𝐗𝐗𝐕𝐈

Feliz dia dos namorados minha Tensai!
Há troca de narração e Contém LEVE descrição sexual.

Boa leitura.

Um momento a sós

O nascimento dos bebês gêmeos trouxe ainda mais alegria à sua família. No entanto, desde então, mal encontraram tempo para si mesmos, fora que Sn vive cansada. Para o Agatsuma, isso não era um problema uma vez que ele estava presente em todos os momentos, mas com o Dia dos Namorados se aproximando, Zenitsu decidiu que era hora de retribuir todo o amor e apoio de Sn, fora a dedicação. Após tornar-se mãe, como a grande maioria e por opção, Sn resolveu ficar em casa cuidando dos filhos.

Determinado a surpreendê-la, ele elaborou um plano meticuloso. Primeiro, ele pediu ajuda ao avô, que aceitou de bom grado e, ao lado de Fuyumi, ficaram de cuidar dos gêmeos por um dia. Em seguida, procurou os ingredientes mais frescos e delicados para preparar um jantar especial.

Enquanto os gêmeos dormiam tranquilamente em seus berços, Zenitsu transformou sua modesta casa em um santuário romântico. Ele acendeu velas perfumadas, arrumou uma mesa elegantemente decorada e preparou um banho relaxante com pétalas de sakura flutuando suavemente sobre a água.

Quando Sn Agatsuma chegou em casa após um longo dia, ela ficou surpresa ao ver a transformação do local. Seus olhos brilharam de admiração enquanto Zenitsu a conduzia até a mesa preparada com esmero.

Ali, vocês desfrutaram de uma refeição deliciosa e conversaram como nos tempos em que eram apenas um casal apaixonado.

Após o jantar, Zenitsu levou Sn Agatsuma para o banho preparado com tanto carinho. Juntos, eles relaxaram sob o suave brilho das velas, compartilhando risos e memórias. Naquela noite, eles se reconectaram não apenas como pais, mas como amantes dedicados um ao outro.

Enquanto observavam as estrelas cintilantes no céu noturno, Zenitsu segurou a mão de Sn Agatsuma e prometeu fazer desses momentos especiais uma parte regular de suas vidas agitadas como pais, criando assim a primeira tradição da família Agatsuma.

[...]

Havia se passado um mês desde que você e seu esposo conseguiram um momento sozinhos, quando não estavam cuidando da família que construíram, estavam trabalhando.

-- Tem certeza de que darão conta? -- Sn perguntou um pouco incerta, enquanto assistia à cara do Shinazugawa mais novo mudar.

-- É claro que vamos, Sn, vão se divertir! Eu sei trocar fralda e o senhor Kuwajima também vai estar aqui. -- Genya afirmou, observando Tokito apertar de leve a bochecha da bebê.

-- Hei, não esqueça que eu também estou aqui! -- Muichiro afirmou, entretido com a pequena Haru.

-- Meu Deus, minha filha vai ficar com o rostinho inchado!

-- Não seja dramática, Sn, eu sou um ótimo tio, não é sua coisinha fofa! -- Tokito afirmou e ela massageou as têmporas.

Escuta, por que vocês não foram comemorar? Afinal de contas, são namorados.

Tokito cruzou os braços e Genya pegou a pequena bebê, que logo se agarrou ao pescoço dele. Haru Agatsuna era encantada com os cabelos escuros e olhos grandes do Shinazugawa.

-- Olha pode parecer ridículo, mas são muitos olhares tortos que ignoramos e muita gente dando em cima dele e isso atrapalha a nossa diversão. -- Tokito se referiu a Genya. -- Fora que comemoramos antes, meio que eu já ganhei o meu presente. -- O sorriso do menor era cativante e sincero e deixou o Shinazugawa muito envergonhado.

-- BELEZA! VAMOS, SNZINHA, ANTES QUE VOCÊ DESISTA. -- Zenitsu se aproximou, pegando ambas as crianças no colo. -- O papai ama vocês. E se acontecer alguma coisa com meus filhos, eu mato vocês, ouviu? -- Desviou o olhar, fazendo uma cara feia para Genya e Tokito, que só ergueu o dedo do meio para o loiro.

-- Espera Zenitsu. Tudo o que precisam está ali -- Sn apontou para o armário no canto da sala e nesse exato momento Kuwajima chegou.

-- Até mais e obrigado, tchau, vovô!

Ambos saíram calmamente, loucos para aproveitar o festival...

Bem que Muichiro tinha avisado, o desespero dos solteiros daquele vilarejo tirou Sn do sério. Decidiram voltar para casa mais cedo para aproveitar o que restou, e quando adentrou a propriedade, achou tão bonitinha a cena que encontrou que até esqueceu da raiva momentânea.

Delicadamente, retiraram os sapatos, pisando cautelosamente no tablado de madeira e andando silenciosamente, tentando não acordar ninguém. Zenitsu observou a cena e sorriu, sentindo o coração aquecer ao ver seus amigos e casal de gêmeos Haru e Washi dormindo pacificamente. Sim, sim, você havia dado o nome do seu falecido irmão para o seu bebê. Uma forma de honrar a memória daquele que tanto amou e agora, ao desviar o olhar, encontrou Jigoro tentando fazer tricô.

-- Olha só para isso -- murmurou Zenitsu, segurando a mão de Sn. -- Acho que eles deram conta direitinho, não é?

Sn sorriu, aliviada e tocada pela cena adorável. Aproximou-se de Kuwajima, que olhou para cima de seu tricô e deu um leve aceno.

-- Está tudo bem, vovô? -- Perguntou Sn, mantendo a voz baixa.

-- Tudo em ordem. -- Ele respondeu, dando um sorriso tranquilizador. -- Eles foram ótimos. E esses pequenos são anjinhos, nem deram trabalho.

Zenitsu soltou um suspiro de alívio, caminhando em direção aos gêmeos e os observando por um momento antes de acariciar suavemente as bochechas deles.

-- Meus pequenos guerreiros -- murmurou, depositando um beijo na testa de cada um.

Sn se aproximou, dando um beijo carinhoso na cabeça de Genya e Tokito, que estavam abraçados aos gêmeos.

-- Muito obrigada, de verdade -- sussurrou ela, grata por poder contar com seus amigos e familiares. Muichiro, ainda meio adormecido, abriu os olhos e sorriu para Sn.

-- Vocês conseguiram se divertir? -- perguntou ele, a voz rouca de sono.

-- Conseguimos, sim -- respondeu Zenitsu, sorrindo. -- E parece que vocês também se divertiram bastante.

Genya, despertando lentamente, bocejou e se espreguiçou, sendo cuidadoso para não acordar os gêmeos.

-- Eles são uns anjinhos mesmo -- disse ele, esfregando os olhos. -- E foi bom passar um tempo com eles, podem nos chamar novamente na próxima.

-- Vocês dois são incríveis -- Sn os abraçou com carinho.

Tokito, agora completamente acordado, deu um sorriso sonolento, mas contente.

-- Somos uma família, prometemos a todos que honraríamos os passos. -- Muichiro sussurrou, se perdendo na imagem distante de todos os Hashiras e o senhor Oyakata vivos, apesar de ser uma das poucas lembranças que tinha com todos juntos, servia como uma bela recordação. Naquele momento, todos pensavam o mesmo, não importa quantos anos viessem a se passar, jamais esqueceriam cada hashira ou caçador que se sacrificou para que Muzan fosse derrotado -- E é isso que a gente faz.

Com tais palavras, o Tokito afastou qualquer pensamento ruim e Zenitsu sorriu, sentindo-se abençoado por ter amigos tão dedicados e amorosos.

-- Bem, acho que todos merecemos um descanso agora -- disse Zenitsu, bocejando.

-- Concordo -- respondeu Sn, deitando a cabeça no ombro de Zenitsu.

Kuwajima observou a cena com um sorriso sereno, voltando ao seu tricô. A casa estava cheia de amor e felicidade, e naquele momento, tudo parecia perfeito.

Para Zenitsu, ainda faltava um bom jantar para surpreender a esposa, mas ele veria depois.

O relógio marcava meia-noite quando o loiro te pegou nos braços e seguiu para o quarto dele, depois pegou as crianças e levou até o quarto de frente, onde costumavam ficar quando dormiam na casa de Jigoro. Os outros quartos eram no andar inferior e o do dono um acima.

Quando Zenitsu retornou para o quarto, você não estava mais lá, tinha ido para a fonte e a essa hora ninguém mais usava. Pela dedução, o Agatsuma catou as roupas extras e seguiu para o mesmo local e ficou satisfeito em te ver.

-- Essa sempre será a melhor das visões. -- Sussurrou ainda encostado na porta.

-- Zenitsu! Assim, você me assusta. -- Os músculos relaxaram aos poucos conforme o loiro se aproximou, te envolvendo nos braços, fazia tanto tempo que não tinham um momento a sós...

-- Podem nos ver e isso seria extremamente desconfortável. -- Zenitsu deixou um beijinho na sua nuca, te arrepiando.

-- Acha que eu já não pensei nisso, minha esposa? -- O abraço foi ficando mais envolvente conforme ele desfazia o restante dos seus da sua roupa, revelando sua saia, os lábios buscando por seu pescoço e indo ao encontro do seu maxilar, deixando uma trilha ardente e apaixonada de selares que te faziam lutar internamente para não ficar molinha nos braços dele e, quando finalmente tomou sua boca em um beijo ávido, você esmoreceu, deixando que consumisse todo o seu ar enquanto enfiava os dedos no cabelo dele e, quando precisaram respirar, sentir a boca de Zenitsu roçando abaixo de sua orelha direita.

-- Sn, o que acha de termos mais um filho? -- Seus olhos se arregalaram.

-- O quê? -- Zenitsu já estava puxando você e pondo a mão por baixo da sua saia de seu vestido.

-- Fazer os nossos filhos foi tão bom, praticar depois também... -- O loiro sussurrou puxando o laço da sua calcinha.

-- Zenitsu! Você é um tarado! Toda vez que você faz isso, eu não consigo resistir.

Ele riu.

-- Então, amor -- Deitou o seu corpo naquela terma aquecida. -- Eu sou tarado por você. -- Sussurrou antes de beijar seu pescoço e puxar de levinho o laço do seu vestido, expondo seu corpo nu. Estava difícil de resistir a algo que você também queria e, com isso, se deixou levar, sentindo os lábios dele se aprofundando em seus limites como sempre fazia e, ao te penetrar, seus olhos reviraram, não contendo o gemido que saiu de seus lábios. A cada estocada aumentando sua voz, seus dedos entrelaçados enquanto os lábios mais uma vez se uniam.

-- Olha para mim, minha bela esposa. -- Zenitsu arfou conforme te encarava, os orbes Âmbar estavam repletos de luxúria e, quando você abriu os seus, não conseguiu decifrar o que se passava na mente dele, apenas sentiu cada movimento intenso e ambas as mãos serem pressionadas pelos dedos dele, assim com a elevação mínima e os seguintes impactos de cada descida que alcançava seu melhor ponto. Seu corpo reverberou, o som de sua voz já não estava mais contido e Zenitsu só pode sorrir por ser ele a causar tal efeito.

Para aliviar o som intenso de seus corpos se chocando naquela noite onde a fumaça morna os encobria, Zenitsu te beijou intensamente. Os arfares passaram a escapar entre lábios conforme suas pernas se cruzavam nas costas dele, o quadril sendo mantido firme em cada nova ondulação e, quando ambos chegaram juntos ao orgasmo, ele só conseguiu deitar em seus seios recebendo carinho de suas mãos macias.

-- Você...-- Sua respiração estava descontrolada. -- Precisa parar com isso, me surpreender desse jeito, é muito gostoso, mas não estamos em casa, Zeni.

Seu sussurro foi ouvido por ele, que apenas riu de leve antes de sair de dentro e consequentemente de cima de você.

-- Meu amor. Eu sempre vou te surpreender e, se esse é o problema, farei isso quando chegarmos em casa.

Seu rosto aqueceu olhando para ele antes de se inclinar e beijá-lo de maneira apaixonada.

Nessa noite, você se deixou levar, principalmente pelo olhar tão terno e repleto de sentimentos do amor da sua vida e pela confirmação a cada novo ato de que, não importa o que acontecesse, sempre teriam um ao outro. E, com isso, o Dia dos Namorados terminou de forma perfeita, cercado pelo calor e amor que compartilhavam.

Aí aí esse Zenitsu e essa Sn são tão 
Talvez haja um especial de Natal também.

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