𝐗𝐈𝐗
Contém leve descrição sexual, BEM LEVE MESMO.
Pré-revisado amanhã tentarei corrigir novamente, boa leitura.
Um pouco de tranquilidade
Era no mínimo engraçado como o casal Agatsuma se constrangida com tão pouco, bastou uma insinuação de sua tia para que tudo desandasse e até mesmo estar na presença um do outro gerasse um leve atrito e a noite que deveria ser de descanso culminou em dois jovens que dormem extremamente mal, quebrados pela manhã.
O loiro foi o primeiro a levantar encarando seu corpo levemente a mostra, Zenitsu poderia sentir que o nariz sangraria a qualquer momento e com isso te cobriu antes de sair do quarto e após suas devidas higienes foi até o primeiro andar, dando de cara com Emi que bocejava enquanto limpava a cozinha.
-- Bom dia, sobrinho. -- Emi saldou.
-- Bom dia Obasan. -- Ainda envergonhado a cumprimentou.
-- Pelo visto não dormiu muito não é mesmo? -- A ironia contida na voz da mais velha era capaz de ser sentida a quilômetros. -- E pode me chamar de Emi.
-- É-é, com o que a senhora precisa de ajuda? -- Tentou desconversar.
-- Se souber cozinhar pode colocar o inhame e os demais legumes para cozerem separados. -- Ele coçou os cabelos.
-- Na verdade, Sn sempre cozinha pra mim. Mas eu posso preparar o chá! -- Ficou extremamente determinado e de certa forma arrancou um sorriso da mais velha.
-- Eu sabia que minha querida seria uma boa esposa, não precisa ficar com vergonha sobrinho. Prometo não fazer perguntas constrangedoras, desde que pegue boas folhas no jardim para o chá. -- Ele assentiu antes de partir rapidamente atrás das folhas no jardim da parte detrás do estabelecimento.
Você acordou um tempo depois, havia dormido demais e estava feliz, fazia tempo que não descansava desse jeito.
-- Bom dia, titia. -- A abraçou, já estava devidamente vestida e com os cabelos trançados.
-- Pelo visto você se cansou bastante ontem. -- Sua respiração pareceu sumir.
-- É sério isso, tia Emi? Eu mal acordei e você já está atrás de assuntos salientes? -- Questionou enquanto ela te entregava um avental e uma faca.
-- Então pelo menos eu estava certa, não é? -- Mexeu a sobrancelha de maneira sugestiva.
-- Claro que n-não! Em nome de Buda Tia para já com isso, tadinho do meu marido. -- As bochechas de Emi chegaram a mudar de cor enquanto as apoiava com ambas as mãos sorrindo.
-- Eu estou tão feliz por vocês. Posso não ser o suficiente, mas espero poder sempre te ter como família, minha filha. -- Emi emotiva te deixava levemente constrangida e com o coração aquecido.
-- Não diga essas coisas ou vai me deixar emocionada. -- Ambas pararam de falar quando viram um loiro se aproximar com a mão cheia de folhas de diferentes espécies.
-- Como a senhora não disse do que seria o chá, eu trouxe todas que encontrei, desculpa a demora. -- Zenitsu sorriu se aproximando de ti e pondo toda a coleta sobre o balcão.
-- Isso é bom, farei chá para a venda no bar também, aí é só adicionar álcool e eles tomam tudo! -- Ela riu -- Agora deixe-me ver, não, não e aí, sim, sobrinho! Metade do que trouxe são ervas mais vai servir.
-- Nossa, eu sou muito ruim nisso. -- Coçou o rosto de leve enquanto você se segurava para não rir, de certa forma era... Fofo.
-- Escute tia tem notícias da mestra? -- A mais velha estava cozendo os legumes e preparando as refeições enquanto você colocava as tigelas com arroz.
-- Ãn? A tenho, sim, garoto o seu vovô está ferrado! -- Emi riu de leve, observando as expressões de ambos confusas. -- Fuyumi cismou que ele tinha que a acompanhar em uma missão, mesmo estando aposentado e devem estar quase em Tóquio há essa altura.
A cara de espanto de Zenitsu ficaria para sempre gravada em sua mente.
-- AQUELA CARRASCO VAI MATAR MEU VOVÔ! -- Berrou.
-- Relaxa o hashira da terra também foi.
A cor pareceu deixar o rosto do loiro.
-- Descansem em paz vovô vou colher flores para o seu túmulo.
-- Zenitsu! Para de ser tão perfeccionista, o vovô é muito forte ou esqueceu que foi ele quem te treinou? -- Você cruzou os braços e ele respirou fundo.
-- Certo crianças vamos tomar café ainda preciso de ajuda com esse local. -- Bateu as mãos. -- Sn leva as tigelas para a mesa e você loirinho carrega o ¹koimô com cuidado enquanto eu preparo um chá de laranja rapidinho.
E assim você e Zenitsu obedeceram indo em direção ao que seria a sala de jantar da dependência que fazia parte da estalagem, mas era usada apenas por sua tia e familiares, enquanto colocava as tigelas sobre a mesa o loiro observou seu quadril balançando seu rosto sereno e acima de tudo o sorriso.
-- Escuta Snzinha, ainda não me deu bom dia desde que acordamos. -- Sussurrou após pôr a travessa com Koimô sobre a mesa.
-- Você não estava no quarto. -- Desconversou observando-o se aproximar.
-- Agora estou bem aqui, querida esposa. -- Segurou na sua cintura enquanto olhava para os seus lábios e você simplesmente se aproximou sentindo-o tocar seu quadril e enlaçando o pescoço dele.
-- Parece que você gostou bastante de me apertar. -- Se referiu a própria bunda já que as mãos dele estavam sobre o tecido macio de seu uniforme.
-- É tão macio Sn, eu não resisto. -- Você balançou a cabeça.
-- Não estamos sozinhos Zenitsu minha tia pode entrar aqui a qualquer momento, então -- você puxou a mão dele para a sua cintura -- Fica quieto -- E assim você deu um selinho nele.
-- Mas eu ainda não tinha feito nada.
-- Entretanto planejava. -- Você Sussurrou e ele sorriu de leve.
-- Não tem como não planejar sendo casado com você Sn. -- Sussurrou e sua vergonha falou mais alto ficando em silêncio recebendo um beijinho no pescoço ao qual arrepiou todo o seu corpo.
-- Pronto vamos comer! -- Sua tia adentrou o local, os deixando em silêncio. -- Pelo visto atrapalhei algo...
-- N-NÃO, não atrapalhou nada tia!
-- Não liguem pra mim, acho que são o casal mais fofo e adorável que conheço e por falar nisso, bem que poderíamos comemorar o casamento de vocês da forma correta, fora que seu aniversário está chegando Sn.
Todos se serviram.
-- Acho que não é o momento para isso tia, mas quando tudo isso acabar vai ser divertido ter um dia tranquilo.
Emi bateu os dedos na mesa te encarando.
-- Não deixe para depois! Sabem muito bem que o trabalho de vocês é arriscado, vivam sempre intensamente e sem arrependimentos! E acima de tudo fiquem vivos, pois quero sobrinhos netos!
E aqui você engasgou tossindo loucamente enquanto Zenitsu afagava suas costas e após um café regado de lembranças e boas conversas vocês dividiram os trabalhos.
Enquanto Sn ficou com a cozinha visto que Emi estava louca por uma comida diferente, a própria ficou com a limpeza das áreas de banho e Zenitsu com a organização dos quartos, quando acabaram a lua já estava presente.
-- Eu tô exausta. -- Você se apoiou na parede do seu quarto enquanto ele te puxou assim acabou sentada no colo do mais velho que aproveitou a maciez de sua cadeira para abraçar sua cintura.
-- Sua tia arrancou o nosso couro.
-- Nem fala, mas ela estava precisando. A casa estava uma zona, agora meus braços e coxas estão doloridos, mas foi um bom exercício. -- Você riu e ele esfregou o rosto em suas costas.
-- Precisamos de um banho. -- Você afirmou.
-- Temos a fonte e...
-- CROC! PARTAM PARA O VILAREJO TAKUI! CROC!
-- É... Pelo visto o nosso banho ficará para depois. -- Você Indagou.
-- Nada disso, teremos tempo no meio do caminho, esse vilarejo se não me engano fica a dois dias daqui.
-- Então vamos partir logo e paramos no anoitecer de amanhã. -- Ele concordou e após pegarem das armas seguram para o andar debaixo comunicando a sua tia que insistir em separar bentos para ambos antes de se despedir com um abraço e muitas recomendações duvidosas.
Sn e Zenitsu estavam divididos em concordar com ela ou achar tudo muito precipitado.
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A viagem foi mais tranquila do que imaginaram e ao pararem o tempo estava bem feio.
-- Acho que vai chover. -- Zenitsu brincou olhando sua face emburrada por estar ensopada.
-- Seu sem graça. -- Jogou o cabelo na direção do rosto dele que riu da sua reação.
-- Vamos parar naquela pousada ali, assim você pode se aquecer e se quiser pode contar comigo também.
Sua raiva era falsa, apenas estavam se divertindo com as péssimas situações pelo caminho e ao pararem em frente ao local você ficou na defensiva.
-- Essa pousada tem cara de ser cara. -- Você reclamou.
-- Minha querida esposa, não vamos ficar num pulgueiro, estamos com um bom dinheiro guardado. -- Ele sussurrou.
-- Tudo bem, você tem razão e vai ser só uma noite, não é mesmo. Depois recuperamos durante as missões. -- Você afirmou, na maior parte das missões sempre dormem pela floresta, em cavernas, às vezes na casa de alguém que se oferece para hospedagem após se livrarem dos onis e por aí vai.
Pediram um quarto simples com cama de casal já que os com futon estavam todos ocupados e subiram, notaram logo de cara os roupões macios na cama e deixaram os bentos sobre a mesa.
-- Vou tomar um banho e te aconselho a fazer o mesmo -- Depois de pegar o roupão Sn saiu do local em busca do quarto de banho, quando achou ficou satisfeita por saber que não era misto e estava vazio, se banhou tranquilamente antes de lavar e torcer as roupas e retornar para o quarto notando o silêncio e compreendendo que Zenitsu estava no banho, você estendeu suas roupas no varal próximo à janela do quarto e preparou a mesa com os bentos desembalados para que pudesse comer tranquilamente e depois arrumou o cabelo da melhor forma possível uma vez que estava úmido.
A porta com o tempo veio abrir, revelando o loiro da mesma forma que você e ambos voltaram a conversar.
-- Já até arrumou o jantar. -- Ele se aproximou se sentando ao seu lado.
-- A comida está morna, vamos aproveitar. -- Você comentou e ambos começaram a comer em silêncio. Seu corvo pairou pousando em seu ombro e ganhando um pedaço de carne no processo.
-- CROC! SN BOAZINHA, APÓS O VILAREJO PARTA PARA O LESTE!
-- Pare de gritar lindinho. -- Ele ficou visivelmente envergonhado e saiu, chegava a ser engraçado ver um corvo kasugai assim.
E agora com os hashis na boca, um pensamento te ocorreu, entretanto, preferiu deixar quieto.
-- Pelo visto irá sozinha. -- Comentou chateado.
-- Não fique assim Zeni, logo nos veremos de novo. Só precisamos aproveitar esse tempo. -- Você riu enquanto ele te servia água, visto que havia uma moringa com copos limpos no quarto.
Novamente o silêncio pairou entre vocês e Zenitsu te olhava a cada minuto.
-- Sn... Deixa. -- Ele estava inquieto e muito inconstante.
-- Depois que comeram e deixaram tudo organizado para limpar e levar na viagem, você se deitou primeiro seguida por ele.
Ele olhava em seus olhos o tempo inteiro e era recebido com seu olhar e foi assim que se aproximou e beijou seus lábios apertando seu corpo te trazendo para mais perto e te tendo por cima até que o fôlego faltasse e mantivesse as mãos em sua cintura como um assertivo para que não escapasse e da mesma forma que era estranho há muitos meses atrás esse contato. Agora despertava outros sentidos em si.
Você amava o loiro barulhento com todo o seu coração e só lado dele não sentia medo ou sequer receio, o respeito imperava entre vocês além da cumplicidade muda e por esse simples fato que se manteve sem te tocar mais, sua mente no momento estava muito confusa, queria estar ali, sentia tudo em ti pedir por mais e aos mesmo tempo ainda havia o pairar do receio que exigia que o afastasse, mas essas lembranças não iriam subscrever o seu sentimento e muito menos o momento em questão. Seus olhos brilhantes e sua boca seca ansiando por mais um beijo que logo foi correspondido pelo loiro que se segurou para não ir além, como da última vez que ficaram sozinhos na montanha e mesmo com a chuva esfriando o ambiente mantinha-se quente, se afastando dos lábios dele e se mantendo sentada sobre o quadril seus dedos ainda trêmulos pressionaram seu roupão desfazendo o nó e ele esfregou suas coxas com ambas as mãos.
-- Sn...
-- Eu quero isso Zenitsu, não achei que fosse possível -- Você desviou o olhar -- Mas quero.
A destra dele alcançou seu queixo pressionando a ponta e sorrindo.
-- Então não desvie o olhar do meu, querida. -- Essa tensão toda causava verdadeiras correntes elétricas passando por seu corpo como se houvesse levado um choque e ele não estava diferente, tateando sua pele afastando o olhar dos seus para contemplar a parte exposta de seu corpo que sobre os dedos dele pareciam incendiar.
Um beijo veio logo depois assim como o contato iminente dos corpos que estavam prestes a se descobrir se fundindo sobre a cama em um contato tão cheio de esmero quanto luxurioso em proporções iguais e por mais que tentassem não fazer barulho a cabeceira da cama os denunciaria de qualquer maneira e de certa forma torciam para que essa noite não chegasse um fim.
[...]
Sn foi a primeira a acordar com os raios de sol adentrando o quarto, se virou para o lado dando de cara com um Zenitsu espalhado sobre a cama sorrindo enquanto dormia, avistou o roupão no chão e não tardou e vesti-lo ficando com o rosto extremamente tingido após recordar da noite e a pequena gota vermelha na cama não ajudava muito, discretamente foi até a mesa se olhando no espelho, notou o cabelo completamente bagunçado e tentou arrumar rápido antes de aproveitar o fato dele estar dormindo para se vestir.
Um ledo engano.
O loiro havia acordado junto de você, mas preferiu manter-se quieto para não deixá-la desconfortável e assim você se vestiu enquanto ele espiava seu corpo nu e só se levantou quando ouviu o barulho da porta bater.
Zenitsu se sentou na cama e sorriu morosamente.
-- Então foi isso que aquele hashira extravagante quiser dizer? -- Sentiu o rosto aquecer antes de finalmente se levantar e se arrumar. Como deixaram a conta paga, não se importaram em arrumar o quarto, mas por costume ele forrou a cama.
Sn já estava na mesa esperando pelo loiro para comer quando ele se aproximou sorrindo e dando um beijo em seus cabelos, sendo incomum a demonstração de afeto pública na região.
-- Como está minha esposa? -- Ele bebericou o chá.
-- Bem e você?
-- Melhor impossível.
Em um sussurro ele te desconcertou, são tantas as sensações que pairam por sua mente que está difícil de se concentrar, sendo assim mudou de assunto:
-- Será que conseguiremos terminar essa missão ainda hoje?
-- Olha, sinceramente eu espero que sim e que seja alarme falso. -- Zenitsu logo entendeu que não queria conversar sobre a noite, mesmo que ouvisse seu coração batendo mais forte quando olhava para ele.
O casal Agatsuma partiu após terminarem a refeição só parando no meio do caminho para coisas básicas e ao anoitecer já estavam no vilarejo. Seus sentidos gritavam que não estavam sozinhos e estranhou ser o segundo vilarejo abandonado em menos de seis dias que pegou entre missões. No entanto, não baixou a guarda e no fim estava com a razão, o oni em questão parecia uma cobra com duas cabeças que se dividiam toda vez que você e ele tentavam atacar e demoraram a entender que tudo não passava de uma ilusão e no fim utilizando a primeira forma da natureza e ele a do trovão acabaram com tudo.
-- Caramba, onde vamos ficar?
-- Como assim, Zenitsu, temos que ir.
-- Você vai para o leste correto?
Sn assentiu.
-- Como não sabe o local certo fica difícil de descansar e viajar a noite é sempre ruim com os Onis por perto.
Sabia que ele estava com a razão.
-- Então o que sugere senhor Agatsuma?
-- Que procuremos um local para ficar e depois partimos.
-- Zenitsu não somos ricos! -- Você cruzou os braços.
-- Snzinha não seja tão pão dura, esse vilarejo está abandonado e tem uma casa mais a frente, se quiser ficamos aqui. -- Ele estava se tremendo por dentro e contava com a sua perspicácia para negar.
-- Por mim, tudo bem, passamos o restante da noite aqui. -- Você sorriu vitoriosa.
-- É O QUÊ?! E SE OUTRO ONI NOS ATACAR?
Você riu de leve.
-- Zenitsu tem glicínia na minha bolsa, não notou como o oni estava fugindo de nós? Espalhamos pelo local e dormimos bem. Só precisamos achar uma casa descente, agora vamos. -- Você segurou na mão dele entrelaçando os dedos e ele parou de fazer o típico drama antes de andar ao seu lado. No fim encontraram apenas uma casa inteira e limpa, provavelmente foi a única a sobreviver aos ataques, olharam para saber se pertencia a alguém ou se estavam invadindo e nada, acenderam o fogo com as madeiras que tinham por perto e ficaram aquecidos.
-- Os donos fugiram com tanta pressa que até deixaram mantimentos por aqui. -- O loiro afirmou ao notar os legumes e as jarras d'água tampadas, além das panelas de ferro limpa.
-- Eu vou fazer uma sopa pra gente. Provavelmente o oni foi atacando casa por casa e com isso eles devem ter imaginado algum tipo de epidemia e fugido do local.
-- Nesse caso eu vou arrumar um local pra gente dormir.
O loiro foi rápido em vasculhar a pequena casa encontrando futtons dobrados e bem limpos assim como lençóis e enquanto os arrumava ficou te observando descansar os legumes e esquentar a água e não pode deixar de imaginar como será quando tiverem tempo para isso, uma vida comum e tranquila parecia muito gratificante desde que fosse ao seu lado.
-- Vai demorar um pouquinho, agora é só esperar cozer tudo, tinha até arroz em saco aqui. -- Sorriu.
-- Então venha ficar aqui e descansar um pouco.
Se aproximando, sentou entre as pernas dele, que manteve os braços ao seu redor.
-- Parece que temos um dia muito calmo.
-- É, mas não creio que vá durar. -- Você afirmou.
-- Não vejo a hora de tudo isso acabar e voltarmos para a nossa casa.
-- Acho que isso vai ser um problema, visto que temos três lugares para ficar.
Ele beijou seu pescoço e respirou ali, arrepiando sua nuca e eriçando sua pele.
-- Desde que seja com você está perfeito.
-- Vai me deixar sem graça.
-- É a última coisa que eu quero, na verdade, eu quero te beijar agora.
Foi direto fazendo com que se virasse de frente a ele que alisou seu rosto, beijando seus metacarpos da mão esquerda.
-- Sabe o que me disseram quando sai do quarto para te encontrar pela manhã? -- Seu rosto estava quente. -- Que eu tenho uma linda esposa e que escolhi um bom lugar para a primeira noite.
Sua ficha caiu tão rápido que reagiu por impulso:
-- Zenitsu! -- Sn socou o braço do maior que riu de leve. -- Não deveria ter deixado que pensassem essa besteira, seu IDIOTA!
-- Mas Snzinha somos casados e é normal os casais fazerem isso, se pararmos para pensar não tivemos uma lua de mel. -- Ele coçou a nuca e você desviou o olhar
-- Além disso, não é como se fosse mentira. -- Aqui seu rosto ebuliu enquanto ele sorria, depois de tanto tempo juntos finalmente haviam se entregado um ao outro de corpo e alma e apesar de ter gostado, agora, você se perguntava como agiriam mesmo que Zenitsu demonstrasse que nada mudou e mentalmente Sn se agarrou a ideia de que não repetiram a dose até matar de vez todos os onis.
-- Seu treinamento com o Hashira do som deve começar assim que partir não é? -- Perguntou enquanto ele se deitava na cama, você aproveitou para tirar a panela do local e pondo mais madeira para continuarem aquecidos.
-- Sim, se não tiver mais missões estarei de volta em três dias e aquele escandaloso vai moer meus ossos e você? Ouvi dizer que a pilar do inseto estava interessada em te treinar antes de partir em missão. -- Você se deitou ao lado dele apoiando a cabeça no peito.
-- Talvez seja só um rumor Zeni, mas eu devo partir ao amanhecer -- Suspirou relembrando do que veio a sua mente quando soube da missão e não achava certo esconder, mesmo que fosse apenas uma suposição:
-- Se tiver muitos problemas devo passar semanas ou até mesmo meses por lá e é bem provável que encontre Kai, Murata e os outros visto que estavam na mesma direção que a nossa e já percorremos várias áreas e não encontramos com Kai. -- Zenitsu fez um biquinho fofo além de desviar o olhar, só de pensar que estaria com o irmão ele ficava levemente irritado por lembrar do ocorrido a pouco mais de um ano atrás e óbvio que você percebeu, se erguendo passou lentamente os dedos pelo rosto dele tendo novamente a atenção para si.
-- Zenitsu eu sou sua esposa e o Kai nunca teve chance em relação a isso, então não precisa ficar assim. -- Sn sorriu e em um movimento rápido ele se pôs sobre seu corpo te arrancando o ar de surpresa em meio a um sorriso leve te dando alguns beijos espalhados pelo rosto e pescoço, sentindo as mãos apertarem suas curvas e arfando pelo toque mais que preciso, antes de segurar firme nos braços dele -- Não me diga que você quer fazer de novo?
Ele estava com o rosto levemente nublado e vermelho.
-- E por que não? Ficaremos muito tempo sem nos ver. -- Em um suspiro suas mãos se enlaçaram no pescoço alheio enquanto ele tirava o quimono e abria os botões da sua farda contemplando seu torso seminu, o loiro baixou o rosto beijando seu pescoço enquanto tirava a peça que cobria seus seios e apertava de leve sua cintura subindo até seu seio delicadamente tocando de leve o esquerdo e era no mínimo gratificante se parassem para perceber o quanto evoluíram um com o outro de forma tão cotidiana que tudo ocorria aos poucos como um fluxo natural.
¹ - Koimô é uma receita a base inhame
Eu queria muito uma cena fofa e sem ser escrachada, mas não foi o suficiente. Espero que tenham gostado.
Não esqueçam que há várias fanfics de Kimetsu no meu perfil. 😉
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