Small steps

Todos têm seus demônios

Eu sou aquele que acaba indo embora

Para que tudo fique bem

Todo o fogo que já iniciei

Acaba em cinzas

Mas agora que estou partido

Vamos esquecer quem somos

E mergulhar na escuridão

E quando explodimos em várias cores

Nós nos tornamos vivos

Jet a Black heart - 5 seconds of summer

Depois da visita ao P.T Abel amanheceu com uma febre tão alta que Scorpio teve que lhe dar alguns remédios e agora ele está dormindo, a casa consegue nos proteger do mundo lá fora, não é a toa que eu sempre tenho crises quando saímos daqui, suspiro sentado no chão frio do salão de treinamento, eu espero que a casa de Charles não afete o Abel, porque não quero arriscar sair com ele para fazer algum mal a sua saúde, ou quem sabe o pior ao encontrarmos aquele velho maluco.

Enrolo o chicote preto em volta de uma mão e suspiro.

- Eu estive pensando. - Ergo o olhar para ver Bankotsu parado a minha frente. - O que há de errado com você e o seu chicote.

- Esse não é o meu chicote... - Murmuro abaixando o olhar. - Eu já disse.

- Estou tentando te ajudar. - Ele resmunga. - Venha comigo, se tem duas coisas que eu entendo são de chicotes e do Jaken e sei que você não vai aprender nada se continuar assim.

Bufo e me levanto, não é sempre que ele me dá atenção então não posso só ignorar, quando estou quase saindo da arena meu pé fica preso no chão, me viro para ver Toby me encarando com as sobrancelhas franzidas do outro lado, dou de ombros e ele me solta ainda me olhando sair, acompanho Bankotsu de volta pelas escadarias, ele não tenta iniciar uma conversa e nem eu, enrolo o chicote no braço e o desenrolo para me distrair até chegarmos ao hall.

- Desculpe te tirar do treino. - Me assusto.

- Na verdade não vem sendo produtivo, como você mesmo viu.

- Jaken é infantil e ele não vai com a sua cara. - Reviro os olhos. - Eu já tentei convencê-lo de esquecer isso, mas achei melhor te dar uma arma adequada e, por favor, me agradeça acertando o rosto dele. Quero olhar um hematoma na cara dele e rir durante uma semana por isso. - Sorrio.

- Você parece seu reflexo... - Tento me lembrar do seu nome, mas ele não existe mais na minha cabeça. - Só que um pouco mais sádico.

- A melhor versão você quis dizer. - Bankotsu empina seu nariz.

- Como você pode me ajudar? - Indago timidamente. - Vai me treinar no lugar do Jaken?

- Claro que não. - Ele bufa. - Entender de chicotes é diferente de lutar com chicotes, Ken é irritante e difícil de lidar, mas acredito que você vai aprender melhor com ele, apesar de tudo.

- Você me desencoraja. - Bankotsu ri, talvez eu nunca tenha dado uma chance para ele enquanto a Lilith sempre se permitiu conviver e se abrir, suspiro, acho que se eu pudesse ficar nesse lado melhoraria em relação a isso.

Paramos na cozinha enquanto ele procura pela chave certa para chegar até o porão, olho para a porta fechada do quarto da Doll é estranho pensar que no começo de tudo ela era a coisa mais bizarra de toda essa história e isso só foi ficando cada vez pior, Bankotsu gira a maçaneta e passa.

- Se a Doll se fundisse com a Chapeleira ela voltaria ao normal? - Murmuro. - Quero dizer, Meddi recobrou a sanidade...

- Dificilmente, ela seria mais consciente de fato, mas não acho que ficaria muito feliz com tudo isso. - Ele suspira. - Talvez estar assim seja o melhor para ela, talvez eu me afastar seja o melhor...

- Agora que Jaken voltou e vocês estão juntos, você vai...?

- Casamento anulado. - Bankotsu para e escuto-o destrancar outra porta. - Ela está melhor com o médico.

Ele passa e liga as luzes da sala de armas, cubro os olhos, bem Lilith me falou sobre o lugar mas eu nunca tinha vindo de fato, olho para as pilhas de objetos estranhos e ameaçadores, algumas armas que eu nem conheço e diversas espadas penduradas pelo cômodo inteiro.

- Vamos forjar algo para você. - Bankotsu se vira para mim. - Me diga como é seu chicote.

- Ele é negro... - Olho para o chicote flácido na minha mão. - Hn... Forte e leve, se adapta aos meus movimentos e seu cabo é vermelho. - O encaro. - Não se esqueça do cabo vermelho.

- Tudo bem. - Ele dá de ombros. - Vamos ver o que temos aqui.

Bankotsu desaparece por entre as pilhas de coisas, a Nonsense podia ser mais organizada... Ele se levanta com uma espada prateada fina, três fitas negras e uma adaga de cabo vermelho, franzo as sobrancelhas.

- Ahn como exatamente isso vai me ajudar? - Indago.

- Olhe e aprenda. - Bankotsu vai até mais uma porta, escondida sob as armas, entro com ele em uma sala pequena e abafada. - Para armas específicas temos uma pequena forja. - Ele coloca as armas sobre uma bancada de pedra e se abaixa para acender o fogo com carvão e um fole. - A casa Nonsense se molda de acordo com seu dono e claro nossas necessidades. - Bankotsu abre seu terno e o joga sobre a pedra depois ergue suas mangas. - Você precisa me ajudar para a arma ser sua.

- Ajudar? - Ele bufa e pega a espada passando a mão sobre ela, Bankotsu pega uma bandeja e a coloca dentro do fogo. - Como exatamente?

- Você vai ver. - Bankotsu me entrega as fitas. - Faça alguma coisa, trance, dê laços ou o que sua habilidade permitir, depois quero que fixe no cabo da adaga, já que ele tem que ser vermelho.

Encaro as fitas por um tempo, fazer alguma coisa? Aperto as sobrancelhas e as pego, dou um nó nas pontas e tento trançar, mas isso acaba deixando as fitas frouxas, apoio uma mão contra o rosto, Bankotsu tira a espada vermelha do fogo e a martela ruidosamente na mesa de pedra, pensei que ele era delicado e não um ferreiro. Volto a olhar as fitas, desfaço o nó e seguro elas pelas pontas, enrolo-as nos dedos e arregalo os olhos com uma ideia. Pego a adaga e vou até o fogo colocando a lâmina nas chamas, tiro-a e queimo as pontas das fitas as unindo, repito o processo por toda a sua extensão unindo todos os lados, quando termino estou suado e meus olhos queimam por causa da fumaça. Bankotsu pega a adaga e a atira na bandeja de metal, a espada que estava na sua mão antes se tornou apenas um pouco de ferro derretido.

- Belo trabalho, não é bonito e trançado ou estilizado... - Fecho a cara. - Mas é algo que você fez. - Ele estica a fita na mesa. - Vamos banhar em ferro feérico*.

- O que é ferro feérico? - Murmuro, Bankotsu vai até ao ferro derretido e o traz para a mesa.

- Ferro das fadas. - Penso em rir, mas eu estou indo para uma guerra em Wonderland, fadas parecem mais plausíveis agora. - A espada foi uma aquisição da casa, é fácil de perceber ferro feérico eles são mágicos e leves. Você me disse que precisava de um chicote leve e que se moldasse a você, nada melhor do que ferro mágico. Agora derrube o ferro sobre as fitas que eu cuido da adaga.

Bankotsu se afasta sem falar mais nada encaro o caldeirão de ferro e toco suas alças, me afasto prendendo a respiração, olho para minhas mãos queimadas e me sinto idiota.

- Use as luvas. - Bankotsu diz atrás de mim, agora?

Com as luvas de couro levanto o caldeirão com esforço e derrubo o ferro mágico devagar, ele desliza pela fita longa como fogo por pólvora e isso me faz ficar encantado, quando derrubo a última gota a fita reluz de um jeito bonito, mas não a toco ainda, Bankotsu volta com o cabo, seu rosto está vermelho e queimado, ele me mostra o cabo da adaga em uma mão e três argolas na outra, na base do cabo vejo um furo para cada uma delas e bato contra meu rosto.

- Eu tenho que o prender assim? - Ele consente. - Por que estou fazendo isso se quando for para Wonderland vou ter Laylah de volta?

- Você precisa de um chicote agora, senão nunca vai aprender a lutar. - O encaro. - E esse é diferente, foi algo que você fez com suas próprias mãos e pode ser usado em todos os mundos, nunca se sabe quando vai precisar atravessar para um mundo novo.

- Isso me dá dor de cabeça. - Pego o cabo e as argolas.

Com muito esforço consigo furar a fita quente e prender todas as argolas, quando termino o ferro já esfriou e posso segurar o chicote pelo cabo vermelho, as fitas se tornaram uma só e é leve, flexível e letal talvez não como Laylah, e acredito que não vão armazenar poderes da mesma forma também, mas ainda assim parece tão mágico quanto.

- Agora falta o mais importante. - Engulo em seco. - O nome.

- Nome? - Ele consente. - Certo, um nome... - Olho para o chicote negro que reluz em prata... - Blackfire. - Murmuro, Bankotsu me encara. - Ahn eu não pensei muito e um chicote não solta fogo, mas...

- É um bom nome. - Ele sorri. - Bem, agora eu estou destruído e você tem seu chicote não faça eu me arrepender de ter te feito esse favor e acerte o Jaken por mim. - Bankotsu suspira e depois cruza os braços. - Você também vai precisar quando estiver lá fora.

- Lá fora? - Ergo as sobrancelhas. - Você quer dizer em missões ou quando eu for embora?

- Missões. - Bankotsu revira os olhos. - Sabe? A Nonsense já entendeu que se tentar prender vocês aqui vai acontecer alguma coisa errada e quando a gente menos espera vocês estão encrencados.

- Você de fato definiu nosso grupo. - Sorrio. - Mas de qualquer forma, obrigado. - Ele sorri. - Acho que nunca fomos próximos, mas você acaba sempre me ajudando de algum jeito.

- Não gosto de sentimentalismo. - Ele balança sua mão. - Agora vá descansar também.

Sorrio em resposta e saio com ele novamente pelo corredor escuro até a saída, a casa Nonsense tem um jeito engraçado de te fazer se sentir deslocado no tempo, mas percebo que já está de noite, me arrasto até meu quarto e me assusto por encontrar todos lá dentro, Abel parece bem melhor e está rindo, sorrio e entro também.

- Pensei que o Bankotsu tinha te vendido. - Toby resmunga. - Ou matado.

- Não valho muita coisa, sabe? - Sorrio empolgado e mostro meu chicote. - Agora tenho uma arma que posso lutar aqui também.

- Você testou? - Caleb ergue uma sobrancelha. - Você está péssimo.

- Na verdade não, mas eu fiz a Blackfire. - Enrolo a fita em volta da mão.

- Por que você trata seus chicotes na forma feminina? - Babel indaga.

- Isso não vem ao caso. - Lilith bufa. - Quero dizer, eu estou feliz com seu chicote, mas estamos aqui para discutir o que fazer quando sairmos para procurar o velho Charles.

- Ah... - Suspiro e me aproximo me sentando no chão entre Barbie e Caleb. - Espero que vocês não tenham discutido muita coisa sem mim.

- Na verdade eles chegaram a pouco tempo. - Abel sorri. - Você só perdeu algumas brigas e o Tobias querendo ir atrás de você por estar morrendo de preocupação. - Toby fica vermelho, dou risada. - Mas não vem ao caso.

- Exato, mas deixando essas coisas de lado, vamos começar agora a nossa reunião já que você tá aqui.

Suspiro, melhor resolver logo isso realmente.

XXX

Os dias passaram rápido e 1888 se transformou em 1889, as pessoas ainda procuram um assassino chamado Jack estripador, mas só nós sabemos o que aconteceu, suspiro abraçando meus joelhos, nada de guerra também, apenas a tensão e o medo constante de uma invasão, assim chegamos a primeira quinzena do novo ano o único ponto positivo nisso tudo é que ficamos mais fortes e agora eu consigo acompanhar o progresso dos outros graças a Blackfire, abro os braços e me jogo no chão.

- Você não deveria estar mais animado? - Olho para o Abel de cabeça pra baixo no meu campo de visão.

- Só estou cansado. - Dou de ombros, outra coisa que mudou: Abel agora anda pela casa.

- Eu queria poder treinar também... Mas estou feliz só em poder andar e me recuperar lentamente, blah blah blah. - Dou risada.

- Blah blah blah define muito do que é dito aqui. - Me sento de novo e me espreguiço. - Que tal uma pausa?

- Você está sempre fazendo pausas. - Caleb resmunga e se senta ao meu lado. - Seu baixinho preguiçoso.

- Não tenho culpa de não ser um brutamontes como você. - Enrolo Blackfire e a prendo na cintura. - Nossa ligação não funciona aqui, logo você não pode me forçar a lutar como você.

- Você tem sorte disso. - Ele bufa, me levanto e salto quando Caleb tenta me derrubar com uma rasteira. - Seus reflexos estão bons pelo menos.

- O Cain não precisa de ajuda pra cair. - Toby ri vindo em nossa direção. - Também apoio uma pausa eu estou quebrado. - Ele apoia as mãos nos joelhos e abaixa a cabeça.

- Eu vou ser um intruso no trio Queensland. - Abel joga as mãos sobre os ombros e sorri.

- Esse nome é idiota, eu apoio o Lordes salvadores de Wonderland e o Caleb. - Toby recua e arma um escudo, mas Caleb apenas bufa. - Viu? Estamos avançando, o Caleb não tenta me socar mais.

- Trio Queensland é uma boa. - Olho para as meninas que treinam juntas ainda. - Assim temos o trio Blanchess também. - Caleb também olha para elas e sua expressão muda de zangado para preocupado. - E sabemos que o trio Blanchess é melhor que o trio Queensland.

- Com certeza. - Abel sorri. - Ainda mais porque a líder é sensata e minha irmã. - Ergo as sobrancelhas. - Você também é meu irmão Cain, só não é sensato, nem inteligente ou alto e forte...

- Assim você vai acabar com a auto-estima dele... - Toby ri e se espreguiça. - E só eu posso fazer isso. - Ele começa a andar para fora, o acompanho.

Caleb se levanta e vem conosco, Abel já consegue nos acompanhar sem mancar ou ficar para trás, ele se movimenta muito rápido para subir as escadas também, talvez a preparação e toda sua vida no circo tenham feito ele se adaptar mais rápido a uma perna falsa, apesar de às vezes ele ainda precisar de analgésicos por dores fantasmas** e febres repentinas.

- Você acha que ele vai gostar de mim? - Abel indaga repentinamente.

- O velho Vorpal? - Murmuro, ele consente. - Eu espero que sim ou a Lilith vai matar ele assim não teremos portal. - Abel ri.

- E sabemos que precisamos do portal. - Toby resmunga. - Senão só teremos a casa do chato de cabelo azul e eu não quero ir para Blanchess quando a diversão toda está em Queensland.

- Você fala como se fosse realmente ser divertido. - Caleb revira os olhos.

- Olha pelo menos Queensland é quente, um reino frio como Blanchess me lembra quando eu passava frio nas ruas. - Toby bufa. - Você nunca teve que vender fósforos usando uma roupa toda furada. - Ele empina seu nariz.

- Ou pior, eles nunca dormiram numa cama dura sem um cobertor decente. - Abel completa. - Aquele orfanato era pior do que as torturas de Wonderland, lá eu pelo menos tinha boas instalações.

- Saint Francis não era um lugar de luxo, ok? - Sussurro. - E eu tinha que ver meus colegas de dormitório morrerem e serem substituídos...

- Eu odeio ser o que teve a melhor vida daqui. - Caleb grunhe.

- E como você está com a Lilith? - Caleb guincha e se vira para Abel todo vermelho. - Só pra saber.

- Eu não tenho nada com a sua irmã... - Ele resmunga se virando para frente, dou risada.

- E eu não tenho nada com o Cain, sabe como é. - Toby ri. - Mas de qualquer forma os dois podem ser ricos, mas você foi o mais mimado.

- Cala a boca. - Caleb o empurra e Toby desvia.

- Como você foi parar no orfanato? - Abel sussurra. - Seus pais morreram?

- Na verdade não... - Toby encolhe os ombros. - Meus pais eram muito pobres e um dia eles pensaram "ou morremos de fome todos, ou nos livramos das crianças e conseguimos sobreviver" e foi assim que eu fui parar no orfanato. - Toby não ri ou faz piadas, só suspira. - Às vezes eu queria que eles tivessem ficado só com o Clarence, afinal eu e a Manson ainda estamos vivos e aqui.

- Eu sinto muito... - Caleb murmura, talvez ele tenha ficado mais sensível com Toby depois do dia em que ele chorou quando invocamos os mortos. - Eu nem imagino o quanto deve ter sido ruim... Tudo isso.

- Aposto que foi o Bill... - Abel sussurra. - Ele rondava o orfanato... Talvez ele estivesse tentando te matar ao invés dele.

- Ou talvez ele estivesse rondando a área, talvez estivesse invisível vendo tudo, não sei qual era o objetivo dele afinal. - Murmuro.

- Bem que ele podia ter acertado... - Toby balança a cabeça. - Laissez faire.*** Já passou, sabe? - Ando um pouco mais rápido e seguro a mão do Toby entre as minhas, Abel não vai se incomodar por ser deixado para trás.

- Uma coisa que nunca descobrimos é para onde as crianças desaparecidas iam parar. - Caleb sussurra, Toby se inclina um pouco e roça seu nariz contra minha bochecha. - Vocês poderiam não demonstrar afeto perto de mim?

- Caleb odeia amor? - Abel ri de forma estridente. - Eu é que deveria ser assim, não você que é todo caidinho pela Lilith. - Sorrio, sua personalidade brincalhona deu as caras. - Você devia assumir logo o que sente.

- Nisso ele não mentiu. - Toby murmura e o encara. - Se amanhã quando sairmos para procurar o velho Vorpal, e ele realmente aceitar nos ajudar, vamos nos separar nem sabemos por quanto tempo.

- Nem sabemos se vamos voltar vivos... - Toby aperta minha mão devagar. - Eu já perdi alguém sem de fato falar meus sentimentos para ele... - Abel encara o chão e sua expressão muda. - Não foi sua culpa, antes de mais nada e você deveria aproveitar enquanto ainda têm chances.

- O mundo é uma droga. - Abel resmunga.

- Ele de fato é. - Me afasto um pouco do Toby e toco seu ombro devagar, às vezes Abel não gosta de ser tocado. - Mas temos que ter esperanças, né? Há mudanças que são para melhor.

Abel sorri minimamente ainda sem erguer a cabeça, olho para Toby e suspiro de fato eu perdi alguém que amava muito, mas eu encontrei alguém que é melhor para mim, alguém que está do meu lado.

- E se você estiver com vergonha eu posso armar um encontro para vocês dois, parar o tempo e essas coisas. - Toby sorri e Caleb fica vermelho.

- Eu vou pensar no que vocês disseram... - Ele sussurra.

- Meu Deus Caleb não me deu um soco hoje, nenhum mesmo! - Toby se benze. - É um sinal divino. - Dou risada.

- Argh Tobias só cala a boca. - Caleb bufa. - Eu estou me controlando, afinal eu só vou ter os dois por um tempo, espero que vocês morram logo.

- Isso é pensamento positivo. - Abel sorri. - Agora vamos comer alguma coisa e esquecer da conversa sobre casais e morte.

- É uma boa. - Completo. - Eu prefiro ainda mais sem a morte dos casais.

- Obrigado. - Toby resmunga.

Depois conseguimos seguir com uma conversa normal até a cozinha. 

XXX

*Feéricopertencente ao mundo da fantasia; mágico, geralmente relacionado a fadas e elfos. 

**Dores fantasmas: dor sentida em membro amputado. 

***Laissez-faire: É parte da expressão em francês  laissez faire, laissez aller, laissez passer, que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar" significando também "tanto faz" ou "já passou", é também o nome de um movimento econômico. 

XXX

Olha já chegamos a 1889 e quando eu comecei essa história eu pretendia que o final fosse bem antes, mas como eu perdi a conta bonitinha dos dias eu acabei aceitando que passou muito tempo desde o começo :v  no meu arquivo esse é o capítulo 10, que era pra ser o final da primeira parte, mas nada do que eu planejo dá certo então ainda não acabou a primeira parte akjskajkaksja então nos vemos no próximo capítulo <3 

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