Francine, Rebekah,Hope e Caroline estavam estáticas sem entender o porquê Freya havia mudado de ideia.

    - Freya, se for algum tipo de brincadeira, não tem graça. - Rebekah diz.

Freya á encara muito séria:

    - Eu gostaria que fosse, mas não é! 

Hope dá um pequeno passo em direção a tia.

    - Tia? Porque mudou de idéia?

Com olhos meio lacrimejados Freya responde ao olhar de Hope.

    - Querida! Eu sinto muito, mas não podemos fazer isso, será algo que fugira das regras e que terá consequências devastadoras!

Francine ao ouvi-la se aproxima:

    - Eu assumo todos os riscos que vierem. - diz em total confiança.

    - Admiro sua força de vontade mas, você assumirá o risco até o fim do mundo? - Freya rebate.

Rebekah bufa:

    - Irmã, que erva você andou cheirando e bebendo? - Freya a olha subindo uma das sobrancelhas. - Sério, já falaram um monte de coisas dos mikaelson, "os temiveis", "os imorais", os assassinos", mas destruidor de mundo já é um exagero você não acha? - Rebekah finaliza e Freya suspira.

    - Não é nenhuma brincadeira ou piração, Klaus e Elijah estão na escuridão, o mau os rodeia por lá, e as chances dessa escuridão ter tomado os dois são de oitenta por cento! - Freya diz em meio a gestos.

Francine se aproxima tocando o em seu ombro.

    - Querida Freya, eu não passei anos estudando no Egito manipulando estudiosos e especialistas para nada, eu sei dos riscos que é trazer alguém do outro lado. Vou pedir que você confie em mim e nas minha habilidades como confio em vocês, a família dele.

Freya a encara com olhos marejados prestando atenção em cada palavra, depois olha de Francine a Rebekah até parar  o olhar em Hope. Freya então solta um suspiro longo e decide.

    - Ok! Vamos trazer nossos irmãos! - Hope se aproxima e dá um abraço forte em Freya, enquanto Rebekah também se aproxima abraçando as duas, enquanto Caroline e Francine ficam uma do lado da outra assistindo as mikaelson com sorriso ao rosto.

    - Nós temos que comemorar! Vou trazer um champanhe no pub aqui perto e já volto.- Rebekah se empolga saindo em velocidade.

Logo após a saída da original um som de carro é ouvido, Hope sai até a porta para ver quem era, uma mulher sai do carro.

    - Bonnie! Você venho! - Hope diz animada.

    - Sim, eu vim! - responde a Bennet com um sorriso pequeno.

    - Essa que é a Bonnie? Oi! Meu nome é Freya! - diz Freya se aproximando e estendendo a mão.

    - Prazer! Eu não sabia que  Klaus tinha outra irmã original. - diz Bennet.

    - É, eu andei muito tempo sumida, é uma longa história! - ambas riem. - E esse rapaz ali atrás é seu companheiro? - Bonnie olha para trás e Hope também olha sem ver nada.

    - Parece que sou a única que não consegue vê-lo. - Hope diz

    - Como assim não consegue vê-lo ele está bem ali! - insiste Freya.

    - Na verdade era só eu que deveria vê-lo, mas notei que bruxas com sensibilidade sobrenatural também conseguem enxergá-lo. - Bonnie diz olhando para trás acenando para o amado que a responde com outro aceno.

    - Interessante, então ele não está… - Freya tenta dizer.

    - Não, não está, mas meu desejo é tanto que ele esteja vivo que agora sua alma me acompanha. - Bonnie diz com um pequeno sorriso.

Logo em seguida Rebekah chega com duas garrafas de champanhe.

    - Cheguei!! Bora beber!! 

                      …………………..

Após algumas horas as mulheres estavam reunidas bebendo e jogando conversa fora, Caroline com um copo se afasta do pequeno grupo e senta ao pé de uma escadaria degustando sua bebida, ao vê-la Francine também se afasta e se senta ao lado da loira vampira.

    - Está pensando nele? - pergunta de pronto, Caroline dá um pequeno riso.

    - Eu estou sempre pensando nele. Mas antes era de saudade, agora é de esperança. - diz bebendo mais um gole de bebida.

   - Você me lembra alguém em que Klaus também se apaixonou. Uma mulher loira, de 1920, em uma das grandes festas que os Mikaelson faziam naquela época. - relata Francine olhando para o nada, relembrando.

    - Ele sempre teve uma queda por loiras, não é? - diz Caroline torcendo o nariz.

    - Klaus já amou vários tipos de mulheres, ele sempre foi bonito, sempre foi um 'Gentleman",atraia todo tipo de mulher, mas ele sempre procurou uma rainha. Mas, posso dizer que nisso ele nunca teve sucesso! - Caroline ouvia tudo com muita atenção.

    - Acho que sua fama de mau não o ajudava muito. Mas, me conte mais sobre essa loira parecida comigo! - Caroline apoia a cabeça sobre a mão encarando Francine que rir.

                            (........)

New Orleans 1920.

Era uma noite agradável, muitos convidados se faziam  presentes, era mais uma festa dos Mikaelson. Pessoas bem trajadas da alta sociedade e bebidas das mais caras eram oferecidas.

Klaus e Elijah Mikaelson observavam do alto os convidados vendo qual seria a melhor refeição da noite, é claro. Francine Lavour entrava com seu vestido preto com brilhos, estava deslumbrante. Klaus a nota e pede licença para o irmão e logo desce a escada, pega dois copos de bebida da bandeja do garçom e se aproxima da morena.

    - Francine, que honra tê-la por aqui! 

    - Imagina se eu não iria aceitar o convite do rei Klaus. - ela diz piscando.

Klaus dá um sorriso divertido.

    - Só me falta a coroa! O resto eu já tenho. 

    - Esqueceu que você precisa de uma rainha. - pisca Francine.

    - É.. ainda não encontrei alguém que amolecesse esse coração híbrido. - Klaus diz levantando as sobrancelhas.

Francine rir meio de lado levantando a taça em cumprimento. Klaus responde ao cumprimento encostando a taça na de Francine, em seguida os dois dão um trago na bebida.

Logo na entrada uma loira até então desconhecida entra no local, Klaus a nota sem conseguir tirar o olho dela, ela estava com vestido da época de cor branco, seus cabelos eram curtos estilo chanel, bem penteados dando forma ao seu rosto.

Francine olha em direção ao motivo da paralisia de Klaus e observa a loira bem trajada. Klaus então pede licença a Francine e vai em direção a moça recém chegada.

Ao se aproximar ela o nota dando um belo sorriso e levanta a mão para que ele o beije.

    - Klaus Mikaelson, finalmente irei conhecê-lo pessoalmente. - diz com um grande sorriso.

     - Estou vendo que meu nome já é conhecido! E qual o seu minha querida? 

    - Oh, sim, meu nome é Juliet Maximof vim da Rússia só para conhecê-lo! 

Klaus dá um sorriso de boca fechada.

     - Rússia? Eu estive por lá há alguns anos, é um lugar muito gelado mas as mulheres são quentes! - pisca o híbrido.

Juliet rir pondo a mão sobre a boca.

    - Você não é nada reservado senhor Klaus.

    - Você ainda não viu nada meu amor! Ah, me chame só de Klaus, por favor, sente-se essa mesa é sua. - Klaus puxa a cadeira e a loira com um aceno se senta.

    - Querida, me dê um minuto e eu me juntarei a você logo. - Klaus diz se retirando.

Francine ao ver toda cena, resolve se aproximar de Juliet.

    - Parece que você arrematou aquele coração de pedra! - Francine diz se sentando à mesa e a loira franze o cenho sem entender.

    - Oi? Do que você está falando? Aliás, quem é você?

    - Sou amiga e confidente do belo homem que você conversou, e espero que você não o decepcione ou serei obrigada a não ser muito gentil como estou sendo agora!

A loira continua com o cenho franzido fazendo cara de nojo.

     - Você é louca? - diz balançando a cabeça em negação.

Juliet dá uma fuçada em sua bolsa e tira um cigarro de bastão o acendendo  em seguida. Um garçom se aproxima da mesa e oferece a bebida a dama, logo Klaus ressurge pegando uma outra taça de bebida.

     - Bom, espero que se divirtam! - a morena diz dando uma piscadela a Klaus que acena de volta com a taça.

     - Essa sua amiga é estranha! 

    - Francine? - Klaus dá uma gargalhada. - Ela só é fiel a mim.

    - Ah, tipo uma cachorrinha? - rir Juliet.

    - Ah, eu não diria isso, Francine é um pouco temperamental! - os dois riem.

De repente, um grupo de homens com feições estranhas, sobretudo e chapéu , entram pela porta principal anunciando a quem vieram.

    - Onde está Klaus Mikaelson?