Caindo fundo

Não podia relaxar, não podia me sentar, e deixar a luz do sol... no meu colo.

Eu cantei um hino, para me trazer paz, e então, veio... uma melodia, foi tão doce, foi tão forte, isso me fez sentir como se eu tivesse o meu lugar, e toda a tristeza dentro de mim, derreteu. Como se eu fosse livre, eu encontrei o que eu estava procurando em mim mesma, encontrei uma vida digna de ser vivida por alguém, nunca pensei que eu poderia ser feliz, feliz.

— Marina and the Diamonds - Happy

Min Seol Ah não sabia o que pensar de Seok Kyung, em alguns momentos, a garota a tratava bem e parecia se importar com ela, em outras, ela a tratava mal e lhe dizia e fazia coisas ruins.

A jovem rica havia ajudado muito Min Seol Ah com a parte do seu cabelo, estava até sendo boazinha com ela, mas até quando isso duraria? A própria Min Seol Ah se perguntava...

Era uma nova manhã no colégio, quando Seok Kyung se aproximou de Min Seol Ah, a jovem rica estava com seu grupo de amigos, incluindo seu irmão gêmeo Seok Hoon.

Todos pararam em frente a ela. —Bom Dia, Min Seol Ah — disse Eun Byeol, em um tom provocativo.

A jovem suspirou, mas respondeu. — Bom Dia, Eun Byeol — respondeu na ironia.

Seok Kyung segurou o sorriso. — Está linda, até que você combina com cabelo curto — falou Yoo Jenny.

—Obrigada... — a garota agradeceu, mas não sabia se Yoo Jenny estava sendo sincera ou apenas "provocando".

— Onde está sua amiguinha Bae Ro Na? — perguntou Eun Byeol, sorrindo com malícia.

— Estou aqui! — gritou Bae Ro Na, correndo na direção de Min Seol Ah, a menina sorria como nunca e abraçou com vontade a nova amiga.

Seok Kyung revirou os olhos ao ver as duas abraçadas e fez um sinal de "eca", mostrando a língua para fora. Seok Hoon riu e falou baixinho no ouvido da irmã. — Está com ciúme, maninha?

A garota revirou os olhos e bateu de leve no ombro do irmão. — Nunca — respondeu ela.

— Vou fingir que acredito.

Quando as duas meninas se soltaram, Bae Ro Na entrelaçou a mão na de Min Seol Ah. — E vocês? O que querem com a minha amiga? — perguntou Ro Na, olhando para o grupinho.

— Nada, só estávamos querendo ver as duas bolsistas pobretonas juntinhas — falou Eun Byeol, rindo.

— Eun Byeol... — Seok Hoon repreendeu a garota, que o ignorou.

—Deixa Seok Hoon, nós duas não nos ofendemos de forma alguma, ser bolsista e ser pobre não é algo ruim, como vocês demonstram ser. Ruim mesmo é ser uma pessoa com pensamentos e um coração ruim, assim como você, Eun Byeol — respondeu Bae Ro Na.

Eun Byeol fechou o rosto no mesmo momento. —Abusada, quem você pensa que é? Não sabe o que eu posso fazer com você, apenas com uma palavra minha, você e sua amiguinha nunca mais colocarão os pés aqui!

Ro Na riu. — Claro, mas o fato da sua mãe ser a diretora e dona dessa escola, não significa que ela possa expulsar alunos apenas porque a filhinha mimada pediu... e se um dia algo assim acontecer, eu vou denunciar a sua mãe, e ela será investigada, correndo o risco de ser até expulsa do poder — Bae Ro Na respondeu com confiança, a jovem não tinha medo de enfrentar os riquinhos.

— Abusada! — gritou Eun Byeol com raiva, a jovem levantou o braço para dar um tapa em Ro Na, mas Seok Hoon segurou a mão de Eun Byeol com força, impedindo-a.

— Não se atreva a bater nela — disse em um tom de voz grave, os olhos do garoto estavam furiosos, Eun Byeol percebeu naquele momento, que havia perdido seu primeiro amor para Bae Ro Na, aquilo a enfureceu ainda mais.

A garota se desprendeu de Seok Hoon com fúria. — Vai mesmo ficar do lado dela? Você é um idiota, um burro, eu odeio você e a odeio.

O menino suspirou cansado. — Já tivemos essa conversa antes, não vou bater sempre na mesma tecla, estou cansado disso, cansado de você e desse grupinho. Quer saber? Ninguém aqui é amigo de verdade, minha irmã não é amiga de você, Eun Byeol, e vocês não são amigas da Yoo Jenny de verdade, todos só andamos juntos por conveniência, mas isso que nos une, não é a verdadeira amizade. E eu não quero mais ser como vocês. Não quero mais bater em ninguém apenas para fazer com que eu me sinta melhor, porque não faz, só nos deixam piores. A culpa de destruir uma vida fica gravada para sempre em nós, é isso o que vocês querem? Nunca se perguntaram por que sentimos tanto ódio de pessoas que não nos fazem nada? Aprendemos com quem? Com as atitudes de nossos pais? Ou somos piores que eles? Não sejam assim, ainda da tempo de todos se arrependerem — o garoto falou, com toda a sinceridade, eles ouviram com atenção todo o discurso, e pareciam estar concordando, mas bastou uma risada de Eun Byeol, para todos a seguirem.

— Perdemos o Seok Hoon para a ralé. Não venha nos dar lição de moral, logo você que fez coisas detestáveis, mudou apenas por um rabo de saia? Que decepção — Eun Byeol falou, os outros riram, menos Seok Kyung.

O garoto olhou para sua irmã, que parecia estar dividida. —Vamos Seok Kyung, ou você vai se juntar ao seu irmão e ficar amiguinha da ralé? — Eun Byeol provocou, olhando para a garota, que estava com os olhos confusos.

Min Seol Ah olhou para Seok Kyung. — Já vou... — respondeu ela, se juntando ao grupinho.

Seok Hoon suspirou decepcionado. —Tudo vai ficar bem, Seok Hoon, uma hora sua irmã vai perceber o quão errado é fazer essas coisas — disse Bae Ro Na, consolando o garoto.

—Bom, eu não sabia que vocês dois viraram amigos — Min Seol Ah falou, a atitude de Seok Hoon a impressionou, ela não esperava que o menino fosse mudar de lado tão rápido, mas estava feliz, afinal, era menos um riquinho bulinador em sua vida.

O garoto sorriu. — Eu percebi que o caminho no qual eu andava não era o correto. Peço desculpas a você, Min Seol Ah, se alguma vez já te ofendi mesmo sem perceber, peço desculpas por isso. Vocês duas não tem culpa de não terem as mesmas condições que nós, e isso não é algo que deveríamos implicar, ser rico não é uma qualidade, sinto vergonha por já ter feito parte disso — o garoto falou, a voz e o olhar demonstravam arrependimento, o jovem se curvou em frente a ela, pegando-a de surpresa.

Min Seol Ah tocou de leve no ombro do rapaz, que se levantou, olhando-a com expectativa. — Está tudo bem, você não me ofendeu tanto quanto sua irmã, se eu consegui conversar com ela, mesmo depois de tudo o que ela me fez, eu consigo aceitar as suas desculpas. Fico feliz que você esteja arrependido, sua mãe ficaria muito orgulhosa, você deve ser bom, assim como sua mãe — a menina falou com ternura, e algo na forma como ela pronunciou cada palavra e na forma como o olhou, com tanta ternura. O jeito, a voz e o olhar, fez com que Seok Hoon se lembrasse de sua mãe, e pela primeira vez, ele notou semelhanças na aparência e personalidade das duas, aquilo o assustou, pensou em algo, mas e se estivesse vendo coisas inexistentes?

— Obrigado... você é muito bondosa, assim como minha mãe — o garoto respondeu um pouco atônito.

A menina sorriu, ser comparada com Su Ryeon, a deixava muito feliz. — Ah, que isso... sua mãe é outro nível, mas obrigada.

— Desculpa perguntar isso, mas... você sabe algo sobre seus pais biológicos?

Aquilo pegou a garota de surpresa, do nada, ele mudou o assunto, perguntando sobre algo delicado.

—Não, não sei nada. Mas, acredito que se eu cresci em um orfanato, e nunca apareceu ninguém para me buscar, significa que eu fui abandonada pela minha família biológica, eles não devem querer saber de mim — respondeu com tristeza, o menino se sentiu um tolo por ter feito tal pergunta.

— Desculpa, foi indelicado da minha parte perguntar isso...

— Não, está tudo bem. Mas, por que quer saber?

— É que você me lembrou alguém... — respondeu, mas antes que pudesse falar mais alguma coisa, o sinal tocou.

— Está na nossa hora! — exclamou Bae Ro Na, puxando a mão de Min Seol Ah e Seok Hoon.

Ro Na no meio, Min Seol Ah com a mão entrelaçada na de Ro Na do lado esquerdo, e Seok Hoon com a outra mão entrelaçada na dela, do lado direito.

Para os outros estudantes, ver aquela cena foi algo icônico, muitos não entenderam e outros nem ligaram, mas o burburinho estava sendo feito por todo o colégio.

... ... ...

Durante o intervalo, Min Seol Ah caminhava distraída pelos corredores, trocava mensagens com James, eles sempre estavam conversando virtualmente, algumas vezes, conversavam por vídeo chamada.

Encapuzaram a cabeça dela com um saco escuro, e a levaram a força para a área da piscina que tinha no colégio. A menina gritava e tentava se soltar, mas não conseguia, eram muitos, parecia que havia garotos carregando-a.

Estava começando a se sentir sufocada, quando a jogaram no chão, e em seguida, tiraram o capuz, quando ela olhou, mal acreditou.

Todo o grupinho de Eun Byeol estava ali, além de mais alguns garotos que ela não conhecia, mas ficou decepcionada quando viu que Seok Kyung estava entre eles.

—Eu esperava isso deles, mas não de você, Seok Kyung — disse Min Seol Ah, tentando manter a calma.

A garota evitava olhar nos olhos de Min Seol Ah. — Olhe pra mim, Seok Kyung! Como teve coragem de fazer isso comigo depois de tudo? Não sente vergonha das suas atitudes? Eu pensei que você estivesse mudando, mas percebi que eu estava errada. Como você pode ser tão má? — Seol Ah estava ofendida e triste, mais uma vez, se sentia traída por ter confiado e gostado daquela garota rica e má.

Eun Byeol sorriu com malícia. — Achou mesmo que ela se tornaria sua "amiguinha"? Amiga de uma pobretona como você? Não somos o ingênuo do Seok Hoon — a menina falou com maldade. — Vá, Seok Kyung, faça o que combinamos.

Seok Kyung forçou um sorriso e se aproximou de Min Seol Ah, ficando em frente à garota. —Não me olhe com esses olhos... não torne tudo mais difícil... — resmungou Seok Kyung, seu corpo ainda estava relutante, parecia muito errado fazer isso com Min Seol Ah, a menina não entendia o motivo de estar fraquejando em algo que sempre foi fácil para ela fazer com outras meninas. O que Min Seol Ah tinha que a deixava naquele estado?

Seol Ah apertou o punho e suspirou com pesar. —Como se você tivesse sentimentos... eu errei em confiar em você mesmo depois de tudo. Você é uma garota rica, mimada, cruel, podre por dentro e por fora. Você não é capaz de ter sentimentos bons por ninguém, você não deve nem se amar, você é apenas uma garotinha com a alma apodrecida, incapaz de amar alguém. Você é como seu pai, vocês dois são pessoas muito ruins, tenho pena da sua mãe, por ter uma filha como você — Seol Ah falou com firmeza, ela estava com muita raiva, e com muito medo, mas precisava colocar para fora tudo o que estava entalado dentro de si.

Os olhos de Seok Kyung estavam marejados, tudo o que Min Seol Ah disse, doeu na jovem que estava segurando toda a raiva após ouvir cada ofensa, ofensa que ela sabia ser verdade, mas, que ainda assim, doía de ouvir.

Risadas ecoaram. — Viu, Seok Kyung, eu disse que ela não era sua amiga de verdade, tudo o que ela disse é o que ela pensa de você, por isso não podemos nos misturar com os bolsistas — comentou Eun Byeol.

— Vocês são uns monstros — Seol Ah disse, e tentou se levantar, mas Seok Kyung a empurrou com força para o chão.

— Quem você pensa que é para falar assim comigo? Acha que é superior a mim? Nós duas não somos iguais e jamais seremos! Eu sou tudo o que você não é, eu posso ser tudo o que você jamais poderá ser. Você pode fingir que é uma de nós ao estudar neste colégio, mas não é. Você não terá as mesmas oportunidades que nós teremos quando sairmos daqui, porque você é pobre. Eu pensei que gostasse de mim, mas vi que você só me aturava para que nada lhe acontecesse, você é muito falsa, Min Seol Ah — Seok Kyung gritou, com fúria e mágoa.

— Eu sou muito melhor do que vocês, tanto de coração quanto em relação ao meu talento e inteligência. Eu confio no meu potencial, diferente de vocês, eu não preciso ferir ninguém para conseguir me destacar! Eu tenho pena de vocês, são crianças ruins e infelizes.

Seok Kyung bateu com força no rosto de Min Seol Ah. — Pena? Eu que tenho pena de você, uma órfã que não tem onde cair morta! Sente pena de nós, mas daria tudo para ter a nossa riqueza, não é mesmo? — Seok Kyung gritou, e deu mais um tapa forte no rosto da menina.

Os olhos de Seol Ah estavam marejados, os olhos das duas garotas se encontraram e Seok Kyung sentiu um remorso misturado à satisfação, estava com tanta raiva de Seol Ah, mas, também estava se odiando por sentir pena de uma bolsista como ela.

— Pode me bater o quanto quiser. Nada vai mudar o quão podre todos vocês são.

Seok Kyung riu. Os garotos pegaram no braço de Seol Ah e a levaram a força até a beirada da piscina. — Me soltem! O que estão fazendo? Socorro! Alguém me ajuda! — gritava a menina, tentando se debater, os garotos riam, e a levaram até o alto do trampolim que dava para um mergulho na piscina.

Era muito alto, e Min Seol estava com muito medo do que eles fariam a ela, de repente, viu Seok Kyung junto a Eun Byeol chegarem.

— Que tal dar um mergulho na piscina do colégio? — sugeriu Eun Byeol, sorrindo.

O rosto de Seol Ah ficou repleto de pavor. — Vocês estão todos loucos? Vão me empurrar daqui de cima? É muito alto... vocês não podem fazer isso.

— E por que, não? — Eun Byeol perguntou.

— Eu posso morrer... é perigoso.

— E daí? Quem se importa se você vive ou morre? Não tem família, ninguém sentirá a sua falta — Eun Byeol respondeu e riu.

— Vocês são uns monstros...

— Troca o disco, meu bem, você não viu nada, fica tranquila, você não vai morrer, só queremos te dar um sustinho, uma lição — Yoo Jenny falou, entrando na provocação.

— Isso não vai ficar assim, eu vou acabar com vocês, não vou deixar isso em pune — Seol Ah ameaçou.

—Empurre ela — Eun Byeol ordenou a um garoto.

— Eun Byeol, acho que estamos indo longe demais, é realmente muito alto para quem não está acostumado a pular nessa altura, se algo acontecer ela, vamos nos encrencar — Seok Kyung falou.

—Está com medo de que nos encrenquemos ou está com medo que ela se machuque? Ah, Seok Kyung... você está com pena dela é?

— Não estou com pena dela. Eu só não quero me meter em mais problemas, meu pai não vai aceitar muito bem...

—Não vai acontecer nada, meninos, podem empurrá-la. Pena que a Bae Ro Na não está aqui também... — Eun Byeol debochou, imaginando que seria mais divertido, fazer as duas caírem juntas na piscina.

— Seok Kyung, por favor, me ajude... — Min Seol Ah implorou, os olhos da garota em repleto desespero. Seok Kyung nunca mais esqueceria aqueles olhos, o desespero de Min Seol Ah ficaria guardado em sua mente para atormentá-la de seus atos ruins, para lembrá-la de que ela era um monstro, assim como dissera a jovem.

Os garotos a empurraram até o final do trampolim e a empurraram a força lá de cima, o grito desesperado de Min Seol Ah ecoou pelo recinto, fazendo a barriga de Seok Kyung doer e o coração bater forte, o som do baque na piscina foi alto, um dos garotos que estavam olhando, se viraram desesperados.

— Acho que alguma coisa séria aconteceu! Ela ainda não voltou à superfície da piscina! — gritou um deles.

Seok Kyung e Yoo Jenyy levaram a mão na boca, em choque, Eun Byol estava petrificada. — Façam alguma coisa! Ela não pode morrer! — gritou Seok Kyung, desesperada com a situação.

— É muito alto... até descermos pela escada,ela já terá se afogado.... — um deles falou.

— Seus covardes! — gritou Seok Kyung, a menina foi em direção ao final do trampolim para ver, quando viu que Seol Ah não havia voltado, criou coragem e pulou lá de cima. Fez tudo no impulso, só o fato de Min Seol Ah morrer por causa disso, a assustava. Preferia arriscar sua vida tentando salvá-la, do que se arrepender para o resto de sua vida por não ter tentado salvá-la.

Quando Seok Kyung chegou ao fundo da piscina, viu Min Seol Ah desacordada, e havia sangue se espalhando pela piscina, a menina fez esforço e puxou Min Seol Ah para a superfície. — Me ajudem aqui! Me ajudem a tirar ela daqui! — gritou ela, mas todo o grupinho correu para fora dali, abandonando-as ali.

— Covardes! — gritou a menina, com raiva, começou a chorar em ver tanto sangue em meio à piscina, e Min Seol Ah com os olhos fechados a assustava ainda mais. Tentando manter a calma, a garota nadou, puxando a menina até a parte rasa da piscina, para sua sorte, um funcionário da escola entrou, e ao ver a cena, correu para ajudar a tirar Min Seol Ah da piscina.

— Obrigada! — agradeceu Seok Kyung, ainda chocada, a menina não sabia oq eu fazer.

— Ela caiu lá de cima do trampolim, parece que bateu a cabeça em alguma parte da piscina, ou na queda, eu não sei... ajude ela!

O funcionário ligou para a emergência e tentou fazer reanimação na menina, que estava com a respiração fraca. Seok Kyung observava o homem reanimando a menina, nunca havia presenciado uma situação assim, e tudo por sua culpa, se ela não tivesse concordado, se não tivesse entrado na pilha de Eun Byeol, Min Seol Ah não estaria agora nesta situação, prestes a morrer.

A garota cuspiu água com sangue na quarta reanimação, abriu os olhos rapidamente, novamente, seus olhos castanhos se encontraram aos de Seok Kyung, que olhava desesperada, e aliviada ao ver que a menina abrira os olhos. Mas, logo depois, os olhos de Seol ah se fecharam.

— O que aconteceu com ela? Ela morreu? — gritou a menina, em choque.

— Calma, acho que só desmaiou...

A ambulância chegou, eles correram em direção a menina perguntando o ocorrido, após Seok Kyung dizer, eles conferiram a pulsação da menina, e a colocaram na maca. Alunos se formavam ao redor do ambiente, eles pediram licença e a levaram as pressas para fora do colégio.

Seo Jin se aproximou de Seok Kyung e segurou o pulso dela. — Terá que explicar tudo o que aconteceu aqui, farei um esforço para não envolver a polícia, mas dependendo da história, acho difícil que você escape da punição.

— Me solta!

— Você não está em posição de exigir nada garotinha, e é melhor torcer para que a bolsista não morra! — Seo Jin gritou, e puxou Seok Kyung a força para a sala da direção.

Antes de cair na piscina, durante a queda, Min Seol Ah desejou muito que tivesse tido a oportunidade de ter crescido ao lado de sua mãe, de uma família, a menina pensou em Su Ryeon, adoraria ter uma mãe como ela, mas sua realidade era aquela ali, órfã e vítima de bullying, naquele momento, a menina desejou nunca ter nascido.

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