As geminis, Doutor Alaric e Caroline se preparavam para voltar a Mystic Falls enquanto Francine os acompanhava até o lado de fora de sua casa.

         - Hope você irá ficar? - Josie pergunta.

         - Sim, vou continuar dando suporte por aqui, ainda preciso saber se meu pai continua onde está. 

Josie concente e dá-lhe um abraço apertado. Enquanto isso Caroline se despedia de Bonnie e Francine.

        - Bom, qualquer coisa que descobrir sobre o Klaus ou se precisar de alguma ajuda seja lá qual for, me telefona, ok? 

       - Pode deixar, eu sei que você vai querer ser a primeira a ser noticiada. - Francine pisca a loira e a mesma rir e lhe abraça.

Caroline então se vira para Bonnie que estava encostada ao batente da porta.

       - Bonnie, espero que consiga trazer Enzo de volta, estarei torcendo por vocês. 

       - Eu também espero, obrigada amiga. - ambas se abraçam forte e Caroline se retira indo em direção ao carro da família Saltzman.

Rebekah chega quando o carro dá meia volta indo embora.

       - Ué a loira e a família bruxa já foram embora? - pergunta para as três.

       - E você, tia onde esteve? - Hope pergunta olhando para as mãos da loira.

       - Ah, eu trouxe algumas coisas para vocês comerem e bebidas, por minha conta. - Beka dá um risinho.

        - Não achei que a irmã original era tão gentil. - Francine diz pegando a sacola.

        - Não se acostume. - Diz divertida. - Lembra? Do nosso último baile dos anos 20? Quando foi eu você é Marcel? Bebemos tanto que os nossos sangues viraram álcool.

        - Como esquecer? Logo depois estávamos espremendo alguns pulsos nos copos, foi uma noite de farra. - Francine se recorda.

        - Um brinde aos tempos que não voltam mais! - Rebekah diz abrindo a garrafa e pondo  ao ar e em seguida a ingere de uma única vez.

       - Eu não posso comemorar ainda, tenho que descobrir o que houve com Klaus e Elijah. - Francine se afasta.

Rebekah a observa e vai atrás.

       - E quem disse que isso é uma comemoração? É só um leve momento de descontração e você está precisando disso. 

Francine balança a cabeça em negativo e começa a folhear os seus manuscritos. Bonnie se aproxima acariciando seus próprios braços em um sinal de nervosismo.

       - Bom, eu preciso voltar para minha casa, já estou tempo demais por aqui. 

Francine se vira em direção a Bonnie.

       - Agradeço por você ter nos ajudado, eu prometo que irei fazer de tudo para trazer de volta o seu querido amado. 

Bonnie torce a boca fazendo sinal de positivo com a cabeça e logo depois se vira para Hope se despedindo.

       - Espero que seu pai e seu tio estejam bem, seja lá onde estiverem. 

Hope rir e lhe dá um abraço caloroso, Bonnie estranha todo o carinho vindo da filha do temido Klaus Mikaelson. Ela apenas ri de volta e sem dizer mais nada, sai pela porta da frente.

        - Essa aí é estranha. - Rebekah diz ao ver a Bennet indo embora.

        - Ela perdeu o grande amor  de forma cruel e covarde na frente dela, é claro que ela vai ficar relutante. - Francine diz.

        - Eu também já perdi vários amores de formas similares pelo meu irmão, que achava que ninguém era bom para mim. - Rebekah torce o cenho dando mais um gole de bebida.

Hope e Francine se entre olham ambas pensando algo dos dizeres da loira. Francine ao ver a original falando do Klaus, se lembra que teria que rever seus manuscritos e encontrar algo que possa usar para localizar as almas dos irmãos e da recente conhecida Camille.

Ao chegar perto da estante nota algo, os frascos que continham as cinzas de Klaus e Elijah haviam sumido, os frascos estavam totalmente vazios. Francine arregala os olhos e com os frascos nas mãos questiona.

        - O que diabos aconteceu aqui? Cadê as cinzas? 

Hope e Rebekah a olham ao mesmo tempo e ficam de boca aberta admiradas.

        - Não. E agora? Sem as cinzas.. Como vamos trazer eles.. - os olhos de Hope lacrimejam.

Francine balança a cabeça em negação.

       - Eu não sei, não sei o que houve. 

       - Será que Davina tem algo a ver com isso? - Hope diz.

Rebekah também se admira.

       - Davina já chegou querendo matar o corpo receptor, Não deu tempo dela eliminar o conteúdo dos frascos.

Francine começa a andar de um lado ao outro tentando pensar no que havia acontecido e se a Hollow estaria por trás disso.

                (…………………………)

( flash back on)

New Orleans 1915

Francine estava sentada em uma mesa de bar onde aguardava pelo Klaus Mikealson, mais uma vez os dois iriam enfrentar um inimigo, alguém cujo se dizia o novo rei, um vampiro antigo dos tempos egípcios. Quem disse que no egito não existiam vampiros está por fora da natureza vampírica, esse é um vampiro que viu faraós caírem pelas pragas do egito, e ele, foi o único que sobreviveu a isso.

Klaus chega já notando Francine sentada à mesa do fundo, ele se aproxima e se senta na cadeira à sua frente.

         - Você demorou. Ele já está no terceiro pescoço. - Francine cogita observando o egipcio.

        - E quem liga? Deixe ele aproveitar enquanto ainda pode. - Klaus dá um gole na bebida a mesa. - Mas que droga de bebida é essa Francine?

Klaus pergunta encarando a mulher com olhar baixo.

        - Ora, é uma bebida barata, minha grana está pouca, não posso esbanjar. - diz e Klaus desdenha.

       - Mas você é uma herege poderosa  com poderes, você só está sem grana porque quer. - Klaus diz despejando o resto da bebida ao chão e em seguida chama a bartender.

Ele coloca uma nota em sua mão e pede a melhor bebida do local. Após a moça sair ele volta a olhar a Francine prestando atenção ao seu vestido cor vinho púrpura de brilhos.

         - Você está muito chamativa, lembra que eu pedi discrição? 

Francine toma mais um gole da bebida que restou em seu copo  e volta a encará-lo.

        - Se vestir como uma prostituta de luxo numa espelunca como essa chama bem menos atenção, acredite. 

        - Espero que você esteja certa minha cara porque não vou admitir erros. 

Francine o escuta sem tirar os olhos do inimigo.

         - Não se preocupe. Veja, parece que nosso alvo está se movendo. 

Klaus se vira para dar uma olhada, o egípcio estava satisfeito e junto com seus capangas saem pela porta da frente rindo em alto e bom som. Klaus volta a olhar para Francine e com aceno de cabeça os dois se levantam e seguem o rumo do inimigo.

As ruas estavam escuras, naquela noite não havia festa, poucas pessoas andavam pelos becos.  Os dois seguem pela escuridão seguindo o egípcio que ria ainda mais alto. De repente ele para de rir e para de andar.

         - Ora, ora, ora, mas o que temos aqui? - ele diz dando meia volta e olhando por cima da cabeça de seus comparsas. - Sr. Klaus Mikaelson esse seu cheiro de cachorro molhado eu sinto de longe.

Klaus faz um barulho com a boca e sai de seu esconderijo até o meio da rua e rir com a piada.

        - Pelo jeito seu bom humor o precede, Sr… Arkibar, mas o seu faro não está dos melhores. 

Francine rir sem tirar os olhos do homem que andava em meio aos seus comparsas.

        - Sabe, isso pouco me importa, porque você será chutado de seu trono em breve, mas podemos ainda fazer um acordo? Que tal? - ele diz cruzando as mãos em frente ao corpo.

Klaus dá um pequeno riso debochado.

         - Você quer barganhar comigo? O que seria? Meu reinado em troca de um lugar ao lado do Deus Rá? Não, eu prefiro o lugar em que estou, e você, não é bem vindo! - Seus olhos azuis acinzentados dão lugar a cores amarelas ativando seu lado lobo.

Francine continua a observar do seu esconderijo.

         - Olha só, o cachorrinho está bravo. - Arkibar ativa seus olhos de cor vermelho e veias aparecem totalmente predoberantes.

Klaus rir mostrando as presas.

         - Você acha mesmo que é páreo para mim? Pequeno Faraó?

        - Vamos por a prova. - Arkibar diz.

Continua……..

(Flash back off)