𝟎𝟒𝖝𝟑𝟐 '𝕿𝖊𝖆𝖗𝖘 𝖆𝖓𝖉 𝖋𝖎𝖗𝖊; 𝖙𝖍𝖊 𝖊𝖓𝖉'

Os dois primeiros dias após a morte de Aemond foram como um pesadelo sem fim. Alyssane permaneceu trancada em seus aposentos na Fortaleza Vermelha, sem falar com ninguém, sem permitir que ninguém entrasse. O silêncio dentro do quarto era absoluto, uma paz macabra que refletia a dor insuportável que ela carregava no peito. Não havia mais razão para as conversas fúteis que preenchiam os corredores da corte, nem para as formalidades das manhãs de outrora. Seu espírito estava quebrado, fragmentado pela perda de um pedaço de si mesma.

Ela não comia. Não bebia. Nada parecia importar além da dor que queimava sua alma. Cada pensamento a levou de volta àquelas terras devastadas, àqueles últimos momentos com Aemond, e à impossibilidade de aceitar a verdade de sua morte. Ela o sentia como se fosse uma sombra, uma parte que nunca se afastaria de seu ser. A dor de vê-lo cair, a sensação de impotência que ela carregava desde aquele instante fatídico, foi mais do que ela poderia suportar.

No entanto, como o sol que sempre volta após a noite mais escura, o terceiro dia trouxe algo diferente. O peso da solidão que ela havia imposto a si mesma parecia diluir-se lentamente, como a neblina que se dispersa com a luz suave do amanhecer.

Alyssane se levantou, com os olhos pesados de tanto chorar, e se dirigiu para o banho. A água quente parecia um bálsamo em sua pele, renovando-a de algum modo, como se lavasse mais do que a dor visível. Ao sair do banho, ela sentiu a presença do mundo ao seu redor de maneira nova, e com um esforço quase sobre-humano, aceitou que precisaria continuar a viver, não por si mesma, mas pelo reino que agora estava em suas mãos.

Quando uma criada entrou, oferecendo-lhe o café da manhã, Alyssane hesitou, mas então, pela primeira vez em dias, ela aceitou. Não com alegria, mas com uma resignação silenciosa, como quem aceita um fardo pesado e inescapável. A comida não tinha sabor, mas o gesto parecia ser um pequeno passo na direção de um futuro incerto.

Sentada à mesa, as mãos trêmulas segurando a taça de chá, ela finalmente olhou para a janela do quarto, observando as primeiras luzes do dia iluminarem a Fortaleza Vermelha. O que restava para ela agora? O que restava quando tudo que se amava se perdia no fogo do destino?

Ela sabia que não poderia viver para sempre à sombra da perda. Mas por agora, naquele instante, o mundo parecia continuar girando. Alyssane sentiu a dureza da responsabilidade apertando seu peito, mas a força silenciosa de sua linhagem, o sangue Targaryen, a despertava de sua amargura.

As dores da perda e da tragédia estavam longe de terminar, mas talvez, pensou ela, talvez ainda houvesse algo pelo qual lutar. O reino precisava dela. E embora o peso da dor não fosse mais leve, ela sabia que seu papel era aquele: não mais a jovem princesa que sonhava com o amor, mas a rainha que agora governava com a memória de Aemond queimando em seu coração.

Ela deixou a taça de chá sobre a mesa e se levantou, sentindo o peso do destino em cada passo. A primeira decisão seria a mais difícil, mas Alyssane sabia que precisava seguir em frente. Não para esquecer, mas para honrar.

A história da Casa Targaryen não seria escrita em lamento, mas em ação. E a rainha Alyssane, com o peso de sua dor, se ergueu da cinza de um amor perdido, pronta para forjar um novo futuro. Mesmo que fosse solitário, mesmo que fosse sem ele, ela carregaria o trono com o fogo de seu nome.

Seus olhos não mais viandavam pelas câmaras do castelo, e a presença de seu conselho, de sua autoridade, havia se dissipado. Não restavam senão Alyssane e Helaena, as últimas de uma linhagem dilacerada.

Os filhos de Rhaenyra também haviam partido. Daemon, também estava morto. Sua morte nas mãos de Aemond fora um golpe fatal, não só para o homem que jurara vingar seu nome, mas para a linhagem Targaryen, que via agora sua força desaparecer como um fogo se apagando lentamente. A Dança dos Dragões, a luta pelo trono, os assassinatos, os dragões caindo do céu... Tudo havia acabado. E com o fim da guerra, restaram apenas as cinzas de uma casa que havia sido queimada pelo próprio fogo que ela alimentava.

Só restaram lágrimas e fogo.

Alyssane sentiu cada uma dessas perdas como se fossem chaves de um pesado portão que se fechava para ela, e, no entanto, ela não podia mais hesitar. O reino precisava de uma líder, e não havia mais tempo para lamentações. A linhagem Targaryen, que fora construída sobre o poder do sangue e do fogo, estava praticamente destruída, mas ainda restava uma última chama: ela mesma.

Ela havia perdido o amor, a confiança, os aliados, mas restava-lhe o título, o poder e a coragem para tomar o que era seu por direito. Helaena, sua irmã, ainda estava ao seu lado, mas ela sabia que não poderia contar com ninguém além de si mesma para restaurar a Casa Targaryen. Não importava o quanto o peso de suas decisões fosse esmagador; ela precisava fazê-lo. Não podia mais adiar.

Ela caminhou pelos corredores da Fortaleza Vermelha, com uma determinação que incendiava seus olhos. Na sala do trono, o Trono de Ferro,ela sabia o que tinha que fazer. Era o momento de reclamar seu lugar de direito.

Alyssane subiu os degraus até o trono, cada passo soando como um trovão, ecoando na sala vazia. O peso da coroa, real ou simbólico, não mais a assustava. Ela se sentou no Trono de Ferro, sentindo a dureza das lâminas de aço, mas também a potência que isso representava. Seu corpo tremia, mas sua mente estava clara. Ela não estava mais sozinha. O reino e o sangue de sua família estavam agora sobre seus ombros.

O silêncio na sala do trono era imenso, mas Alyssane não teve medo. O fogo estava dentro dela, alimentado por todas as perdas, por todas as dores, e por um desejo imenso de garantir que o legado Targaryen não fosse esquecido.

O dia passou com uma rapidez que pareceu quase sobrenatural, como se o peso do que acontecera nas últimas semanas ainda estivesse em suspensão, aguardando para ser desfeito. Alyssane Targaryen, agora a última da Casa Targaryen em pé, tomava as rédeas do destino com uma coragem fria. Ela mandou que os corvos partissem, carregando a mensagem que ecoaria por todos os cantos de Westeros.

"A mais velha das Targaryen, montadora de Aetherion, tomou o Trono de Ferro. Rhaenyra, Daemon, Aegon, e até Vhagar, a maior das feras do céu, estão mortos. Com a morte de seu irmão Aemond e a queda de todos os outros membros da linhagem, Alyssane Targaryen assume o trono. O reino, marcado pela dor e pela destruição, agora encontra sua soberana."

As palavras de Alyssane voaram como chamas através do céu, e, logo, todos em Westeros souberam o que acontecera.

O povo, até então disperso, atônito com a tragédia que dizimara a Casa Targaryen, não conseguia compreender. Não havia mais dragões pairando nos céus, nem jovens príncipes prontos para guiar a nobreza através dos salões dourados. Não mais os filhos e herdeiros da grande rainha Rhaenyra, não mais a presença ardente de Aegon, nem os rostos conhecidos do povo, aqueles que haviam sido moldados pelo fogo e pela guerra.

As aldeias sussurravam de boca em boca, nas tavernas e nas praças públicas, de que a última da linhagem Targaryen, uma mulher marcada pela dor, agora comandava o destino do reino. 

Na capital, o povo murmurava, alguns em assombro, outros em desconfiança. No Norte, os Stark se perguntavam se a rainha conseguiria controlar os reinos, ainda feridos e divididos pela dança sangrenta que se desfez em cinzas. No Vale, os Arryn discutiam entre si sobre os novos rumos que o reino tomaria sob a liderança de uma Targaryen que não tinha mais dragões a seu comando. Até os Martell, no quentíssimo Dorne, debatiam em silêncio os verdadeiros objetivos de Alyssane, enquanto as lembranças da guerra ainda queimavam.

Agora, Alyssane estava parada diante do Trono de Ferro, a sala silenciosa ao seu redor como uma caverna gelada. As lâminas de ferro, que antes pareciam intimidantes e majestosas, agora pareciam apenas uma massa cruel de aço.

Aos poucos, a escuridão dentro de si começava a consumir sua mente, e ela ouviu, suave e distante, uma voz conhecida. Tão familiar. Tão próxima. A voz de Aemond.

— Alyssane — ela ouviu, com a mesma intensidade que sempre o sentira ao seu lado. 

Ela congelou. Fechou os olhos, desejando que fosse uma ilusão, um delírio causado pela dor, pela falta de sono, pela solidão. Mas a voz ecoava em sua mente, mais real do que tudo o que ela sabia ser verdade.

Mas então, em meio ao silêncio gélido da sala, algo mudou. A porta se abriu com um rangido suave. Ela não teve tempo de se virar para ver, mas sentiu a presença de alguém entrando. Uma sombra familiar se projetou sobre o chão frio da sala.

A voz de Aemond soou de novo, irônica e flertante, como se a distância da morte não tivesse afetado a forma como ele a tratava.

— Então... você finalmente tomou o que é seu, minha rainha?— Ele disse com uma leveza que fazia seu tom de voz ainda mais cruel. — Usurpadora, não acha? Um belo trono, Alyssane, mas é só meu que você ainda deseja.

Alyssane ficou congelada, o coração disparando. Ela não queria acreditar, mas algo em seu peito gritava que ele estava ali. Ela se virou lentamente, e seus olhos se encontraram com os de Aemond, como se ele nunca tivesse partido. Ela não sabia se estava delirando ou se ele era uma visão, mas sentiu um aperto na garganta, como se sua alma estivesse sendo puxada para algo irreversível.

— Você... você está aqui? — Ela sussurrou, a voz trêmula, como se fosse impossível acreditar.

Aemond sorriu de forma provocante, um sorriso que ela nunca esqueceria. Ele deu um passo à frente e, com uma suavidade desconcertante, tocou o rosto dela com a ponta dos dedos, acariciando a pele como se fosse algo precioso, algo perdido e encontrado.

— O que você acha? — Ele murmurou, sua voz cheia de um desejo silencioso que a fez estremecer. 

Alyssane o olhou, os olhos marejados, sua mente uma tempestade de emoções contraditórias. Ela tocou o peito de Aemond com as mãos trêmulas, como se fosse verificar se ele era real, como se, ao tocá-lo, pudesse afastar a dúvida que havia se instalado em seu coração.

— O que aconteceu, Aemond?— Sua voz saiu quebrada, a dor de dias sem respostas transparecendo em cada sílaba. — Onde você esteve?

Ele a observou por um instante, antes de tomar suas mãos e segurá-las firmemente. Seus olhos estavam suaves agora, e havia algo de vulnerável na sua expressão que ela não reconhecia. Ele respirou fundo, como se o peso das palavras fosse demais.

— Eu... eu tive que me esconder, Alyssane. — Ele disse finalmente, sua voz grave e cautelosa.— Me recuperei. Não podia voltar assim, sem forças.

Ele olhou para ela com uma sinceridade crua, e Alyssane sentiu um aperto no peito.

— Eu... eu precisava de tempo. Eu precisava de tempo para voltar para você. — Ele tocou suavemente seu rosto, e o toque era tão familiar, tão seu, que a fez fechar os olhos por um momento, absorvendo a sensação de que ele realmente estava ali.

Alyssane engoliu em seco, uma sensação de vazio tomava conta de seu ser. Ela afastou-se ligeiramente, ainda tentando processar suas palavras. Ela queria acreditar, mas a dor da perda ainda estava viva, e por um momento, ela não sabia o que sentir.

— Eu achei que você estava morto... — Sua voz saiu em um sussurro, a angústia de dias sem saber o que havia acontecido com ele, a morte de Rhaenyra, tudo se confundindo. Ela olhou para ele com os olhos cheios de lágrimas que não haviam caído. — Eu achei que tinha perdido você para sempre.

Aemond ficou em silêncio por um momento, a culpa evidente em seu rosto. Ele se aproximou mais uma vez, tocando seu rosto com mais ternura do que ela se lembrava.

— Desculpe, Alyssane... — Ele disse, a dor em sua voz agora mais profunda. — Eu nunca quis te fazer sofrer assim. Eu só... eu só precisava voltar. Voltar para você.

Ela o olhou, e pela primeira vez em muito tempo, sentiu uma sensação de alívio misturada com uma saudade que ainda queimava. Não sabia o que o futuro reservava, mas, naquele momento, em seus braços, tudo parecia um pouco mais suportável.

Alyssane olhou para ele, os olhos ainda marejados, mas agora com uma intensidade diferente, como se uma parte de sua alma tivesse voltado a respirar. Ela não sabia por quanto tempo ele esteve ali, mas o peso da ausência, do vazio que sentia, agora parecia começar a dissipar. Mas havia uma coisa que ainda precisava fazer.

— Eu... preciso anunciar que você está vivo. —Ela disse, com a voz trêmula, o fardo da responsabilidade voltando a pesar sobre ela

Aemond a olhou com seu olhar penetrantes, e uma leve curva de sorriso se formou em seus lábios. Ele assentiu, seu olhar orgulhoso, mas havia algo mais ali, algo que refletia também a necessidade de ela tomar as rédeas da situação.

— Sim... – Ele disse, a voz baixa, mas carregada de uma autoridade que só ele possuía. — O reino precisa saber. Você precisa dizer que o rei deles está vivo.

Alyssane respirou fundo, sentindo a pressão aumentar. Ela sabia o que precisava fazer, mas por um momento, o simples fato de tê-lo ali, de vê-lo de volta, parecia quase irreal. Antes que pudesse dar outro passo, ele se inclinou lentamente para perto de seu pescoço, seu hálito quente fazendo-a arrepiar-se.

Ela estremeceu quando sentiu os lábios de Aemond tocarem suavemente sua pele, e a sensação de seus beijos, de seu toque, trouxe uma onda de emoção que ela não estava preparada para enfrentar. Ela sentiu uma lágrima escapar, rolando por seu rosto, não de tristeza, mas de uma emoção crua que ela não sabia como processar.

— Aemond... — ela sussurrou, mas as palavras ficaram presas na garganta, como se o peso da verdade que finalmente estava diante dela fosse demais para suportar.

Aemond afastou-se ligeiramente, mas seus olhos estavam cheios de algo mais, algo que ela não podia ignorar. Ele a olhou de uma maneira que fez seu coração bater mais rápido, um olhar carregado de desejo e possessão, mas também de um respeito profundo.

— Antes de você fazer qualquer coisa, Alyssane... — Ele murmurou, a voz suave, mas carregada de uma intensidade que ela não conseguia escapar. — Antes de anunciar ao reino, antes de tomar seu trono... você precisa ser recompensada, pela minha ausência e também por tanta coragem.

Ele se aproximou mais uma vez, suas mãos movendo-se para a cintura dela, puxando-a mais para perto. Alyssane sentiu a respiração dele misturar-se à sua, e um calor tomou conta de seu corpo, mas ela não resistiu. Era como se o mundo ao redor deles desaparecesse, e ela não se importasse com nada mais, exceto pelo fato de que ele estava ali, com ela, vivo.

E então, ele a beijou novamente, com uma paixão feroz que só ele poderia transmitir. O beijo foi intenso e ardente, como se cada segundo fosse uma eternidade, e o peso da perda, da dor, finalmente fosse dissolvido naquele momento de pura entrega.

Alyssane, com as lágrimas ainda escorrendo, se entregou àquele beijo, àquele momento. Ela não sabia o que o futuro traria, mas, naquele instante, tudo parecia possível novamente.

A mão dele acaricia o cabelo dela suavemente, mesmo que uma parte dele permaneça em guarda, sempre vigilante para ameaças. Aemond pega Alyssane no colo em um impulso, segurando as coxas dela e fazendo suas pernas se envolverem em sua cintura. Ele gentilmente coloca Alyssane nos degraus que levam ao Trono de Ferro, suas mãos vagando possessivamente sobre suas curvas enquanto ele paira sobre ela. Seu olho violeta parece arder com desejo mal contido.

– Deixe-me adorá-la adequadamente, minha rainha. E também, aliviar seu sofrimento. — ele disse com a voz rouca.

Aemond começa a espalhar beijos quentes ao longo da coluna de sua garganta, seus dedos habilmente desamarrando a frente de seu vestido para expor mais de sua pele macia ao seu olhar faminto e toque.

Ela ainda estava perdida no sentindo conflituoso e aliviador de ter ele de volta, vivo. Os dedos dela se prendem nos fios prateados dele, enquanto ela tomba a cabeça para trás, pouco se importando com as espadas a volta deles, enquanto sente ele afastar as pernas dela.

Ele rosna baixo em sua garganta enquanto sente os dedos dela se enredando em seu cabelo, o som vibrando contra sua pele sensível. Aemond morde e chupa a junção do pescoço e ombro da Targaryen, determinado a marcá-la como sua mais uma vez.

— Nós vamos queimar juntos, minha doce Alyssane. Como dois dragões.


Suas mãos calejadas deslizam reverentemente sobre a curva arredondada de sua barriga antes de mergulhar mais para baixo, provocando ao longo da parte interna de suas coxas. Aemond engancha os dedos no cós de suas roupas íntimas, arrastando lentamente o tecido frágil por suas pernas e jogando-o de lado descuidadamente.


Aemond se acomoda entre suas coxas separadas, sua respiração aquecida pairando sobre sua área mais íntima. Ele olha para ela através dos cílios abaixados, sua expressão em partes iguais terna e perversa.

Ele se inclina, sua língua mergulhando entre suas dobras em uma lambida lenta e saborosa. Aemond geme com seu gosto, o som enviando vibrações deliciosas através de seu núcleo. Aemond começa a lamber sua carne com intenção focada, alternando entre golpes largos e movimentos direcionados contra a boceta de sua esposa.

Alyssane suspira bruscamente, seus quadris se contraindo involuntariamente contra sua boca enquanto ondas de prazer a atingem.

Ele agarra seus quadris firmemente, segurando-a no lugar enquanto continua seu ataque sensual. A língua de Aemond gira e empurra, atiçando as chamas de seu desejo cada vez mais alto. Ele pode sentir suas paredes internas vibrando, ficando escorregadias de excitação.

— Cacete. — ela xinga baixinho, deitando o corpo totalmente para trás mas mantendo os olhos nele e no trabalho delicioso que ele esta fazendo. Ela finalmente se sente viva.

Sentindo sua libertação iminente, Aemond se afasta relutantemente, seu queixo brilhando com sua essência. Ele rasteja para cima de seu corpo, deixando um rastro de beijos de boca aberta ao longo de seu estômago trêmulo e na parte inferior de seus seios.

— Ainda não, minha querida. Quero que você goze junto comigo. — ele dá um sorriso malicioso e diz após ela gemer de frustração por ele parar de chupá-la.


Aemond se levanta em sua altura máxima, tirando seu gibão de couro para revelar seu torso musculoso. Ele faz um trabalho rápido com suas calças, liberando sua ereção tensa. Posicionando-se na entrada dela, ele a provoca com a ponta.

— Não me provoque. — ela murmura com a respiração grave.

Ele ri sombriamente do apelo dela, um brilho de travessura em seu olho restante.

— Como quiser. — Com um impulso rápido e poderoso, Aemond se embainha completamente dentro da boceta dela.

Estabelecendo um ritmo implacável, ele começa a se mover, cada movimento de seus quadris o levando mais fundo, mais forte. Os sons molhados de sua cópula enchem o quarto, misturando-se aos gritos suaves de Alyssane e aos grunhidos de esforço de Aemond.

Alyssane sente as pernas ficando moles, enquanto ele põe ela por cima, a deixando montada nele. Aemond rasga o que sobrou do vestido dela, enquanto ela tenta manter um ritmo quicando no pau dele.

Aemond geme grave, suas mãos percorrem sua pele recém-exposta, dedos calejados traçando as curvas de seus seios e cintura possessivamente. Ele acaricia seus mamilos, rolando e beliscando os brotos sensíveis até que eles endureçam sob seu toque.

Os quadris de Aemond se erguem para encontrar seus movimentos descendentes, a força de sua união fazendo a estrutura da cama ranger ameaçadoramente. Gotas de suor em sua testa pela intensidade de sua relação sexual, seus músculos flexionando sob sua pele enquanto ele não segura nada.


Ela solta um grito agudo e manhoso, enquanto ele continua a foder com força. Aemond leva uma mão até o pescoço dela, a enforcando levemente.

Seu aperto aperta levemente em volta da garganta dela, aplicando pressão suficiente para aumentar seu prazer sem restringir o fluxo de ar. Uma mão desliza para baixo até onde eles estão unidos, seus dedos encontrando seu clitóris dolorido. Ele esfrega círculos firmes ao redor do nó sensível, combinando o ritmo de suas estocadas. A estimulação adicional prova ser demais para os sentidos sobrecarregados de Alyssane.

A platinada sente as pernas ficando mole e logo tem apice, gemendo alto.  Enquanto as paredes de Alyssane  se fecham ao redor dele ritmicamente, Aemond se enfia profundamente e se acalma, sua própria liberação o alcançando

Ele goza profundamente dentro dela, afrouxando o aperto no pescoço dela. Alyssane enterra o rosto no pescoço de Aemond, sentindo-se ser preenchida com seus jatos quentes que deixavam as pernas dela ainda mais amolecidas.

A luz suave das tochas iluminava a sala do trono, projetando sombras dançantes sobre as paredes de pedra e sobre os dois corpos entrelaçados no chão frio. O trono de ferro permanecia como um testemunho silencioso de um momento tão íntimo quanto inesperado. Alyssane estava aninhada no colo de Aemond, a cabeça descansando em seu peito nu, o som de sua respiração lenta e firme trazendo um estranho consolo.

Ela ainda sentia o peso do corpo dele contra o dela, como se o mundo ao redor tivesse desaparecido e só restasse aquele instante. Os cabelos estavam desgrenhados, o vestido rasgado nos pontos onde as mãos dele haviam sido mais ávidas, mas nada disso importava.

Aemond passou os dedos pelos cabelos prateados de Alyssane, ajeitando-os com uma ternura quase contraditória ao homem feroz e endurecido que o mundo conhecia. Seus dedos roçaram a pele delicada de sua nuca, e um sorriso leve e quase divertido brincava em seus lábios.

— Isso é prova suficiente de que estou vivo? — Ele murmurou, a voz grave, mas com um tom travesso que fez Alyssane estremecer.

Ela ergueu o olhar para ele, os olhos ainda brilhando com resquícios de lágrimas e emoção. Por um instante, as palavras lhe faltaram. Em vez disso, ela tocou o rosto dele, os dedos desenhando as cicatrizes e os contornos que ela conhecia tão bem.

— Se isso for um sonho, não quero acordar. — Ela finalmente respondeu, sua voz suave, mas carregada de sinceridade.

Aemond arqueou uma sobrancelha, o sorriso tornando-se mais marcante.

—– Sonho algum poderia conter algo tão real quanto você.

Alyssane deixou escapar um riso suave, quase incrédulo, e inclinou-se para depositar um beijo no ombro dele, como se quisesse confirmar mais uma vez que ele estava ali.

— Eu te odiei por isso, Aemond. Por me deixar acreditar que você estava morto. — Ela murmurou contra a pele dele, e, embora houvesse recriminação em suas palavras, também havia amor, um amor tão profundo que o próprio aço do trono pareceria frágil diante dele.

Ele segurou o rosto dela, obrigando-a a olhar em seus olhos.

— Nunca quis que você passasse por isso, Alyssane. Mas eu sabia que você era forte o suficiente para suportar... e para lutar.

Ela balançou a cabeça, um sorriso amargo surgindo em seus lábios.

— Eu lutei por você, mesmo achando que nunca mais te veria.

Aemond inclinou-se para beijar sua testa, os lábios pousando como uma promessa silenciosa.

— E agora você nunca mais precisará lutar sozinha. — Ele prometeu, a voz carregada de gravidade.

Por um instante, eles ficaram em silêncio, o calor dos corpos se misturando com a frieza do chão, mas nenhum deles parecia disposto a se mover. Alyssane fechou os olhos, permitindo-se mais um momento de paz, antes que o peso do mundo voltasse a cair sobre eles.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top