Capítulo 11

Delfina já tinha resolvido tudo do baile, deixando um clima mais leve naquela sala.

- Então, o que ia conversar sobre o casamento? – Ângela, volto à amiga que parecia distante.

- Quero contar a verdade. – Delfina volto já chorando a Ângela. – Mas tenho medo de que ele não goste de mim mais, o mesmo disse que me amava e falou que fui a única coisa boa em sua vida... – Delfina já tinha lágrimas descendo em seu rosto e Ângela abriu os braços a , deixando Paloma olhar tudo de longe. – Ele é o único honesto, eu o amo, mas estou mentindo...

- Então quer ajuda para contar a verdade? – Ângela tentou realmente acalmar a mulher em seu colo, o plano para o casamento era juntar duas almas que se amam e pareciam tão perdidas.

- Quero uma forma que ele não me odeie... – Choro sentida.

- Ele não vai odiá-la. – Ângela sabia que talvez ele ficaria chateado, mas entenderia tudo, celestino realmente a ama e, pelo jeito que a mesma chora, o sentimento é recíproco.

- Acha mesmo? – Delfina volta à amiga com seus olhos cor de mel lacrimejando.

- Sim, chateado e não raivoso. – Ângela ajeitou o rosto, limpando as lágrimas. – Por que não planeja algo particular e fala de forma honesta, diga a verdade e de tempo?

Paloma concordo, acenando quando Delfina pode virar a ela, saindo dos braços e a sentando ao chão.

- Planeje um piquenique como fizeram na Itália, como nos contos, e fale com tranquilidade. – Paloma pegou a mão delicada dela. – Diga tudo de uma vez e pronto. – Com um aceno, Delfina entendeu com um sorriso.

- Entendi. – Já tinha uma ideia, só precisa planejar com carinho.

...

Celestino estava em cafifado.

O que Delfina não gosta do casamento deles?

- Por que está estranho? – Carlos volta ao irmão enquanto Antônio brincava com os tacos de golfe.

- Estranho? – Celestino foi a vez de ele ver a sua bolinha acertar o buraco de primeira, causando resmungos em ambos os cavaleiros. – Por que acha que estou estranho?

- Por que está nervoso? – Carlos tentou e falhou, acertando seu alvo. – Como consegue acertar aquele ali? – Celestino simplesmente deu de ombros.

- Sorte eu acho, - Celestino atingiu três bolas em três tocas diferentes, fazendo Antônio desistir e se sentar para ler um livro, causando uma risada malvada do mesmo. – Ou tenho bastante? – murmuro divertido ao cunhado, que mostro o dedo. – Gente, como ele pode ter esse lado? – parecia falsamente ofendido, voltando ao Carlos, notando o irmão o analisando. – Não estou nervoso...

- Esta sim, - Carlos o conhecia melhor que ele mesmo, pelo menos foi o que Celestino penso. – Tem algo a ver com os eventos? – Carlos o viu vacilar um pouco enquanto andava morno, deduziu, então o poderia deixar nervos? Talvez... – Ou foi o que Delfina falou sobre o seu casamento? – A bola passou reto do buraco, fazendo celestino fechar a cara.

- Eu só não entendo, fiz tudo para ela e parece que algo ainda não está encaixando... – Carlos queria chutar Ângela com muita força por fazer Delfina mentir para Celestino, tinha visto o amor deles passar por montanhas. – O que será que ainda ela não gosta em nosso casamento?

- Acho que não ter a ver com você. – Carlos pondero sobre o que falar quando celestino tinha sua atenção absoluta. – Quero dizer, Delfina realmente tem alguns complexos de abandono, - Isso não era mentira, Delfina foi abandonada pelo pai naquela casa e bem Ângela e ele tiveram que lidar com a jovem em seus momentos alegres e seus momentos solitários. – Acho que so está com dúvidas, realmente depois que você foi embora senhor Paulo não foi a melhor pai do mundo, sem conta que ela realmente pela primeira vez depois de muito tempo tem algo so dela, talvez a mesma so tenha dúvidas que uma hora isso ia acabar. – Carlos volto a celestino que olhava as plantas a sua frente ficou pensando o que celestino tinha tirado disso.

- E como faço para garantir que não vou embora? – Carlos juro que teria diabetes com esse carinho que vinha do irmão.

- Bom, faça algo que ainda não fez e converse bastante com ela. – Celestino acenou tranquilamente para Carlos, já parecendo o homem imponente que fazia qualquer outro cavaleiro tremer na base. Celestino tinha de novo aquele olhar que até o pai deles tinha certos problemas para confrontar.

- Já tenho alguns planos. – Celestino volto a Carlos sorrindo. – Obrigada pelos seus conselhos.

...

O baile foi um sucesso.

Delfina ficou orgulhosa dela mesma, sua fantasia é de Perséfone e bom vendo celestino como Hades fez parecer uma novela grega, seu marido parecia um imperador andando pelos salões conversando com todos, parecia que interessado em falar com o mesmo. Delfina ficou olhando de longe, o admirando.

Até que se distraiu com alguém a chamando. Quando voltei ao salão, não o encontrei, fazendo-a ficar chocada. Seus olhos foram para os lados do salão, procurando, até que sentiu uma mão a segurando, voltando alarmada vendo bem ali na sua frente.

- Procurando alguém? – Tirando a máscara, Delfina sorriu, vendo-o tirar até mesmo sua máscara.

- Você. – Sussurro baixo, vendo-o sorrir de forma natural, ele conseguia fazer sentir um calor em seu interior.

- Hm, então o que precisa? Ele deixou algum carinho em seu rosto, a fazenda sorriu leve, aproveitando seu carinho.

- Que romântico... – Delfina e Celestino foram cortados por alguns primos dele, pareciam sorrindo. – Daqui a pouco viram filhos, tenho fé que dessa vez, vai dar certo! – aquilo fez Delfina ficar confusa, como assim agora vai dar certo? – Essa aí parece que vai dar com, - Delfina volto à mulher perdida, depois virando a Celestino, que tinha fechado a cara e o aperto contra ela ficou um pouco mais forte, a trazendo para mais perto. – Mas lembre-se, a dica é enterrar bem, no fundo, as sementes. – Será que todas as famílias são tão eloquentes assim?

- Acredito que isso não seja um assunto para um baile. – Delfina realmente nunca ouviu celestino com aquele tom, mas a mulher não parecia abalada pelo mesmo por vista, porque Delfina notou um certo remelexo.

- Só estou dizendo. – A mulher seguiu para longe, deixando os dois sozinhos.

- O que ela está falando? – Delfina ponderou para Celestino e tudo que recebeu foi medo naqueles olhos azuis, a deixando confusa. – Celestino?

- Vem, vamos conversar em um lugar mais particular. – Celestino a guiou para o escritório, puxando-a para dentro e fechando a porta atrás de ambos.

- O que está acontecendo? – Delfina parecia desesperada e o seu marido estava puxando os cabelos para ela e tirando um pouco de sua fantasia. Viro para a mesma, nervoso. – Me fale logo...

- Preciso falar algo que não tinha revelado antes... – Aquilo a pegou um pouco, ficando quieta. – Mas entenda que não queria esconder isso de você, além do mais, nunca chegamos para os finalmentes...

- Porque estava nervosa. - Delfina resmungou, ela ainda estava, muita gente dizia que era bom, mas também podia doer e ela não queria associar o homem que ama à dor.

- Sim, mas não existi muito, mesmo querendo porquê... – Solta ele falar que não a achava atraente, Delfina já espero o pior seus olhos não conseguiu o olhar nos olhos. – Eu, eu, eu, - celestino congelo. – Eu sou exterior. – Aquilo a fez abrir a boca, voltando ao homem surpresa. – ela foi embora porque eu não conseguia gerar, e quando encontrei com você não consegui contar porque mesmo precisando de um casamento ainda tinha esse problema e... – Celestino quando a viu ainda parada já imaginou o pior, mas ele não precisou começar a pensar em muitos planos de como acabar com tudo porque mãos pequenas e quente puxaram seu rosto para um beijo, Delfina o beijou de leve em sua testa e seus olhos tinham amor. – del?

- Para mim isso não é um problema. – Delfina poderia dizer agora sobre a mentira do seu pai, sobretudo que estava preso no seu coração, mas achou que aquele momento teria que ser só dele, teria que o confortar e o embalar em seus braços, mas já tinha um plano para quando voltar a Portugal para contar rapidamente sobre essa mentira. – Não importa se tivermos filhos do jeito convencional ou adotando, o importante é ter você aqui ao meu lado. – Delfina tocou seu rosto com carinho, o vendo relaxar e lágrimas gordas escorregavam em seu rosto. – Não importa como eles venham, vou continuar te amando. – Delfina não espero que ia receber depois disso.

Celestino simplesmente pulo em cima dela, levando-a para o pequeno sofá que tinha naquela sala. Os lábios de ambos se tocavam de forma nada amigável e super agressiva. Celestino tocou cada parte do corpo coberta, e Delfina derreteu com aquele olhar quente que recebeu, e foi aí que suas mãos ganharam coragem, indo para seus cabelos, os puxando de leve, o segurando contra seu pescoço. Conseguiu ouvir os botões sendo abertos, seus passos passaram pelas alças, ouvindo soluçar contra o vale de seus seios.

O trabalho para tirar de seu vestido de Perséfone foi rápido, seus dedos pareciam conhecer cada detalhe da roupa, o corset que ainda a deixava longe de seus toques, fez celestino a puxar para sentar em seu colo. Delfina nunca o deixou de beijá-la, nunca o deixou de torcer seu pescoço e arrastar suas unhas contra o corpo quente do marido. Sua fantasia também foi ao chão bem rápido, celestino puxou as cordas, finalmente tendo acesso aos seios cheios de Delfina.

- Ah. – Foi tudo que solto no meio dos barulhos de beijos que preenchem a sala. A mão grande de celestino segurou por completo um dos seios, enquanto a manobrava para abocanhar seu outro mamilo e sugar com agressividade, ouvindo soluçar, segurando em seu ombro buscando apoio.

- Está bom? – Murmuro rouco, Celestino conseguia sentir Delfina entrar em combustão contra seu corpo, conseguia sentir o corpo dele reagir àquela mulher em seu colo e conseguia sentir desconfortável na parte de sua virilha, já que seu membro desejava liberdade.

- Sim, continue. – Delfina gemeu, o guiando para seu seio, e Celestino parecia um recém-nascido querendo leite materno. Não sentiu vergonha, sentiu puramente desejo. – Por favor, mais forte... – E como se controla com esses pedidos? Esses pedidos obscenos feitos por sua esposa?

- Seu pedido é uma ordem. – Celestino mordeu o lobo da orelha dela, voltando ao seu trabalho. Sua mão desceu pelas pernas lisas, apertando suas coxas, sentindo-a pular com o suposto toque tão ao sul, mas Celestino a ia testar as águas, sua mão logo foi para o interior das coxas, caminhando para o vale da perdição, um vale que ele nunca esteve, mas queria estar porque pertencia a Delfina e com ela tudo tinha que ser maravilho.

- Isso é diferente. – Sussurro em seus ouvidos.

- Um diferente bom espero. – Celestino continuou seguindo até conseguir tocar nas dobras, seus lábios internos foram separados pelos seus dedos, onde conseguiu sentir sua umidade. O leve passar do indicador a fez arquear as costas, seu dedo achou o que procurava, aquele broto maravilho que,pressionado, a fez abrir ainda mais as pernas.

- Sim, SIM, é bom. – Delfina caiu para o soco, deixando celestino encostar na outra extremidade. Uma de suas mãos brincava com as dobras e o clitóris inchado enquanto a outra abria aquela calça com certa brutalidade, não querendo tirar os dedos daquele tesouro.

- Irei deixar melhor, - Celestino a garantiu, deixando beijos em seus lábios. – Mas se for demais, podemos parar. – Seus olhos foram ao corpo trêmulo de Delfina sobre o sofá, o deixando levemente orgulhoso do que fez.

- Direi se não gostar. – Seus dedos acharam seus cabelos, puxando-o para perto. Celestino ama esse lado dominante dela, deixando-o mais animado que poderia ficar, desceu deixando beijos quentes pela pele que já se arrepiava, deixando sua mão ainda segurando seus cabelos.

Celestino não enrolou muito, já caindo de boca no vale da tentação, provocando um som alto e longo vindo de Delfina, que o tampo logo depois lembrando das visitas, mas a língua de Celestino provocou que manter a voz baixa ia ser difícil, sem contar que Delfina realmente o manteve ali, segurando em seus cabelos com força, entrelaçando seus dedos aos fios. Celestino amou essa queimação que veio em seu coro cabeludo, as unhas afiadas arrastando provocando espasmos em seu membro que batiam de leve contra o sofá onde ele estava de joelhos.

Segurando aquelas pernas, apertando de leve, ouvindo engasgar-se, quando sentiu uma certa atenção naquele broto, celestino decidiu ser mais ousado, pegando um pouco de umidade de sua boca, deixando os dedos bem úmidos, já entrando de leve naquela entrada, sentindo apertar seu único dedo de forma por igual, ficou pensando em algo maior bem ali, o fazendo começar logo com os movimentos de vaivém , ouvindo gemer a cada encontro com o dedo.

Celestino nunca deixou de lamber o clitóris, realmente seus olhos foram para a figura destruída que vinha acima. Delfina estava segurando nos cabelos dele como algo urgente enquanto mordia seus dedos para se manter quieta, e Celestino finalmente viu que tinha ganhado seu maior anjo e que seria com ela que envelheceria.

- Algo está vindo. – Murmuro, bêbada de puro prazer.

Celestino já tinha imaginado se seria alguém, mas logo entendeu pela umidade que vinha de Delfina que ela estava perto. Seu dedo estava sendo sugado e, com uma ousadia adquirida, inseriu outro dedo, ouvindo gaguejar seu nome. Faz um ritmo mais rápido e não demora muito para Delfina se desfazer em seus dedos, puxando-o para encontrar sua virilha, enquanto cavalgava em seu orgasmo recém descoberto. Aquele prazer a deixou completamente exausta, soltando-se finalmente do homem e tentando recuperar o fôlego no sofá. Seus olhos fechados e boca aberta foram uma visão para Celestino, que já ficou entre as pernas da amante com desejo nos olhos.

Delfina acordou de seu sono quando sentiu algo deslizar pelas suas dobras, batendo de leve em sua entrada, fazendo seus olhos encontrarem algo que só tinha visto raramente em livros eróticos masculinos que seu pai deixava sobre a casa, mas diferente dos desenhos malfeitos por homens, o de Celestino parecia algo bem parecido com uma banan? Mas não é pequena ou qualquer coisa parecida, grande e grossa? Delfina o toco de leve o ouvido gemer rouco, inclinando-se sobre ela, formando uma pequena barraca enquanto sua mão envolveu seu membro.

Aquela coisa é quente e úmida, aperto de leve, ouvindo rosnar.

- Dói? – Paro imediatamente.

- Não, é bom, posso até mesmo mostrar outras coisas a você, mas agora realmente quero fazer outra coisa porque não vou durar muito depois disso. – Celestio volto para Delfina, a beijando e puxando-a para seu colo, levantando-o, deixando-o sentando-se sobre o sofá de cor vinha, girando seu corpo cansado sobre ele. – Já aviso que vai doer um pouco. – Murmuro, descendo suas mãos para a cintura, a trazendo para ele com certa impaciência, pois fazia muito tempo que não se deitava com ninguém.

- Ângela disse que é um incômodo, na verdade. – Murmuro Delfina, tão ansiosa que o próprio Celestino, com ele, tudo foi quente e prazeroso, então fazer isso não será ruim.

- Prefiro que não pense em dor nenhuma, - Celestino volto a beijar seus seios, indo para o pescoço, mordendo de leve cada pedaço que devia dar atenção, deixando marcas vermelhas sobre as marcas da varíola que ela tanto venceu. – Prefiro que lembre naquele prazer que teve momentos antes com meus dedos. – Quando o próprio membro pulso a fez dar um pulinho, chocada com tal comportamento, deixando escapar um sorriso para tal cena.

- Então vamos devagar. – Delfina o beijou de leve, levantando o quadril, onde sentiu o membro bater na entrada e, com celestino a guiando, ela desceu lentamente, e de fato foi um incômodo enquanto via o membro sumindo sobre ela. – Ah. – Ela realmente arqueou-lhe as costas e celestino a abraçou enquanto fazia círculos em suas costas. – Preciso de um tempo. – Murmuro, abrindo seu rosto.

- Quer parar? – Celestino ficou um pouco preocupado.

- Não, só preciso de um tempo. – Puxou-o para encontrar seus olhos e, quando melhorou a sensação, Delfina movimentou o quadril, vendo-o cair sobre o encosto do sofá, enquanto suas mãos ajudaram seus quadris a se movimentarem.

- É bom? – ele desceu para fazer círculos no clitóris dela, fazendo-a gemer alto. – Pelo visto, sim. – os movimentos de ambos foram ficando mais rápidos para o alívio de Celestino, enquanto Delfina não conseguia entender a queimação que foi virando prazer, chegava a ser enorme, deixando cair contra Celestino, o deixando fazer todo o trabalho, enquanto tentava não fazer som, mordendo e o arranhando nas costas.

- Mais rápido, querido. – Ela sussurrou em seus ouvidos.

Celestino levou-a com ela em seu colo, buscando um apoio melhor para cada impulso, indo para sua mesa, a deitando-a na superfície gelada, a fazendo resmungar um pouco. – Está tudo bem? – nunca deixou aquele corpo sem seus beijos.

- Gelado, mas continue. – Delfina segurou a mão dele com carinho e as estocadas voltaram a ser violentas, deixando a sala dominada pelos gemidos de ambos e claro com o som das peles se encontrando.

- Tão boa para mim. – Delfina não conseguiu falar nada, mas tudo que fez foi o aceitar tão bem, sentiu algo a sacudir por dentro quando celestino acertou algo dentro dela, a sensação fez sua visão ficar até branca.

- Achei. – Resmungo, mirando naquele lugar,a fazendo-a perder a cabeça se se afastasse dele e tudo que fez foi aproveitar a sensação de novo e de novo, indo cada vez mais rápido, até que aquele no começou a desfazer e quando veio a libertação, Delfina sentiu-se puramente mole contra a mesa enquanto celestino veio logo depois porque seu membro foi apertado no interior e suas sementes foram colocadas o mais fundo e logo o mesmo caiu sobre ela buscando folego. – Então como foi?

- Maravilhoso. – Delfina murmuro babando de leve. – Quando fazemos de novo? – A cara de sono fez celestino rir baixo.

- Preciso de pelo menos duas horas para me recuperar. Enquanto isso, vamos descansar um pouco. – Celestino saiu um tempo depois, a pegando-a e colocando no sofá.

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