☀ 16
Nancy Carter
Foi uma péssima ideia, pensei. Eu pensei nisso por várias vezes no momento antes de entrar naquele quarto em que o mesmo estava completamente distraído. Eu imaginei ele muito zangado me dando fora e imaginei dele dizer um “tudo bem” com a sua gentileza e o seu sorriso carismático, mas tudo o que acontece sempre é o contrário.
Thomas simplesmente estava muito irritado com tudo e tive certeza de que eu seria a última pessoa do mundo em que ele queria ver naquela hora. Parecia irritada com a sua atitude, mas saí sentindo tudo de mim relaxar internamente de uma forma imediata. Todavia, me senti mais triste por ter ouvido “você já fez o suficiente no passado, além de destruir tudo o que eu sentia por você.” saindo de seus lábios e me observando com desprezo para mim.
Fui andando pelos corredores até chegar na recepção, onde entreguei o meu crachá de visitante e saí do hospital, entrando no carro onde Nick comia batata frita.
— Como foi, mana? — Indagou de boca cheia.
Eu não falei nada, por causa do choro que veio de vez e sentindo um nó na minha garganta.
— Nancy, tenha calma. — O loiro deixou o pacote de batatas em cima do porta luvas e ficou olhando pra mim. — Ele foi rude contigo?
Assinto tentando enxugar as minhas lágrimas teimosas. Comecei a soluçar e o meu irmão deu o seu ombro, me abraçando apertado logo em seguida.
— Eu ainda o amo muito, Nick. — Digo ainda soluçando. — Mas eu sei de que ele não me quer de volta.
— Nancy, o Brian só pode estar com sentimentos negativos a flor da pele. Eu sei de que ele nunca seria assim com alguém e—
— Ele foi assim com todo mundo que viu ele hoje, Gene! — Retruco o empurrando. — E-eu nem imaginaria que o Brian seria tão ruim comigo como foi hoje, você não tem ideia do quanto as palavras que ele disse me matava por dentro!
Nick ficou olhando pra mim chateado e pôs o cinto, ligando a ignição do carro. Eu só queria que ele me levasse pra casa naquele exato momento para eu me trancar no quarto e ficar chorando com a cara enterrada nos lençóis.
Mas eu não desisti daquilo.
Às vezes eu queria ter esse otimismo do Nickolas para criar as esperanças que já se foram há poucos minutos. Fiquei pensando se o Brian falou pra mim era mentira o tempo todo, saber que ele sente muito pelo que falou, que sente a minha falta... mas eu sabia de que se ele falasse isso pra mim, seria uma grande e uma má mentira. E isso tudo foi simplesmente a minha culpa, por isso, pretendo reverter tudo e provar a ele que fui muito bem enganada pela Sophia Dogder.
No dia seguinte, que era um sábado ensolarado, fui acordada pelo Aaron e esse daí me acordar tem motivo aí.
— Oi, Aaron. — Me viro para ver o caçula que estava sentado na beira da cama. — Que foi?
— A mãe do Brian ligou perguntando por você. — Disse enquanto eu me sentava. — Ela disse que precisa de um favor seu antes dele chegar na casa do hospital.
— O que ela disse? — Indago coçando os meus olhos.
— Que fosse organizar as coisas dele no quarto para que tudo ficasse fácil e pra ele não fazer esforço. — Se levantou e puxou o meu cobertor. — Ela disse para você estar lá o mais cedo possível! Vamos, corre, Nancy!!
O loiro me puxou para fora da cama e eu só fazia rir dele na hora. Aaron me deu uma roupa que estava no guarda-roupa e me empurrou para o meu banheiro, trancando a porta.
— Não se preocupa com o café da manhã, já tá pronto para você comer no caminho!
— Tá bom, Aaron. — Digo soltando a minha juba que ainda estava curta. — Vai perturbar o Nick agora.
— Ele tem um sono pesado, será impossível! — Gritou, no mínimo do corredor.
Ri fracamente e me despi, ficando debaixo do chuveiro que descia uma água na temperatura ambiente. Sequei o meu corpo e os meus cabelos; os penteei puxando para ficar de lado e vesti a roupa que o meu irmão me deu. Uma saia azul escuro e uma regata preta que deixei por dentro da saia. Calcei o meu Chuck Taylor amarelo de sempre e peguei um casaco xadrez vermelho e azul, a minha bolsa com algumas coisas necessárias e coloquei o meu novo perfume.
— Credo. — Ouço um Gene sonolento da porta de meu quarto. — Pra onde vai desse jeito tão produzida?!
— Existe porta neste quarto e existe uma frase conhecida como "não te interessa, Nick." — Sorri ironicamente para ele e saí do meu quarto, descendo as escadas.
Falei com os meus pais e peguei o meu pacote que o Aaron falou e saí de casa, rumo a estação de metrô pegar um expresso para o Brooklyn. Uns trinta minutos depois, consegui chegar no bairro e peguei um ônibus para a casa dos Littrell, onde cheguei por dez minutos. E lá estava o Howie na fachada da residência do Brian.
— Nancy? Você sabe aonde foram os Littrell? Tô aqui pagando um sapo. — O latino disse olhando fixamente.
— Foram buscar o Brian, ele vai estar de alta do hospital hoje. — Digo indo para o jardim, pegando a chave debaixo de um vaso com uns narcisos. — Eu tô aqui porque tenho que organizar as coisas do quarto dele.
— Eu também vim pra fazer isso. — Dorough disse assim que eu destrancava a porta. — Ele é tão bagunceiro assim, é?
— Sei lá, só visitei o quarto dele uma vez. — Digo trancando a porta e andamos para a escadaria, entrando em seu quarto.
Eu e Howard vimos que o quarto não vê organização há uns dias, causada pelo dono.
— Nossa... — Cruzo os meus braços. — Como ele deixou aqui ficar nessa zona?! Nem sei onde começar.
— Bem, eu acho que depois do término de vocês dois. — Disse vendo sinais de poeira sobre os móveis e passando o dedo. — Vou buscar uns produtos de limpeza.
— Okay. — Assinto e deixo a minha bolsa em cima da cadeira de sua escrivaninha. — Nossa, Brian como pode ser tão bagunceiro depois do que aconteceu?
Pego nos papéis e vou deixando tudo em ordem, guardando dentro da primeira gaveta, mas assim que eu abri, havia a pulseira que eu quebrei no dia briga. Ele guardou junto com uma foto minha no dia do jogo de basquete que foi a Helena que tirou com o seu Polaroid. Me despeço dos pensamentos e guardo os papéis dentro da gaveta, deixando apenas a luminária e a caixinha cheia de lápis e canetas. Howie chegou com um balde cheio de uns produtos e panos com lustra móveis.
— E vamos começar a missão limpeza no quarto do Brian. — Ele brinca e me dá um pano para limpar onde eu esvaziei.
Howie arrumou e limpou o guarda roupa do mesmo e eu arrumei a cama, trocando por lençóis mais limpos e deixando na lavanderia. Limpamos a janela e o chão que estava mais empoeirado do que o sótão da minha casa, os livros de sua prateleira sobre poesias e contos literários e eu limpei o seu espelho.
O latino fez questão de lavar as roupas dele e os lençóis, deixando na secadora depois de limpos. O telefone da cozinha tocava e fui lá atender.
— Residência dos Littrell, no que eu posso ajudar? — Indago esperando.
— Ué, vocês ficaram ricos para ter uma empregada, é? — Era o AJ.
— Palhaço, sou eu, Nancy! — Digo e ouço a sua risada.
— Oi, Nancy. O que faz aí na casa do meu amigo Brian?
— Cumprindo um favor da mãe dele, ué. — Respondo e ouço um "ah tá" dele. — Quer falar com o Howie?
— Sim, é com ele. — Respondeu.
Chamei pelo latino e o mesmo chegou, começando a falar pelo telefone. Peguei a cesta de roupas, voltando para o quarto e deixando em seu devido lugar no armário. Na gaveta das meias havia um papel amassado, achei estranho e olhei para a porta se vinha alguém, abrindo o material.
“No dia quartoze de junho, conheci a garota mais linda que eu já vi. O nome dela é Nancy, achei ela bem louquinha e divertida lá no festival. É, diário, estou contando isso agora... hoje é vinte e dois de novembro, nós já terminamos e sinto muita falta dela. O meu coração só me obriga a lembrar do quanto eu fui a pessoa mais feliz com ela do meu lado, mas será que eu serei feliz futuramente? É difícil pensar quando eu tiver uns trinta e pouco anos com uma família e com a minha profissão a tona sem a Nancy para dizer que eu consegui chegar aonde queria. Eu a amo muito e pretendo amar ela mesmo brigados ou um dia acabar cada um seguido um rumo, não pretendo esquecer a razão das minhas palavras diárias nunca, nem que aparecesse alguém aparentemente melhor do que ela... porque ela é a única que acaba com toda a escuridão do meu mundo e ela é o mundo que eu dei. Nancy merece o melhor de tudo para si, é o que eu desejo, o mesmo que ela desejou a mim. Tenho que ir, estou atrasado para a escola.”
— Foi no dia que ele passou mal. — Digo amassando de volta o papel e deixo dentro de onde estava, fechando a gaveta.
— Não chore não, Nancy. — Howie me assusta na porta do quarto. — Se ele não fosse tão teimoso, nunca teria te tratado daquele jeito contigo ontem.
Enxugo o meu rosto e olho descompreendida para o latino. Eu realmente não captei a mensagem dele, com o quê ele quis dizer? Fiquei me perguntando mentalmente por várias vezes.
— Como assim? — Indago me aproximando dele.
— Eu e o AJ estávamos falando no telefone e chegamos a uma conclusão... — Deu uma pausa respirando fundo. — O Brian aceitou tudo por bem ou por mal, ou seja, o término de vocês dois. Porque o Brian contou ao AJ o que falou pra você e foi muito rude, mais rude do que qualquer um que visitou ele ontem. Ele tentou até abrir os olhos do foguinho, quase bateu na cara dele, mas não adiantou de nada.
Tudo isso que o Howie falou pra mim, foi uma voadora atrás da outra. Foi daí que eu tive certeza de que o Brian estava falando a verdade, doeu muito, mas eu fui me acostumado no momento.
— Okay... ele não é o único teimoso aqui não! — Sorri sarcástica para o Dorough. — Eu vou ficar aqui ajudando a mãe dele querendo ou não.
Ele sorriu de canto e assentiu.
— Ainda bem que você é a minha amiga porque estou cem porcento de acordo com a sua atitude! — Disse me fazendo sorrir e nos abraçamos. — Bem, são onze e meia, vamos antes que a fera chegue.
— É. — Assinto e saímos de casa.
Tranquei a porta e deixei a chave onde estava antes de eu pegar. Fomos andando em direção para a sua casa, o mesmo me convidou para almoçar com ele e a Helena. Como era umas seis quadras, fomos andando devagar conversando aleatoriamente e rindo muito no meio do caminho.
Brian Littrell
— Falta pouco para chegarmos, hein? — AJ Disse do meu lado no banco de trás.
— Ainda bem, sinto muita falta da minha casa, do meu quarto, da minha comida... — Digo olhando para o lado de fora.
Até que vejo o seu Howard abraçando de lado a Nancy e ambos estavam gargalhando feito hienas.
— Mas o que é… isso?! — Indago e AJ fica junto de mim.
— SUPER APOIO, HOWIE! JÁ GANHOU! — McLean berra feito um doido para fora da janela e o latino olha pra trás acenando no maior deboche. — Que foi, Brian?
Reviro os meus olhos e espero logo que a minha mãe chega em casa com esse carro. Ela desce do automóvel e abre a porta pra mim, me ajudando a sair com o menor esforço do mundo.
— Alex, leve-o para o quarto, precisa tomar banho para trocar o curativo. — Disse entrando no carro novamente. — Eu vou pegar alguma coisa pronta do restaurante para você comer e arroz com legumes para você, querido.
Ela vai embora e fomos andando. AJ destrancou a porta com a chave que pegou da mãe e entramos. Sabe aquela sensação de "ainda bem que estou de volta"? Foi o que veio sobre mim. Ele me ajudou a subir com calma até o meu quarto e me sento na minha cama que estava bem arrumada.
— Você não me respondeu. — O moreno cruza os braços olhando pra mim incrédulo.
— Ah, só porque eu vi a Nancy e o Howie rindo e abraçados aqui perto?! Eu não senti nada, além de estar mais chateado com o Howie.
— E qual é o problema? — Fez careta.
— O meu amigo está com a minha ex.
Ele começou a gargalhar de mim e foi pegar uma roupa confortável pra mim, deixando no banheiro.
— Cara, tá interpretando errado. — Disse ainda rindo. — A Nancy se superar assim tão rápido e ainda com o um amigo?! Provavelmente ela pegaria o Kevin de novo.
Quero matar o AJ e o Howie, e isso não é de hoje não!
— Que bons amigos eu tenho! — Digo olhando para a janela. — Pensei que contaria com vocês.
— E eu pensei que não seria tão estúpido em acreditar na Nancy que estava mais enganada do que você! — McLean disse batendo no meu guarda-roupa. Está irritado. — Mas não vai adiantar mesmo, acabou tudo entre vocês e não existe motivo algum para você ainda ter surto de… ciúmes?!
Ele se calou na mesma hora, fechando a cara. Será que eu demonstrei demais? Até que, Alex James começou a rir novamente sozinho e se sentou na cadeira olhando pra mim enquanto tirava os seus óculos para enxugar as suas lágrimas de tanto rir. Sinceramente, eu não vi graça nenhuma e também não entendi esse humor louco dele.
— Ai, Brian... — Disse mais calmo. — Você só deve estar mais apaixonado pela Nancy!
— Claro que não! — Grito com ele que sorria pra mim.
“Oh droga!” — Acabo de me lembrar da sua expressão número um de todos os dias. Isso não tá me ajudando.
— Brian, eu sei muito bem que você não gosta de perder, ainda mais quando se trata de alguém como a Nancy. — Disse seriamente. — A sua mãe chegou, vou buscar o seu arroz com legumes.
Sorriu de uma forma sarcástica e desceu para fazer o que disse.
— Eu... sei perder e eu não gosto mais da Nancy. — Digo sozinho. — Custe o que custar. É, é isto.
Nancy Carter
Eu e Lena ficamos conversando sobre vários filmes que já vimos nos últimos anos tomando um bom milkshake.
— Prima, telefone pra você! — Howie grita da sala.
A latina pega o seu telefone e coloca no ouvido dela esperando alguém falar.
— Alô?
Brian Littrell
— Oi, Helena. É o Brian. — Digo com medo de aparecer alguém. — Acabei de chegar do hospital.
Helena Dorough
Brian?! O que ele quer comigo?! É melhor não citar o nome dele com a Nancy por perto, senão ela dá um piti.
— Uau, que legal! — Digo forjando uma reação. — Por que tá me ligando agora? Estou conversando com uma amiga e não posso deixar ela na mão, sabe?
Brian Littrell
— Ah, entendi. — Digo olhando rapidamente para a janela. — Eu quero confessar algo e... por favor, não conte a ninguém?
Helena Dorough
Misericórdia, qual será a bomba atômica da vez, hein? Vamos, Hellie, se acalme e guarde o segredo do Brian.
— Pode falar, li-gei-ro! — Digo terminando de trançar os cabelos curtos da Nancy.
Brian Littrell
— Okay... eu não vou conseguir viver sem a Nancy. — Digo sentindo tudo dentro de mim se aliviar. — Ainda a amo muito e estou amando ela muito mais do que eu poderia imaginar eu... eu vou fazer o possível para lidar com isso. É difícil saber perder o que tanto te fez bem.
Helena Dorough
— Isso é incrível! — Digo assustando a Carter que me olhava sem entender. — Olha, fica fria aí, tá bom?
— Obrigado. — A voz dele era de alívio e parecia sorrir. — Eu vou deixar o tempo passar e ter certeza de que não iremos nos machucar de novo com os sentimentos.
— Tem razão. — Digo. — Até a próxima.
— Até, Helena. Muito obrigado.
EU SABIA! SEMPRE SOUBE DISSO!
— Quem era?
Puta merda.
— Uma amiga minha que mora lá em Los Angeles! Amiga da minha amiga que é uma Torres — Menti na maior cara de pau. — Ela disse que talvez venha passar um dia aqui em Nova Iork para um passeio da escola dela.
— Ah, isso é legal. — Sorriu. — Oh droga, são três e quinze.
— Que foi? — Indago curiosa demais.
— Eu tenho que ir pra casa, para não chegar tarde lá. — Disse se levantando e olhando para o meu espelho de mão. — Amei a trança, Hellie. Tchau.
— Tchau, amiga. — Acenei pra ela.
Nancy Carter
Saí da casa dos Dorough e fui andando para falar com a senhora Littrell. Nossa, ele já está lá, com certeza descansando.
— Oi, filha. — Ela sorriu abrindo a porta para mim. — Esqueceu alguma coisa?
— Ele não viu isso, mas tá aqui a sua bolsa. — AJ entrega a minha bolsa. — Você deixou na lavanderia.
— Obrigada. — Sorri para ele. — Bem, além de eu ter vindo buscar a minha bolsa, estou aqui para dizer que depois de todas as aulas e no sábado, estarei disposta para te ajudar, senhora Littrell.
— Ah, Nancy... você é um anjo. — Ela pegou nas minhas mãos e me abraçou apertado. — Muito obrigada, filha.
— Mãe, como eu faço para não mexer na cica... — Brian brota no topo da escada e olha pra mim surpreso. — …triz.
Oh droga, aquelas palavras dele no hospital invadiam a minha mente na hora.
— Não mexendo nele, duh! — AJ retruca.
Aquele silêncio tenso surgiu sobre a casa. Quem iria falar primeiro, quem iria sair dali? Eu não, se ele me dirigir a palavra.
— Filho, não vai dar nem um “oi” para a Nancy? — Senhora Littrell cruza os braços olhando seriamente para o mesmo. — Saiba que ela estará aqui de segunda a sábado.
É, ela é a melhor pessoa do mundo.
— Ficou mudo do nada, foi?! — AJ brinca subindo as escadas, ficando perto dele.
— Oi, Nancy. — A mesma neutralidade de ontem.
— Oi, Brian. — Sorri sarcástica para ele. — Vejo que está se recuperando muito bem e siga as orientações da sua mãe e dos médicos, okay?
É, ele estava sem camisa provavelmente ter saído do banho... bem recuperado com certeza. Okay, Nancy, não se distraia.
— Já estou fazendo, é uma obrigação. — Disse simples. — Vou me valorizar mais futuramente.
— É um bom sinal, mas eu achava que você já fazia isso há muito tempo. — Sorri pra ele de canto. — Tchau, senhora Littrell, AJ.
— Tchau. — Ambos retribuem sorrindo e acenando.
— Ah mas você não vai se despedir da sua ex?! — Ouço o AJ perguntar ao ruivo pouco depois de eu sair da casa.
Até que não foi ruim. Ele vai ter que se acostumar mesmo, ué.
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