☀ 22

Nancy Carter

Após esse final de semana maravilhoso, as provas se tornaram próximas assim que a maldita segunda-feira chegou. Ah, e o campeonato de basquete lá no ginásio da escola também.

E o atraso de escrever o meu diário está incluso.

Eighteen til I die! — Faço esforço para abrir os meus olhos e vejo o Brian na escrivaninha olhando pra mim enquanto ouvia o meu CD autografado. — Bom dia, minha estrela brilhante.

— Bom dia... que horas são? — Indago coçando a minha cabeça.

— São sete e quinze. — Respondeu olhando para o relógio. — Se arrume e pegue um bom casaco que está muito frio lá fora.

— O inverno tá chegando. — Olho para janela vendo uns vizinhos tirando a neve da calçada. — Espero que o Nick leva aquele chocolate quente pra mim.

— Vai congelar no meio do caminho. — Disse com um sorriso no rosto. — Vai se atrasar mais ainda falando comigo.

Me levanto e vou até o guarda roupa para pegar a minha calça e uma camisa minha de manga longa. Tomei um rápido banho e saí atrás de minhas botas e o meu casaco de inverno.

— Olha só quem já está pronta! — AJ estava na bancada comendo uma torrada. — Torrada ou panquecas?

— Uma torrada já tá bom. — Digo me sentando ao seu lado. — Que milagre é esse que está aqui às sete e vinte e cinco?

— Sei lá, deu vontade de tomar o café da manhã aqui. — Sorriu ironicamente e abocanhou tirando um pedaço da sua torrada.

— É, acaba com tudo o que for comida. — Brian se levanta deixando os seus pratos na pia, as lavando em seguida. — Tá comendo tanto, AJ... vai hibernar, é?

— Queria, mas acho isso um pouco impossível. Hoje tenho aula de matemática e não posso perder.

— Coragem. — Murmuro antes de ingerir o meu suco de maçã.

— Até parece! Aposto que ainda não se decidiu no quê vai graduar.

— Engenharia química, minha cara.

— Acho que só eu quem vai fazer letras. — O loiro disse fazendo um biquinho.

— Howie tá pensando ainda e Nick vai fazer artes, ué. — Digo admirando o mesmo.

Brian começou a me encarar de volta, deixando o nosso pobre amigo constrangido. Mas nossa, não tem como parar de olhar para essa coisa linda, meu Deus, acho que ele só pode ser uma ilusão minha porquê isso não existe não.

— Eu sei que momento desses é lindo, maaaaassss, nós temos escola, né? Então, vamos pra escola?

— Estraga prazeres. — Thomas retruca causando boas risadas do McLean.

Nós três chegamos na escola minutos antes do sinal tocar. Eu corri diretamente para a biblioteca assistir a aula do Kevin.

— Oi, Nancy. Bom dia. — O mais velho acena com um sorriso simples no rosto. — Tá um pouco atrasada, sabia?

— É, eu demorei para me levantar. — Ri sem graça. — Tá aqui o meu trabalho.

Entrego um conjunto de papéis para o moreno e ele começa a corrigir, utilizando uma caneta vermelha que aparenta ser aquelas que não estouram na sua mão no momento necessário.

— Tá de parabéns. — Sorriu dando a pontuação na capa do meu trabalho. — Nota seis.

— Ué, você não disse que valia oito?! — Howie, indignado com o Kevin, cruza os braços incrédulo.

— Foi só uma piada ruim. — Nego com a cabeça. — Eu sei, não sou engraçado.

— E nem faça esforço para fazer graça. — Dorough respondeu folheando o seu livro de geografia. — Porque você é péssimo, Kev.

Howie anda muito tagarela desde ontem quando fomos dar uma volta no Central Park. Algo de errado não está certo no meu amigo latino.

— Tá bom, Howie. — O repreendo deixando a minha voz baixa.

— Tudo bem, o Howie tem razão. — Kevin disse tranquilamente olhando pra mim com simplicidade. — Às vezes sou muito…

— Repreensível? Porque quando as coisas realmente têm graça, você destrói.

— Com licença, Kevin. — Me levanto e puxo o Howie para fora da biblioteca. — Howie, no que está dando em você?!

— Ora essa, eu não sei! — Disse passando as suas mãos sobre o seu rosto. — Eu nunca estive assim antes, Nancy.

Espera um minuto.

Ele não estava assim no sábado.

— Howie, você tá nervoso! — Afirmo ficando agitada. — Pela Nath!

— Nath?! — Engoliu seco, ficando um tanto corado. — Por que a Nath?

— Howie, pode falar pra mim.  — Seguro em seu ombro. — Não precisa ficar desse jeito, tímido do nada. Eu acredito em você.

Ele assentiu olhando para o chão, apertando as suas mãos e suando levemente.

— No sábado, eu e a Nath demos uma volta e descobrimos que somos vizinhos. Aí tudo bem, Nancy.
— Ele tá ficando mais vermelho. — Mas o que aconteceu depois que descobrimos isso… foi tão surreal, sabe? Eu não imaginaria que algo assim aconteceria comigo.

— O que houve? — Cruzo os meus braços completamente curiosa.

— Ela me beijou. — Disse como sussurro. — E que beijo, Nancy! Eu amei isso e nossa, só de lembrar…

— Só de lembrar o quê, Howie? — Era o Brian. Sério e de braços cruzados. — Isso foi o que aconteceu na noite de sábado?

Ele começou a interpretar errado de novo. Oh droga!

— Sim, Brian. Foi no sábado. — O latino respondeu assentindo com um sorriso no rosto. — Por que?

— Por que?! — O loiro ficou incrédulo. — Cara, eu achei que isso era só coisa minha, mas estou enganado!

Howie não entendeu muito o recado após o outro sair para o jardim da escola, e assim fui atrás dele para esclarecer tudo.

O Littrell estava lá no banco com o rosto coberto pelas suas mãos e a sua respiração estava ficando acelerada.

— Brian? — Me sento do teu lado, tocando em seu ombro. — Você se enganou. O Howie gosta de outra pessoa.

— Jura?! Parece que tá jogando na minha cara o tempo todo que eu sou um idiota! — Retrucou olhando pra mim mais sério ainda. — Não é a primeira vez que vejo vocês dois juntos!

— Brian, o Howie não fez nada demais! — Rebato na tentativa de convencê-lo. — Ele tava me contando o que aconteceu depois da pizza com a Nath, ele está apaixonado pela Nath.

— Não, não tá. Eu sei disso. Eu vi. — Negou mais uma vez, enxugando o seu rosto. — Nancy, eu esperava mais de você.

— Ah, é mesmo?! — Me levanto já sentindo a minha paciência diminuir aos poucos. — Eu acho que EU deveria estar falando isso! Poxa, você é muito teimoso!

— Sabe por quê?! — Ele apontou o dedo pra mim.

Fez merda agora. Ah se fez.

— Porquê eu sempre fui o seu problema e o Howie não! Eu vi quando eu tava voltando do hospital vocês abraçados bem sorridentes, sabia disso?

— Ah, só porque eu sou amiga dele não posso abraçar?! Quantas vezes eu já falei de ter visto a Sophia aproveitando da sopa que você dava?! — Retruco, sinto que estou vermelha de raiva. — Se não confia totalmente em mim, por que cedeu o seu quarto para eu dormir com você?

Dou meia volta e vou andando de volta para o lado de dentro, vou para a biblioteca e pego as minhas coisas, a caminho para a aula de química.

Como o AJ trocou o seu horário com o horário da Hellie, a mesma sentou do meu lado com um enorme sorriso no rosto, mas a sua expressão sumiu ao meu ver.

— Amiga, o que foi?

— O Howie tá afim da Nath e o Brian pensou que era comigo. — Resumo tudo para a latina.

— Caraca! — Disse espantada. — Eu sei que ele é um pouco ciumento com as coisas, mas não imaginaria que seria assim com você. Discutiram?

— Sim.

— Na hora do almoço ou mais tarde vai querer se desculpar, ele não resiste ficar longe de você.

Após eu ter ouvido a sua última frase, algo veio na minha cabeça. No bolso menor da bolsa que eu carreguei o meu livro havia uma carta da escola e nem sequer li ainda. Parecia que tinha algo haver com faculdade, nem sei como aquilo apareceu na minha bolsa.

— Nancy Carter? — Olho para a professora e levanto a minha mão, deixando os meus pensamentos de lado. — Qual é o nome da mudança de estado quando despejamos o gelo seco em um copo d'água?

— Sublimação. O gelo estava em estado sólido e rapidamente chegou em seu estado de vapor, se tornando um gás em seguida. — Respondo sem ter prestado atenção na pergunta.

— Parabéns, Nancy.

— Nancy, precisa estar calma. O meu primo pode falar com ele, explicar tudo e assim se resolve.

Assinto e fico buscando por algo surgir na minha mente, eu preciso fazer algo.

Até que uma lâmpada iluminada surgiu do lado esquerdo da minha cabeça.

— Temos que juntar a Nath e o Howie. Mas nós vamos precisar do Nick ou da Debby, já que ela é da academia.

Helena ficou sem reação, só de boquiaberta com a minha rapidez.

— Nancy, respira primeiro! — Riu. — Bem, daqui a pouco é o pequeno intervalo e o almoço, vamos ter tempo para encontrar a Debby e o Nick.

Todavia, quando estávamos a caminho para a academia, o auto falante do diretor começou a tocar e ordenou para todos os terceiros anos fossem para qualquer sala. Nós da gangue e Brian, acabamos ficando no mesmo lugar esperando por algo. Minutos depois, a vice diretora e professora do clube de debate apareceu na classe com uns papéis e um saco em suas mãos magras e sedentas de um bom hidratante.

— Bom dia, terceiros anos. O diretor teve uma brilhante ideia de fazer uma simulação.

— Ai… que… saco. — AJ revira os olhos.

— É uma simulação de casamento e eu vou sortear os casais do terceiro A e B que estão aqui. — Sorriu e começou a sacudir o saco cheio de papel dentro. — Helena Dorough e… Arnold Taylor.

Era um rapaz de cabelos castanhos dos olhos claros, aliás, o mesmo garoto que puxou ela para dançar.

— Winona Daniels e Alexander McLean. — AJ negou com a cabeça e se juntou com a garota que é uma das patricinhas da escola. — Nancy Carter e Howard Dorough.

Oh droga! Literalmente oh droga!

O latino olhou pra mim dizendo desculpas e assenti, sentindo o olhar do Brian atrás de mim me queimar.

Após vários e vários pares, o momento mais inesperado chegou e eu fiquei exclusivamente possessa com isso.

— Sophia Dogder e Brian Littrell. Já com todos os casais formados, vocês vão ter a missão de faz de conta. A partir do almoço e nada de grupos no refeitório.

O sinal tocou e todo mundo saiu.

— Hey, Carter. & Me viro e era a nojenta que quero tanto estrangular esse pescoço carregado de veneno.
— Fique sabendo que o seu namoradinho será milhões de vezes mais amado do que qualquer nerdzinha convencida de que tem beleza! — Ela sai rindo em desdém.

— Ah, como eu vou—

— Calma, Nancy. — Howie segurou o meu pulso devagar. — Senão você vai ficar com as veias puladas.

Assinto e fomos andando sem rumo nenhum. Me sinto tão lixo, tão perdida agora.

É como tudo estivesse acabado de novo.

— Quer ir lanchar com a Debby e o Nick? — Indagou e olho para o mesmo. — Eu pago e também, é como o pedido de desculpas por isso ter acontecido.

— Tudo bem, Howie. — Assinto lhe dando um sorriso fraco.

Como o diretor estava lá na entrada de olho em todo mundo, resolvemos simular imediatamente. Então, o Howie pôs uma de suas mãos em volta da minha cintura e eu fiz a mesma coisa, apoiando a minha cabeça em seu ombro direito. Porém, pouco antes da gente sair, o Brian viu a cena e fechou o seu armário com força, saindo de lá completamente emburrado.

— De uma coisa eu sei, ele não gosta de perder. — Ele riu e ri junto. — E mais uma vez ele tá surtado.

— Que casal bonito. – O diretor diz lhe dando um sorriso para a gente.

Que desconforto.

Assim que saímos, nos separamos e atravessamos a avenida para acessar a lanchonete que inaugurou semana passada. Nós entramos e lá estava as três pessoas que eu estava procurando.

— Howie, Nancy! Sentem aqui! — O meu irmão acena, e eu me sento entre ele e Nath.

Howie se sentou ao lado dela, yes!

Isso tem que progredir.

— Oi, Howie.

— Olá, Nath. ¿Como estás? — Ele tá nervoso, começou a misturar os idiomas.

— ¡Estoy bien! — Respondeu fazendo o mesmo sorrir ponta a ponta.

Howie comprou um sanduíche pra mim, sabia que eu não estava sentindo tanta fome no momento. E Nick, obviamente, percebeu que havia algo de errado.

— Vocês brigaram de novo, né? — O loiro cochichou pra mim e assinto rapidamente. — Não precisa ficar assim, só dá o troco.

— Que troco, Nick?! É capaz de ser ele. — Digo olhando para o meu copo de suco de morango. — Ele vai fazer alguma coisa, eu sei disso muito bem.

A conversa do meu lado fluía bem, Muy bien. Debby contava pra mim como os seus pais reagiram com a notícia, creio que foi um momento bem legal e engraçado pelo jeito que ambos riam.

— Ele fez alguma coisa para você ficar tão vermelha de raiva? — Debby volta ao assunto e assinto.

— Ele apontou o dedo na minha cara. — Respondo e vejo o Nick beber o seu refrigerante olhando para a minha cunhada. — Eu odeio quando alguém faz isso comigo, principalmente o meu pai.

— Eu vou falar com ele na hora da saída. – Gene afirmou olhando pra mim. — Vai ficar tudo bem, pode ter certeza.

Nick Carter
Hora da saída

Eu estava no beco próximo da saída da escola, esperando o doido aparecer. A Nancy, Helena, Howie e Nath voltaram de ônibus para casa e Debby ficou do outro lado da rua de frente a lanchonete para me dar o sinal.

E assim foi dado o sinal e joguei uma nota de vinte dólares na calçada, qualquer um pega. Aí ele parou e se agachou para pegar o dinheiro e fui devagar para perto do mesmo, lhe dando um leve empurrão.

— Não adianta mesmo, né?! — Cruzo os meus braços olhando feio para o ruivo que ficou incompreendido. — Para de surtar feito um doido, foi só um mal entendido!

— Olha, Nick. Não se meta, okay?

— Brian, mais uma vez você surtou com a minha irmã! Tá doido, é?! Além dela odiar esse showzinho, odiou mais ainda por ter apontado o dedo pra ela. — Digo ele mudou a sua postura. — Ela vai te provocar até…

— Eu não tenho culpa de toda a vez que eu me encontro com ela, ela tá com o Howie!

— Howie gosta da Nath, cabeça de batata! — Sacudo o mais velho. — Nancy só tava tentando ajudar ele, seu idiota! E acho bom pedir logo desculpas, antes que ela se vingue de você.

— Eu já estava pensando em fazer isso, Nick. — Disse começando a andar.

— Eu acho é bom! — Grito.

Debby ficou do meu lado, começando a me cutucar.

— Vai deixar ele levar o seu dinheiro, Nick?

— Hey! HEY! DEVOLVE A MINHA GRANA!! — Saio correndo em direção ao Brian que começou a correr também.

Brian Littrell

Assim que cheguei em casa, sem o meu casaco do time porque o Nick levou junto com os seus queridos vinte dólares. Subi para o meu quarto e a Nancy não estava, obviamente foi para a casa dos Dorough depois da escola.

Depois que eu jantei e vesti o meu pijama xadrez, fiquei assistindo um pouco da televisão que estava passando um filme que nunca tinha visto. Até que a campanhia toca.

— Finalmente, eu já estava ficando… — Me assusto. — Sophia?!

— Oi, Brian. Eu lhe trouxe pudim! — Disse me dando um prato com a sobremesa. — É pudim de chocolate, você vai amar, meu bombomzinho.

Socorro!

— É… obrigado, Sophia. — Lhe dei um sorriso falso. — Até aman–

— Não vai me deixar entrar, Brian? — Cruzou os seus braços, frazindo a sua testa.

— Mil desculpas, mas eu estou muito cansado. — Finjo um bocejo. — Mas nós podemos nos ver amanhã, okay?

— Okay. Já que você diz… tchauzinho, meu amor. — A morena beijou o meu rosto, quase alcançando os meus lábios e foi embora.

Mas antes de eu fechar a porta, ouço uma pancada vindo do topo da escada e solto o prato com mais um susto que recebi.

— Ai! — Digo pondo a mão sobre o meu peito, vendo a Nancy um pouco abatida. — Você tava aqui?!

— Desde das cinco e quinze. — Disse entrando no corredor e ouço uma porta bater com força.

Fui buscar as coisas pra limpar o estrago que fiz e joguei tudo fora. Depois que fiz isso, percebi que o vidro do prato cortou o meu pé. Mesmo assim, fui para o meu quarto e ela não estava lá, estava no quarto de hóspedes.

— Nancy. — Bato na porta a espera de sua resposta. — Nancy, nós podemos conversar um pouco?

— Tá aberta, inteligência.

Entro no quarto e a mesma tava na janela vendo a neve cair lentamente sobre o vidro. Me sento na cama que já estava arrumada pela mesma.

— Nancy, me desculpa por aquilo lá na escola. — Digo e a loira mantinha de costas pra mim. — Eu não sabia que o Howie estava afim da Nath, é verdade. Tudo isso passou por um surto meu, desculpa.

— E aquele beijinho que aquela cachorra deu em você? — Indagou virando para me olhar. — E o… seu pé tá sangrando!

Olhei para o mesmo e dei de ombros.

— Vai ficar aí parado, é?! Venha. — Carter me puxou e fomos para o banheiro do meu quarto. — Eu pensei que tivesse aprendido a se cuidar depois da cirurgia.

Fiquei calado e observando a mesma cuidar do corte que era pequeno mas um pouco profundo, tava ardendo muito por causa do remédio. Depois Nancy fez o curativo, o deixando bem firme.

Quando a mesma ia saindo, peguei em seu pulso, te puxando e ela caiu no meu colo. Pouco antes dela se irritar comigo novamente, comecei a lhe dar um beijo intenso, onde relutava e acabou cedendo em pouco tempo, começando a entrelaçar os seus braços sobre o meu pescoço.

— Pode falar o que quiser, mas eu sei que não consegue ficar irritada por muito tempo comigo. — Acaricio o seu rosto, tirando uns fios dos seus cabelos já crescidos e deixei atrás de sua orelha, lhe dando uma leve mordida no seu lóbulo.

— Eu estou chateada com você. Você deixou a Dodger te beijar.

— Eu não deixei, foi repentino. — Retruco pegando em sua cintura. — E não foi na minha boca.

— Ah tá bom. — Revirou os olhos, saindo de cima de mim. — Boa noite.

Vou atrás da mesma e fico na porta, bloqueando a sua passagem para o quarto de hóspedes.

— Brian, deixa eu passar!

— Que pena. — Sorri de canto. — Eu jurava que você queria algo de mim.

— É claro que não, me deixa ir dormir.

— Okay, já que não vai querer um aquecimento a mais nesta noite, pode ir para aquele quarto. — Saio da porta e vou em direção para a minha cama.

Em poucos segundos, Nancy foi me abraçando por trás, passando as suas mãos sobre o meu peito. Eu me viro e pego a mesma no braço para subir em mim. Primeiramente eu fechei a porta e segundamente, isso só iria acabar bem mais tarde.

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