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  Pela primeira vez após chegarem, o portão de aço tornou-se a abrir. Eles estavam todos no pátio, e quando o estrondo da abertura invadiu os ouvidos deles, pararam o que estavam fazendo. Alguns carros pretos estavam estacionado e na frente estavam vários seguranças, segurando armas.  Quando eles se moveram, quase robóticamente, e abriram espaço, uma mulher entrou no recinto. Os homens pararam e ela avançou.
  Enquanto a mesma chegava perto, as crianças começaram a se agrupar de medo. A moça andou, fazendo seus saltos bateram no chão e soltando ruídos ameaçadores, até estar bem perto deles. Quando as crianças reparam na mulher, notaram que seus cabelos platinados eram um pouco acima do que os ombros. Era também alta sem aqueles sapatos. Seus óculos escuros refletiam as imagens de crianças assustadas e seu vestido dava a impressão que a mulher nunca havia comido na vida. E quando ela falou, a voz saiu estridente.
  — Bom dia. Eu sou a diretora deste campo, Mackenzie Lindman, ministra do departamento de controle do NAIA — ela havia removido os óculos e segurando os mesmos nas mãos — e fiquei sabendo de coisas que me deixaram um tanto quanto... decepcionada.
  Por incrível que pareça, os jovenzinhos em frente a mulher haviam se encolhido mais ao passo que ela falava.

  — Se estão se perguntando o que é, não farei mais suspense. Três jovens tentaram fugir, há algum tempo, como se aqui fosse uma cadeia. Fiquei muito, muito, desapontada. Mas tudo bem, como toda a ação tem sua reação, eles não saíram impune. — A mulher olhou rumo ao prédio e de lá saíram alguns guardas segurando Lorna, Chand e Sethi desacordados, com os cabelos sujos de sangue e as roupas chamuscadas. Quando viram eles, as crianças tremeram — Como podem ver, eles receberam o que é prometido. Vim aqui para informar, que a segurança será redobrada, a agora todos trabalharão no pátio, fazendo serviço brasal; limpando as mesas, retirando o mofo, deixando isso branco por tempo que eu achar necessário. Tenham um bom dia e é só.
  E com a mesma rapidez que entrou, saiu. Ainda por cima como se nada houvesse acontecido.
  Os guardas levaram os três para dentro de novo e um dos homens disse:
  — Eles vão ficar bem. Vamos levá-los para a enfermaria.
  E só. No outro dia, o que a mulher disse foi cumprido. Ao invés dos guardas normais, haviam quase o dobro no pátio, e dentro do prédio haviam mais.

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Então gal, é isso. Vocês trabalham no pátio agora, e quando começarem no day, Lorna, Chand e Sethi estarão entre vocês, porém com cicatrizes e sem se lembrarem de muita coisa.
Trabalhem no plano de fuga.

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