Capítulo 12


Hoje seria o dia.

Delfina tinha tudo planejado para contar ao seu marido sobre a pequena mentira que está debaixo de sua pele.

Estavam de novo em Portugal e,bom, hoje iriam ao parque onde comeriam um piquenique. Delfina faria tudo e estava tão nervosa, enquanto Celestino parecia realmente tranquilo com tudo. Depois que garantiu que o amaria depois de todos os seus problemas de infertilidade, tudo que pedia era que o amor prevalecesse , então era isso, precisava de sorte e coragem.

- Vamos? – Celestino realmente volta à mesma.

- Sim. – Com a pequena cesta, andaram de forma alegre para um parque romântico. Já eram umas 18h da noite, então o lugar estava mais calmo, sem crianças correndo, um silêncio confortável a fazendo ir para um lugar protegido de olhares no meio dos arbustos com flores.

- Algum motivo para me trazer aqui? – Celestino realmente estava curioso, pensando na ideia de ter corrompido Delfina e ela queria algo pecaminoso na rua.

- Tenho que te contar uma coisa, - O sorriso gentil dela ficou sério e celestino sentiu algo quebrar dentro dele. - E preciso te falar que escondia algo de você...

- Como assim? – Celestino nem ao menos sentou direito, ele só ficou ali observando.

- Eu, quando me casei com você, não contei uma coisa que estava acontecendo em casa. – Delfina não entendia como falar a verdade, mas ver celestino daquele jeito a fez levantar e, quando já ia comentar, já ia comentar. – Depois que você foi embora...

- Del? – Celestino viu as lágrimas caírem, mas antes mesmo de chegar nela, seu sogro grudou nele ao sair do meio do bosque, grudando nele, dando soco. Celestino revidou com coragem, mas o que aconteceu logo depois fez Celestino entrar em pânico, puro pânico. O homem que devia ser o pai de sua esposa voltou para a forma triste e chorona com que o defendeu, estrangulando até que Delfina ficasse mole no chão. Celestino já foi para cima, mas sentiu algo frio sendo pressionado contra as suas costas. – Que merda...

- Ela acha mesmo que ia fugir de mim? – Paulo volto rindo para Celestino. – Eu a tranquei naquela torre e posso muito bem voltar a trancá-la de novo, a mesma acho que poderia fugir de mim... – Celestino começou a encaixar algumas coisas sobre o que realmente estava acontecendo. Delfina estava fugindo do Brasil com ele para ficar distante do pai e desse olhar maníaco.

- Que forma estranha de conhecer seu genro. – Paulo viro para celestino com seu canivete ainda perto de seu peito. – Pensei que teria uma apresentação melhor.

- Chega de gracinha, - Paulo parecia muito determinado em fazer algo com aquela lâmina. – Realmente, essa ideia maldita de fugir do Brasil deve ter vindo de você, mas acredite, ela não pode sair do Brasil. Minhas pesquisas não podem ser interrompidas por sonhos idiotas de uma jovem mulher. Celestino realmente olhou alarmado para o que acontecia, seus olhos às vezes iam para a dama deitada no chão com um corte na testa. Quando foi isso? Celestino lembra do tapa que Delfina recebeu por bater no pai. – Eu dei para ela um casamento de um cientista, mas ela recusou, queria que fosse por amor. – O homem parecia um maníaco. – Estou quase chegando a uma cura permanentemente para varíola para que ninguém mais lide com a dor como eu lidei quando a perdi...

Celestino continuou quieto e olhando.

- Ela é sua vacina viva... – Pondero, longe de seus pensamentos, vendo o sorriso do homem aumentar.

- Sim, meu projeto, - Paulo comento com orgulho. – Mesmo que esse projeto me dê prejuízo, seu sangue não conseguiu salvar todos que foram pegos pela doença. Delfina falhou até mesmo com um propósito tão simples como salvar sua própria mãe. – Celestino estava vendo uma loucura em sua frente e realmente tentou chegar perto do homem para imobilizá-lo, mas não adiantou muito, tomando uma facada.

Celestino caiu ao chão, meio atônito.

Vendo, Sr. Paula falou mais coisas antes de pegar sua amada nos braços e sumir dali, na calada da noite, o deixando-o par morrer ali?

Tudo começou a ficar escuro, enquanto os sons foram sumindo.

...

Celestino acordou em sua casa com seus irmãos à sua volta chorando.

- Ele acordou! – Ângela veio aos seus braços e tudo que fez foi olhar em volta, assustado.

- Cadê ela? – Foi tudo que soltou rouco e com falta na voz.

- Celestino, se acalme. – Carlos tentou mantê-lo calmo. – A corte portuguesa e brasileira estão fazendo de tudo para achar Delfina...

- Quanto tempo... Volto a Paloma, que tinha limpado as lágrimas com panos.

- 2 dias, - Ângela volto ao irmão. – Pensamos que tinha ido com nosso pai. - Aquilo o fez fazer uma careta, causando risadas baixas. – Acharam você em sua própria poça de sangue depois dos gritos, bom, viram Delfina sendo levada por uma carruagem.

O desespero é o tormento.

- O que foram fazer lá, sozinhos? – Antônio resmungou, irritado.

- Ela foi me contar que estava fugindo do pai. – Celestino viu rostos de pensamentos o fazendo encarar. – Vocês sabiam disso? E não pensaram em me contar?

- Não achamos que no final o casamento daria certo, - Antônio resmungo. – Achei que ia largá-la alguma hora, - a falta de confiança do seu cunhado o deixou emburrado. – E Delfina queria fugir para a Itália, porque o homem não vai lá há anos e tem medo da família da mãe de Del.

- Ele sempre a tratou mal, - Paloma, volto a Celestino culpada. – Meu plano com Ângela era juntar vocês com amor, já que vocês pareciam fazer parte da mesma laranja...

- Pelo menos alguém acredita no meu amor. – Aponto para Paloma, que acabou rindo.

- Você está encarnado melhor do que ela, acho que você encararia. – Ângela, volto aos irmãos mais calma. – Delfina, na França, chorou uma tarde toda achando que ia se separar dela. – O tom melodramático de sua irmã o irritou um pouco. – Mas anoite, você a pega de jeito naquele escritório, então acreditou que vocês tinham se confessado...

Celestino acabou rindo para não corar. A família toda ouviu atrás das vezes que fizeram, mas todos pareciam não ter visto nada aos olhos de Delfina, já que não queria ser conhecida como depravada.

- Minha vida sexual é boa pelo menos, - Celestino sorriu, fazendo os irmãos rirem. – Algo ainda tem que funcionar, além do mais, filhos de sangue não dá para ter. – A piada cruel fez os sorrisos sumirem rápido. – Bom, de qualquer forma, quero ela de volta, e quero ela agora! – Levantando-se sem muito problema.

- Com licença, que bom que já está de pé, meu bom homem. – Um soldado entrou. – Tivemos notícias de sua esposa, parece que ela volta a Paraty e está numa ilha chamada, ilha do balão. Gostaria de ir conosco atrás de sua mulher?

- Nem precisa falar duas vezes. – Assim, celestino saiu com o soldado, deixando seus irmãos para trás com protestos.

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