Avisos

Não recomendado para menores de 18 anos pois esta historia pode conter: Violência extrema, Conteúdo sexual, Drogas, Linguagem Impropria, Humor pesado, Temas sensíveis e dentre outros conteúdos proibido para menores.

(As imagens ilustrativas utilizadas foram selecionadas a partir do Pinterest ou feitas por mim. Se você é o proprietário de alguma dessas obras e deseja que ela seja removida, entre em contato comigo. O objetivo é deixar a história o mais imersiva possível, sem nunca desrespeitar o trabalho de outros artistas. Agradeço fortemente pela sua compreensão e respeito mútuo.)

Na zona isolada de Noble City, a capital de Nethran, encontrava-se uma região rural conhecida como Sundust. Essa pequena comunidade era habitada por caipiras de diversas raças. Em um pequeno bar local da região, um orc embriagado, vestindo roupas rurais, levantou-se de sua cadeira cambaleando e dirigiu-se ao banheiro do bar.

No entanto, ao tentar girar a maçaneta da porta, percebeu que já estava ocupada. O orc, enfurecido, começou a bater com força na porta do banheiro, gritando:

Orc Bêbado: Ei, desgraçado! Você já tá aí dentro há mais de vinte minutos! Tá batendo uma ou cagando até as estripas? Ou quem sabe fazendo os dois... - O orc continuou batendo na porta, expressando sua impaciência.

Logo ficou claro que Jacob estava dentro do banheiro, o mesmo que o orc queria usar. Jacob estava com uma parte de seu traje danificada, cobrindo parte de seu peito com uma camisa branca um pouco suja. Ele mantinha as mãos apoiadas na pia enquanto observava seu reflexo no espelho. Era evidente que ele estava lutando para controlar a intensidade do calor que seu corpo produzia, revelando que Jacob não tinha controle total sobre sua magia.

Os sons da batida na porta feita pelo orc começaram a perturbar a mente de Jacob, desencadeando flashes de memórias de seu passado. Ele se viu com cerca de 11 ou 12 anos de idade, vestindo apenas calças de treino brancas e sem camisa. Estava em uma base localizada em alguma região montanhosa. Um homem de meia-idade, cujo rosto não foi revelado, estava ordenando que Jacob golpeasse um tronco de árvore com toda a sua força. As mãos de Jacob estavam cada vez mais machucadas e cobertas de sangue.

Cada vez que ele diminuía a intensidade dos golpes, o homem o atingia com um chicote nas costas. Isso revelava as costas do jovem Jacob, cobertas de feridas e hematomas. Em meio a isso, a voz do homem repetia a mesma frase insensível.

"Esperança é uma mentira que os fracos contam. Sangue e sofrimento... Essas serão as únicas coisas que entrarão na sua vida."

Essas palavras ecoavam na mente de Jacob, e a raiva o consumia. O frenesi em seu corpo crescia, o calor aumentava e as chamas ao seu redor se tornavam mais intensas.

Não demorou muito até que Jacob lançasse uma rajada de fogo à sua frente, destruindo boa parte do banheiro e criando um grande buraco na parede. O buraco na parede dava para um beco nos fundos do bar. Os frequentadores do bar ficaram atônitos com a destruição, e logo saíram para investigar.

Jacob recuperou um pouco de consciência e percebeu que sua camisa tinha sido vaporizada. Rapidamente, ele correu em alta velocidade para fora do banheiro e, então, deu um salto gigante para longe. Eventualmente, ativou seus poderes de voo e voou para bem longe dali

The Neutrals

A cena então corta para a enorme Torre dos Libertadores. Em uma ampla sala de reunião no andar principal, Yoshida estava presente, usando um comunicador no ouvido direito. Uma voz masculina, fria e com a aparência de meia-idade, falava do outro lado da linha.

Yoshida: Realmente é uma pena o que aconteceu com o Primeiro-Ministro. Ele costumava ser obediente, mas permitiu que o poder subisse à sua cabeça.

???: Quem será o substituto?

Yoshida: Digamos que alguém em quem podemos confiar. - Yoshida colocou uma foto de uma mulher elfa de cabelos pretos sobre a mesa. "Ela está totalmente a par de todos os assuntos."

(Imagem ilustrativa da elfa, imagem de minha autoria)

???: A filha do diretor da Academia de Heróis Klochemist. Você quer chamar tanta atenção para a nova ministra?

Yoshida: Não se preocupe. A repercussão é apenas o que esperamos em nossos planos... - Sasori comentou enquanto tomava uma taça de champanhe.

???: Esperta como sempre... Mas temos um último assunto a tratar. Precisamos discutir os planos do Projeto XL. - Ao mencionar esse nome, Yoshida ficou ansiosa e se levantou abruptamente.

Yoshida: Eu disse que o XL não deve... - Ela estava prestes a continuar, mas, em sua sala, Lance Armstrong apareceu visivelmente preocupado com algo.

Yoshida: Escute, eu preciso ir. Depois conversamos. - Ela desligou o comunicador do ouvido. "Lance, o que aconteceu?"

Lance: A mídia está pressionando cada vez mais com essas entrevistas sobre o que aconteceu com o idiota do Cleveland. Imagine quantas vezes tive que dizer o quanto estou desapontado por termos um herói traidor e tudo o mais...

Yoshida: Entendo como vocês devem estar sobrecarregados com toda essa situação.

Lance: Precisamos tomar alguma medida contra isso. A Nethran News está determinada a investigar a fundo. Se eles descobrirem mais informações, não sei como vamos encobrir tudo isso.

Yoshida: Já tenho algo planejado para lidar com isso, não se preocupe. Agora, prepare-se para ouvir duas grandes notícias importantes.

Lance: (Cruza os braços e senta em um sofá) Ah, música para os meus ouvidos. Conte-me.

Yoshida: Sentinela encontrou o último alvo do caso dos Delagos. Acredito que poderemos ocultar todas as evidências relacionadas ao nosso contrabando de pessoas.

Lance: Ele está indo sozinho? Não seria mais seguro enviar mais um membro com ele?

Yoshida: Não se preocupe. Sentinela já foi enviado para Strinchimon e está plenamente ciente dos riscos. Você sabe como ele é, frio e silencioso, aceitou a missão sem hesitar... E ele nunca falhou em nenhuma missão.

Lance: Estou ciente disso. Afinal, ele é um dos poucos competentes que temos neste grupo. - Lance fez um tom de deboche enquanto franzia a testa. "E a outra notícia maravilhosa?"

Yoshida: O número de membros do Círculo está aumentando constantemente. Temos agentes e heróis em todo o mundo neste momento. A cada dia, você e eu estamos construindo um grande império juntos, e isso deve ser reconhecido.

Lance: (Sorrindo) O reconhecimento só vale a pena quando os resultados são grandiosos. O sucesso e os fracassos devem ser notáveis para que nosso ciclo continue. - Lance falou enquanto caminhava pela sala com as mãos nas costas.

Yoshida: O que você está sugerindo?

Lance: Duas coisas. Primeiro, convoque uma reunião com os principais membros do Círculo... E ligue para a Condessa. Quero que ela me acompanhe esta noite. - Lance falou com um sorriso e um olhar penetrante após suas palavras.

A cena corta para uma visão turva e sombria. Os olhos do ser misterioso se abrem lentamente até que ele recupera a visão e percebe que está dentro de uma jaula. O ser está amarrado com correias resistentes e correntes, com uma coleira de anulação de magia em volta do pescoço. Totalmente nu, ele é revelado como Frank Simmons, o herói dos Compensadores.

Frank abre os olhos devagar e percebe que está preso. Ele olha ao redor e vê a presença de várias pessoas na sala. Joe, Scott, Vivian, Jhoni e Brixton estão observando-o de dentro da jaula. Quando percebem que Frank acordou, eles começam a falar.

Joe Hardy: (Apagando um maço de cigarro e pisando em um cigarro) Finalmente acordou, grandão. Como está se sentindo nesta nossa hospedagem cinco estrelas?

Frank: (Olhando ao redor) Onde diabos estou? Que lugar é este?

Joe Hardy: Gostaria de explicar, mas, infelizmente, temos preocupações maiores no momento. Precisamos resolver isso rapidamente. Você precisa nos contar tudo o que sabe sobre o esquema dos Compensadores.

Frank: Acha que vou te contar alguma coisa, bonitão? Vocês pensam que são espertos só porque tiveram a ajuda inesperada daquele sujeito na nossa luta.

Vivian: Não se preocupe, nosso amigo Jacob foi provocado no pior momento possível, e é por isso que ele matou dois dos seus amigos de maneira surpreendente.

Scott: Realmente, ele fez um trabalho incrível naquele dia.

Frank: (Irritado) Seus desgraçados, vou...

Joe Hardy: Pode olhar para baixo, Frank?

Frank fica confuso com o pedido de Joe, mas, eventualmente, olha para baixo para ver o que Joe está sugerindo. Sua expressão de confusão vira medo quando ele vê uma grande broca com a ponta virada em direção a sua bunda.

Frank: Mas que porra é essa?

Jhoni: Isso é uma broca industrial. Costumam usá-la para atravessar paredes blindadas em reformas ou demolições. Você nem imagina o que fizemos para torná-la... eficaz para esta situação.

Brixton: Queríamos equipará-la com a potência semelhante aos seus métodos, meu amigo.

Frank: (Gaguejando) O que vocês querem dizer com isso?

Vivian: Tivemos acesso ao seu celular, seu desgraçado. Descobrimos que você tinha um gosto peculiar por "contatos sexuais", especialmente com jovens entre 18 e 22 anos.

Joe Hardy: Imagina a nossa surpresa ao descobrir que o herói conhecido por sua masculinidade e ser o famoso hetéro top estava, na verdade, mantendo relações com homens jovens.

Vivian: E que, além disso, você não conseguia controlar seus desejos. Você "descartou" oito jovens que poderiam ter tido um futuro brilhante. Mas graças ao seu distúrbio sexual nojento, você os matou enquanto satisfazia seus próprios desejos.

Frank: Mas eu não pedi por isso, foi um acidente... Eram todos jovens bonitos e eu nunca quis a morte deles.

Jhoni: Você não permitiu que suas famílias dessem um enterro digno aos mortos. Você os desrespeitou até na morte.

Frank: O que vocês querem de mim, afinal porra?!

Joe Hardy: Fala logo, Frank. Faça algo de bom em sua vida pelo menos uma vez. Talvez o Criador lhe perdoe por seus pecados.

Frank: Mas eu não sei muito sobre os planos. Nunca participei das reuniões do Círculo. Eles eram muito discretos sobre esses assuntos.

Brixton: Círculo? É melhor continuar falando, ou meu dedo vai coçar para ligar a máquina.

Frank: (Aumentando a voz por medo) Sean mencionava um plano maior. Ele dizia que Lance Armstrong tinha planos ambiciosos para algo que eles chamavam de "nova era."

Joe Hardy: Era o que esperávamos. O maior herói do mundo liderando esse grupo de idiotas.

Frank: Fomos encarregados de cuidar de experimentos que eles achavam úteis. Um deles era o Projeto Cobaia Vermelha, que estava no território de Psycoman. Sean era responsável pelo UT.

Joe Hardy: O que é esse "UT"?

Frank: Não tenho certeza... Era algo muito importante para o Sean. Ele nunca explicou do que se tratava, mas ele... - Frank fica hesitante em completar a frase.

Vivian: Você tem duas opções, Frank. Ou morre agora ou escolhe morrer depois, junto com seus amigos, e talvez tenha uma chance de sobreviver.

Frank: (Após remoer-se e reunir coragem para continuar) Ele falava ao telefone com Tek Mind às vezes. Em uma dessas ligações, ele mencionou algo relacionado à localização do lugar. Era uma antiga fábrica de vidro na Zona Industrial Sul de Noble City. Isso é tudo o que sei.

Joe Hardy: Tem certeza disso?

Frank: Eu juro... Agora, por favor, me deixem ir. Prometo que nunca mais voltarei.

Todos eles viram as costas para Frank após o pedido dele. Joe caminhou até um controle com um botão vermelho e o pressionou. O som alto da enorme broca, com a ponta de irídio ativada, ecoou pela sala. Frank demonstrava desespero e medo do que poderia acontecer.

Joe Hardy: Talvez o Criador possa lhe perdoar por ter sido sincero, mas é uma pena que pessoas como nós não sabem perdoar... - Joe falou enquanto colocava óculos escuros e os ajeitava com o dedo médio, depois saiu.

(Joe Hardy olhando para Frank com um olhar maléfico, Imagem de minha autoria)

Aparentemente, Frank resistia aos "danos" causados pela broca em seu reto. No entanto, ela estava revestida de irídio e mana pura. Após alguns minutos de contato com a broca, ela conseguiu superar a invulnerabilidade de Frank, levando à sua morte brutal, enquanto os outros já haviam deixado o local.

Enquanto saíam do esconderijo em uma área isolada de Noble City, Jhoni caminhava ao lado de Brixton e fazia-lhe uma pergunta:

Jhoni: Escuta, Brixton, preciso te fazer um pedido... - Disse Jhoni com um olhar de necessidade, como se realmente precisasse de ajuda.

Brixton: Pode falar, cara...

A cena então corta para a base dos Vulneráveis. Emília está sentada na beira da cama de seu dormitório, que compartilha com Jacob. Ela tem uma expressão de preocupação enquanto segura o que parece ser um colar com formato de coração, dividido ao meio como se estivesse incompleto. Ela olha para o colar, e flashbacks de memórias começam a surgir em sua mente naquele momento.

(9 anos atrás)

Emília, com dezesseis anos, exibe um rosto mais juvenil e menos frio do que nos tempos atuais. Ela caminha por uma rua estreita usando um uniforme escolar e carregando uma mochila. Aparentemente, está voltando da escola.

(Emília 16 anos de idade, Imagem ilustrativa de minha autoria)

Ela percebe uma presença vindo atrás e, ao tirar seus fones de ouvido e olhar, percebe Jacob se aproximando. Ele corria rapidamente para alcançá-la e, ao se aproximar, se inclina para frente ofegante por ter corrido bastante.

(Jacob 16 anos de idade, Imagem ilustrativa de minha autoria)

Jacob: (Ofegante) D-desculpa, Emi... Eu tentei terminar tudo o mais rápido possível. Eu tive um problema e...

Emília: Tudo bem, Jay... Eu sei que você foi parar na detenção. Eu só pensei que você talvez iria querer um tempo depois do ocorrido.

Jacob: Não... claro que não. - Diz Jacob com um olhar para baixo, com expressão entristecida.

Emília: Isso realmente foi feio, não é? - Diz Emília enquanto passa a mão no rosto de Jacob e vê seus machucados no rosto.

Emília: Aqueles idiotas não te deixam em paz, né...

Jacob: Não se preocupe com isso... Eles sempre foram assim, lembra?

Emília: É, mas eu sei que você é capaz de se defender. Mesmo assim, você prefere evitar que o pior aconteça... Eu só não quero te ver machucado desse jeito.

Jacob: Todo esse esforço vale a pena quando se tem você ao meu lado... - Diz Jacob enquanto segura a mão de Emília que estava em seu rosto.

Enquanto ambos sorriem e trocam olhares, uma chuva tensa começa a cair, obrigando-os a se abrigarem em um ponto de ônibus. Além de ser totalmente fechado, é um lugar confortável que tem até mesmo condicionamento de ar e música que toca aleatoriamente.

Ambos abrem a porta de vidro que fica sobre o ponto e entram na estação para escaparem da chuva. Após entrarem, eles ficam bem próximos um do outro. Nesse momento, Jacob já está mais sorridente por estar perto de Emília, que, logo após trocarem olhares, se lembra de algo.

Emília: Eu esqueci que tenho um presente para você - Diz Emília enquanto abre a sua mochila.

Jacob: O que é?

Emília: Aguenta a curiosidade um pouquinho, deixa eu procurar - Após procurar na mochila por alguns segundos, ela finalmente encontra. "Encontrei!"

Emília: (Entregando uma pequena caixa de couro marrom) Este é um presente para nós dois, já que completamos cinco meses de namoro. Porém... Você só poderá usá-lo quando estiver bem maduro.

Jacob: Ei, você não me acha maduro?

Emília: (Sorrindo) Claro que você é. Só estou pedindo para que abra quando realmente achar que está pronto... Para saber, diante de todas as dúvidas e dores que a vida pode causar... Afinal, quando você realmente se sentir pronto para tudo isso, esse presente significará que não importa o quanto nos sentimos incapazes, no fundo, saberemos que, no fim das contas, não estamos sozinhos.

Jacob: Eu prometo, Emi... - Diz Jacob após receber o presente de Emília.

Emília: Obrigada, Jay... Ah! e não abra até sairmos, okay? - Diz Emília enquanto sorri.

Jacob: (Dando risada) Pode deixar... E desculpa, não tive dinheiro para comprar um presente para você ainda.

Emília: Ah, tudo bem. Você pode me compensar de qualquer outra forma - Ela diz isso virando a cabeça de lado e sorrindo para ele.

Jacob: Ah é mesmo? Então será que... - Antes que ele termine a frase, Jacob coloca a mão no rosto de Emília e beija seus lábios delicadamente.

Nesse exato momento após o beijo, uma música repentina começa a tocar de dentro do ponto onde estavam.

(Musica complementar opcional)

https://youtu.be/iYFz4pKclyA

Ainda assim, após o susto que tomaram por conta da música repentina, Jacob e Emília trocavam olhares profundos naquele momento e não demorou para voltarem a se beijar. No entanto, a intensidade desse momento aumentou, com beijos mais fortes. Jacob pegou Emília pelos braços e a colocou em seu colo.

Emília agarrou o corpo de Jacob enquanto estava sobre ele, beijando-o. Enquanto ambos estavam em seu momento intensivo juntos, nem perceberam que a chuva já havia parado. Parecia que, naquele momento, nada mais importava além deles.

(Presente)

De volta das lembranças, Emília estava com lágrimas nos olhos, segurando o colar em suas mãos. Então, ela começou a dizer a si mesma: "Me perdoa, Jay... me perdoa." Logo, caiu em lágrimas enquanto se deitava na cama.

(Pare a música opcional)

Enquanto isso, no laboratório da base dos Vulneráveis, estava Seraphina. Ela estava analisando anotações e teorias em um notebook, buscando solucionar os efeitos causados por seu soro. Nesse momento, Jhoni e Brixton entraram apressadamente no laboratório dela. Ambos entraram com grande pressa e expectativa em seus olhares.

Brixton: Recebi sua mensagem. Você conseguiu mesmo?

Seraphina: Bem, na teoria sim. Mas não entendo o motivo de terem pedido para que eu fizesse outro soro.

Jhoni: Tem certeza de que fez o que eu pedi?

Seraphina: Claro que fiz, um soro com uma escala menor de duração. Na teoria, provavelmente não terá os efeitos colaterais emocionais que seu irmão teve. Afinal de contas, eu devia ter previsto que a mente de um neutro poderia ser fragmentada pelo enorme poder.

Jhoni: Eu conheço meu irmão. Pode acreditar, a cabeça dele deve estar a mil por hora agora, e provavelmente aquilo pode fazê-lo cometer alguma besteira. Eu preciso impedi-lo a todo custo.

Brixton: Você não sabe se será capaz. Seu irmão matou dois membros dos Compensadores como se fosse nada, Jhoni. Sem contar que a magia é aleatória, e não se sabe se você pode receber algo forte o suficiente contra seu irmão.

Jhoni: Já te disse, não me importo com as consequências! Ele é meu irmão, e não vou deixá-lo passar por isso novamente. Nunca tivemos nada além um do outro nesse mundo desgraçado. Não vou deixar minha única família para trás.

Seraphina e Brixton trocam olhares naquele momento, após as palavras de Jhoni. Depois de ouvir o desabafo de Jhoni, ela surpreende ao entregar o soro a ele, com um sorriso irônico.

Seraphina: Só vai durar cinco minutos, e talvez não seja o suficiente. Mas pode ter certeza de que nós vamos com você para impedir que você acabe apanhando vergonhosamente para seu irmão mais novo.

Brixton: Fazer o quê. Acho que me apeguei a você e seria triste vê-lo se dar mal assim. Vamos esperar os outros encontrarem algum sinal dele. Enquanto isso, me ajuda com meu traje?

Jhoni: (Sorrindo) Beleza...

A cena então corta para Jacob, andando de volta pelas ruas de Noble City. No entanto, ele estava em uma área mais pesada, Zhenry Street, um território considerado inimigo de Crigtown. Jacob andava encapuzado e de cabeça baixa, com diversas pessoas daquele território o olhando desconfiadas. Até aquele momento, faltavam quatro horas para os efeitos do soro passarem, e ele conseguia brevemente conter as chamas de seu corpo.

Mas enquanto andava em um beco escuro, ele escutou grunhidos e sons de uma luta. Jacob se aproximou lentamente e, ao chegar lá, deparou-se com uma heroína em luta contra um mafioso de preto. Pelos movimentos, era nítido que ela tinha pouca experiência e, mesmo apanhando bastante ela insistia em querer parar os foras da lei a todo custo.

A heroína, que aparentava ser uma elfa de estatura baixa, tenta lançar um feitiço de luz sobre ele, mas o mafioso revida com uma barreira de escuridão e logo a soca forte no estômago, a fazendo se chocar com força contra a parede e cair no chão. A elfa estava caída no chão com a mão sobre o estômago.

Mafioso: Tem que ser uma heroína imprudente para me seguir em um lugar como esse sozinha, não é mesmo? - Diz o mafioso, puxando-a pelos cabelos.

Elfa heroína: (Grunhindo de dor) Vocês nunca irão traficar nessa área... Eu não vou deixar intoxicar esse lugar mais do que já fazem. Vou impedir pelo bem de todos.

Mafioso: Olha só você tentando bancar a heroína mesmo depois da situação em que se encontra. Eu deveria te matar com urgência, mas... Acho que meus amigos podem esperar enquanto eu me divirto um pouco. Nunca experimentei uma elfa.

Após o mafioso dizer essas palavras repulsivas, ele agarra a heroína fortemente e a joga contra a parede. Usando sua força, ele arranca a parte de baixo do traje da elfa, deixando-a despida. Logo, começa a pressioná-la contra a parede enquanto tira suas calças. A clara tentativa de cometer abuso contra a heroína a deixa assustada, e ela pede ajuda desesperadamente, mas o mafioso tampou sua boca no processo.

No entanto, nesse momento, surge Jacob em um elemento surpresa, segurando o mafioso pelo pescoço com apenas uma mão. O mafioso soca e chuta Jacob na tentativa de soltá-lo, mas nada adiantava. Jacob, aparentemente insensível à dor e sem demonstrar emoções, começa a arrancar a parte íntima exposta do mafioso enquanto o ouve gritar. Por fim, Jacob apenas quebra o pescoço do homem, matando-o rapidamente no processo.

Ele olha para a elfa, que está assustada com a cena, enquanto tenta esconder suas partes íntimas. Jacob apenas tira o capuz e o entrega a ela, em um ato de generosidade, ainda sem demonstrar emoções. Então, faz a pergunta em um tom de voz frio e amedrontador: "Onde estão os outros?"

Após a pergunta feita por ele, a heroína apenas aponta para o final do beco, onde há um enorme portão de aço protegido, dando a suspeita de que aquilo claramente é o esconderijo de um covil de drogas. Jacob apenas anda lentamente em direção ao local e derrete uma parte do portão para entrar sem chamar muita atenção.

Enquanto isso, do lado de dentro, está uma mulher e um homem vestidos como o mafioso anterior. Eles estão empacotando inúmeras caixas de narcóticos de diversos tipos enquanto conversam.

Mafioso desconhecido: Aí, mina, meu mano LB pode arrumar uns esquemas pra gente. Vai cair umas unidades no bolso que você nem vai saber contar.

Mafiosa desconhecida: Não fode, mano. O LB não sabe limpar nem o próprio pau. A única coisa que esse cara investe é se acabar em prostitutas.

Mafioso desconhecido: Pow, relaxa, cara. Estou te falando, se tem que confiar mais nele... - Diz o mafioso após se deparar com Jacob parado em frente a eles. "Quem é você, seu filho da...".

Ambos não tendo tempo de reação, Jacob apenas lança uma espécie de baforada de chamas de sua boca sobre eles, matando-os com o calor do fogo, derretendo-os por completo no processo.

(Musica complementar opcional)

https://youtu.be/AreV6l8e83g

Ele andava lentamente pelo covil do grupo de traficantes mafiosos. Após descer as escadas, todos o viram, e muitos partiram para o ataque corpo a corpo. No entanto, Jacob, além de ter uma força e resistência muito acima de todos ali, era um lutador extremamente habilidoso e os derrotou facilmente.

Sons de sangue jorrando, ossos quebrando e até mesmo órgãos sendo esmagados transformaram aquele lugar em uma carnificina caótica. Um dos mafiosos tentou lançar uma espécie de magia para prender Jacob e deixá-lo imóvel, mas ele usou suas chamas para se impulsionar e se soltar do feitiço. Em seguida, atacou o mafioso, arrancando-lhe a cabeça com um chute.

Ao chegar a uma área central, Jacob se deparou com um grupo de outros mafiosos. Todos estavam se rendendo, deitando no chão e implorando para serem poupados. Porém, Jacob viu duas máquinas enormes onde as drogas eram fabricadas. Sem pensar muito, ele começou a gerar uma enorme fonte de calor em seu peito. O brilho intenso das chamas aumentava a cada instante, deixando todos os mafiosos em desespero. Eles tentaram fugir, mas Jacob gerou uma explosão que destruiu completamente o covil, criando uma onda de impacto que causou estragos na área externa.

Em algum lugar de Noble City, Syllin e Miyamoto estavam no topo de uma torre com seus trajes equipados. Eles sentiram vibrações em seus dispositivos e usaram o comunicador para ligar para Joe.

(Pare a música opcional se estiver ouvindo.)

Syllin: Joe, na escuta. Detectamos vibrações de impacto e calor graças aos drones de Ayumi. Parece que ocorreu em Zhenry Street... Estamos a vinte minutos de lá.

Joe Hardy: Não é o suficiente. Vou contatar Jhoni e os outros; eles chegarão lá mais rápido. Enquanto isso, entre em contato com os outros que estão ajudando na busca.

Syllin: Certo.

Alguns minutos depois, de volta ao covil totalmente destruído, estava Jacob. Ele andava cambaleando pelo local, com a parte de cima de seu traje destruída devido à explosão. Jacob olhava para suas mãos sujas de sangue seco e sob as unhas. De repente, lágrimas começaram a rolar de seus olhos, e ele se ajoelhou no chão, expressando uma profunda tristeza e agonia por causa de seu passado e dor. Tudo o que ecoava em sua mente eram as mesmas frases que o atormentavam cada vez mais: "A esperança é uma mentira que os fracos contam. Sangue e sofrimento... Essas serão as únicas coisas que entrarão em sua vida."

Jacob: CALA A BOCA! VOCÊ ESTÁ ERRADO! SOFRIMENTO FOI VOCÊ QUEM CAUSOU NAS NOSSAS VIDAS! - Gritou Jacob em alto volume, enquanto lágrimas rolavam dos seus olhos.

Nesse momento, ele ouviu sons de algo sobrevoando o local. Ao olhar para cima, viu três seres voando pelos céus e se aproximando dele. Após um tempo, eles pousaram em sua frente. Eram dois homens e uma mulher vestindo trajes tecnológicos até então desconhecidos para Jacob, que permaneceu na defensiva. No entanto, um dos homens se aproximou, e seu capacete de nanotecnologia se desfez, revelando que era Jhoni.

(Traje de Jhoni Andersen, Imagem de minha autoria)

Jhoni: Jacob, sou eu, cara... Tá tudo bem. Você não precisa mais se torturar desse jeito. - Diz Jhoni, estendendo suas mãos sem demonstrar intimidação para seu irmão.

Jacob: Eu... não consigo... As vozes e essa dor não param.

Seraphina: (Desfazendo do seu capacete) Escuta, a gente pode te ajudar a parar isso. Você só precisa nos ouvir. - Diz Seraphina enquanto seus orbes tecnológicos estavam girando ao redor dela.

(Traje de Seraphina Hartley sem o capacete, Imagem de minha autoria)

Brixton: Eles têm razão, Jacob... Esse não é você, e aposto que você não quis fazer nada disso. É por isso que precisa confiar na gente.

(Traje de Brixton Hartley, Imagem de minha autoria)

Jacob: Se afastem! Eu vou acabar machucando vocês... Eu não quero isso, apenas se afastem!

Surge Emília no local, ela estava com seu traje de hiper velocidade equipado e reparado e logo começava a acalmar Jacob junto com os outros.

Emília: Jay... me escuta, por favor. Eu sei o quanto você deve estar frustrado e com medo... Mas você precisa me ouvir. Eu sei o quanto foi difícil para você lidar com tudo isso, e eu sei que eu não ajudei em nada simplesmente te abandonando naquele dia... Mas eu estou aqui agora, e eu não vou a lugar nenhum. - Diz Emília tentando colocar suas mãos no rosto de Jacob.

No momento em que ela se aproximava, o olhar puro e gentil de Jacob retornava. No entanto, em um breve momento, o flash de seu pai surge em sua cabeça, e logo as chamas intensas voltam em seu corpo.

Jhoni num momento repentino empurra Emília para longe, impedindo-a de ser atingida pela rajada de calor lançada por Jacob. Jhoni é arremessado para longe e seu traje fica bastante danificado no processo.

Os outros são forçados a lutar contra Jacob na tentativa de pará-lo. Brixton demonstra o poder do seu traje mais avançado entre a equipe, um traje com força e capaz de voar a uma velocidade impressionante, sem contar na sua arma principal, que são suas intensas rajadas de visão de calor que saem de seu visor do capacete.

Seraphina posiciona seus orbes para lançar ataques de energia para distrair Jacob de alguma forma. Enquanto Emília seria o plano crucial em colocar a coleira de anulação sobre o pescoço do próprio. Mas não importa os esforços, parecem que não vão fazer efeito contra Jacob, que simplesmente dá um soco poderoso sobre o chão, resultando em uma onda de impacto ao redor, fazendo todos voarem longe.

Jacob segura Brixton pelo pescoço com apenas uma mão na tentativa de matá-lo ali mesmo por causa de seu descontrole. Seraphina tentava se levantar para ajudá-lo, mas um monte de entulho estava caído sobre ela, impedindo-a de sair facilmente. De repente, um enorme suporte de ferro é arremessado contra Jacob, fazendo-o voar longe no processo.

Logo todos haviam percebido Jhoni. Ele aparentava ter usado o soro no intervalo que estava fora da luta. Ele manifestava uma magia capaz de controlar e manipular o metal comum, tornando-o inteligente. Demonstrando na luta, ele constrói uma espécie de golem metálico totalmente independente que vai em direção a Jacob para contê-lo.

Com a chegada de Jhoni e seu controle sobre o golem metálico, a batalha continua em um frenesi de ação. O golem parte em direção a Jacob, tentando contê-lo, mas Jacob solta uma onda de calor intensa que faz o golem metálico se distorcer e ser derretido. Mas como elemento surpresa, surge Jhoni o agarrando por trás e o jogando contra o chão com uma força surpreendente. Em um último ato para contê-lo, usa toda a força de sua magia para criar uma espécie de prisão ao redor do corpo de Jacob que o mantém imóvel.

Nesse momento, usando sua hiper velocidade, Emília finalmente consegue colocar a coleira no pescoço de Jacob, que no processo fica sem sua magia. Minutos depois, todos estão ofegantes e sorrindo uns para os outros pela conquista. O nariz de Jhoni sangra nesse momento, e ele desmaia no processo. Todos estão tentando socorrê-lo.

Por fim, a cena corta para o que parecia ser uma base totalmente secreta e desconhecida. Saindo por um elevador, estava Lance Armstrong acompanhado de Condessa, que aparentava estar tensa por parecer nunca ter ido a esse lugar. Lance olhava para trás e percebia a desconfiança de Condessa. Logo ele apenas dava um sorriso de lado para provocá-la.

Após chegarem ao local, deparam-se com alguns rostos conhecidos, como Sean Mitchell e Psycoman, que estavam totalmente tensos e nervosos com a recente chegada de Lance ao local. Além deles, alguns heróis estavam presentes na reunião, incluindo os irmãos Millers do grupo Diamantes Azuis.

(Lucas Miller Rank #20 - Grupo dos Diamantes Azuis Rank #3)

(Zac Miller Rank Rank #22 - Grupo dos Diamantes Azuis Rank #3)

Um homem sentado no canto totalmente isolado dos outros.

(DeathKiller Rank #25 - Herói solo)

Um homem totalmente de preto sentado com uma mulher em seu colo.

(Ikaris Lewis Rank #50 - Grupo dos Pacificadores Rank #20)

(Elizabeth Owen Rank #62 - Grupo dos Pacificadores Rank #20)

Lance: Cavalheiros, Infelizmente nos ocorreu um contratempo e tivemos algumas faltas de membros esta noite, mas nada que isso vá atrapalhar a reunião... Afinal, temos assuntos importantes a tratar. - Diz Lance, olhando fixamente para Sean.

Lance: Todos sabem da situação que ocorreu nestes últimos dias. Cleveland foi assassinado por seres que ainda desconhecemos e que podem representar uma ameaça para o que estamos construindo. E agora, para piorar, provavelmente Daryl e Frank também devem ter sido mortos a essa altura.

Sean Mitchell: Senhor Lance, não temos certeza se eles morreram...

Lance: Ah, é verdade? Me diga, Sean, por acaso você viu Frank por alguma boate fodendo novinhos em algum lugar?, ou Daryl gastando mais dinheiro em carros de luxo? Claro que não...

Lance: Me diga, pelo menos, como está o processo com o UT?

Sean Mitchell: Está instável. Eu diria que dentro de horas teremos resultados consideráveis e já teremos amostras prontas para teste.

Lance: Então a teoria do seu amigo Tek Mind estava certa. O sangue da cobaia vermelha será de muita utilidade para o estágio final do processo... Eu quero que você transfira a cobaia para o complexo em Sultram.

Sean Mitchell: Creio que não será possível.

Lance: O que quer dizer com isso? - Diz Lance, olhando com um olhar intimidador.

Sean Mitchell: A cobaia vermelha... Foi sequestrada em um dos nossos esconderijos.

Todos apenas ficaram em choque e em silêncio após a revelação de Sean. Nenhum ousou a falar uma palavra, apenas observaram qual seria a ação que Lance tomaria após receber essa notícia.

Lance: Me diga uma coisa... Quem estava no comando daquela região?

Sean Mitchell: Bem...

Lance: DIGA! - Diz Lance, intimidando-o com irritação, obrigando-o a falar de vez.

Sean Mitchell: Psycoman! - Respondeu Sean com medo.

Todos começaram a olhar para Psyco, que estava com um profundo medo diante de toda a situação. Ele começou a se explicar rapidamente, falando sem parar no processo.

Psycoman: Escuta, o território que eu tinha controle era grande, e não tive como estar atento a todos os lugares.

Psycoman: Minha magia é única em meu grupo, e eu sou sempre solicitado em missões, pois consigo manipular mentes fracas.

Psycoman: Eu fiz diversos trabalhos para todos vocês! Eu manipulei para que os soldiers fizessem o nosso trabalho de acabar com os fornecedores que queriam nos expor.

Psycoman: Por favor, espero que reconsidere, senhor... - Após ter falado demais, Lance apenas pôs a mão sobre a boca de Psycoman e disse...

Lance: No fim das contas, a mente fraca entre nós sempre foi você.

Após as palavras de Lance, demonstrando uma leve extensão de sua força, arrancou a mandíbula inteira de Psycoman, deixando o buraco de sua boca completamente exposto. Sangue começava a respingar no chão, deixando-o agonizando no chão e morrendo lentamente no processo.

Lance: (Joga a mandíbula no chão) Depois limpem essa sujeira, certo. - Diz Lance, indo em direção à saída.

Lance: Todos já sabem o que fazer a partir de agora.

Nesse momento, Condessa foi embora acompanhando Lance. Ela estava em completo choque com a cena, e logo viu um flash de memória em sua mente sobre sangue e morte por toda parte, o que a deixou apavorada. No entanto, ela manteve a calma para não deixar isso nítido para Lance. Logo, ambos pegaram o elevador e começaram a subir para longe dali. Sangue no rosto de Lance e uma expressão fria, com um sorriso macabro de lado, tornaram nítido que ele tinha tudo sob controle. Deixando a dúvida para Condessa naquele momento: o que será que ele planeja de verdade com tudo isso.

Em breve: Capítulo 10 - Amor, Sangue e Esperança