Caroline recebe uma bolsa de sangue e começa a beber, recuperando as forças que lhe faltaram pelo tempo que ficou fora de seu corpo. Francine sentada em uma cadeira permanecia cabisbaixa e desolada. Freya andava de um lado ao outro pensativa, Bonnie sentada sobre o pé da escada observando a tudo e Enzo estava encostado a porta lhe olhando. As irmãs estavam sentadas ao chão ao lado de sua mãe.

Rebekah estava ao lado da Davina que ainda estava desmaiada, mandava uma mensagem por celular para Kol contando sobre o acontecido.

Freya para de andar de um lado ao outro e se posiciona ao lado de Francine.

        - E agora? Será que não podemos encontrar um outro corpo receptor? Os presídios estão cheios de homens indo para cadeira elétrica. - pergunta a irmã bruxa.

Francine permanecia olhando para o chão.

        - Nós temos que encontrar o feitiço para recuperar o corpo original das cinzas. Não há mais tempo para o corpo receptor. A lua minguante está acabando.

        - Ta. Eu vou ver o que consigo! - Freya pega seu casaco e se despede.

Hope se aproxima da tia.

        - Você já vai?

        - Eu vou ver se consigo um feitiço para recuperar o corpo do seu pai, eu mando notícias. - diz beijando a testa da sobrinha.

Freya vai em direção a Rebekah e a abraça se despedindo.

        - Dê um abraço no Kol por mim e fala pra ele dar um jeito de sua esposa ficar longe da gente.

        - Pode deixar, irei puxar a orelha do nosso irmãozinho. - a loira diz seria.

Enquanto isso, Francine se levanta pedindo licença a todos e sobe até a parte de cima se trancando em seu quarto. Caroline e Hope observavam.

        - Ela ficou muito chateada não è? - a loira diz para Hope.

        - Sim, ela é a que mais se empenhou em tentar trazer meu pai de volta, só não contava com pedras no caminho. - Hope diz cabisbaixa.

        - Mas ela é ou foi amante do Klaus? - pergunta Josie.

       - Xii! Josie, cadê os modos? Não devemos ficar fofocando pelas costas das pessoas. - Caroline reprova.

       - Eu não estou fofocando, é só curiosidade.

       - Mas mãe não é você que sempre foi apaixonada por ele? - Lizzie pergunta e Caroline a olha.

       - Sim, ainda sou, eu nunca o esqueci. Depois de vê-lo novamente por anos meu coração bateu acelerado, achei que nunca mais iria vê-lo de novo. - Caroline diz olhando para o chão.

        - Ai, o amor é lindo! Queria ter um amor épico como você teve! - Lizzie apoia o queixo sobre as mãos com olhar brilhante, Caroline rir.

        - Você irá encontrar meu amor, quanto menos esperar um belo rapaz lhe achará. - Caroline acaricia os cabelos de Lizzie enquanto Josie e Hope riam.

        - Foi tão bom reencontrá-lo, queria ter lhe dado um abraço forte, mas se eu o tivesse tocado, nós duas teríamos ficado naquele lugar. - Hope diz.

Caroline coloca a mão sobre o seu rosto com um sorriso fraterno.

        - Eu sei, mas logo,logo iremos abraçá-lo em breve, vamos ter mais um pouco de paciência, o importante é que ele ainda está lá.

Hope consente pegando na mão de Caroline.

        - Certo, mas e aquilo que vi na escuridão? Estava me puxando quase que fui tragada.

        - O que você viu? - pergunta Josie.

O Klaus e Elijah o chamam de o sugador pelo fato dele puxar para si, não se sabe o que acontece depois que você é tragado. Mas eles evitam ao máximo se manterem próximos daquilo. - Caroline explica.

Josie e Lizzie se entreolham.

        - Acho que o pai havia mencionado algo do tipo em uma de suas pesquisas. - Lizzie relembra. - Irei perguntá-lo sobre isso novamente.

                         (.................)

Enquanto isso na escuridão. Klaus permanecia inquieto andando de um lado ao outro, Elijah se mantinha sentado sobre o banco observando o irmão.

         - Será que dá pra ficar quieto? Elas estão bem, melhor que nós eu diria.

        - Aquela coisa que anda por aí quase tragava minha filha. - Klaus diz preocupado.

        - Hope sabe se cuidar, ela tem magia e acredito que já se aperfeiçoou muito bem nisso. Relaxa Nick. - Elijah pega o braço do irmão.

E Klaus finalmente se senta ao lado do irmão.

         - E agora? Hope diz que não há mais o corpo receptor. Quanto tempo mais teremos que esperar?

Elijah suspira sem tirar o olhar do horizonte vazio.

        - Elas irão dar um jeito, só vamos continuar esperando.

De repente um faixo de luz surge à frente chamando atenção dos dois irmãos que olham ao mesmo tempo para a única luz vista ao fundo. A luz então vem se aproximando e os irmãos se levantam e encaram a luz se preparando para algo até então desconhecido.

A luz se aproxima, e conforme se aproxima alguém é visto sobre a luz, alguém já conhecido. Klaus espreme os olhos e logo fica admirado.

         - Camille?

A loira se aproximava ainda mais com um grande sorriso.

        - Klaus! - ela diz.

        - Você virou um anjo? Está tão iluminada.

Camille rir deixando amostra os seus dentes brancos.

         - Essa luz é só uma imaginação, igual ao banco que vocês idealizaram em meio a toda essa escuridão. - diz ainda em meios risos.

        - Mas Camille você não encontrou a paz? - Elijah pergunta.

        - Eu encontrei, mas resolvi me aventurar um pouco e olha só que bela surpresa.

Klaus e Elijah se entreolham.

        - Engraçado, Stefan também havia encontrado a paz e estava aqui. Parece que realmente a escuridão acaba atraindo os corações puros e aventureiros. - Klaus diz.

        - Desculpa, mas não sei quem é Stefan, depois quem sabe você possa me apresentar, mas por hora, vamos sair daqui? - Sugere a loira.

Klaus e Elijah franzem a testa sem entender a pergunta.

         - Como? - ambos dizem em uníssono.

Camille rir olhando para os dois.

        - Vocês são vampiros originais e imortais de mil anos, vocês estão aqui porque querem, vocês podem retornar e sair do submundo em um piscar de olhos! Deveriam saber disso.

Klaus e Elijah encaram Camille com várias interrogações em suas faces.

        - Ta. Nós assumimos, nós não sabemos como sair daqui, realmente, tanto que ainda estamos aqui mesmo sabendo que minha filha está lá fora precisando de mim- Klaus diz com semblante de decepção.

Camille rir novamente.

         - Deixa eu lhe dizer então, vocês dois têm espíritos fortes e enquanto estavam no plano físico a Hollow o estava lhes consumindo, ao tirarem as próprias vidas Hollow também foi morta. Assim, por ainda querer vingança, Hollow não encontrou a paz e também está aqui na escuridão, portanto..

         - Espera. Quer dizer que aquela coisa escura e que suga as almas tem haver com ela, estou certo? - Klaus supõe e Elijah franzi o cenho pensativo.

        - Touché. E eu sei onde ela está!

        - Espera. - Elijah interrompe. - Como você sabe de tudo isso se você morreu como uma vampira nova e sem experiência?

Camille o encara.

         - Eu andei observando vocês! Klaus sabe disso, você ainda lembra dos meus conselhos enquanto estava mofando na masmorra? Acorrentado e sozinho? - Camille diz sem tirar os olhos de Klaus.

         - Isso é verdade Niklaus? - Pergunta Elijah.

Klaus balança a cabeça em positivo mas pensativo.

          - Eu sei onde ela está, podemos usar a magia que emana dela para sairmos daqui. Me sigam.

Camille então com sua luz segue andando em um caminho escolhido, Klaus e Elijah se entreolham e resolvem segui-la.

                            (...................)

Uma batida na porta é ouvida.

        - Entre! - Francine libera a entrada. E um rosto sereno surgi.

        - Você está chateada com o que houve? - Caroline pergunta.

        - Chateada não seria a palavra, e sim, decepcionada comigo mesma.- Caroline se aproxima.

        - Isso não foi culpa sua! Davina odeia o Klaus, não teria como adivinhar que ela viria aqui de repente e estragaria tudo. - Caroline diz calmamente.

Francine continuava de cabeça baixa folheando manuscritos antigos.

          - Em 1920, uma bruxa muito antiga havia ressuscitado uma criança, seus métodos eram de pura magia negra africana. Foi a primeira vez que foi usada, o sacrifício de um corvo foi usado para isso. - Francine conta.

          - E você acha que poderia usar essa magia? Aliás, você sabe? - Caroline pergunta.

         - Sim, o problema é que a criança não voltou como ela mesma - Francine finaliza paralisando o olhar deixando Caroline pensativa.