Capítulo 3
Celestino,realmente, quando desembarco, tudo que queria era uma cama e muita comida.
Mas, olhando para os grandes portos, sentiu algum orgulho de ver sua cidade natal tão bem de vida, evoluída ainda mais do que ele tinha deixado, o fazendo ficar orgulhoso sobre como o império estava forte e a todo vapor, mesmo contra as brigas que vinham de longe dos mares, como os outros grandes potenciais como o Reino Unido, conseguindo novamente os Estados Unidos como uma colônia. E claro, conforme caminhava para fora do caminho do porto, viu caixotes e mais caixotes com selos para Portugal.
Aquilo o fez pensar no clima tenso em que Portugal estava alguns anos atrás, ajeitando a cartola e seguindo em frente. O país rendeu-se ao Brasil para fugir da pressão inglesa que queria os tomar para si, como fizeram com os demais, e, como todos sabem, há séculos nunca se mexe com o Brasil.
- Celestino! – Uma voz ao longe o fez olhar para frente, dando de cara com Carlos e miúdos. A caminhada foi mais apressada e o aperto de mão com abraço foi forte. Agora ter pequenos em seus pés o fez sentir um gigante, mesmo aqueles pequenos nunca o vendo queriam seu colo. – Como anda a vida, meu querido irmão?
- O de sempre. – Irritantemente cinza. – Cheio de coisas a fazer do outro lado do mar. – Celestino ajeitou um dos miúdos em seus braços em quando Carlo pegou suas malas, ajudando o mordomo a carregar a carruagem. – E o que me conta de bom?
- Bom, faremos um baile e todos estão convidados, normas dos nobres, sabe como as coisas são? – Ambos confirmaram, chateados pela dona Ângela ditar as cores dos palitos que teriam que usar, as bengalas escuras e os sapatos pretos, os fazendo parecer pinguins. - E como anda a Europa?
- Portugal finalmente está colhendo os frutos de ser uma colônia brasileira. – Celestino sabia que tinha muita coisa debaixo dos panos que não conseguia ver ainda, mas poderia dizer que algo estava indo conforme o planejado. – Os ingleses finalmente estão deixando mais aparentes que querem lutar com as três coroas nórdicas. – Carlos ficou tenso enquanto Celestino aproveitou para brincar com os sobrinhos. – E aí, como vão todos?
- Bem, Paloma quer segurar mais filhos, mas realmente preciso de um tempo antes de ter outro bebê na casa. - Aquilo o fez rir. – Ângela está grávida de novo, então Alfredo está ganhando com um ponto à minha frente. - Carlos divagou sobre os afazeres domésticos de um marido. – E claro, tem a Delfina...
- Com filhos, acredito? – Ele sabia que Ângela e Paloma tinham um acordo entre as três sobre terem vários filhos.
- Não, - Carlos tentou realmente fazer uma cara de sério ao irmão que parecia perdido. – Como ela pode ter filhos se não está casada? – Carlos realmente viu aquele sorriso nos lábios do irmão ou seriam as paranoias de sua irmã?
- Pensei que estava casada. – Celestino tentou mascarar sua felicidade, mas o sorriso foi mais forte que o controle.
- Não, o noivo desistiu depois de um incidente, - Carlos ponderava se contava sobre como Daniel parou de ser noivo de Delfina, mas como as chances do mesmo encontrar com o homem, decidiu colocar fogo no parquinho. – O pai de Delfina, os deixou sozinhos e o homem tentou contra a mesma, - Celestino segurou o sobrinho um pouco mais forte em seu colo. – E bom, Delfina ama aquelas presilhas potentes no cabelo, então acabou pegando e acertando o homem no olho, agora Daniel é conhecido como caolho. – Carlos resmungo alheio ao olhar sobrinho que vinha de Celestino.
...
Celestino, quando entrou em casa, estava nervoso, fazia tempo que não via a casa, mas estava no mesmo lugar que tinha deixado. Grandes jardins o davam boa-vinda com árvores e o brasão da família pintado sobre as flores que foram moldadas para dar um ar de grandeza. As grandes janelas deixam a casa entrar luz nos dias quentes e nos dias frios.
Celestino caminhou devagar pelo caminho de pedra que levava à grande casa onde tinha a maçaneta dourada com a letra F dos ferratis, o fazendo sorrir para aquele momento. Abriu-se quando deu de cara com o chão de mármore branco e as pinturas de sua querida mãe, como se ela estivesse ali para o ver, para sorrir e para o abraçar.
Carlos ficou ao lado dele, como sempre acontecia. Celestino caminhou tranquilamente para dentro, vendo a grande escada lateral ali branca os levando para cima e os quartos que brincavam com o dourado e vermelho, mas claro, antes mesmo de colocar os pés no degrau, um som de caminhada o fez voltar pelos corredores que dividiam a casa aos outros cômodos.
- Que mal-educado, nem mesmo falou um oi para a gente? – Ângela chegou com sua imponência, mas o que roubou a atenção de Celestino na querida irmã foi Delfina, que caminho com os braços entrelaçados e com aquele sorriso confiante que o fez ficar imponente. – O que acha, querida amiga? – Ângela volto a Delfina, que acabou rindo, finalmente o encarando e aqueles olhos poderosos o fizeram descer e o colocar para o caminho da mesma.
- Acho que os anos longe o tiraram a educação da madame Salovar. – Delfna murmuro, causando risada em Ângela enquanto Celestino revira os olhos.
- Para saber, Salovar me amava. - Delfina concordo com deboche, o fazendo sorrir. – Acha que estou mentindo? – Ângela e os demais viram aquela conexão estranha acontecer bem ali na frente deles, os fazendo acreditar que o plano daria realmente certo.
- A lembrança da espada de São Jorge em seu traseiro me faz acreditar o contrário. – Desfazendo as amarras de sua amiga, o cumprimentando com uma reverência enquanto Celestino tudo que fez foi lhe dar a mão.
- Olha, que cruel, só lembro das coisas ruins? – Ah, como ele sentiu falta disso.
- Você não faz ideia. – Delfina ponderou com alegria, o deixando nas nuvens.
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