas eu não me importei em segurar sua cintura com força e puxa-lo para mim até distância nenhuma existesse entre nós, Taehyung sorriu, um sorriso de vitória e orgulho e então aproximou o rosto perigosamente do meu, a ponto de nossos narizes se tocarem e eu sentir sua respiração perto da minha.
- Me beija, idiota. - ele murmurou impaciente, os ombros arqueados enquanto os braços estavam deitados no meu peito e as mão segurando e fazendo um carinho gentil na minha bochecha.
Eu não consegui pensar, minha cabeça estava rodando apenas em torno dos lábios fodidamente tentadores do Omega, do seu cheiro me deixando bêbado e das carícias perto do canto da minha boca.
- Não. - mas consegui dizer, nem um pouco confiante e muito menos firme das minhas palavras, Taehyung sorriu, o lábio superior arqueando e mostrando todos os dentes branquinhos, um leve cheiro de álcool saindo dos seus lábios me avisando que eu não deveria fazer aquilo.
- Você não quer? - molhei os lábios com a língua, ardeu como o inferno tocar a sua pele quente. Taehyung puxou meu lábio com o dedo inferior, arrastando a pele até embaixo e levando meu lábio junto, me instigando mais do que deveria.
- Não a nada no mundo que eu queira mais do que beijar você. - murmurei, fraco dos seus toques e mole pelo mesmo motivo, fechei os olhos. - Mas você está bêbado, não é certo.
Mas ele riu, um riso gostoso que sequer parecia que ele estava quase caindo a alguns minutos atrás, ele não me deu tempo, encheu a mão com os cabelos que podia dá minha nuca, me puxou para perto com uma brutalidade amarga e tocou os seus lábios nos meus, gemendo com o contato e arfando entre ele. Me beijou, beijou como bem queria, com gosto, com gosto leve de álcool e com fome, tive que recuperar o fôlego várias e várias vezes até que ele estivesse satisfeito dos meus lábios, mordeu o inferior e puxou para si me causando uma leve dor gostosa.
Ele se afastou lentamente, entre selinhos e outros até se afastar completamente, andar para longe e me deixar ali com a sensação fantasma dos seus lábios nos meus.
- Ele é doido e quer me deixar pior que ele. - murmurei quase chorando.
Olhei a garrafa de whisky no balcão e me aproximei da garrafa que seria minha companhia pelo resto da noite, peguei o copo e o enchi, engoli uma dose de uma vez e esperei até que a ardência queimasse minha garganta.
Mas ao invés disso...
- Ele não fez isso... - gargalhei baixo mirando a garrafa como se estivesse me dito um segredo. - Que filho da puta.
...
Com três dias que estávamos na fazenda, na manhã seguinte quando acordei, tomei meu banho como sempre e o café da manhã mesmo que Taehyung não estivesse presente, fiz um almoço caprichado e as sete da noite uma janta bem feita, fui até a adega e peguei a mesma garrafa de whisky de ontem e fui encontrar Taehyung seja lá onde e estivesse se escondendo.
Estava encarando a leve chuva pela janela da sala, roendo as unhas e quando chamei seu nome o Omega saltou levemente de um susto.
- Taehyung. - ele me encarou.
- O que?
- Senta, por favor. - falei sentando em uma das poltronas bonitas daquele lugar.
- O que você quer? - perguntou com um dos olhos tremendo.
- Tem alguma coisa pra me contar? - nas minhas costas, a garrafa de whisky.
- Eu? Não, porque? - agora ele não parecia um bêbado, sequer tinha indícios de uma ressaca.
- Bom, já que você não quer falar, eu começo. - ele me olhou e triplicou o tamanho dos olhos por alguns segundos depois que tirei a garrafa das costas e a revelei.
- Sabe, é uma garrafa muito bonita, uma marca de qualidade e me deu vontade de beber essa belezinha aqui ontem.
- Como assim? Quem te deu liberdade de estar metendo esse focinho sujo na minha adega? - ele refutou, mas com a mão que segurava a garrafa eu ergui o dedo.
- Tenho livre arbítrio de fazer o que quiser nessa casa contando que não viole a sua privacidade, ressaltando que estava nos termos que a sua mãe me entregou e segundo, era nesse focinho sujo que você estava metendo a língua ontem. - Tae arregalou os olhos e abriu a boca sem que uma palavra saísse dela.
- N-não sei do que você está falando. - ele foi corajosa o suficiente para refutar levantar somente para me dar as costas, mas eu conseguia ver o olho tremendo.
Me aproximei até que os meus lábios tocassem sua orelha e como esperei ele arrepiou inteiro.
- Deixe-me refrescar sua memória então, onde é que eu estava? Ah, eu quis beber um pouco, você estava me deixando maluco e já que está garrafa estava aberta e esquecida no balcão, ia ser ela mesmo, uma vez que o meu trabalho ainda não me dá liberdade o suficiente pra ser tão invasivo assim, no entanto, quando dei o primeiro gole, notei algo muito estranho. - coloquei um pouco do liquido transparente no copo e bebi um pequena parte. - As pessoa geralmente usam isso aqui pra matar a sede e até onde eu sei, água não deixa ninguém bêbado.
Mas ele não respondeu, apenas piscava e me olhava abria e fechava a boca sem ter palavra alguma formulada para me contar uma boa desculpa.
- Porque fez isso? - perguntei.
A resposta custou a vir, diante do impasse de Taehyung, mas ele abriu os lábios e disse, embora as suas palavras estivessem me deixado mais surpreso do que eu esperava.
- Eu... Eu queria confirmar o que eu sinto e o que você sente. - ele respondeu, embora baixinho e sem de fato me olhar nos olhos. - Eu estou confuso como você se sente e estou confuso sobre como eu me sinto como você se sente e... Eu preciso conversar. Então se tem mesmo algum sentimento por mim, me ajudaria a entender.
- Eu ajudo Taehyung, mas... Sabe que me meteria numa baita encrenca se estivesse mesmo bêbado?
- Eu livraria você de qualquer encrenca que podesse se meter por minha culpa, eu só precisava saber. - respondeu.
O observei por uns longos minutos, segurando o riso e deixando meu Omega constrangido.
- Eu não sei se acho fofo ou completamente imbecil.
- Não me importo com o que você acha... Eu quero que faça de novo.
- O que?
- Faz de novo. - ele finalmente me olhou nos olhos. - Como fez quando me beijou na adega, eu não sou bobo, eu sei o que senti, não foi nada da minha imaginação, eu senti seu coração.
Quando me aproximei ele não exitou em me olhar nos olhos e deitar a cabeça na direção da minha mão quando a estendi para tocar seu rosto.
- Você é bobo por ainda ter dúvidas dos meus sentimentos por você e por você mesmo achar que não sente nada por mim, já está óbvio, você que se nega a ver. - murmurei me aproximando - E não.
- "Não" o que?
- Não foi fazer como na adega. - o encarei. - Vou fazer melhor, porque agora você não está fingindo e eu não estou exitando.
Tentei o beijar mas ele se afastou.
- Espera... Eu quero, mas antes ainda temos que conversar sobre o que aconteceu. - ele disse. - Quero deixar tudo claro antes.
Concordei.
- Eu estou mais que disposto a isso.
- Não sei o que te deu, duvidar daquele jeito de mim. - seu rosto estava com raiva agora.
Agora eu conseguia ver como ele estava confuso, como situações assim realmente o abalavam.
- Só fiquei confuso. - ele bufou, negou e se afastou.
Bravo como nunca, como se já esperasse aquela mesmo resposta.
- Eu quero mais Jeongguk! Porque eu sempre sinto que você está mentindo pra mim? - ele gritou, parecendo ter guardado aquilo por muito tempo, sentimentos que estavam enterrado. - Você foge, você me deixa ir mesmo não querendo que eu vá! Você me deixa confuso pra caralho.
Tentei o tocar, mas ele estava irregular e se afastou com força de mim.
- Eu odeio mentiras, odeio mais ainda estar tão apaixonado por você a ponta de querer pedir satisfação por isso! E é o mínimo que você me deve, a porra da sinceridade! - ele gritou, parecia estar em crise.
- Taehyung, para!
- Não!
- Espera!
- Sai de perto, seu... Seu... - mas o agarrei pela cintura grudei nossos corpos e ele chorou.
Mais uma vez, a postura balançou, o corpo amolecia nos meus braços e só consegui o agarrar mais a mim, sentia falta daquela situação, sentia falta dele colado a mim e me sentia o pior homem do mundo por causar aqueles sentimentos em alguém que não merecia.
- Para, por favor. - sussurrei.
- Você dúvidou de mim, dúvidou quando eu tenho mais motivos para duvidar de você.
- Eu sei, me desculpa, mas você não estava comigo quando precisei de você. - falei rápido, Tae piscou os olhos rapidamente abalado. - Sequer perguntou como eu estava, não me ouviu.
- Eu nunca te dei motivos pra duvidar da minha fidelidade.
- Mas também não temos nada concreto, você estava no cio, estava com o seu ex namorado e com o cheiro dele em você. - respondi. - Errei em duvidar de você, mas eu não sou de ferro, o que queria que eu pensasse Tae?
- Precisamos de rótulos? É isso que precisa?
- Precisamos de confiança, precisamos conversar, os dois estão errados e você está agindo feito um adolescente. - resmunguei leve.
- Eu sou assim, irritado e orgulhoso.
- E eu sou assim, inseguro e paranóico. Tenho sim segredos meu amor, alguns que você não precisa saber, mas eu juro, que no momento certo, contarei pra você. - beijei sua testa. - Por enquanto, você vai ter que confiar em mim.
Taehyung permaneceu em silêncio, eu sabia que dali em diante tínhamos muitas coisas para resolver que nenhum dois dois eram tão seguros de si, que embora aquela pose toda fosse dura, ele era tão inseguro quanto eu. Mas ele concordou, me olhando nos olhos com aqueles cristais azuis molhadinhos de lágrimas, a pontinha do nariz vermelha e os lábios levemente curvado para baixo.
- Me desculpa, gatinho. - sussurrei, cheirando seu pescoço e me deliciando do odor forte de caramelo e chocolate.
- E-eu...
- Eu só fiquei inseguro, ele é... É Um alfa muito bonito, não o julguei nós meus pensamentos quando pensei que tivesse passado o cio com ele, é um direito seu, é livre para as próprias escolhas, eu só tive aquela dúvida, mas não o julguei em nenhum momento. - falei devagarinho, apreciando a lágrima que desceu na sua bochecha.
- Mas você me rejeitou quando fui para perto.
- Você estava com o cheiro dele nas roupas, foi só uma reação, minha e do meu alfa, sinto muito por isso. Eu achei... Nós achamos que você havia nós escolhido.
- Mas eu escolhi, sempre foi você idiota. - sorri, beijei sua testa imensamente feliz.
Taehyung baixou a cabeça e no momento fiquei com medo do que ele estava pensando sobre aquilo.
- Eu sou um idiota. - falou.
- Não Taehyung, se tivéssemos apenas conversado, teríamos evitado isso. - falei. - Eu comecei isso, sinto muito.
- Eu sinto muito. Me desculpa coelhinho.
- Me desculpa também, meu gatinho. - sussurrei tocando nossas testas, a respiração calma do Omega parecia um chama atraente, os lábios vermelhos e molhados pareciam ter gosto no paladar, apertei sua cintura, Taehyung ofegou, murmurou e contornou os braços ao redor do meu pescoço.
O tempo passou em nossos corpos dançando uma música silenciosa.
Embora estivesse de olhos fechados eu conseguia ver o pedido através das ações, mas Tae tocou os lábios na minha bochecha bem no canto dos meus lábios, meu corpo reagiu imediatamente e fechei os olhos com o carinho que recebia na nuca e Taehyung em momento algum foi capaz de abrir os olhos, eu por outro lado, só conseguia apreciar os movimentos e as expressões do meu Omega, o cheiro estava forte, pulsando no corpo inteiro e tremendo nas veias, meu coração estava tão acelerado quanto o dele e eu conseguia sentir cada vez mais quanto mais próximos ficávamos.
Segurei a sua cintura, prendi meu dedos em sua nuca e o puxei para perto nossos peitos agora colados um no outro, eu não era capaz de me separar do Omega mesmo que quisesse, estávamos tão deliciosamente colados um no outro mesmo que não houvesse beijo algum, apertei a cintura fina colando ainda mais a mim até que sua boca estivesse perto o bastante para nossos narizes se tocarem, foi calmo, um selinho morno e molhado, até a língua de Taehyung desenhar o contorno dos meus lábios, ele beijou minha boca no canto, como provocação e suspirou.
- Estava sentindo tanta falta, Guk. - ele ofegou, miou nós meus braço mole como se estivesse tido um orgasmo.
- De mim ou dos meus beijos? - perguntei selando sua bochecha com os lábios desenhando uma trilha até o seu maxilar, Taehyung ficou ainda mais mole nos meus braços, descobri um ponto fraco do meu Omega.
- De você, dos seus beijos, dos seus braços... - deitou a cabeça no meu ombro. - De você inteiro.
Sorri fraquinho acompanhado de uma risadinha meiga extremamente feliz com a informação, deslizei os dedos até seu pescoço retirei o tecido da sua blusa do caminho até ter sua clavícula inteiro exposta, beijei cada pedacinho ouvindo meu Omega murmurar e suspirar, tão entregue quanto eu mesmo estava.
- Você não sabe como foi difícil 'pra mim, querido. - sussurrei, o silêncio quase não era quebrado, quase não podia me ouvir.
- Estou aqui agora, faça o que quiser. - ele murmurou, uma convicção ardente saiu junto as suas palavras, tão ardente que me peito queimou no momento seguinte.
- Não posso. - falei, engolindo saliva.
Taehyung levantou os olhos até os meus, seu lobo estava presente para mim me observando como um felino encara a presa, foi o suficiente para me tirar dos eixos.
- O que te impede? - ele disse bem rente ao meu ouvido, mordendo minha orelha com os dentes e beijando meu maxilar ao mesmo tempo.
Fechei os olhos, de repente ofegante e quente.
- Vamos, diga. - ele insistiu, abrindo alguns poucos e tentadores botões da sua blusa.
- Se eu começar, não vou querer parar. - falei, devagar e com a voz de alfa presente, agarrando com possessão a cintura de Taehyung e o empurrando com força até que seu corpo estivesse encurralado entre a parede e eu.
Taehyung gemeu, observei esse momento com devoção nos olhos gritando internamente por mais, ele abriu os olhos, mordeu o lábio inferior e segurou uma das minhas mãos guiando-a até o seu pescoço, me obrigando a aperta-lo como estava fazendo com a sua cintura.
- Não quero que pare. - ele miou, a voz fraquinha mas firme, ele estava levando toda a minha sanidade embora sem esforço algum.
- Taehyung, não vou me conter. - insisti.
- Também não quero que se contenha. - ele disse expondo o ombro liso, o mamilo rígido e marronzinho me fez salivar.
- Você não faz ideia do desejo que tenho por você não é? - declarei, descendo minha boca até o ombro, na curvatura deixando uma mordiscada que me acendeu inteiro.
- Tenho, tenho sim, por isso não quero que pare. - sorri rente ao seu pescoço, soprando ar ali só para ver os pelinhos se arrepiar, molhei os lábios e os desci até que estivesse bem em seu mamilo durinho.
Taehyung arfou quando o beijei ali, juntou as sobrancelhas da forma que o deixava sexy e apertou os cabelos da minha nuca. Retirei minha língua para fora e a resvalei ali deixando um rastro molhado, Taehyung se contorceu em retribuição e arquejou quando o coloquei na boca, mordi o biquinho fracamente, ele gostava daquele tipo de coisa, quando o aproveitava inteiro, cada parte simples e pequena, ele queria aquilo.
Baixei até suas calças mas ele me impediu.
- Eu quero fazer. - se não estivesse tão perto não ouviria. - Quero fazer como você fez comigo.
- Não precisa se não quiser, não fiz esperando retribuição. - mas ele negou, me empurrou até que meu corpo caísse na cama e sentou-se sobre as minhas pernas.
- Eu quero. - murmurou, encarando minha ereção marcada na calça até decidir levar a mão até aquela área e enche-la com o meu volume, arqueei as costas surpreso e gemi.
- Tae...
- Hum?
- Você sabe...
- Não, nunca fiz em ninguém. - ele murmurou acanhado.
- Você não precisa-
- Você vai me ensinar. - sequer tinha forças para negar, me sentia cheio, prestes a explodir.
Então concordei, ergui os quadris para que fosse mais fácil o Omega retirar minha calça, ele lentamente abaixou a cueca encarando meu pau exposto, molhado na cabeça, cheio de veias e completamente duro.
Ele beijou, primeiro a minha virilha e então a base do meu pênis e depois a cabecinha, queria poder ter forças para ver tudo sem parar, mas estava tão acelerado, tão duro, joguei minha cabeça para trás, aproveitando a sensação maravilhosa que não tinha a tempos.
Ele o segurou pela base e me olhou de baixo com um pequeno sorrisinho arteiro nós lábios, ele moveu a mão uma vez, girando-a de forma experimental, quando gemi alto em desespero ele continuou, com gaz o suficiente desta vez. Observei seu punho engolir minha extensão quase desesperadamente e eu o copiava na expressão, porque estava desesperado para gozar e eu não conseguia entender como Taehyung conseguia ter tanto autocontrole.
A língua esperta serpenteou na minha glande, manchando sua língua com o pré-gozo que ele sequer se importou em esperimentar olhando-me com um nível extremo de tesão e luxúria nos olhos.
Ofeguei desesperado, Tae fazia questão de ir e vir rápido e depois lentamente com o punho, rodear o dedo na cabeça do meu pau e chupar causando vincos fundos nas bochechas, mas nunca me deixava gozar apenas beirar o limite, ameaçar me jogar e me trazer de volta.
- Tae... Não faz assim. - gemi as palavras mas com a voz angustiada e chorosa, ele sequer deu atenção as minhas palavras tão fascinado com a minha extensão na sua mão que passei a sentir vergonha.
- Oque? - era uma pergunta, mas eu não responderia nem se quisesse, pois ele bombeou rapidamente meu pau causando um barulho molhado e absolutamente pornográfico envolvendo o quarto.
Eu não sei oque aconteceu, não copiei as expressões do ômega quando quase gozei outra vez, não enxerguei nada e muito menos ouvi nada, apenas cheguei muito perto da beirada do abismo e quase caí mas quando recobrei a consciência ele estava me encarando com um sorriso canalha contornando os lábios e não me deixou gozar quando apenas deixou de me tocar como se nunca tivesse o feito.
Eu queria chorar desesperadamente, estava tão duro, tão cheio e ele persistia em fazer esses joguinhos torturantes comigo.
- Tae...
- Eu quero gozar com você. - o encarei confuso, piscando para afastar as lágrimas dos olhos e enxerga-lo melhor na penumbra, continuava chovendo oque tornava seus sussurros abafados mas seu corpo lindo como uma estátua de marfim escupida pelo deus da perfeição. - Fode as minhas coxas.
Meu peito afundou perigosamente em uma arfada doloroso, a sensação quente se espalhou pelo meu corpo inteiro de maneira que nem a chuva e o tempo frio encomodava tanto.
- Eu faço. - mesmo com o corpo meio fraco pelos ápices interrompidos o rosto decidido e cheio de tesão do ômega me mantiveram firme, tanto nas ações quanto em palavras. - Contra o vidro da janela, querido.
Ele pareceu surpreso, os olhinhos azuis arregalados e brilhantes denunciaram isso e meu ego estourou neste momento, no entanto Tae não contestou, afirmou sorridente levando a mão até o próprio pau e masturbando-se ali com os olhos cravados nos meus.
- É exibicionista e eu não sabia? - ele perguntou, levantando e caminhando até a janela para abrir as cortinas, então constatei o que estava imaginando.
Eu não era nenhum apreciador de exibicionismo, mesmo que a ideia de foder Taehyung no jardim da fazenda fosse tentadora eu sabia que ninguém nos veria ali, a fazenda era um lugar muito afastado e antes de virmos fazer a festa de aniversário aqui o lugar estava corrompido por mato, grama alta e abandono. Se eu quisesse apenas colocar uma cortina de janela na grama do quintal e colocar Taehyung de quatro e nu, ninguém veria.
E era por isso que estava sugerindo aquilo, apesar de não ser exibicionista, gostava da arte de transar e locais inusitados, em espaços grandes e livres de seres humanos.
Estão foi olhar a janela e ver que a noite estava tenebrosa do lado de fora ao nosso favor e o vidro da janela refletia perfeitamente o rosto e corpo inteiro de Taehyung que mostrei o melhor sorriso para ele e o respondi leve.
- Não, só quero que você me veja te fodendo pelo reflexo da janela. - respondi, ele triplicou o tamanho dos olhos e tremeu mesmo estando de pé.
Ele apenas caminhou, Taehyung tinha muitas curvas, uma cintura fina sinuosa o quadril meio estreito mas não tanto e os ombros largos perfeitamente encaixados em cada diferença do seu corpo, as coxas no entanto eram trabalhadas mas não torneadas e era tão intensa que eu queria toca-lo sempre, beijar cada parte do seu corpo e me sentir poderoso.
Ele posicionou o corpo bem diante do vidro brilhantes pelas gotas, espalmou as mãos na superfície plana e cruzou as pernas juntando as coxas e consequentemente empinando na minha direção sem qualquer tipo de insegurança e eu gostava disso em Taehyung, a segurança que escorria pelos olhos e pele feito suor, ele era muito seguro de si, muito sedutor quando queria.
Então ele me encarou, pelo vidro da janela mesmo, no momento em que um raio cortou o céu e iluminou seu rosto e me senti ainda mais motivado a ir.
Tae levantou a barra da blusa social que vestia, a parte que atrapalhava quando queria se tocar e segurou entre os dentes, senti meu pai sensível pulsar na minha mão e o apertei com pressão entre os dedos, gemendo apenas com a visão.
- Você é tão gostoso Tae. - falei, levantando da cama, tirando o resto das roupas que estavam em mim e caminhando até o mesmo.
Ele não retirou a blusa, mas eu consegui ver da maneira que a blusa estava levantada uma tatuagem atravessando o quadril bem onde eu espalmei a mão e apertei com força desfigurado brevemente as flores desenhadas de preto ali.
Se eu dissesse que não estava surpreso seria mentira, que aquelas tatuagens me fizeram salivar como um cachorro faminto e ficavam exatamente onde eu o seguraria para foder suas coxas.
- Gostou? - ele perguntou. Eu gemi um resmungo de confirmação, franzindo as sobrancelhas e mordendo os lábios me imaginando metendo fundo naquele buraquinho apertado expelindo lubrificante em abundância e em contrapartida amassando aquelas tatuagens contra os dedos.
Me sentia orgulhoso e com o ego prestes a explodir em pensar que ele estava molhado por minha causa.
- São lindas em você. - respondi sem conseguir desviar o olhar daquela parte ou do lubrificante escorrendo pelas pernas. - Aposta que foi Yoongi quem as fez.
Tae apenas gargalhou confirmando as minhas suspeitas.
- Ele fez um bom trabalho. - murmurou quando apertei sua cintura fina com mais força.
O cheiro de Taehyung estava pelo quarto inteiro, espalhado no meu corpo, nas paredes nós lençóis em todo lugar e se misturava com o cheiro gostoso de terra molhada e vinho.
- Um ótimo trabalho. - beijei seu pescoço sentindo-o tremer brevemente, distendi minha mão na sua barriga lisa sentindo o macio do seu pau molhado batendo nos meus dedos assim que resvalei os dedos pouco abaixo do umbigo.
Taehyung tremeu, arfou e jogou a cabeça para trás.
- Eu posso sentir seu gosto Tae? - falei com as mãos apalpando as bochechas da sua bunda com desejo e apetite, Taehyung fechou os olhos força e concordou quase que imediatamente.
- Sim, por favor. - era quase um gemido de urgência, com júbilo escorrendo pela garganta e repousando na vontade de ser focado.
Taehyung estava sufocando no próprio prazer, estava bêbado pelo cheiro que me pertencia envolvendo o quarto e eu sentia meu alfa interior uivar guturalmente de satisfação.
Assim como na noite interior fiquei a sua mercê, de joelhos e separando as pernas do ômega utilizando a ação para tê-lo exposto para mim, assim que o fim Taehyung deitou a cabeça nos próprios braços como se fosse apenas descansar, mas empinou para mim agora com as pernas separadas.
Gemi de satisfação, sentindo como se o ar fosse rarefeito, a sensação aprazente de estar escalando uma montanha sem qualquer tipo de aparelho de segurança, uma adrenalina e um frio tenebroso circundar meu corpo inteiro, vários tipos de sensações que eu nunca havia esperimentado antes abraçava meu corpo fortemente a ponto de me deixar levemente tonto.
Primeira um frio intenso na espinha que se estendia até o peito e logo então ficava quente como brasa, queimava-me por dentro e descia como as linhas de água de chuva pelo meu corpo até a virilha que ficou perigosamente perto do meu períneo.
Sentia que se Taehyung fizesse qualquer coisa, eu chegaria ao meu limite apenas o observando.
Tão entregue, tão envolvido no próprio prazer...
Meu primeiro movimento foi encarar diretamente sua bunda empinada para mim, uma tatuagem a parte e separada das outras se estendia bem encima da pele do seu bumbum, um coração negro com um vulgar "be here now" escrito dentro.
Passei um tempo tentando desvendar aquela tatuagem, Taehyung soltou uma risada sofrega.
- Significa "Esteja aqui agora". - ele respondeu e eu concordei mesmo que ainda muito confuso.- É só um jeito comportado de dizer "me fode logo".
- Quantas pessoas já viram essa tatuagem? - perguntei resvalando o dedo por cima da pele macia, sentindo um singelo relevo bem onde ficava o desenho. Taehyung fechou os olhos apreciando o carinho, já que ficava muito próximo da área sensível, estava até melecada pelo lubrificante com cheiro de chocolate e caramelo.
- Três. - ele respondeu, tomei o momento para lambe-lo encima da frase e limpa-la com a minha própria língua. - Jimin, Yoongi e você.
Eu não sabia qual era o ciclo social do ômega e muito menos se ele fazia sexo com frequência mesmo assim não era da minha conta, mas foi inevitável não me sentir honrado por uma das poucas pessoas que viu algo tão bonito.
- O Jimin é? - perguntei soltando um risonho quando ele bufou. - Não se preocupe, querido.
- Ele foi um dos meu primeiros homens, aceite isso. - ele disse meio zangado, com tesão que estava o tirando do controle ainda mais quando eu o provocava desse jeito.
- E Yoongi? Foi ele quem fez? -ele concordou. - Que sortudo.
- Cale a boca filho da puta, me fode de uma vez. - uma risada passou pela minha garganta ao mesmo tempo em que ele virou para trás apenas com o tronco e agarrou meus cabelos. - Eu já estou ficando sem paciência, você quer me enlouquecer?
Sorri de lado, retirei seus dedos entrelaçados dos meus cabelos e beijei as falanges.
- Você vai aprender a não ser tão apressado assim. - resmuguei. - Eu vou fazer suas pernas balançar primeiro e depois a cama quando eu estiver metendo em você, aceite isso.
Taehyung gemeu, gemeu não, gritou quando separei as bandas de sua bunda e inseri minha língua no meio.
- Filho da-
O calei com um tapa ardido em uma das bochechas, a pele de mel recebendo gradativamente uma cor vermelha no formato de minha mão, e ele soluçou antes de choramingar e rebolar na minha cara.
- Como você gosta Tae? - questionei, beijando a tatuagem ali novamente mordiscando levemente a pele.
- Rápido, forte... - ele soluçou novamente quando o acertei com um segundo tapa. - ...e duro.
Concordei observando seu corpo com nitidez mesmo que eu estivesse quase bêbado de tão envolvida em sensações, mas ele arquejou, lambi sua entrada com a ponta da língua, esperimentei seu gosto e gemi em satisfação quando percebi que era exatamente como imaginava, doce, gostoso e desejável.
O penetrei com a língua e ele gemeu mais, as mãos arranhando o vidro como se aquilo fosse o dar algum tipo de suporte um suporte que nunca veio pois as mãos amassaram as cortinas, Taehyung quase gritou quando introduzi um dedo bem lentamente e contraiu-se em volta dele, me fazia viajar na imaginação e ver meu pau no lugar do dedo, Taehyung rebolou e puxou o quadril para empurra-lo de novo.
Introduzi mais um dedo e o ômega não resistiu em explodir o silêncio em um gemido, ele se contorcia e mordia os lábios, empurrei os dedos até onde me permitia, os girei e dobrei acertando bem onde eu queria sorrindo satisfeito com o corpo do ômega retraindo e repuxando.
- Guk-ah! Guk... - ele gritou quando os movimentos com os dedos se tornaram contínuos naquele lugar, surrando incessantemente até Taehyung engasgar com a própria saliva e esmagar meu dedos em seu interior. - Porra, isso é tão gostoso!
Sorri com o comentário, significava que não estava sendo mal naquilo.
Ele gritou nome nome outra vez quando meu dedos tocaram sua próstata com afinco, rebolou nos meus dedos e babou os próprios quando tentava se conter. Sentia que ele estava perto e só parei quando ele mandou.
- Espera! Espera. - o grito foi de desespero, sequer se importou em trocar as posição com quando gritou, com os dedos afundados nas cortinas e a bochecha espremida no batente da janela.
Ele apenas confiou que eu pararia porque sequer tinha forças para impedir, soou como "se você continuar assim, vou gozar logo."
Tudo o que fez no segundo seguinte foi segurar meu pulso e me retirar da lá mesmo que estivesse imóvel, preocupado me inclinei em sua direção para constatar se havia o machucado, mas ele gemeu juntando as coxas novamente empinando para mim em um convite mais que silencioso.
- Eu disse que quero gozar com você. - confidenciou mesmo que ainda trêmulo e se esforçando para as manter firme de pé.
Bufei uma risada mas concordei.
- Tudo bem. - falei.
Levantei, segurei seu quadril e escorreguei a ponta do períneo até sua entrada melando-o com a lubrificação do ômega e o ouvindo arfar e tremer nas minhas mãos com a simples provocação.
Usei da lubrificação abundante para me enterrar lentamente entre as suas coxas, gemi com as sobrancelhas juntas e os lábios em uma linha fina, aproveitei para segurar as bandas da bunda de Taehyung para me ajudar nos movimentos separando aquele lugar somente para ver a região molhada pulsando, contraindo, não foi difícil me sentir ainda mais duro, principalmente com uma visão daquelas.
- Você é tão bom pra mim Taehy, tão bom... - sofreguei as palavras, grudando meu peito nas suas costas para alcançar o membro esquecido do ômega, o segurei quente entre os dedos, duro, sensível e molhado.
Tae nada respondeu e imaginei que ele preferisse assim, então passei a investir na fenda entre as coxas molhadas e cor de mel, sugando o pescoço dele e bombeando seu pau.
Só ouvi gemidos nós segundos seguintes, o som molhado e erótico da minha mão descendo e subindo no seu pau tanto como o som de corpos se colidindo deliciosamente um contra o outro, um choque úmido e ensopado que fazia aquilo soar ainda mais sujo, Taehyung arfava e gemia baixo e eu puxava o ar entre os dentes cada vez que me sentia mais perto e mais sensível.
O corpo do meu ômega solavancou quando aumentei as investidas, Taehyung apertou o buraco entre as coxas e eu conseguia observar a pele engolindo todo o meu perímetro, deslizava com facilidade devido a lubrificação que escorria de Taehyung, molhava o corpo inteiro e em poucos segundos estávamos em uma bagunça suja e deliciosa de suor, gozo, saliva.
Fechei os olhos, meu pau escorreu até a entrada de Taehyung em uma das investidas e com o movimento eu quase fui fundo, Tae gritou e arqueou a coluna, quase perdi o controle sentindo ele contraindo contra a ponta, ainda resvalei ali, pincelando e provocando.
Taehyung segurou as bandas da propria bunda como as me pedisse para colocar, mas apenas continuei com a provocação, escorregando na entradinha molhada, ameaçando entrar mas voltando a brincar.
Continuei assim até gozar, bem ali, quase penetrando-o mas sem nunca fazer de fato, meu esperma escorrendo da entrada junto ao lubricante enquanto eu alimentava o movimento com a mão até Taehyung melecar meu dedos com o próprio gozo e quase cair mole nos meus braços em seguida.
Ele respirava lentamente, ressonava sonolento manhoso, o ajudei a deitar na cama, limpei-o com lenços úmido e o vesti com roupas confortáveis.
O resto da noite se passou com Taehyung confortável no meu peito, com o corpo aquecido contra o meu e dormindo sereno ao meu lado enquanto eu o fazia carinho.
Pensando que o plano de Yoongi era péssimo e que deu tudo errado, mas que no final, eu estava com quem importava nós meus braços.
•••
Aí, sei lidar com essas coisas não.
Que vergonha!
Nem sei se tá bom (っ˘̩╭╮˘̩)
Eu tinha esquecido esse edit aqui do hobi
O nosso pintor aí.
Então, muito obrigada por chegar até aqui e eu espero que não desistam de mim, eu vou melhorar prometo que vou fazer o possível pra isso.
Muito obrigado!
Até o próximo.
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