te amo, disgraça.
ah...
bebendo vinho
quebrando as taças
fodendo por toda casa
se eu divido um maço
eu te amo disgraça
te amo disgraça.
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EXISTEM CASAIS QUE PARECEM SEREM FEITOS DE GASOLINA E FOGO. Mina e Paul com toda a certeza eram esse tipo de casal: a tensão entre eles era tão pesada, os olhares carregados de malícia e eles esperavam, esperavam por uma palavra, um gesto, ou uma ação que cause atrito. Almejando pela briga pois a reconciliação era mil vezes melhor.
Tudo ao redor deles parecia perder o foco, os gritos silenciados por beijos, a discussão se encerrando em movimentos rápidos, fervorosos e apaixonados, o fogo queimando entre os dois e incendiando o quarto. Paul era explosivo, e Mina era a própria pólvora.
O imprinting deles parecia diferente, intenso e incondicional. Paul se sentia quente só de lembrar do dia que se conheceram: a boca carnuda de Mina na dele, a pele dourada brilhando nas luzes da boate e então, seus olhos se conectaram. Suas almas se entrelaçaram, seus corpos clamaram um pelo o outro e então, eles se fundiram, uma junção de corpo tão íntima e profunda que a Lei de Newton parecia piada.
Se dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço, por que Mina e Paul faziam isso tão bem?
A porta foi aberta com força, as roupas jogadas pelo chão. As mãos afoitas, os lábios molhados, as línguas se entrelaçando em uma dança sensual. Na sala, a garrafa de vinho estava no chão, as taças da mesa foram jogadas no chão sem importância e, naquele momento, a única coisa que importava para o quileute era o corpo de sua companheira, que clamava pelo seu.
Mina não era uma garota religiosa: longe disso, na verdade. Mas sempre que via Paul sentia uma vontade incontrolável de ajoelhar.
Ela sentiu a língua dele passear por sua clavícula, descendo por seu peito, alcançando sua barriga e continuando seu caminho, até arrancar um gemido rouco de Mina quando chegou onde queria.
Paul não era religioso, mas ele se sentia ir ao céu toda vez que provava do sabor de Mina.
Quando sentiu as pernas de sua parceira tremerem, o corpo vacilar em espasmos no colchão enquanto a respiração estava descompassada, Paul voltou sua boca pelo menos caminho que fizera, subindo pelo corpo sensual e esculpido perfeitamente para ele.
As mãos grandes agarrando as coxas grandes, apertando e marcando, explorando cada parte dela, mesmo que ele já conhecesse tão bem. Podia dizer onde estava cada pinta sem olhar. Tinha memorizado cada estria, cada marca e cada volume do corpo.
— Eu te amo. — Sussurrou, devotado pela imagem daquela deusa pecadora a sua frente. Os olhos escuros de Mina se grudaram aos dele, as pernas se fechando no quadril de Lahote enquanto se sentia sendo preenchida lentamente. — Eu te amo.
Com um sorriso mostrando todos os dentes, Mina levou suas mãos para a nuca de Paul, segurando-o mais perto de seu corpo. A pele quente do lobo fazendo todos os pelos do corpo da mulher ser arrepiarem e, com um suspiro, ela o respondeu.
— Eu te amo.
Quando tomaram consciência do tempo, os corpos suados e exaustos, já era manhã. O sol adentrando pela cortina grossa e iluminando o quarto.
Tinham perdido a conta de quantas vezes se amaram durante a madrugada mas, com um sorriso satisfeito no rosto, sabiam que assim que descansassem, voltariam a se amar.
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