02. reino de busan
Oi leimores ❤
Voltei (:
Muito obrigada a quem está acompanhando, e espero de verdade que estejam gostando.
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Boa leitura!
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A tensão do reinado em balança já era velho conhecido dos dois homens que acompanharam boa parte da luta do então rei Park Kyung para assegurar o lugar de seus filhos ao trono. E apesar de todo sucesso que obteve em, após sua morte, Jimin assumir a posição de rei, não conseguiu garantir que isso se perpetuaria por muito tempo. Por esse motivo, incumbiu a Kim Namjoon e Kim Seokjin a tarefa de ajudá-lo quando viesse a faltar, sabendo que por conta da honra e lealdade desses, fariam do impossível para proteger a dinastia Park.
- Meu amor, te acalmes, Jimin já aceitou fazer a seleção.
Namjoon falava ao outro alfa sentado a seu lado no sofá aveludado, estavam em seus aposentos já ao cair da noite tentando ter algum descanso, mas os assuntos da monarquia não saiam de suas cabeças.
- Sabes muito bem que não é fácil dessa maneira, Joon. – Apesar de todo o cansaço do dia, Seokjin não conseguia relaxar – Jimin não é fácil, o conheces tão bem quanto eu. Ele aceitou nossa proposta, mas tenho todas as minhas reservas quanto se ele realmente aceitará ou não um candidato para si.
Ele estava correto e Namjoon sabia disso, o rei não era um homem facilmente manipulável ou de fácil convencimento, e apesar de terem todas as boas intenções do mundo e sua confiança irrestrita, tinham plena convicção de que sua personalidade forte e arredia ainda traria problemas e resistências.
Jimin foi criado para não se rebaixar a ninguém, confiar nas pessoas porém sempre com ressalvas. Foi ensinado a ser forte, a não se submeter a nenhum alfa que tente o subjugar, e isso fez com que criasse bloqueios psicológicos e emocionais. Apesar de ser extremamente delicado e amável com os seus, era irredutível e firme em todos os outros aspectos de sua vida, principalmente nos que diziam respeito a seu reinado e ao nome de sua família.
Por esse motivo, Seokjin temia que, apesar de ciente de toda sua condição atual, o rei não aceitasse, no fim de tudo, casar-se apenas para gerar herdeiros mas rezava a todos os deuses para que sim.
- Já enviamos mensageiros a todos os impérios amigos e aos nem tão amigos assim. – Namjoon tentava acalmá-lo – Esta será uma ótima oportunidade para firmamos mais alianças, e mesmo conhecendo a personalidade de Jimin, também sei que ele é inteligente o bastante para saber que isto é mais do que necessário.
Jin apenas balançou a cabeça em um aceno resignado tentando a todo custo fazer com que as palavras de seu marido entrassem de uma vez em sua cabeça. Ficaram em silêncio por alguns minutos, imersos em suas preocupações e desgastes proveniente de suas funções quando ouviram passos se aproximando do lado de fora de seus aposentos, e não precisam virar seus corpos para enxergarem de quem se tratava, apenas aspiraram o ar sentindo aquele cheiro que tanto amavam, que tanto os acalmava.
Cheiro de lavanda. O cheiro de seu ômega.
- Alfas... – a voz grave e ao mesmo doce os chamou.
- Baby bear... Venha até aqui, meu amor. – Jin o chamou sendo prontamente atendido quando visualizou a imagem tão bonita de seu ômega a sua frente – Por onde estava? O procuramos na parte da tarde e não o encontramos em lugar algum.
O ômega sentou-se no colo do mais velho, se aninhando e deixando que o cheiro de limão e madeira tomassem seus pulmões – Só estava andando por aí...
- Taehyung, não minta. – Namjoon o repreendeu e sentiu ao mesmo tempo o cheiro do mais novo se intensificar numa tentativa de os distrair do assunto – Não espalhe seu cheiro para nos despistar. Onde estavas?
Bufou quando percebeu que sua manipulação não daria certo e se levantou do colo do mais velho para ir até Namjoon, sentando-se dessa vez em seu colo para também aspirar profundamente o cheiro de sândalo do alfa.
- Vão brigar comigo... – Falou baixinho com o rosto enterrado no pescoço do maior, e os outros só ouviram pela audição lupina aguçada.
- Só iremos brigar caso tenha feito algo que não deveria. – Jin complementou – Nos responda, onde estavas?
Respirou fundo, sabendo o que vinha logo após sua resposta. Mas não podia mentir, além de serem seus alfas, seus maridos, tinham olhos e ouvidos por todo palácio e nada, se quisessem, passaria despercebido por eles.
- Estava na cozinha, ajudando no almoço. – Respondeu ainda com o rosto escondido no pescoço do maior e com o corpo encolhido em seu colo.
- Tae... – Jin suspirou.
- Já conversamos sobre isso, meu anjo. Sabes que não deve mais estar entre os servos o tempo inteiro, tens títulos reais agora, é nosso ômega. Já conversamos tantas vezes sobre isso, anjo.
Tinham sim explicado, e Taehyung havia com toda certeza entendido, mas era tão difícil... Era filho de serviçais, cresceu entre as paredes do palácio ajudando seus pais em todas as tarefas, servindo nobres, arrumando quartos, varrendo chão, mesmo assim sem nunca reclamar. Eram servos sim, mas o rei e a rainha Park sempre os trataram com tanta gentileza que não era possível sentir raiva alguma, apenas tinham menores condições.
Sempre viveu ali, sempre esteve ali e apesar de vez ou outra sofrer assédio de algum alfa que insistia em querer tomá-lo apenas por ser ômega, e um muito lindo, inclusive, sempre resistiu. Taehyung era forte como ninguém. E permaneceu assim, irredutível, até pôr os olhos naqueles dois pela primeira vez.
Desde o primeiro dia em que viu Kim Seokjin e Kim Namjoon, dois alfas que já eram casados apesar de toda problemática quanto a isso, já que não era comum, muito menos bem visto dois alfas se relacionarem, menos ainda se casarem, desde que sentiu o cheiro de madeira e limão misturado ou de sândalo, sabia que seria deles.
Mesmo sem saberem que aquilo era possível, os dois alfas assim que pousaram os olhos e aspiraram o cheiro forte de lavanda, seus olhos ficaram azuis água no mesmo instante, fitando o ômega que agora tinha os olhos em um verde translúcido, e souberam no mesmo instante que haviam tido um imprinting1, os três juntos.
Foram contra tudo e contra todos, até conseguirem autorização real para desposarem o ômega, o tornando assim seu marido e por consequencia, Marquês de Incheon e Conde de Gwacheon, carregando os títulos de seus esposos.
Por esse motivo, mesmo os mais velhos tendo conhecimento do tamanho do coração de seu ômega e de seu espírito, apesar de rebelde, puro, não era bem visto que ficasse entre servos por todo tempo, muito menos dentro de cozinhas preparando refeições.
- Não queremos que deixes de ver seus amigos, muito menos que cesse contato com quem quer que seja, sabemos que entendes isto. Porém não é apropriado. – Jin tinha toda calma do mundo com seu ômega – Andes um pouco com a princesa Minjee, ou até mesmo com Jimin em suas horas vagas, sabes muito bem que ele tem grande apreço por ti e vive solicitando sua companhia.
- Também gosto muito do rei Jimin, mas por vezes não me sinto confortável.
- Nós sabemos, anjo. Nós sentimos.
E sentiam, tudo. Ambos haviam marcado Taehyung, e este ostentava duas lindas mordidas, cada uma em um lado de seu pescoço. Sentiam cada dor, cada angústia, mas também cada alegria e felicidade, por esse motivo o entendiam perfeitamente, mas isso não os isentava de suas responsabilidades e o mais novo precisava compreender isto.
Tudo em Kim Namjoon, Kim Seokjin e Kim Taehyung era incomum, era raro. Começando pelo fato dos dois alfas terem marcado um ao outro, isto nunca havia sido visto naquele lado do continente. Alfas não se marcavam. Mas ali estavam os dois, alfas ligados pela alma, contrariando toda a qualquer normativa pré-estabelecida e mesmo sendo membros importantes da nobreza, sofriam frequentemente ataques de outros alfas, e até mesmo betas, que se diziam conservadores mas que na verdade era apenas mais uma desculpa para camuflar seus preconceitos antigos e sujos.
E sofreram mais ainda quando desposaram um ômega plebeu, filho de servos e que pouco sabia sobre os deveres que teria como nobre a partir de então, mas nunca deixaram que nada disso o atingisse. Taehyung era o que tinham de mais precioso em suas vidas, defenderiam seu ômega com tudo o que tinham, dariam tudo por ele.
- Eu sei, Jinnie – Respondeu cabisbaixo – Desculpe, Joonie.
- Não se desculpe, meu anjo, está tudo bem. – Namjoon disse deixando um selar em seus lábios e levantando-se com o menor em seu colo – Venha, vamos tomar um banho e nos deitar. – Deixou mais um beijo em sua testa – Venha, meu amor. – Disse dessa vez se dirigindo ao mais velho entre eles.
Jin suspirou longamente encantado com a visão dos dois homens que tanto amava a sua frente, seu alfa e seu ômega, e sabia que somente eles, apenas eles, poderiam tirar tudo de ruim que havia em si.
- Vamos, meus amores.
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- Majestade, sir Suho retornou de sua viagem e deseja falar-lhe. – O servo beta anunciou ao rei que estava no sentado ao trono do salão real prestando atendimento de diversos.
- Peça que entre e por favor, esvazie o salão. Preciso falar com Suho a sós.
Sua solicitação foi prontamente atendida e em poucos instantes todo o salão estava vazio apenas com ele e o beta de grande confiança, um dos comandantes de seu exército, adentrando ao local.
- Rei Jimin. – Saldou se curvando em respeito.
- Isso não é necessário, Suhon. Me digas, estás bem? Fez boa viagem? – Questionou com preocupação sincera.
- Tudo ocorreu bem. Trago notícias dos reinos vizinhos.
Recebeu um aceno que logo interpretou como um sinal para que prosseguisse.
- Fui incumbido de levar vossa mensagem aos reinos de Ulsan, Jinju e Yangsan, e todos, como esperado, aceitaram mais do que de bom grado a oferta e também concordaram sobre os termos de confidencialidade. Irão enviar seus pretendentes, e todos ofereceram seus príncipes alfas.
- Virão sozinhos, correto? – Esperava que sim, quanto menos abutres a seu redor, melhor.
- Não, majestade. Dificilmente enviariam príncipes sem alguma supervisão, acredito que tenha conhecimento disto.
Ele estava certo, Jimin tinha conhecimento dos protocolos mas aquela situação já era humilhante o suficiente para si. Não que casamentos arranjados fossem incomuns, muito pelo contrário, era o que mais se praticava principalmente pela monarquia, porém ele nunca se enquadrou no comum e não queria ter que passar por essa condição, acreditou que tornar-se rei faria com que tivesse mais liberdade para tomar suas próprias decisões, mas estava claramente enganado.
- Sim, tenho. – Respondeu frustrado – Quem são?
- De Ulsan, o príncipe Lee Jooheon, de Jinju, o príncipe Yoo Kihyun e de Yangsan, o príncipe Jeon Junghyun.
Yangsan. Lembrava de seu pai ter algumas reservas quanto ao rei Jeon, mas nenhuma delas nunca muito claras ou expressas abertamente. Sabia apenas que ainda regiam suas terras sob leis um pouco antigas, mas sempre se mostraram muito solícitos e amigáveis a Busan, por esse motivo não acreditava que tivesse com o que se preocupar.
- Como senhor Seokjin instruiu – o comandante continuou – não foi estendido o convite a membros fora das monarquias, então além desses três apenas mais dois príncipes serão enviados de Gimhae e Haman, mas estes dois possuem menos relevância política, não acredito que nos agregariam muito valor.
Por mais que Jimin compreendesse o que o seu comandante havia dito, aquela colocação o irritava profundamente. Não queria se casar com alguém para que tenha relevância, já tinha por si só, Busan já era o império mais rico de toda Ásia Oriental, não precisava de um casamento para que impulsionasse suas riquezas. Mas por entender a colocação do beta, preferiu apenas calar-se, não valia a pena o desgaste.
- Certo, Suhon. – Sorriu minimamente – Mais uma vez desempenhou seu trabalho com perfeição. Sou agradecido.
- É uma honra poder servir-lhe, Majestade.
Este era um grande impasse quanto a situação do rei, apesar de grande parte da cúpula real e anciã não aprovar sua posição, ele era aclamado pelo povo e por todo militariado. Era um bom rei, assim como seu pai e seus antecessores foram, não era de interesse do povo que a dinastia Park perdesse a coroa e o apoio deles era importante, mas não tão relevante, diferente do apoio militar, este sim poderia ajudar-lhe e muito caso precisasse, e contava que não falhassem consigo caso necessitasse.
Já fatigado, despediu-se do beta e caminhou em direção a saída do salão adentrando a parte interna do palácio com a intenção de chegar a seu escritório, instruindo antes aos guardas que encerrassem as atividades de atendimento pelo dia.
Estava com a cabeça pesada, extremamente angustiado sobre tudo que viria acontecer nos próximos dias e rezava aos deuses para que os príncipes fossem pessoas, pelo menos, descentes. Se conhecia e sabia que se tivesse um lastro de antipatia com qualquer um que fosse iria dispensá-los no mesmo instante, Jimin nunca foi bom em esconder sentimentos.
Só queria descansar um pouco sua mente e desanuviar seus pensamentos, precisava relaxar o mínimo que fosse, mas como o destino parecia não querer fazer as pazes consigo, assim que virou no corredor das salas reais deu de cara com Barão Choi, um dos anciãos no conselho, e coincidentemente, pai do primeiro alfa na minha de sucessão após os Park.
- Reino ômega, que bom ver-lhe. – cumprimentou com a voz carregada de sarcasmo fazendo Jimin revirar os olhos instintivamente.
- Apenas rei, senhor Choi.
- Sim, claro claro, perdoe-me. – abriu seu sorriso falso – Sabes que é difícil acostumar-me a ter um rei que não alfa, parece errado, não?
Aquelas provocações eram tão recorrentes e constantes que o cansavam, podia muito bem mandar prendê-lo para calar sua boca, mas as consequencias políticas que esse ato traria nunca compensaria. Membros do conselho real e anciões eram quase intocáveis, vistos como a grande sabedoria da monarquia, tinham que ser respeitados, inclusive pelo rei.
- Não, parece o mais certo, alfas já causaram muita desgraça as terras, está na hora de uma reviravolta de costumes. Aconselho que esteja em uma cadeira privilegiada para ver tudo isso acontecer.
Jimin era afiado e sabia do poder que tinha em mãos, não abaixaria sua cabeça de forma alguma.
- Se dizes... – O desgosto em sua voz era evidente – Bem, se me der licença, tenho que adiantar-me. Minho está me aguardando para acompanhá-lo na escolha de uma ômega para desposar-se. Como ele é o primeiro alfa na linha de sucessão, seria prudente que já estivesse casado caso precisasse assumir o trono. É um grande erro receber a coroa ainda solteiro. Mas claro que isso não irá acontecer, só precisamos nos precaver. Pensar em todas as possibilidades para o bem de Busan, não é mesmo?
- Não se preocupe, Choi, o melhor para Busan sempre será feito. Sempre. – Respondeu com todo amargor mas com sinceridade plena. – Me dê licença.
Deixando o velho e traiçoeiro alfa para trás, rumou para seu escritório que ficava bem ao fim do extenso corredor. Sentou-se em sua cadeira e tombou a cabeça para trás respirando fundo, precisava de paz. Mas esta logo foi interrompida por batidas em sua porta, mas assim que autorizou a entrada e viu de quem se tratava, seu olhar amenizou instantaneamente.
- Irmão.
Minjee correu até o mais velho pulando em seu colo e apertando-o em um abraço. Jimin já não era grande, porém ela era ainda menor, ambos carregavam uma beleza ímpar e eram parecidos demais, além dos traços físicos como aa pele alva, bochechas mais avantajadas, olhos pequenos, lábios grossos e macios, e cabelos muito lisos e cheios, tinham a personalidade fortíssima mas amável na mesma proporção.
Sempre foram próximos, mas após a morte de seus pais Minjee apegou-se ao rei de forma absurda, ele era tudo que tinha, Jimin era seu porto seguro. A princesa tinha apenas 18 anos e pouca ou quase nenhuma responsabilidade quando ao reinado, e Jimin queria que assim permanecesse, queria que sua irmã tivesse a tranqüilidade que não conseguia ter e que continuasse inocente e sonhadora pelo maior tempo possível.
- O que fazes aqui a essa hora? Não devias estar acompanhando a baronesa Chou em sua visita?
- Deveria, mas não vou. – Jimin apenas riu, conhecia bem aquele temperamento – Não tenho paciência para fingir que gosto deles, irmão. – Revirou os olhos dramaticamente – E eu prefiro ficar aqui com você porque bem seis que tens algo para me contar.
- Sabes? E por que tens essa certeza? – Arqueou a sobrancelha.
- Simplesmente sei, chame de intuição de irmãos.
- Vou chamar de ti ouvindo por trás das portas, senhorita Minjee. – Balançou a cabeça negativamente – Se eu soube que está usando inibidores de cheiro novamente para ficar bisbilhotando o que se é falado nesse palácio, você terá grandes problemas.
- Eu nunca faria isso, meu irmão. – Levou a mão até o peito fingindo indignação – Quem pensas que sou? – Viu a expressão desacreditada de Jimin e sorriu travessa – Tudo bem, talvez eu tenha ouvido algo por aí. Então, conte-me! O que estás a planejar?
Apesar de estar ainda um pouco possesso com essa mania de sua irmã de se camuflar roubando essências do boticário real para passar despercebida pelo palácio, não brigaria sobre isso naquele momento, sua cabeça estava cheia demais e gostava de tê-la por perto. Confiava a vida a sua caçula, assim como daria a sua por ela.
- Não podes contar a ninguém o que vou dizer-lhe, entendes isso?
Recebeu como resposta apenas um revirar de olhos e um sinal para que prosseguisse, era claro que não contaria a ninguém. Jimin então descreveu tudo o que planejam, sua irmã já sabia dos problemas que estavam enfrentando, mas a condição de casar-se era algo novo. Ficou um tanto chocada com a imposição, mas não deixou de animar-se, tanto por seu irmão poder encontrar um bom alfa e acabar com todo aquele problema que tanto o tirava o sono, e talvez, quem sabe, também encontrar um pretendente para si. Jimin era muito protetor e quase não deixava que alfas se aproximassem da princesa, ela só era acompanhada por ômegas e até os guardas que faziam sua proteção pessoal eram apenas betas.
Esta festa do Dia do Ouro poderia trazer-lhe e bom pretendente, um príncipe de um bom império que seu irmão aprovasse. Era sonhadora demais, idealizava viver os romances que devorava nos livros da biblioteca, queria casar-se, ter filhotes e amar, seu maior sonho era esse, ser amada.
- Não sei porque falas disso com tanto pesar. Eu vou adorar! – Bateu palminhas em animação.
- Contenha-se, Minjee!
- Certo, vou conter-me. Mas me diga, quem são os príncipes que virão?
Antes que o rei pudesse responder seu questionamento, foi interrompido por novas batidas na porta, logo tendo a imagem de um Seokjin um tanto nervoso adentrando a sala com um pergaminho enrolado em suas mãos.
- Jimin, precisamos conversar agora!
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