capitulo 3 - História pelas ruas de Nova Orleans 🫀⚜️
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Boa leitura!
Capítulo 3: Histórias pelas Ruas de Nova Orleans
A noite estava perfeita para explorar as ruas de Nova Orleans, mas Liam sentia calafrios enquanto ouvia Theo contar as histórias sombrias da cidade. Ele nunca imaginou que o lugar, tão encantador durante o dia, tivesse um passado tão aterrorizante.
— Então as bruxas realmente queriam matar a Hope? — Liam perguntou, sua voz um pouco trêmula. Ele tentava processar tudo que Theo dizia, mas uma pontada de medo crescia em seu peito. — Mas... isso não faz sentido! Você foi o primeiro Thri-hibrido a nascer, Theo. Por que não tentaram fazer o mesmo com você?
Theo olhou para ele, notando a expressão confusa e assustada do marido. Ele parou de caminhar por um momento, puxando Liam para perto e segurando suas mãos.
— Calma, lobinho. Vou explicar. — Theo começou, sua voz mais baixa e calma, tentando aliviar o pânico que via nos olhos de Liam. — Quando eu nasci, a situação era... diferente.
— Diferente como? — Liam perguntou, ainda tentando compreender.
— Minha mãe, era uma bruxa muito poderosa. Ela não apenas carregava a mim como um símbolo de uma nova linhagem, mas também tinha a proteção dos ancestrais. — Theo fez uma pausa, escolhendo cuidadosamente as palavras. — A minha avó, Esther, não estava enterrada aqui na época, por isso, ela não conseguiu controlar os ancestrais de Nova Orleans.
Liam franziu o cenho, os olhos arregalados de confusão e medo.
— Mas isso quer dizer que... se sua avó estivesse enterrada aqui, eles teriam tentado te matar também?
Theo suspirou, apertando as mãos de Liam.
— É possível. Minha avó era fanática por equilíbrio. Para ela, eu seria uma aberração, assim como Hope. Mas, na época, minha mãe e a magia dela eram fortes o suficiente para nos proteger. Além disso, Nova Orleans estava em guerra. Vampiros, lobisomens e bruxas estavam tão ocupados brigando entre si que ninguém conseguiu planejar nada contra mim.
Liam sentiu um arrepio percorrer sua espinha. A ideia de uma cidade onde bruxas conspiravam para assassinar crianças era assustadora demais. Ele desviou o olhar, tentando processar o que acabara de ouvir.
— Isso é tão... horrível. — Ele murmurou, puxando os braços para si, como se estivesse tentando se proteger. — A Hope era só uma criança, Theo. Uma criança! Como alguém poderia querer fazer isso com ela?
Theo colocou uma mão no rosto de Liam, forçando-o a olhar para ele.
— Eu sei que é difícil de entender, lobinho. Mas bruxas como as de Nova Orleans veem o equilíbrio acima de tudo. Elas acreditam que cada ameaça a esse equilíbrio precisa ser eliminada, não importa quem ou o que seja.
Liam balançou a cabeça, horrorizado.
— Isso não é equilíbrio, Theo. Isso é crueldade.
Theo suspirou e o puxou para um abraço apertado.
— Eu concordo com você. E é por isso que meu pai fez de tudo para proteger Hope. Ele pode ser... bem, você sabe, impulsivo e até cruel às vezes. Mas quando se trata de família, meu pai é implacável.
Liam sentiu o calor dos braços de Theo ao seu redor, mas a sensação de desconforto ainda persistia. A cidade que parecia tão mágica agora se tornava assustadora, cheia de segredos sombrios e histórias de sangue e traição.
Eles continuaram caminhando, e Theo apontou para uma esquina onde algumas mulheres estavam cercadas por turistas, realizando pequenos truques de mágica. Liam tentou focar nos detalhes leves ao redor, mas a história ainda ecoava em sua mente.
Então, ele viu uma loja que chamou sua atenção. Com a fachada de madeira rústica, era impossível ignorar a placa que dizia “Loja das Bruxas - Artefatos e Mistérios”. Ele puxou Theo pelo braço, tentando afastar os pensamentos sombrios.
— Olha! A loja que eu falei! Vamos entrar?
Theo olhou para a loja e depois para Liam, com um sorriso leve.
— Claro, lobinho.
Dentro, o cheiro de ervas e incenso preencheu o ar. As prateleiras estavam cheias de objetos místicos: frascos com líquidos coloridos, pedras, velas e artefatos antigos. Liam estava maravilhado, mas ainda sentia o peso do que havia escutado.
Theo deu um leve toque em seu ombro.
— Vou dar uma olhada ali. Não toque em nada perigoso, ok? — Ele disse, com um sorriso travesso.
— Certo. — Liam respondeu, rindo nervosamente.
Enquanto Theo se afastava, Liam caminhou lentamente, observando cada item. Ele segurou um frasco pequeno cheio de folhas secas e estava lendo o rótulo quando uma mulher apareceu ao seu lado.
— Isso é mata-lobo. — Ela disse, a voz baixa e incisiva.
Liam congelou, olhando para o frasco em sua mão.
— Mata... lobo?
A mulher estreitou os olhos para ele, como se soubesse exatamente quem ele era.
— Você não deveria comprar isso. Faz mal a você.
Liam sentiu um arrepio gelado.
— Eu... eu não sei do que a senhora está falando.
— Não precisa fingir. — Ela disse, com um sorriso enigmático. — Esta cidade é complicada para lobisomens. É dominada por vampiros, e as bruxas sempre sabem quem está fora de seu lugar.
Liam deu um passo para trás, o coração disparado. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, Theo apareceu ao seu lado, a expressão fechada.
— Liam, está tudo bem? — Theo perguntou, olhando para a mulher com desconfiança.
A mulher ergueu os olhos para Theo, e sua expressão mudou imediatamente.
— Um Mikaelson... — Ela murmurou, quase como se estivesse reconhecendo Theo por algum detalhe.
Liam olhou para Theo, ainda confuso e com o coração batendo rápido.
— Você a conhece?
Theo balançou a cabeça.
— Não. Mas meu nome, sim. Os Mikaelson são conhecidos por todas as bruxas daqui. — Ele olhou fixamente para a mulher. — Ele está comigo. E ele não tem o que temer.
A mulher deu um passo para trás, erguendo as mãos em rendição.
— Claro. Ele está seguro... por enquanto.
Theo não respondeu. Pegou a mão de Liam e o guiou para fora da loja, sua postura protetora evidente.
Do lado de fora, Liam respirou fundo, tentando se acalmar.
— Por que ela disse aquilo? Ela sabia o que eu era.
— As bruxas daqui sempre sabem, Liam. Elas sentem. — Theo respondeu, apertando a mão de Liam. — Mas enquanto você estiver comigo, ninguém vai te machucar.
Liam olhou para Theo, ainda tentando afastar o medo que sentia.
— Eu só... é muita coisa para absorver.
Theo parou, puxando Liam para um abraço apertado.
— Eu sei, lobinho. Mas eu prometo, nada vai acontecer com você. Não enquanto eu estiver aqui.
Liam se aconchegou no peito de Theo, sentindo-se um pouco mais seguro, mas ainda incapaz de esquecer os olhares e palavras da mulher. Nova Orleans, afinal, era muito mais do que ele esperava.
[....]
Liam estava no quarto, sentado na cama, enquanto conversava pelo celular com Scott. A câmera frontal mostrava o rosto familiar de seu antigo alfa, e só de ouvir a voz de Scott, ele sentia uma pontada de saudade de Beacon Hills.
— Então, está gostando daí? — Perguntou Scott, com um sorriso leve.
— É... bem diferente de Beacon Hills. — Liam respondeu, hesitante. Ele olhou pela janela do quarto, observando a cidade lá fora. — É uma cidade incrível, mas... tem tanta história sombria que às vezes dá arrepios.
— Eu imagino. — Scott disse, sua voz agora um pouco mais séria. — Mas você está bem? Como as coisas estão entre você e Theo?
Liam sorriu, relaxando um pouco.
— Estamos bem. Melhor do que eu esperava, para ser honesto. Ele está sendo incrível comigo... mesmo que esse lugar me deixe meio nervoso.
Scott sorriu em resposta.
— Fico feliz por vocês, Liam. Você merece isso. E, olha, se precisar de qualquer coisa, estou a uma chamada de distância.
— Obrigado, Scott. E como estão as coisas por aí? — Liam perguntou, tentando não parecer tão melancólico.
Scott deu de ombros.
— Normais, na medida do possível. A cidade está tranquila desde que o último problema foi resolvido. Até estranho... mas estou gostando dessa calmaria.
Liam riu.
— É bom ouvir isso. Acho que Beacon Hills também merecia um descanso.
Depois de mais alguns minutos conversando, Liam se despediu e desligou o celular. Ele desceu até a sala, onde encontrou Theo relaxado no sofá, com a TV ligada, enquanto bebia uma das suas saquetas de sangue.
Liam caminhou até ele e se deitou em seu peito, buscando aquele conforto familiar.
— O que você está vendo? — Perguntou Liam, enquanto se ajeitava contra o corpo de Theo.
— Nada de interessante, amor. Só um filme qualquer que está passando. — Theo respondeu, terminando de beber o sangue e colocando o saco vazio de lado.
De repente, a campainha tocou, e Liam pulou do sofá.
— Eu atendo! — Disse ele, correndo até a porta.
Ao abri-la, ele viu Stiles, com seu sorriso habitual, acompanhado por Rebekah e Hope. Mas, para sua surpresa, ambas ficaram paradas do lado de fora, sem entrar.
— Hum... por que vocês não entram? — Perguntou Liam, confuso.
Antes que alguém respondesse, Theo apareceu atrás dele, colocando uma mão em seu ombro.
— Amor, você precisa convidá-las. — Ele explicou, com um sorriso paciente. — Lembra que a casa está no seu nome? É para a nossa proteção. Só os vampiros que você convidar podem entrar.
Liam arregalou os olhos, surpreso, e depois se virou para Rebekah e Hope.
— Oh! Claro! Entrem, por favor.
Assim que ele falou, ambas cruzaram a entrada e se dirigiram à sala, onde se acomodaram nas poltronas. Enquanto isso, Liam, sempre um bom anfitrião, foi até a cozinha preparar chá para os convidados.
— Ouvi dizer que vocês foram passear pelo Quartel. — Disse Rebekah, sua voz elegante preenchendo a sala. — E o que achou, Liam?
Liam voltou com a bandeja, servindo o chá aos poucos. Ele olhou para Rebekah com um sorriso tímido.
— É um lugar incrível, perfeito até... mas, sendo honesto, fiquei um pouco receoso depois de ouvir as histórias que o Theo me contou.
Theo, que estava sentado no sofá, sorriu ao ouvir isso e, em um gesto carinhoso, puxou Liam pela cintura, abraçando-o e depositando um beijo em sua nuca. Liam relaxou imediatamente, aconchegando-se no peito de Theo, enquanto o calor do momento aliviava parte de sua tensão.
— Ah, isso tudo já ficou no passado. — Disse Hope, mexendo o chá na xícara com uma colher. — Essa cidade não tem um verdadeiro caos há anos.
— Klaus me contou algumas dessas histórias. — Comentou Stiles, olhando para Hope com curiosidade.
Rebekah, que observava tudo com uma expressão serena, deu um sorriso leve e nostálgico.
— Meu irmão sempre foi... complicado. — Ela começou, escolhendo as palavras com cuidado. — Mas ele mudou. Nossa família finalmente encontrou paz, e muito disso se deve ao Theo e ao Hope.
Rebekah olhou para os sobrinhos com carinho, como se eles fossem a peça que faltava para equilibrar sua família.
— Desde que vocês nasceram, nosso mundo mudou completamente. E, honestamente, acho que isso salvou todos nós. Por isso a Hope ter esse nome a nossa esperança e Theodore, davida divina.
Liam olhou para Theo, sentindo o amor e orgulho crescerem em seu peito. Ele sabia que Theo era especial, mas ouvir isso de Rebekah o fez perceber o quanto ele significava para sua família.
— Eu só espero que essa paz dure. — Disse Liam, sorrindo levemente, enquanto segurava a mão de Theo.
Theo o apertou contra si e beijou o topo de sua cabeça.
— Não se preocupe, lobinho. Enquanto estivermos juntos, nada pode nos derrubar.
A conversa continuou, cheia de histórias e risos, com Stiles oferecendo comentários sarcásticos e Hope rebatendo cada um deles. Apesar do início tenso, a noite se tornou agradável e leve, uma lembrança de que, mesmo com todo o peso do passado, eles estavam criando um futuro juntos.
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