Capítulo 10



Delfina conheceu os melhores pontos turísticos da cidade, claro que também acabou vendo cenas divertidas dos mais velhos voltando para eles com alegria do jovem casal. Além das paisagens históricas e da comida boa, Delfina pode comprar alguns exemplares de livros que poderiam realmente fazer seu pai não a tentar matar. Claro que pegou algumas roupas finas. Parando para ver, agora viu que a moda desse século voltou para algo de Jane Austen, a fazendo pensar sobre as roupas da nova antiguidade. De como eram as roupas do século XXI, fazendo-me ficar um tempo olhando os laços que iam combinar com seus chapéus e luvas.

- Achou tudo que precisa para o grande baile? – Celestino pondera sobre Delfina, que estava bem ali ao seu lado.

- Sim, acho que só me perdi nos pensamentos. – Volto ao mesmo sorrido, como ela teve tanta sorte? Acabou descobrindo que o amava de uma forma que nem sabia, conseguia se entender por que ficou tão mal quando ele foi embora porque parecia que uma parte dela tinha ido junto com ele. O pior de tudo foi quando recebeu a notícia de seu suposto casamento com uma bailarina, tinha perdido suas forças.

- Por que fechou a cara? – Celestino chegou perto, disfarçando sua a proximidade com o leque.

- Lembrei-me de como me senti quando você me deixou. – Murmuro de leve, realmente será que foi aquele momento em que ela se apaixonou por ele? Ou foi o beijo roubado? Dele nunca a deixar sozinha naquela ilha aonde todos iam para morrer, nem mesmo seu pai tinha a ido visitar com tanta frequência.

- Não quero que lembre disso. – Celestino a puxou o mais perto possível, sociavelmente aceitável, deixando aqueles olhos azuis a anualizarem. – Pense em coisas positivas, estamos comprando coisas para seu vestido e vamos agora à modista. – Sim, Delfina tinha que concordar, pensando em como a mulher ia reagir quando ver o marido decidindo seu vestuário.

- Quero ver a cara da mulher quando o ver. – Como diz a verdadeira etiqueta, os homens não entram na moda depois de uma certa idade, já que têm os seus próprios alfaiates para lidar com suas roupas.

- Ela não precisa opinar sobre as coisas, - Celestino pagou sobre os laços. – Serei eu que pagarei por tudo, então ela tem que nos agradar. – Sua cara de emburrado a fez rir.

Ambos passearam pela rua sem ao mesmo notar um homem bem ali, Sr. Paulo Cassuti, vendo sua filha com aquele libertino, o que ela está aprontando? Realmente ia tirar isso a limpo, mesmo que tivesse que estrangular a mesma.

Como ela saiu de sua casa, não podia permitir que a mesma fosse para muito longe, tinha que a manter segura e dentro de casa, tinha que a manter por perto. Além do mais, ali estava a vacina contra a varíola, seu bem mais precioso, seus anos de estudos, andando tranquilamente pelas ruas.

A ele daria um jeito nisso.

...

Delfina, quando chegou a Paris, estava realmente alegre.

Mas também tinha um peso em sua mente. Celestin sempre foi honesto com ela, mas Delfina não estava sendo, talvez pela parte que seu pai não sabia sobre o casamento e que o homem poderia ser vingativo quando queria. Também não sabia como abordar isso com o mesmo, celestino tinha sido tão bom e atencioso com ela.

Acordando de manhã, viu-se sozinha na cama, mesmo eles não tendo ainda consumido o casamento, a proximidade deles estava nas alturas, com beijos e abraços singelos, claro que tinha toques gentis em toda a sua pele quente e manchada. Nunca se sentiu amada dessa forma. Seria possível ela ter buscado tanto a felicidade e estar bem ali em sua frente, e mesmo assim parecer que não era certo alcançá-la, estranho não?

- De novo está com seus olhos distantes, - Celestino saiu da sala dos lavados. – O que tanto pensa? – Deitando-se sobre a cama, puxando-a para mais perto, deixando Delfina curti caindo em seu peito.

- Que mesmo eu estando feliz, - como progredir para frente disso? – Às vezes acho que não mereço, estranho não? – Volto para celestino buscando explicações que só ela poderia dar a si mesmo, mas procurava nele alguma ajuda.

- Por que acha que não merece? – Celestino a puxou para um beijo enquanto Delfina berrava em sua mente. "POR QUE ESTOU MENTINDO PARA VOCÊ?" Isso virou uma bola de neve em sua barriga, deixando-a enjoada quando recebia seu amor completo, deixando-a impura para o ter entre seus braços.

- Acho que são coisas que ainda não entendi. – Murmuro aborrecida, teria que falar com Ângela para planejar como contar ao homem da sua vida esse pequeno problema que ainda não revelou, será que ele entenderia por que fugiu? E por que mentiu sobre o pai?

- Está tudo bem, - Celestino não viu repudia pelo amor que ele dava, então o mesmo colocou culpa em sempre estar sozinha. Ângela tinha comentado por carta que Delfina tinha alguns problemas sociais que a deixava insegura, então nada melhor do que tratar isso com muito amor. – Vamos descobrir um jeito para tudo isso.

- Juntos? – Ela parecia tão frágil às vezes e celestino confirmo sorrindo, a deixando alegre e feliz.

- Claro, meu amor. – Aquilo marcou seu peito e seu coração. – Agora, mesmo que eu quisesse continuar aqui, precisamos fazer um baile e depois podemos voltar para Portugal e vivermos lá.

- Espero que dê tudo certo. – Saindo da cama, antes de poder colocar os pés para fora da cama bom, Ângela entra junto com Paloma nos aposentos, deixando Celestino sério e Delfina chocada com a ousadia das mesmas.

- Que bom que não estão pelados. – Ângela a puxou para longe enquanto Paloma parecia vermelha. – Vamos, temos muita coisa para organizar! – Delfina foi tirada de seu marido, que continuou deitado na cama congelado.

Num quarto um pouco afastado, Delfina vestia um vestido de preferência de Celestino enquanto Ângela e Paloma falavam abertamente sobre o grande evento, dando sugestões muito complicadas para falar a verdade. Delfina as deixou depositar as ideias enquanto fazia seus cachos, desfazendo as fitas e deixando seu coque bem alto, sendo pega pelos olhares das duas que pareciam chocadas com a independência da mesma, já que a dama de companhia ali só servia para fazer as amarrações.

- Não utiliza a ajuda de sua dama? – Paloma pergunto meio timidamente para a Delfina, que parecia aérea para tudo que acontecia à sua volta.

- Não preciso de ajuda para coisas básicas. – Sorriu tranquila a cunhada. Seriamente, agora ficou surpresa de ter que ajustar aos novos títulos de suas amigas. – Dona Clara, fica até brava comigo, não é mesmo?

- Prefiro me abster de falar algo. – A senhora fechou a cara por pouco tempo, já rindo com Delfina. – Mesmo com esses detalhes, Delfina é uma boa senhora. – Com um aceno, a dama deixou as damas sozinhas.

- Já ganhou o coração de seus funcionários? – Ângela parecia impressionada, fazia tempos que vivia nesse mundo com essas pessoas e não tinha esse carinho pelos servos.

- Bom, gosto de conversa de qualquer forma, - Sorriu a Ângela. – Precisamos falar de algo que me incomoda com o casamento. – Murmuro, já fechando a cara, recebendo total atenção de Ângela e Paloma, que se inclinarão à sua frente. – Quero contar a ele sobre...

Antes que pudesse continuar, celestino entra interrompendo qualquer comunicação, seu rosto tinha um tom estranho, suas expressões não pareciam combinar com seus olhos.

- Sabe que está atrapalhando, né? – Ângela resmungou, irritada.

- Quer mesmo falar de bons modos? – Paloma acabou rindo da briga de irmãos, enquanto Delfina acabou quieta sobre isso. – Antes de começar a falar sobre o que quiser, acho que tanto eu quanto minha esposa precisamos comer, não? – só falta o mesmo rosnar.

- Vocês vão brigar? – Carlos pareceu entrar na sala de damas, só faltava Antônio que olhava tudo do corredor e Delfina acabou achando graça.

- Não tomamos café também. – Antônio falou timidamente entre as brigas e discussão de celestino com Ângela.

- Então por que não tomamos todo mundo junto? – Delfina realmente separo os dois com calma, segurando celestino por trás, segurando sua mão, e celestino murmuro alguma coisa que ela não entendeu enquanto Ângela fechou a cara. – Não gosto da oferta? – Viro a amiga preocupada?

- Pensei que teríamos algo mais de damas. – Ângela ponderou, levantando-se. – Mas não nego comida, vamos, Paloma. – Puxando a jovem que saiu junto com os demais, deixando o jovem casal sozinho, Delfina soltou um suspiro de alívio.

- Terei trabalho hoje. – Murmuro pensativa sobre o dia que seguiria, virando ao celestino que ainda parecia estranho. - Algum problema?

- Nenhum. – Ajeitando o palito que ainda parecia desalinhado, a fazendo-a entender que estava vestido de forma apressada. – Vamos, eles vão acabar voltando aqui. – Delfina já ia questionar quando foi puxada nada elegantemente para baixo.

A mesa estava cheia.

Tinha cada lado com um casal em sua extremidade.

Delfina parecia meio alheia para tudo que acontecia, começou a achar que celestino ouviu o começo da conversa e não sabia como remediar aquela bagunça, precisava falar com Ângela para buscar conselhos para conversar sobre a verdade, mas realmente estava com medo.

- Está sem fome? – Celestino volto a ela com uma expressão triste.

- Não. – Volto à mesa, vendo que a maioria das coisas gostosas já estava nos pratos, deixando-a surpresa. – Mas parece que alguém está passando fome. – Resmungo baixo a ele, tirando uma risada.

- Estou grávida com licença! – Ângela já se defendeu.

- Não tinha acusado ninguém. – Delfina ponderava enquanto comia um pouco de panquecas.

Celestino acabou sorrindo.

- O que vai fazer hoje? – Pondero longe dos irmãos.

- Acho que procurar um tema que dê menos trabalho... – Delfina pondero. – Tipo um baile de máscaras. – Murmuro Ângela fecho a cara, mas Paloma bateu palmas. – Por que está olhando assim?

- Tinha dados vários temas e acho que baile de máscara chega a ser infantil...

- Acho que por eu não ter esperança chega a ser melhor, - Delfina volto a comer tranquilamente. – Sem contar que podemos aproveitar. – Delfina estava pensando que até mesmo Ângela poderia se fantasiar e esconder a barriga que cresce cada vez mais.

- Concordo com isso. – Paloma ponderou animada. – Podemos nos fantasiar de várias coisas...

Celestino segurou timidamente a mão dela debaixo da mesa e Delfina sorriu alegremente.

- Bom, e vocês, o que farão enquanto conversamos sobre decoração? – Ângela murmuro emburradinha para o marido e os demais.

- Fugir de vocês. – Celestino resmungo. – Talvez procure algo que tenha a ver com etiqueta para irmãs fora da curva...

- O que está insinuando? – Ângela vira-se para Celestino, irritada.

- Vamos ver vinhos e conversar. – Carlos respondeu e Delfina sorriu com tudo.

- Hm, isso é bom. - Delfina realmente não queria passar muito tempo com as duas mesmas, as amando. Delfina não era muito de festa, gostava mais de tranquilidade e ser a convidada do que a organizadora. – Não demore muito, não sei quanto tempo a aguentaria aqui em seus últimos tempos. – Sussurro a Carlos, tampando a boca para os que brigavam.

- Entendi, marquesa. – Carlos fez um cumprimento militar, a fazendo rir. – Sem contar que, do jeito que Celestino está apaixonado, duvido que ele ficaria longe de você por muito tempo.

- Ah,sim, espero. – Delfina murmuro, já batendo em suas bochechas, escondendo sua vermelhidão.

- O que espera? – Celestino tinha largado a irmã falando sozinha, a olhando curioso.

- Que você continue apaixonado. – Carlos decidiu a salvar porque Delfina estava vermelha. – Estávamos conversando sobre nossa saída estratégica, deixando a bucha de canhão para as madames. – Carlos viu celestino ajeitar os talheres e seu nervosismo parecia o deixar pensativo: o que está acontecendo?

- Hm, entendo. – Voltando para a irmã.

Deixando os dois pensativos, e pelo que Celestino notou, Delfina também parecia perdida com essa mudança no marido.

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