Freya,Francine e Rebekah se aproximam da porta principal da escola Salvatore, os sons são ouvidos ainda mais próximos. Rebekah com as mãos aos ouvidos se sentia incomodada.

      - Mas que droga de murmúrios.

Francine a encara.

     - Os dialetos estão ainda mais altos.

De repente tudo fica em silêncio, os murmúrios haviam cessado, as mulheres se entre olham sem entender.

       - O barulho acabou, está um silêncio constrangedor. - Francine diz.

       - O que estamos esperando? Vamos entrar. - Rebekah diz dando um chute na porta da escola.

Freya a olha.

      - Sabe que você vai ter que pagar o estrago, né? Dava para abrir com magia.

      - Você demorou para me dizer isso. - Rebekah faz uma careta e logo adentra o local chamando por Hope.

      - Não sei se é uma boa ideia entrar fazendo esse barulho todo. - avisa Freya.

Rebekah continua gritando por Hope dentro do salão, o silêncio permanecia. Em seguida algo acontece e Rebekah é jogada para longe, em seguida Freya também é empurrada caindo a alguns metros. Francine ergue as mãos e usa uma palavra mágica paralisando alguém que estava prestes a se aproximar. Era Hope com a boca totalmente ensanguentada.

Rebekah se recupera e se aproxima das duas.

      - Hope? Sou eu a tia Rebekah. O que houve com você?

Hope a encara com seu sorriso meio diabólico.

De repente Francine e Rebekah são lançadas na parede, logo as duas são colocadas de joelho e gritam pela dor agora infligida pelas bruxas de Arkibar.

       - Minhas convidadas, sejam bem vindas! Hope agora está em transformação e em uma versão mil vezes melhorada.

Rebekah tenta falar.

        - Quem diabos é você? O que você fez?

Arkibar a olha com desdém alisando a pequena barba.

       - Acredito que seu querido irmão falecido não nos apresentou. Meu nome é Arkibar III descendente do grande Faraó Egípcio Arkimed. Primeiro vampiro da linhagem,achou que só vocês eram os primeiros?

Arkibar dá uma longa gargalhada se aproximando de Francine.

       - Você, eu lembro de você, a cachorrinha herege de Klaus, está cada vez mais bonita minha lady.

       - Eu não sou sua. E quando eu me soltar daqui você vai ver.

Arkibar rir.

       - Oh minha cara, você ainda guarda mágoas. Klaus se foi arranje outro para se apoiar, pode entrar no meu time, que aliás, é um dos mais fortes nesta era atual. Veja? Agora tenho uma tribida...

Arkibar é interrompido por uma dor laçante e logo se ajoelha colocando as mãos sobre a cabeça com dor. Freya havia se recuperado e estava proferindo palavras mágicas apontando a mão para Arkibar. Hope tenta avançar em sua direção, mas Freya consegue lhe causar dor fazendo a tribida se ajoelhar.

Um grupo de bruxos surge atrás de Freya no corredor em que estava, ela nota a presença deles dando uma pequena olhada para trás ainda proferindo as palavras mágicas, duas bruxas continuam segurando Francine e Rebekah enquanto as outras se aproximam pela frente.

Freya se preocupa porque estava totalmente cercada, mas uma ideia lhe atingi, a única até o momento. Ela aponta as duas mãos para a janela e usa uma palavra mágica e todas as janelas do local se quebram em pedaços, Freya corre e se joga pela janela até cair do lado de fora no gramado.

Sentindo dores em todo o corpo, um filete de sangue escorre pela sua testa, ela se levanta com dificuldade e corre em direção a estrada se mantendo longe da escola. Freya passa da calçada quando de repente um carro freia bruscamente e alguém coloca a cabeça para fora da janela do carro.

       - Precisa de ajuda?

Freya olha com dificuldade e reconhece a pessoa que oferece ajuda.

        - Bonnie?

Bonnie olha em direção a escola.

       - Entra e me explica no caminho.

Freya não pensa duas vezes e entra no carro da Bonnie e as duas seguem em velocidade para fora dali.

                       (....................)

Em New Orleans..

Klaus morde o próprio pulso e oferece a Stefan que o olha meio desconfiado.

        - O que foi? - Klaus pergunta.

        - E que antigamente você jamais faria isso se não tivesse algo em troca. - Stefan diz de pronto.

        - As coisas mudaram meu querido. Vai, bebe logo antes que eu mude de ideia.

Stefan então aceita o sangue curativo de Klaus e bebe do seu pulso. Camille envergonhada, limpa a boca com as costas da mão.

        - Olha, Stefan, né? Me desculpe, o cheiro do seu sangue é muito bom e faz um tempo que não vejo sangue. - Camille se ajoelha olhando para Stefan.

       - Deve ser herança da magia da reconstrução, algo intensificou o sangue dele o deixando mais… apetitoso.

Stefan se levanta com a mão ao pescoço analisando se a mordida sarou.

        - É? E o que faço agora? Viro vegano? Talvez deixe o sangue mais sem graça para vocês. -Stefan ironiza.

Elijah dá um pequeno riso.

        - Agora você vai me explicar. O que venho fazer aqui? - Klaus pergunta.

       - Bom, eu fui até a casa dos Saltmanz e Caroline me recebeu..

Klaus congela o olhar em Stefan.

       - O quê? O que você foi fazer na casa de Caroline? - pergunta meio ríspido.

       - Sossega lobinho. Eu fui só saber sobre você, se a sua amiga bruxa, a Francine, havia conseguido trazê-lo de volta. Até que Caroline falou que você já estava de volta, pelo jeito ela conseguiu mesmo, olha vocês aqui. - Stefan rir apertando o ombro de Klaus.

        - Hum! Na verdade não foi ela, aliás não sabemos como de repente acordamos em Mystic Falls. Francine precisa me dizer, mas aqui está um verdadeiro deserto. Freya sumiu, Rebekah sumiu. E nós estamos sem celular, ou seja, sem comunicação.

Stefan coloca a mão no bolso e retira o seu celular.

         - Bom, parece que minha visita vai ser útil, liga pra elas. - com o celular na mão estendida, Klaus o encara e dá um pequeno riso.

Pega o celular da mão de Stefan e faz a primeira ligação a sua irmã Rebekah. Emocionado Klaus ouve o numero chamar mas ninguém atende. Camille estava sentada sobre a escrivaninha e Elijah olhando pela janela para fora com as mãos no bolso da calça social.

Klaus lamenta que Rebekah não tenha atendido.

       - Será que ela trocou de número? - ele se pergunta.

Disca mais uma vez mas agora liga pra sua outra irmã, Freya. Do outro lado se ouve chamar.

        - Alô?

Uma voz é ouvida, a voz de Freya. Klaus fica emocionado ao ouvir a voz da irmã e não consegue dizer nada.

        - Alô?? - ela diz novamente.

       - Freya? - um silêncio profundo é ouvido do outro lado.

Após alguns segundos que pareciam horas, Freya resolve responder.

        - Klaus? É você mesmo? Como?

        - Depois falamos sobre isso, a onde você, Rebekah e Hope estão?

Freya fica mais uns minutos em silêncio.

       - Klaus, teve um grande problema com Hope.

Klaus fica ansioso e bufa ao telefone. Elijah escuta saindo de perto da janela e se vira em direção a Klaus. Camille também observava tudo e Stefan se mantinha encostado à parede.

       - O que houve com ela Freya? Diga logo.

      - Olha, você precisa vir para Mystic Falls, aqui eu explico tudo, por telefone é complicado, e traga toda a ajuda possível. Muito bom ouvir sua voz novamente irmão.

       - Freya?? - o telefone é desligado - Freya?

Elijah se aproxima de Klaus e coloca a mão sobre seu ombro.

        - Vamos voltar para Mystic falls, acredito que não é só Hope que está com problemas.

Klaus concente de cabeça baixa, se volta para Stefan lhe entregando o aparelho.

       - Você vem?

Stefan o olha transferindo logo depois o olhar para Camille e Elijah.

        - Ela não vai mais lhe atacar. - Klaus observar.

        - É, fique tranquilo. - a loira diz sem jeito.

Stefan volta o olhar para Klaus.

       - Depois que voltei a vida percebi que tudo ficou sem sentido, agora eu quero me sentir útil em algo.

Klaus sobe uma sobrancelha.

        - Um estripador agora seria bem útil.

        - Niklaus! - Elijah o repreende.

       - Quê? Eu estou brincando.

Stefan rir e Klaus lhe toca o ombro e os três se dirigem para o salão principal do quartel. Até que Klaus paralisa em meio a escada ao ver mais uma figura conhecida.

       - Vincent? - Klaus diz em surpresa

       - Ora, ora, não é que Freya falou a verdade. Os irmãos Mikaelson estão de volta.